O novo Código Florestal estabelece que toda faixa de trinta ...

Vamos analisar a questão proposta, que trata sobre a interpretação de imagens de radar em áreas queimadas e sua relação com a atividade fotossintética da vegetação.

Tema central: O tema desta questão diz respeito ao uso de técnicas de sensoriamento remoto para analisar áreas queimadas. Especificamente, aborda como as imagens de radar refletem alterações em áreas onde houve incêndios.

Resumo teórico: Em técnicas de sensoriamento remoto, radares são utilizados para captar informações sobre a superfície terrestre. As imagens de radar são geradas a partir de sinais de micro-ondas que são refletidos de volta para o sensor. Estas reflexões são influenciadas por várias características do solo e da vegetação, como a umidade, a textura e a biomassa.

Um conceito importante a ser mencionado é que as áreas queimadas geralmente apresentam menos biomassa e umidade. Isso acontece porque a vegetação é destruída, reduzindo a superfície que pode refletir as ondas de radar, e a perda de vegetação diminui a retenção de umidade no solo.

Gabarito: E (Errado)

Justificativa da alternativa correta: A afirmação de que áreas queimadas aparecem em imagens de radar com tonalidade escura devido à "drástica redução da atividade fotossintética" está incorreta. Embora a atividade fotossintética seja reduzida, não é esse o motivo da tonalidade escura. A cor escura nas imagens de radar é, na verdade, devido à redução da capacidade de retroespalhamento do solo e vegetação após a queima, que é causada pela perda de biomassa e umidade, e não diretamente pela atividade fotossintética.

Análise da alternativa: A alternativa está errada porque associa incorretamente a tonalidade escura em imagens de radar à atividade fotossintética, ao invés de considerar os fatores que de fato influenciam as reflexões de radar, como a biomassa e a umidade.

Para resolver questões como esta, é importante entender os princípios básicos do sensoriamento remoto e como diferentes fatores ambientais afetam a interpretação das imagens.

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areas queimadas apresentam baixa umidade, o que faz com que tenha baixa reflitividade em sensores de radar

elas aparecem sim mais escuras, mas não por causa da redução fotossintética. Elas aparecem escuras porque reduziu a refletividade do terreno

errada

A afirmativa está errada. Vamos explicar o motivo:

• Sensores de radar (que operam na faixa de micro-ondas) medem o retroespalhamento (backscatter) dos sinais emitidos. A tonalidade nas imagens de radar depende da forma como o radar interage com a superfície do terreno.

1. Vegetação antes do fogo:

• Florestas densas, com vegetação saudável, geram um alto retroespalhamento devido à sua estrutura (folhas, galhos, troncos, etc.), resultando em tonalidades mais claras nas imagens de radar.

1. Área queimada:

• Após o incêndio, a vegetação é destruída ou parcialmente queimada, o que diminui a densidade e a complexidade da vegetação.
• Solo exposto ou vegetação queimadas, que possuem superfícies mais lisas e menos estruturadas, refletem menos o sinal de radar, resultando em um retroespalhamento menor e, portanto, em uma tonalidade mais escura nas imagens de radar.

• A atividade fotossintética da vegetação afeta a refletância nos sensores ópticos (visíveis e infravermelho), mas não é um fator diretamente relevante para a interpretação de imagens de radar, que são sensíveis ao retroespalhamento de micro-ondas.

Áreas queimadas, por apresentarem solo exposto ou vegetação destruída, geralmente aparecem em imagens de radar com tonalidade escura devido à redução do retroespalhamento, e não pela redução da fotossíntese. Portanto, a afirmação está errada.