Questões de Concurso
Para puc-pr
Foram encontradas 2.570 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
I. Uma análise de necessidade de treinamento conduzida apropriadamente rende informações úteis para o desenvolvimento de objetivos institucionais e critérios de treinamento.
II. A identificação das necessidades deve envolver toda a organização, inclusive a alta administração, pois envolve aspectos ligados a planos de diretores, a diretrizes e políticas administrativas.
III. Quando mal elaborados, os diagnósticos para os treinamentos constituem causas de desajustamentos e ineficiências, que comprometem a organização.
IV. O bom diagnóstico conduzirá à constatação das carências funcionais, determinando aqueles que precisam ser submetidos a um treinamento para melhoria de suas condições de trabalho.
I. (__) progresso tecnológico.
II. (__) mercado de trabalho.
III. (__) desenvolvimento econômico.
IV. (__) interesses pessoais.
I. Uma análise de necessidade de treinamento é a identificação do que um colaborador ou um grupo tem que aprender, no sentido de preencher a lacuna existente entre o êxito presente e o nível de êxito que é solicitado.
II. Assistirá a organização, através de seu órgão de treinamento, a identificar quais são as necessidades de treinamento e quais serão os custos necessários.
III. O diagnóstico das necessidades de treinamento deve se constituir num processo meticuloso e apoiado em fatos concretamente apurados. Para tanto, devem-se levar em consideração três aspectos: 1º) as necessidades reais nem sempre são percebidas e, quando o são, nem sempre a percepção ocorre com lucidez; 2º) as necessidades percebidas nem sempre são expressas e, quando o são, nem sempre expressam de maneira clara; 3º) as necessidades expressas nem sempre são satisfeitas e, quando o são, nem sempre ocorre da maneira mais conveniente.
IV. Devem-se levar em conta essas prerrogativas assinaladas no item anterior, pois essas falhas podem comprometer os resultados da análise das necessidades de treinamento.
I. Avaliação dos resultados obtidos.
II. Diagnóstico das necessidades de treinamento.
III. Elaboração de um programa de treinamento para atender às necessidades diagnosticadas anteriormente.
IV. Em seguida, aplicação e execução do planejamento.
I. O processo de educação dentro das organizações era considerado função do departamento de recursos humanos. À medida que cresce a consciência de que a educação é um processo contínuo e não um evento isolado (treinamento), a educação corporativa ganha força no cotidiano das organizações.
II. O termo "treinamento" ainda é repetidamente empregado como sinônimo de educação corporativa.
III. O treinamento é focalizado e guiado para questões pautadas no desempenho em curto prazo.
IV. A educação corporativa é dirigida à ampliação das habilidades e competências do funcionário, oferecendo-lhe uma visão macro da empresa, com vistas ao aumento do capital intelectual da organização.
I. Propondo problemas, novos conhecimentos e situações sincronizadas com a vida real, os adultos vivem a realidade do dia-a-dia. Portanto, estão sempre predispostos a aprender algo que contribua para suas atividades profissionais ou para resolver problemas reais.
II. Quando o objetivo do pedagogo professor referese ao trabalho com habilidades, valores e atitudes, não há a necessidade de conectar estes assuntos com situações da vida real, pois o adulto tem capacidade de abstração e isto basta.
III. Os métodos de discussão em grupo e a aprendizagem baseada em problemas ou em casos reais terão utilidade e maior eficácia quando aplicados a partir de um levantamento de necessidades do grupo.
IV. Adultos se sentem determinados a aprender quando percebem as prerrogativas e os benefícios de um aprendizado, bem como as conseqüências negativas de seu desconhecimento.
I. Diante do atual cenário da sociedade da informação, o pedagogo deve atuar como "agente de transformação" através da educação continuada dentro das organizações.
II. Na empresa, um dos desempenhos do pedagogo é o de mediador entre a gama de informações originadas pelos avanços tecnológicos e a procura de melhores resultados por meio de desenvolvimento de competências profissionais.
III. É vital que o pedagogo tenha uma visão estratégica do negócio da empresa para que seu foco esteja em acordo mútuo com as metas de produção.
IV. A responsabilidade do pedagogo na empresa é penosa, pelo encargo educar o trabalhador dentro das perspectivas do mercado atual, ser mediador, tornar mínimos os conflitos, mobilizar o desejo de aprender e desenvolver-se.
I. A realidade do século XXI vem quebrando preconceitos e ideias de que o pedagogo está apto somente para exercer suas funções na sala de aula.
II. A função do pedagogo na empresa pode ser considerada a mesma função dos profissionais que trabalham com recursos humanos, no sentido de seleção para cargos e salários.
III. Onde houver uma prática educativa, existe aí uma ação pedagógica.
IV. Diante da atual realidade em que se encontra a sociedade, a educação tem se transformado na mola mestra para enfrentar os desafios que se articulam dentro dessa mesma sociedade e em todos os seus segmentos, desafios gerados pela globalização e pelo avanço tecnológico, marca da tão inovadora e desafiadora era da informação.
I. O moderno cenário da educação se destaca no século XXI com novas expectativas para o profissional pedagogo que se insere no mercado de trabalho, sob diversas abrangências, como nos mostra a própria sociedade, que vive um momento particular de discussões sobre globalização, neoliberalismo, terceiro setor, educação on-line etc. Enfim, uma nova estrutura se firma na sociedade.
II. A sociedade do conhecimento exige profissionais cada vez mais qualificados e preparados para a atuação neste cenário competitivo.
III. A educação em espaços não escolares não confirma a discussão sobre a expansão do mercado de trabalho. O pedagogo restringe sua atuação ao espaço escolar, tornando a escola o exclusivo ambiente de trabalho, fato este que não permite uma nova redefinição da atuação desse profissional.
IV. Empresas, hospitais, ONGs, associações, igrejas, eventos, emissoras de transmissão (rádio e Tv), e outros ambientes formam, hoje, o novo cenário de atuação do pedagogo, que transpõe os muros da escola para prestar seu serviço nesses locais, espaços até então restritos a outros profissionais.
Manual de Redação da Presidência da República,
Parte I, cap. I, 2002, e responda às questões 19 e 20.
"O QUE É REDAÇÃO OFICIAL
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a
maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos
e comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista
do Poder Executivo.
A redação oficial deve caracterizar-se pela
impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem,
clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
Fundamentalmente esses atributos decorrem da
Constituição, que dispõe, no artigo 37: "A administração
pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
(...)". Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios
fundamentais de toda administração pública, claro está
que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e
comunicações oficiais.
Não se concebe que um ato normativo de qualquer
natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou
impossibilite sua compreensão. A transparência do
sentido dos atos normativos, bem como sua
inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de
Direito: é inaceitável que um texto legal não seja
entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois,
necessariamente, clareza e concisão."
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm. Acesso:
10/11/09.

Manual de Redação da Presidência da República,
Parte I, cap. I, 2002, e responda às questões 19 e 20.
"O QUE É REDAÇÃO OFICIAL
Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a
maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos
e comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista
do Poder Executivo.
A redação oficial deve caracterizar-se pela
impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem,
clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
Fundamentalmente esses atributos decorrem da
Constituição, que dispõe, no artigo 37: "A administração
pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
(...)". Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios
fundamentais de toda administração pública, claro está
que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e
comunicações oficiais.
Não se concebe que um ato normativo de qualquer
natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou
impossibilite sua compreensão. A transparência do
sentido dos atos normativos, bem como sua
inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de
Direito: é inaceitável que um texto legal não seja
entendido pelos cidadãos. A publicidade implica, pois,
necessariamente, clareza e concisão."
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm. Acesso:
10/11/09.
Apesar das conquistas, o país enfrenta
obstáculos na infraestrutura, na educação e no papel do
Estado.
Paulo Moreira Leite
Para uma nação que, desde 1500, é descrita
como aquela "onde se plantando tudo dá", nas palavras
do escrivão Pero Vaz de Caminha, a visão de país do
futuro já é motivo de desconfiança, ironia e até irritação.
A verdade é que, entre observadores de prestígio e
analistas conceituados, cresce a convicção de que o
Brasil é um país que pode sair bem da crise atual do
capitalismo - e chegar mais à frente numa condição
melhor do que exibia no início, num processo semelhante
ao que viveu nos anos 30, após o colapso da Bolsa de
1929.
Arquiteto e engenheiro da prosperidade do
"milagre econômico", o ex-ministro Antonio Delfim Netto
está convencido de que "o Brasil tem pela frente uma
possibilidade de crescimento seguro, sem risco, por pelo
menos uma geração". Para o empresário e economista
Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das
Comunicações no governo de Fernando Henrique
Cardoso, insuspeito de simpatias pelo governo Lula, "não
há dúvida de que o mundo vai oferecer muitas
oportunidades estratégicas ao Brasil, nos próximos anos.
A única dúvida é saber se saberemos aproveitá-las".
Hoje, apenas 7,6% da humanidade pode ser
enquadrada numa categoria social vagamente definida
como "classe média". Para as próximas décadas, essa
condição pode atingir 16% da população mundial, ou 1,2
bilhão de pessoas. No século XVIII, quando a Europa
aquecia os fornos a carvão da Revolução Industrial, que
moldaria a civilização mundial de hoje, a China produzia
perto de 30% da riqueza do planeta, e a Índia 15%. Após
dois séculos de declínio, esses povos retomam seu lugar
- e é esse processo em curso, nos próximos anos, que
definirá oportunidades e necessidades de todo o planeta,
inclusive no Brasil.
