Considere uma paciente do sexo feminino, de 33 anos de id...

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Q2082419 Medicina
Considere uma paciente do sexo feminino, de 33 anos de idade, vítima de trauma contuso de abdome, após acidente com veículo automotor. Ela foi levada pela equipe de atendimento pré-hospitalar para o hospital de trauma referência na cidade, onde deu entrada 25 minutos após o evento traumático.
Na Sala de Emergência, a paciente foi atendida conforme protocolo do Advanced Trauma Life Support (ATLS). Encontrava-se em choque hipovolêmico de grau lI, mas respondeu bem às medidas iniciais, mantendo pressão arterial sistólica de 110 mmHg e frequência cardíaca de 100 bpm.
A equipe assistente decidiu submeter a paciente ao exame de tomografia de abdome, quando foi observada lesão hepática isolada de grau ll, segundo a classificação da Associação Americana de Cirurgia do Trauma (AAST). Optou-se por tratamento não operatório e a paciente foi conduzida à unidade de trauma e terapia intensiva.
Ao final das primeiras 24 horas de internação na unidade intensiva, a paciente evoluiu com piora dos parâmetros ventilatórios e necessitou de intubação orotraqueal. Os parâmetros de ventilação foram ajustados em ventilação por pressão, com PEEP (pressão expiratória final positiva) de 12 e seu abdome encontrava-se distendido, mas compressível. A gasometria indicou acidose respiratória. Observou-se diminuição progressiva do débito urinário.
A equipe assistente, suspeitando de HIA (hipertensão intra-abdominal), solicitou então a mensuração da PIA (pressão intra-abdominal) 7 e instituiu medidas clínicas para a resolução do quadro.
As medidas clínicas impediram a evolução da PIA (pressão intra-abdominal) na primeira hora de observação, mas esta voltou a subir, atingindo a marca de 25 mmHg, quando foi indicada laparotomia descompressiva.
Nesse caso, a variante mais confiável para determinar o grau de perfusão dos órgãos abdominais é
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