Questões de Concurso

Processo de ensino e aprendizagem que se assenta na ideia de movimento do plano teórico para um empírico em uma continuada modificação do pensamento. No desenvolvimento do trabalho pedagógico com tal processo, os docentes compreendem que após apropriarem-se da questão a ser equacionada, os estudantes devem empreender nas ações de informações pertinentes seguida da formulação de hipóteses, questões ou diretrizes; estudo de novas informações; e conclusões provisórias e percepção de novas implicações. Tal processo é conhecido na literatura pedagógica como: 

“[...] proposta de trabalho da escola elaborada coletivamente que orienta (e responsabiliza) a ação dos seus atores bem como formaliza demandas ao poder público e cria as condições de trabalho adequadas na escola. É, portanto, um instrumento vivo e dinâmico que pauta compromissos bilaterais, onde o protagonismo é da escola” (FREITAS; SORDI; MALAVASI, 2014). A definição da epígrafe acima remente: 

A professora Vera Maria Candau testemunhou, na prática, grandes transformações nos estudos de didática no Brasil. Ela revelou em um texto do livro A didática em questão (2014) as reverberações da chegada e ampliação de uma tendência didático-pedagógica. A seguir está um trecho de seu texto que remente aos últimos anos da década de 1950 e aos primeiros anos da de 1960: “Afirma-se a necessidade de partir dos interesses espontâneos e naturais da criança; os princípios de atividade, de individualização, de liberdade, estão na base de toda proposta didática; parte-se da importância da psicologia evolutiva e da aprendizagem como fundamento da didática: trata-se de uma didática de base psicológica; afirma-se a necessidade de ‘aprender fazendo’ e de ‘aprender a aprender’; enfatiza-se a atenção às diferenças individuais; estudam-se métodos e técnicas como: ‘centros de interesse’, estudo dirigido, método de projetos, a técnica de fichas didáticas, o contrato de ensino etc.; promovem-se visitas às ‘escolas experimentais’, seja no âmbito do ensino estatal ou privado” (CANDAU, Vera Maria. A didática e a formação de educadores – Da exaltação à negação: a busca da relevância. In: CANDAU, Vera Maria (org.). A didática em questão. 36. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. p. 13-24).

A tendência descrita por Candau no fragmento do texto acima é denominada:

A criança e o adolescente têm direito à educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:

I. Igualdade de condições para acesso e permanência na escola.
II. Direito de serem respeitados por seus educadores.
III. Acesso à escola pública e gratuita distante de sua residência.


Quais estão corretas?

Em conformidade com a Política Nacional de Inclusão na Perspectiva da Educação Inclusiva, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) Consideram-se alunos com deficiência aqueles que têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que, em interação com diversas barreiras, podem ter restringida sua participação plena e efetiva na escola e na sociedade.


( ) Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Não se incluem nesse grupo alunos com autismo.


( ) Alunos com altas habilidades/superdotação demonstram potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam elevada criatividade, grande envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.


( ) Dentre os transtornos funcionais específicos estão: dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia e transtorno de atenção e hiperatividade, nesses casos, a educação especial atua de forma articulada com o ensino comum, orientando para o atendimento às necessidades educacionais especiais desses alunos. 


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: