Com relação às ideias do texto CB1A1-I, julgue o item subseq...
Com relação às ideias do texto CB1A1-I, julgue o item subsequente.
Para o autor do texto, nem sempre a discussão sobre justiça
pode ser feita a partir de uma argumentação racional, visto que,
em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas por um
impulso que as impede de raciocinar antes de agir.
ERRADA.
A autora critica o fato de que nem sempre decidimos justiça ou injustiça a partir de uma análise racional. Para ela, a razão é um requisito para a "teoria da justiça" (ls 17-18).
Acredito que o erro da alternativa deve-se ao fato do "as vezes"
Errado
Para o autor do texto, a análise da injustiça e da justiça DEVE ser de maneira racional.
A ideia do autor é mostrar que, até nas calamidades, deve-se pensar na justiça de maneira arrazoada.
O texto é marcado pela explicação do autor ( razão antes de qualquer coisa), depois ele expõe um pensamento sem argumentação racional e, no final, ele deixa claro que deve-se pensar com a razão.
Ráaaa pegadinha do malandro!! Apesar da informação conter no texto, não é a opinião do autor como afirma a questão. Gab.: ERRADO
Na assertiva foi dito que "NEM SEMPRE a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional".
Mas no texto o autor diz que "QUALQUER estudo sobre a injustiça também demanda uma enunciação clara e uma análise ARRAZOADA". (qualquer dá ideia de ser sempre).
Gabarito: "ERRADO"
Esta questão é bastante polêmica, pois o item é redigido de uma forma que não sabemos se vale a conclusão final do autor, ou ideias que ele apresenta ao longo do texto. Sua conclusão é que a discussão sobre justiça sempre deve levar em consideração a razão, até menciona que, diante de certos casos, não avaliamos racionalmente o que seria ou não injustiça.
Então, podemos dizer que o item está correto, porque, de fato, o autor menciona que nem sempre é possível discutir justiça a partir de uma argumentação racional. Ele, inclusive, abre o texto mencionando “A impossibilidade de manter silencio sobre um assunto” em “muitos casos de patente injustiça que nos enfurecem…“. Veja que o autor sugere a ideia de “descontrole”, de reação impulsiva, antes de pensar.
Por fim, o autor diz “Entre os requisitos de uma teoria da justiça inclui-se o de permitir que a razão influencie o diagnóstico da justiça e da injustiça”. Então, insinua também aqui que a razão é “um dos elementos”, “um dentre os requisitos”, de modo a incluir também a emoção, o impulso mencionado na alternativa.
Então, entendo que a banca queira justamente que o candidato perceba nessas partes do texto o comportamento que impulsivo e pouco racional que temos diante de situações vistas como “patentes injustiças” e deve então considerar o item como correto
.
Por outro lado, é possível também defender que, segundo o autor do texto, a discussão sobre justiça deve sim partir de uma discussão racional, sendo inclusive essa a tese do texto.
Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-extraoficial-mpu-portugues/
Linha 9... "Afirma-se as vezes"
Quem garante que e o AUTOR que ta afirmando isso einh ....
Errei esta questão e recorri do gabarito preliminar. Espero que o cespe faça justiça e altere o gabarito.
Questão polêmica.
Contudo, as pessoas, diante de evidente injustiça, não deixam de raciocinar antes de agir, como afirma a questão. Elas o deixam de fazer de maneira elaborada exatamente pelo impulso de agir. Não significa ausência de raciocínio.
É fácil ficar tentado a pensar nessa linha.
Acredito que aqui ele deixou explícito a intenção de apesar de entender as atitudes de quem age de forma irracional frente às injustiças, não concordar que essa seja a maneira adequada de agir.
Para que a assertiva estivesse correta o enunciado deveria assim constar:
"Para o autor do texto, a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional, ainda que, em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de raciocinar antes de agir."
"Para o autor do texto, nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional, visto que, em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de raciocinar antes de agir".
Errado! O que o texto diz é que nem sempre a discussão sobre justiça É FEITA a partir de uma argumentação racional. Quanto a "poder ser feita", o autor afirma que não só pode como deve ser feita, sempre, de forma racional. Agora, se será ou não feita dessa forma "são outros quinhentos".
"Para o autor do texto, nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional, visto que, em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de raciocinar antes de agir".
Errado! O que o texto diz é que nem sempre a discussão sobre justiça É FEITA a partir de uma argumentação racional. Quanto a "poder ser feita", o autor afirma que não só pode como deve ser feita, sempre, de forma racional. Agora, se será ou não feita dessa forma "são outros quinhentos".
