Questões da Prova FEPESE - 2019 - Prefeitura de Fraiburgo - SC - Professor - Língua Portuguesa
Foram encontradas 12 questões
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Texto 3
“No ensino de Línguas, a reflexão sobre forma e função requer a retomada do conceito de análise linguística, um processo demandado dos sujeitos que leem, escrevem e falam ou que usam LIBRAS e Braille: refletir sobre as línguas que usam em seus processos interacionais com o outro. Cabe registrar, então, que a análise linguística deve ser compreendida em favor das atividades de compreensão e produção textuais; ela está, portanto, a ‘serviço de’, não sendo objeto de estudo em si mesma e por si mesma. Conceber análise linguística desse modo é fundamental num cenário no qual, historicamente, o ensino de gramática e de ortografia foi o centro da ação do professor de Línguas no trabalho prescritivista com a língua, conduta que está pautada na compreensão, cristalizada na tradição escolar, de que aprender gramática, ou terminologia gramatical, tanto quanto regras ortográficas, na abstração dos usos sociais, poderia contribuir para a formação de leitores e produtores de textos mais proficientes.”
Proposta Curricular de Santa Catarina: formação integral na educação básica, do Estado de Santa Catarina (2014, p. 131). Disponível
em:<file:///C:/Users/Usuario/ Downloads/Proposta_Curricular_final.pdf >
Texto 3
“No ensino de Línguas, a reflexão sobre forma e função requer a retomada do conceito de análise linguística, um processo demandado dos sujeitos que leem, escrevem e falam ou que usam LIBRAS e Braille: refletir sobre as línguas que usam em seus processos interacionais com o outro. Cabe registrar, então, que a análise linguística deve ser compreendida em favor das atividades de compreensão e produção textuais; ela está, portanto, a ‘serviço de’, não sendo objeto de estudo em si mesma e por si mesma. Conceber análise linguística desse modo é fundamental num cenário no qual, historicamente, o ensino de gramática e de ortografia foi o centro da ação do professor de Línguas no trabalho prescritivista com a língua, conduta que está pautada na compreensão, cristalizada na tradição escolar, de que aprender gramática, ou terminologia gramatical, tanto quanto regras ortográficas, na abstração dos usos sociais, poderia contribuir para a formação de leitores e produtores de textos mais proficientes.”
Proposta Curricular de Santa Catarina: formação integral na educação básica, do Estado de Santa Catarina (2014, p. 131). Disponível
em:<file:///C:/Users/Usuario/ Downloads/Proposta_Curricular_final.pdf >
Analise as frases a seguir.
1. Lembre-se do que tu me disse antes de você sair de casa?
2. Nesse caso a gente vai ficar com o carro maior, pois nós vai viajar em cinco pessoas.
3. A brincadeira que muitos conhecem como amarelinha, também tem outros nomes no Brasil, tais como sapata, macaca, pula-pula, cancão, maré, academia, entre outros.
4. No português falado no Brasil, é comum palatalizar a consoante [S] no final da sílaba, mas essa regra variável é mais produtiva em algumas regiões, como as de Florianópolis, Rio de Janeiro e Belém do Pará.
5. Apesar de a norma padrão prever o uso da mesóclise quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito, essa regra praticamente desapareceu no português brasileiro.
Sobre as frases e comentários acima, é correto o que se afirma em:
Texto 2
[…] Campanha eleitoral é uma disputa para pescar votos e as promessas são uma boa isca. O político tem o privilégio de praticar o delicioso esporte de gastar o dinheiro dos outros, privilégio esse negado aos cidadãos. Se você resolver fazer o bem, tem de ser com seu próprio dinheiro. Outra coisa que me incomoda é a reforma tributária. Em todas as reformas feitas até hoje, rigorosamente todas, a carga tributária aumentou.
Em 1985, quando Sarney assumiu a presidência da República, a carga tributária era 21% do Produto Interno Bruto (PIB). Sarney dizia que, se a carga fosse de 25% do PIB como era em 1974, seria possível erradicar a pobreza por meio de programas sociais. Pois a Constituição de 1988 elevou a carga para 26% do PIB, e Sarney entregou o governo a Fernando Collor, em 1990, tão pobre quanto era antes. […]
Talvez seja enfadonho dizer ao povo que, para dar-lhe qualquer coisa, primeiro é preciso tomar dele mesmo o dinheiro para cobrir o custo da bondade. A mais chata lição da economia é: o governo somente dá às pessoas aquilo que delas já tenha tomado. Fico pensando qual seria a reação da população se o governo dissesse: “Vamos tomar dinheiro de todos em tributos e vamos devolver apenas um quinto disso em forma de benefícios aos pobres”. […]
Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/o-delicioso-esporte-de-gastar-o-dinheiro-dos-outros/. Acesso em: 08 set. 2019. [Fragmento adaptado].