"O Brasil tem tudo para ser protagonista do
século XXI", diz Delfim Netto, numa frase que tem lá seu
parentesco com o otimismo do escrivão Caminha. Mas
há algum sentido. A urbanização acelerada do planeta
elevará em até 50% a demanda por alimentos importados
- num mercado garantido para o crescimento das
exportações brasileiras. No terreno da energia, os
laboratórios de todo o mundo buscam uma alternativa ao
petróleo e aos demais combustíveis fósseis. Até agora,
nenhuma opção deixou a fase do experimentalismo e não
se sabe quando isso vai ocorrer. Mesmo o etanol, que
funciona tão bem no Brasil, não é uma saída definitiva no
plano mundial, pois exigiria canaviais para mover
indústrias, armamentos, computadores, foguetes, navios
- além de carros de passeio.
Como ninguém deixará de acender a luz nem de
andar de automóvel até que se chegue a uma nova
matriz energética, por várias décadas a humanidade
seguirá movendo-se a petróleo - abundante nas costas
brasileiras do pré-sal, a ponto de já colocar o país na
condição de exportador mundial.
Para realizar o futuro prometido, o Brasil terá de
reformar o Estado. "Vamos ter de modernizar o governo",
diz Delfim Netto. Esse trabalho inclui rever as diferenças
de renda, segurança e estabilidade entre funcionários
públicos e privados, além de uma reforma na
Previdência. Hoje, por causa de distorções como essas,
o Estado brasileiro custa caro, funciona mal e trabalha na
direção errada. Sem uma intervenção rápida e decisiva
por parte dos governantes, o país do futuro talvez
demore outros 509 anos a chegar.
Adaptado da revista Época, n° 575.
Apesar das conquistas, o país enfrenta
obstáculos na infraestrutura, na educação e no papel do
Estado.
Paulo Moreira Leite
Para uma nação que, desde 1500, é descrita
como aquela "onde se plantando tudo dá", nas palavras
do escrivão Pero Vaz de Caminha, a visão de país do
futuro já é motivo de desconfiança, ironia e até irritação.
A verdade é que, entre observadores de prestígio e
analistas conceituados, cresce a convicção de que o
Brasil é um país que pode sair bem da crise atual do
capitalismo - e chegar mais à frente numa condição
melhor do que exibia no início, num processo semelhante
ao que viveu nos anos 30, após o colapso da Bolsa de
1929.
Arquiteto e engenheiro da prosperidade do
"milagre econômico", o ex-ministro Antonio Delfim Netto
está convencido de que "o Brasil tem pela frente uma
possibilidade de crescimento seguro, sem risco, por pelo
menos uma geração". Para o empresário e economista
Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das
Comunicações no governo de Fernando Henrique
Cardoso, insuspeito de simpatias pelo governo Lula, "não
há dúvida de que o mundo vai oferecer muitas
oportunidades estratégicas ao Brasil, nos próximos anos.
A única dúvida é saber se saberemos aproveitá-las".
Hoje, apenas 7,6% da humanidade pode ser
enquadrada numa categoria social vagamente definida
como "classe média". Para as próximas décadas, essa
condição pode atingir 16% da população mundial, ou 1,2
bilhão de pessoas. No século XVIII, quando a Europa
aquecia os fornos a carvão da Revolução Industrial, que
moldaria a civilização mundial de hoje, a China produzia
perto de 30% da riqueza do planeta, e a Índia 15%. Após
dois séculos de declínio, esses povos retomam seu lugar
- e é esse processo em curso, nos próximos anos, que
definirá oportunidades e necessidades de todo o planeta,
inclusive no Brasil.
"O Brasil tem tudo para ser protagonista do
século XXI", diz Delfim Netto, numa frase que tem lá seu
parentesco com o otimismo do escrivão Caminha. Mas
há algum sentido. A urbanização acelerada do planeta
elevará em até 50% a demanda por alimentos importados
- num mercado garantido para o crescimento das
exportações brasileiras. No terreno da energia, os
laboratórios de todo o mundo buscam uma alternativa ao
petróleo e aos demais combustíveis fósseis. Até agora,
nenhuma opção deixou a fase do experimentalismo e não
se sabe quando isso vai ocorrer. Mesmo o etanol, que
funciona tão bem no Brasil, não é uma saída definitiva no
plano mundial, pois exigiria canaviais para mover
indústrias, armamentos, computadores, foguetes, navios
- além de carros de passeio.
Como ninguém deixará de acender a luz nem de
andar de automóvel até que se chegue a uma nova
matriz energética, por várias décadas a humanidade
seguirá movendo-se a petróleo - abundante nas costas
brasileiras do pré-sal, a ponto de já colocar o país na
condição de exportador mundial.
Para realizar o futuro prometido, o Brasil terá de
reformar o Estado. "Vamos ter de modernizar o governo",
diz Delfim Netto. Esse trabalho inclui rever as diferenças
de renda, segurança e estabilidade entre funcionários
públicos e privados, além de uma reforma na
Previdência. Hoje, por causa de distorções como essas,
o Estado brasileiro custa caro, funciona mal e trabalha na
direção errada. Sem uma intervenção rápida e decisiva
por parte dos governantes, o país do futuro talvez
demore outros 509 anos a chegar.
Adaptado da revista Época, n° 575.