"Para o autor do texto, nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional, visto que, em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de raciocinar antes de agir".
Errado! O que o texto diz é que nem sempre a discussão sobre justiça É FEITA a partir de uma argumentação racional. Quanto a "poder ser feita", o autor afirma que não só pode como deve ser feita, sempre, de forma racional. Agora, se será ou não feita dessa forma "são outros quinhentos".
Boa noite!!
Na minha humilde opinião,encontra-se a resposta na linha a seguir:
"A necessidade de uma teoria da justiça está relacionada com a disciplina de argumentar racionalmente sobre um assunto." (linha 7)
Bons estudos......
ATÉ QUE FIM ENTENDI!!!! QUANDO A AUTORA DIZ "AFIRMA -SE" ELA NÃO ESTÁ INSERIDA NESTA AFIRMAÇÃO. OUTRAS PESSOAS ESTÃO MENOS ELA.
O autor do texto deixa clara sua opinião na linha 04:
"Ainda assim, qualquer estudo sobre a injustiça também demanda uma enunciação clara e uma análise arrazoada".
Arrazoado:
adjetivo
.que está em conformidade com a razão; sensato, razoável. que se mantém na justa medida; acertado, equilibrado.Conclusão:
"Para o autor do texto, nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional, visto que, em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de raciocinar antes de agir."
ITEM ERRADO
Protestar parece ser mais fácil/natural do que raciocinar.(Linhas 12 e 13) ---> No meu entender, o autor disse isso, e não que há qualquer impedimento em raciocinar. O que há é comodismo, preguiça ..
Ao meu ver o erro esta nessa parte:
as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de raciocinar antes de agir.
no texto é como se fosse uma ''hipótese'' não diz que impedirá''não mostrA certeza''
parece natural protestar em vez de raciocinar de forma elaborada sobre a justiça e a injustiça.
O QC DEVERIA COMENTAR TODAS AS QUESTÕES PARA FACILITAR NOSSOS ESTUDOS, PRINCIPALMENTE AS QUESTÕES ERRADAS QUE GERAM DÚVIDAS SOBRE VÁRIOS COMENTÁRIOS, DÚVIDOSOS QUE ATRAPALHAM NOSSOS ESTUDOS.
VEJAM SÓ, QUANDO INDICO UMA QUESTÃO PARA COMENTÁRIO, A RESPOSTA LEVA ATÉ UM MÊS OU MAIS.
MINHA INDIGNAÇÃO É QUE CONCURSEIRO NÃO PODE FICAR COM DÚVIDA EM RESPOSTA, TEM QUE TIRAR HA DÚVIDA AQUI E NÃO NO DIA DA PROVA.
OBRIGADO!
Gabarito: Errado.
"Para o autor do texto,..., as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de racionar antes de agir."
Em nenhum momento o autor afirma isso.
Para o autor do texto, nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional, visto que, em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de raciocinar antes de agir. SENDO JUSTO OU NÃO, AS PESSOAS NÃO RACIOCINAM , PARTEM LOGO PARA OS PROTESTOS.
ESPERO TER CONTRIBUÍDO.
Esta questão é bastante polêmica, pois o item é redigido de uma forma que não sabemos se vale a conclusão final do autor, ou ideias que ele apresenta ao longo do texto. Sua conclusão é que a discussão sobre justiça sempre deve levar em consideração a razão, até menciona que, diante de certos casos, não avaliamos racionalmente o que seria ou não injustiça.
Então, podemos dizer que o item está correto, porque, de fato, o autor menciona que nem sempre é possível discutir justiça a partir de uma argumentação racional. Ele, inclusive, abre o texto mencionando “A impossibilidade de manter silencia sobre um assunto” em “muitos casos de patente injustiça que nos enfurecem…“. Veja que o autor sugere a ideia de “descontrole”, de reação impulsiva, antes de pensar.
Em outro momento, ele menciona “Quanto nos defrontamos, por exemplo, com uma alastrada fome coletiva, parece natural protestar em vez de raciocinar de forma elaborada sobre a justiça e a injustiça”. Então, diz “protestar em vez de raciocinar”, no sentido bem próximo de “agir por impulso” antes de “raciocinar propriamente”.
Por fim, o autor diz “Entre os requisitos de uma teoria da justiça inclui-se o de permitir que a razão influencie o diagnóstico da justiça e da injustiça”. Então, insinua também aqui que a razão é “um dos elementos”, “um dentre os requisitos”, de modo a incluir também a emoção, o impulso mencionado na alternativa.
