Questões de Concurso Comentadas para vunesp

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Q3214649 Odontologia
Em um ensaio clínico randomizado, realizado para avaliar a eficácia de um novo enxaguante bucal na redução da gengivite, foram recrutados 200 participantes, divididos aleatoriamente em dois grupos: grupo intervenção (que utilizou o enxaguante) e grupo controle (que utilizou um placebo). Após seis meses, os resultados de redução da gengivite foram comparados entre os dois grupos. Com base nessa informação, assinale a alternativa que descreve corretamente uma característica essencial desse tipo de estudo.
Alternativas
Q3214648 Odontologia
Os níveis de prevenção são as intervenções que podem ser realizadas em cada etapa da história natural da doença, com o objetivo de interromper ou retardar seu progresso. Um exemplo de prevenção terciária em saúde bucal é:
Alternativas
Q3214647 Odontologia
Trabalhador comparece à unidade de saúde relatando que sofreu queda quando chegava à empresa para iniciar sua jornada de trabalho. Queixa-se de que quebrou alguns dentes. Passa por atendimento no serviço de odontologia e recebe os cuidados assistenciais necessários. Com relação à notificação desse caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), a conduta correta por parte do cirurgião-dentista é
Alternativas
Q3214646 Odontologia
Durante uma reunião da equipe multidisciplinar de saúde da Unidade Básica de Saúde (UBS), um membro da equipe relata que alguns moradores da região apresentam condições de saúde que podem impactar a saúde bucal. Considerando os preceitos que definem as atribuições dos profissionais da atenção básica, a conduta mais adequada por parte do cirurgião-dentista seria
Alternativas
Q3214645 Odontologia
A prática rotineira de exames clínicos ou subsidiários em pessoas assintomáticas, visando ao diagnóstico precoce presuntivo de doenças,
Alternativas
Q3214641 Português
O desejo mergulha na luz


        Chamava-se Desiderio, mas desconfio que não gostava muito desse nome. Que nem é feio – em italiano, pelo menos, quer dizer desejo. Eu só soube por acaso que era também Desiderio, um dia que pedi a meu irmão para levar uns livros a ele no hospital. A moça da portaria procurou “Fernando”, não havia nenhum. Procurou então “Severino”, e lá estava: Desiderio. Não cheguei a perguntar a ele se não gostava mesmo do nome tão sonoro. Não soube também se chegou a ler O apanhador no campo de centeio, que eu mandara naquela tarde. Eu não soube, não perguntei nem disse uma porção de coisas. Não comemos os camarões do Tirol com o doutor Eduardo. Não houve tempo. E a gente não sabia disso.

         Só o encontrei há poucos meses, no fim da primavera do ano passado, por intermédio de Marcos Breda, que só conhece pessoas do bem, e com quem ele fazia Bailei na curva. Nos vimos poucas vezes depois.

            Foi nessa mesma tarde que percebi o quanto ele estava frágil, embora aparentemente normal e bonito como sempre. Mas parecia vacilar às vezes – só parecia, qualquer coisa nos olhos, no passo –, como se fosse cair. Não caía. Por trás da fragilidade física escondia-se uma extraordinária força.

           Nos últimos tempos, falamos muito pouco diretamente. Eu mandava recados, pedia notícias a um, a outro. As notícias eram cada vez piores, e aprendi por experiência própria que muitas vezes a gente prefere ser deixado a sós com o enigma do próprio corpo, quando ele começa nos devorar feroz, incompreensível.

          Soube de sua partida numa manhã gelada de inverno. Eu acabara de voltar de um dos morros aqui perto de casa. Então, quando me contaram, suspirei assim “que alívio, meu Deus, que alívio”. Depois conversei com ele pedindo que fizesse boa viagem e não se preocupasse, que nós vamos tentar continuar cuidando de nós mesmos, que não olhasse para trás e mergulhasse na luz assim como quem se joga do alto do trampolim numa imensa piscina azul dentro de uma manhã alucinada de verão.



(Caio Fernando Abreu. Pequenas epifanias, 2014. Adaptado)
Na passagem do 1° parágrafo – Chamava-se Desiderio, mas desconfio que não gostava muito desse nome. Que nem é feio... –, os termos destacados são, na ordem, advérbio e adjetivo, assim como também, correta e respectivamente, os termos destacados em:
Alternativas
Q3214638 Português
O viés da palavra câncer: combate ao estigma


         Receber um diagnóstico de câncer é uma experiência que não vem com manual de instruções. É desafiador lidar com a notícia e, mais ainda, se preparar para o que está por vir. A própria palavra câncer não é uma palavra que as pessoas gostam de pronunciar, porque carrega um estigma e um peso, decorrentes de décadas de desinformação.

       O estigma se reflete em expressões cotidianas. Quem nunca falou ou ouviu algo como “aquilo ali é um câncer para o País”? Não vamos menosprezar a doença que é, sim, complexa e pode ser o ponto final para muitas pessoas. Porém, precisamos ressaltar que os avanços em prevenção e tratamento são enormes e tornaram o diagnóstico cada vez mais promissor. É hora de reduzir a carga negativa que a palavra câncer carrega, pois, além de perpetuar desinformação, contribui para o isolamento emocional e psicológico de quem convive ou acompanha alguém nesse processo.

         Compreender o câncer e seu significado não é mais sobre viver em função da doença, mas tratá-la para viver mais e melhor. Cada paciente, incluindo crianças e adolescentes em formação, é um indivíduo com uma história e trajetória únicas. Essa combinação é o que traz as melhores taxas de cura e sobrevida.

