A crise convulsiva e a epilepsia são condições de particular...

A questão aborda os princípios básicos para a prescrição de medicamentos antiepilépticos em idosos, um tema relevante para a atuação do geriatra. A compreensão sobre como os medicamentos devem ser administrados, levando em consideração a idade, é essencial para garantir eficácia e segurança no tratamento da epilepsia e crises convulsivas em pacientes geriátricos.

A alternativa correta é a E - A utilização de antiepilépticos de meia vida longa minimiza os efeitos adversos. Esta afirmação não se alinha com os princípios geralmente aceitos para prescrição de medicamentos antiepilépticos em idosos. Antiepilépticos de meia-vida longa podem, na verdade, acumular no organismo, especialmente em idosos, devido ao metabolismo mais lento, potencializando efeitos adversos.

Análise das alternativas:

A - Iniciar preferencialmente um único medicamento (monoterapia): Esta é uma prática comum e recomendada, pois reduz o risco de interações medicamentosas e facilita a gestão da terapia.

B - O ideal é iniciar o medicamento com a metade da dose usada para indivíduos jovens: Esta abordagem é prudente em geriatria, pois a sensibilidade aos medicamentos pode ser maior em idosos.

C - A titulação deve ser lenta até atingir a dose mínima eficaz, ou surgirem efeitos adversos: Titulação lenta é recomendada para minimizar efeitos adversos e encontrar a menor dose eficaz.

D - Jamais deve suspender abruptamente o uso de medicamentos antiepilépticos, exceto quando ocorrer reações alérgicas: A interrupção abrupta pode desencadear convulsões, sendo indicada apenas em casos de reações alérgicas graves.

Compreender as diferenças entre essas afirmações e o raciocínio por trás de cada uma delas é crucial para responder corretamente a questões desse tipo.

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alternativa correta: E: A utilização de antiepilépticos de meia vida longa minimiza os efeitos adversos.

justificativa

A utilização de antiepilépticos de meia vida longa não é um princípio básico para a prescrição de medicamentos antiepilépticos em pacientes geriátricos. Embora esses medicamentos possam ter vantagens, a escolha do antiepiléptico deve ser baseada em vários fatores, incluindo o perfil de efeitos adversos, interações medicamentosas e comorbidades, ao invés de apenas a meia-vida do fármaco.

análise das demais alternativas

[A]: Iniciar preferencialmente um único medicamento (monoterapia). Correta. A monoterapia é preferida para minimizar interações medicamentosas e efeitos adversos.

[B]: O ideal é iniciar o medicamento com a metade da dose usada para indivíduos jovens. Correta. A titulação inicial com doses menores é importante para evitar efeitos adversos em pacientes geriátricos.

[C]: A titulação deve ser lenta até atingir a dose mínima eficaz, ou surgirem efeitos adversos. Correta. A titulação lenta ajuda a identificar a dose mínima eficaz com menor risco de efeitos adversos.

[D]: Jamais deve suspender abruptamente o uso de medicamentos antiepilépticos, exceto quando ocorrer reações alérgicas. Correta. A suspensão abrupta dos medicamentos antiepilépticos pode precipitar crises, exceto em casos de reações alérgicas graves.

resumo: A utilização de antiepilépticos de meia vida longa não é um princípio básico de prescrição para pacientes geriátricos, embora possam ter vantagens em certas circunstâncias. Outros princípios incluem monoterapia, dose inicial menor, titulação lenta e evitar suspensão abrupta dos medicamentos.

pontos chave

• Monoterapia é preferível para minimizar interações medicamentosas.
• Dose inicial menor é importante para evitar efeitos adversos.
• Titulação lenta até a dose mínima eficaz é recomendada.
• Suspensão abrupta de antiepilépticos deve ser evitada, exceto em reações alérgicas graves.
• Meia vida longa dos antiepilépticos não é um critério primário de escolha.