Em cada uma das opções a seguir, é apresentada proposta de r...
Pessoal que marcou letra D, a mesma está incorreta pois "...relativo a necessidade.." requer crase.
Não deveria haver vírgula após 'judicial' na letra e?
a) “ele foi (...) jurídico.” (l.29-31): ele foi feito para possibilitar que sempre hajam teses necessariamente opostas em um mesmo dispositivo jurídico. ERRADO Possibilitar diferente de permitir
b)“A jurisdição (...) jurídicos” (l.8-9): A jurisdição, que passou a ser uma atividade meramente substitutiva, dirime o âmbito judicial do litígio. ERRADO. dizer que uma coisa passou a ser é diferente de dizer que uma coisa é
c)“A parte vencida (...) outra” (l.13-15): A parte vencida não reconhece à parte vencedora o direito que a compete. ERRADO. dizer que a parte dificilmente reconhece é diferente de dizer que não reconhece. Em dificilmente ainda restam-se possibilidades. Em não reconhece a afirmação é absoluta.
d)“O discurso (...) país.” (l.20-24): O discurso institucional relativo a necessidade de implemento de políticas alternativas nos tribunais costuma justificar que tais políticas são fundamentais para acabar com a “cultura da litigiosidade”, a qual vige em nosso país. ERRADO. em a necessidade existe crase.
e)“Verifica-se, (...) tribunais.” (l.24-26): Verifica-se, pois, a existência de uma crença de que as pessoas são muito inclinadas à contestação judicial e atribui-se a esse comportamento de impugnação o esgotamento dos tribunais. CERTA
A) ERRADA!
(...)Ele foi feito para possibilitar que sempre hajam teses necessariamente opostas em um mesmo dispositivo jurídico.
Verbo HAVER, sentido de EXISTÊNCIA -> Sempre no Singular
B) ERRADA!
A jurisdição não passou a ser uma atividade substitutiva.
A jurisdição é uma atividade substitutiva.
C) ERRADA!
A parte vencida não reconhece à parte vencedora o direito que a compete.
Ambiguidade!
Compete a quem?
A parte vencedora, ou a parte vencida?
D) ERRADA!
O discurso institucional relativo a necessidade de implemento de políticas alternativas nos tribunais costuma justificar que tais políticas são fundamentais para acabar com a “cultura da litigiosidade”, a qual vige em nosso país.
Relativo A que? A algo!
Preposição + a -> CRASE
E) CORRETA!
E.
e)“Verifica-se, (...) tribunais.” (l.24-26): Verifica-se, pois, a existência de uma crença de que as pessoas são muito inclinadas à contestação judicial e atribui-se a esse comportamento de impugnação o esgotamento dos tribunais. CERTA
Pra falar a verdade até a Letra E está incorreta
vejamos:
"Verifica-se, pois, a existência de uma crença de que as pessoas são muito inclinadas à contestação judicial e atribui-se a esse comportamento de impugnação o esgotamento dos tribunais".
Quem atribui, atribui algo a alguém. VTDI. Algo: ... a esse comportamento de impugnação... Alguém: ...o esgotamento dos tribunais.
Verifica-se, pois, a existência de uma crença de que as pessoas são muito inclinadas à contestação judicial e atribui-se esse comportamento de impugnação ao esgotamento dos tribunais".
Analisando cada oração:
Verifica -se O QUE? a existência de uma crença de que as pessoas são muito inclinadas à contestação judicial (SUJEITO POSPOSTO) O "se" é pronome apassivador. a é tão somente ARTIGO. Quem verifica, verifica algo. VTD
Atribuiu-se O QUE? esse comportamento de impugnação ao esgotamento dos tribunais. (SUJEITO POSPOSTO) O "se é pronome apassivador). "Esse" é artigo definido. Antes de artigo definido não uso outro artigo. Eu Não escrevo: "A esse comportamento de impugnação...".
da forma que está proposta seria assim:
Atribuiu-se O QUE? a esse comportamento de impugnação o esgotamento dos tribunais. (SUJEITO POSPOSTO) O "se" é pronome apassivador). a é preposição. NÁO EXISTE SUJEITO PREPOSICIONADO NA LINGUA PORTUGUESA!!!!
A letra C Não tem erro gramatical. As ideias do texto são mantidas. Existe Ambiguidade, mas mantém as ideias veiculadas no texto e está gramaticalmente correta como exige a questão.
Uma dica para esse tipo de questão:
antes de voltar ao texto, primeiramente, verifique erros gramaticais. assim, vocês já conseguirão eliminar no mínimo umas duas alternativas.
GAB: E
O pois é uma conjunção coordenativa tanto conclusiva quanto explicativa. Dito isso, como diferenciar?
Se o pois vier antes do verbo, ele será explicativo e terá sentido de “porque”. Veja os exemplos abaixo:
- Leve o guarda-chuva, pois vai chover a noite;
- Ela está feliz, pois foi promovida.
- Teste a troca pelo "porque"
Porém, se o pois estiver depois do verbo, será uma conjunção conclusiva. Analise o exemplo a seguir:
- Leve o guarda-chuva; choverá, pois, a noite toda.
- Teste a troca pelo "portanto"
Fonte: comoescreve.com