        Tratar o câncer como algo terminal ou como uma guerra é uma violência silenciosa que abala a autoestima de quem está em tratamento. Medo e incerteza são naturais, mas, quando amplificados pelo estigma social, tornam-se fardos cruéis.

       O primeiro passo para mudar essa realidade é disseminar informações precisas sobre o que significa viver com câncer, destacando que essa não é mais uma condição implacável. Campanhas de conscientização são essenciais, mas precisamos de uma transformação mais profunda e genuína no discurso e nas atitudes diárias.


(Victor Piana. Disponível em: https://www.estadao.com.br/opiniao. Adaptado)
Durante décadas de desinformação, as pessoas se ____________ do estigma e do peso da doença, evitando proferir o nome dela. Ninguém _________ nessa situação, porque acreditavam que, se _________ silenciado, poderiam evitar uma má notícia.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do enunciado devem ser preenchidas, respectivamente, com:
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Q3214598 Pedagogia
A Política Nacional de Educação Especial (1994) determina que o conjunto organizado de estímulos e treinamentos adequados, oferecidos nos primeiros anos de vida a crianças já identificadas com deficiência e àquelas de alto risco, de modo a lhes garantir evolução no desenvolvimento, é denominado de 
Alternativas
Q3214597 Pedagogia
Quando uma criança com deficiência visual é matriculada na escola, pode necessitar de recursos ópticos e não ópticos para suas atividades educacionais e locomoção.

Com base em Sá, Campos e Silva (2007), são considerados recursos ópticos: 
Alternativas
Q3214596 Pedagogia
A Resolução CNE/CEB no 2 de 2001 apresenta que, como modalidade da Educação Básica, a educação especial considerará as situações singulares, os perfis dos estudantes, as características biopsicossociais e suas faixas etárias e se pautará em princípios éticos, políticos e estéticos de modo a assegurar, resumidamente,
Alternativas
Q3214595 Pedagogia
Campos e Sampaio (2005) ao elaborarem pesquisa sobre a avaliação de alunos com deficiência, identificaram que o habitual processo de avaliação diagnóstica não tem sido suficiente para 
Alternativas
Q3214594 Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
De acordo com o Decreto no 8.368/2024, que regulamenta a Lei no 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, a instituição de ensino em que a pessoa com transtorno do espectro autista ou com outra deficiência estiver matriculada disponibilizará acompanhante especializado no contexto escolar na seguinte condição: 
Alternativas
Q3214593 Pedagogia
Capellini (2004), ao pesquisar a organização do trabalho dos professores, destaca que entre as formas de trabalho em conjunto está(ão) 
Alternativas
Q3214592 Pedagogia
Em uma determinada escola, os professores questionaram o fato de terem alunos com dificuldades na alfabetização e se não seria o caso de investigar uma possível deficiência. O professor do Atendimento Educacional Especializado explicou que, de acordo com a Lei Brasileira de Inclusão, art. 2o § 1o , a avaliação da deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar e considerará:
Alternativas
Q3214591 Pedagogia
“A expressão orientação e mobilidade significa mover-se de forma orientada, com sentido, direção e utilizando-se de várias referências como pontos cardeais, lojas comerciais, guia para consulta de mapas, informações com pessoas, leitura de informações de placas com símbolos ou escrita.” (Giacomini, Sartoretto e Bersch, 2010).
As autoras afirmam ainda que a orientação e mobilidade se aplicam a
Alternativas
Q3214590 Pedagogia
Clara, uma aluna com paralisia cerebral, que não possui fala e ou escrita funcional, faz uso de comunicação alternativa e aumentativa (CAA) por meio de um instrumento que apresenta vários símbolos gráficos que representam mensagens de acordo com suas necessidades comunicativas (Schirmer et.al., 2007).

Esse instrumento é
Alternativas
Q3214589 Pedagogia
A Declaração de Salamanca (1994) indica que a Educação Especial incorpora os mais do que comprovados princípios de uma forte pedagogia da qual todas as crianças possam se beneficiar e assume que
Alternativas
Q3214588 Pedagogia
Quando se discute a inclusão escolar do público-alvo da educação especial, os termos flexibilidade curricular, adaptação curricular e adequação curricular aparecem em muitas publicações e remetem a aspectos históricos, conceituais, sociais, políticos e culturais que fundamentam o momento histórico vivido.

Quanto aos três termos, EFFGEN (2011) conclui que
Alternativas
Q3214587 Pedagogia
Ao tratar do tema sobre avaliação dos alunos público-alvo da educação especial, Carneiro (2012) reflete que se o objetivo central da avaliação é produzir conhecimento para a tomada de decisões sobre o processo educacional, os aspectos quantitativos, tais como a nota, ficam num plano secundário, retoma-se assim o papel do professor: o de ensinar, e a avaliação pode ser vista então como um processo
Alternativas
Q3214585 Pedagogia
Pessoas com surdocegueira, conforme Bosco, Mesquita e Maia (2010), podem necessitar de estratégias de intervenção específicas para aprendizagem, pois esses indivíduos demonstram dificuldade em
Alternativas
Respostas
881: D
882: E
883: E
884: C
885: A
886: A
887: E
888: E
889: C
890: B
891: E
892: D
893: A
894: B
895: C
896: E
897: C
898: A
899: D
900: B