Então, entendo que a banca queira justamente que o candidato perceba nessas partes do texto o comportamento que impulsivo e pouco racional que temos diante de situações vistas como “patentes injustiças” e deve então considerar o item como correto.
Por outro lado, é possível também defender que, segundo o autor do texto, a discussão sobre justiça deve sim partir de uma discussão racional, sendo inclusive essa a tese do texto.
ERRADA
ESTRATÉGIA CONCURSOS
O texto não diz nada sobre "casos de evidente injustiça".
Satanás, é você?
Não meu filho, não é Satanas, isso daí é um pequeno demônio, Satanás está ali nas questões para diplomata do instituto Rio Branco.
=D
ERRADO.
Não, se conclui do texto que há um impulso por parte dos indivíduos perante decisões que afetem a justição. O que se conlui e que a RAZÃO INFLUENCIA a DECISÃO DA JUSTIÇA E DA INJUSTIÇA.
Extrapolação :...... visto que, em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de raciocinar antes de agir. (O texto n fala isso)
CREIO QUE HÁ UMA DIFERENÇA NO TEXTO SOBRE O SENTIDO, " NO TEXTO DIZ QUE "ÀS VEZES, A JUSTIÇA NÃO ANDA JUNTO COM A RACIONALIDADE" OU SEJA, É A EXCEÇÃO! JÁ NA QUESTÃO, TEM O " NEM SEMPRE" QUE INDUZ ENTENDER, COMO REGRA, SEPARAR A JUSTIÇA DA ARGUMENTAÇÃO RACIONAL
O que me fez errar esta questão foi a expressão "nem sempre". Aí em interpretei como "às vezes"
A ideia dele é justamente o contrário. é fácil pautar a discussão acreditando que a justiça não diz respeito à argumentação racional. Um exemplo que ele traz é de uma calamidade hipotética; para analisá-la é preciso questionar se seria possível para alguém impedir que a calamidade acontecesse para que se possa dizer que houve uma injustiça. Portanto, para ele, não se deve, emocionalmente, envolver-se com determinado assunto e utilizar tal relação como critério se algo refere-se à justiça ou não.
Se alguém morreu de dengue não é injusto - isoladamente- é injusto na medida em que essa morte decorreu de uma série de omissões do poder público e até de agentes estatais (médicos/enfermeiros) do SUS, por exemplo.
Entendi assim.
Fico chateado com alguns colegas quem entram e fazem comentários sem necessidade, mas bora la a galera que quer estudar!
Com relação às ideias do texto CB1A1-I, julgue o item subsequente.
Para o autor do texto, nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional, visto que, em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de raciocinar antes de agir.
R: Errado na Linha 16 ele diz que tem como ser evitado em casos de injustiça os casos de calamidades, deixando a questão extrapolada ao falar que impedi de raciocinar antes de agir
Espero ter ajudado forte abraço!
Muito bom comentário Vinicius Lima, mas Amartya Sen é um homem. rs
Ao longo do texto todo o autor defende exatamente o contrário.
O autor propõe:
"A necessidade de uma teoria da justiça está relacionada com a disciplina de argumentar racionalmente sobre um assunto".
Perceba que o texto abaixo não é uma tese do autor, uma vez que ele utiliza "Afirma-se" na voz passiva sintética, ocultado o agente. Esse agente não é o autor do texto, mas alguém com ideia discordante da dele.
"Afirma-se, às vezes, que a justiça não diz respeito à argumentação racional. É fácil ficar tentado a pensar nessa linha. Quando nos defrontamos, por exemplo, com uma alastrada fome coletiva, parece natural protestar em vez de raciocinar de forma elaborada sobre a justiça e a injustiça".
Veja a afirmativa:
Para o autor do texto, nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional, visto que, em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de raciocinar antes de agir.
Errado: Não é para o autor do texto, mas para um agente não citado explicitamente.
Obrigado, Wiula Cardoso e Estratégia Concursos.
Pagamos para ter os comentários dos professores e não estamos tendo !!
Houve uma extrapolação do texto. Vale observar que, em nenhum momento, o autor afirma que ... "as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de racionar antes de agir."
Gab.Errado
Gab E
A necessidade de uma teoria da justiça está relacionada com a disciplina de argumentar racionalmente sobre um assunto,ou seja, é evidente que discutir sobre a justiça leva a pessoa a ao argumento racional, logo é errado afirmar que nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional.
Quando o autor do texto diz que " Afirma-se, às vezes, que a justiça não diz respeito à argumentação racional." ele deixa claro que isso não é a opinião dele. Apenas " Afirma-se... " quem afirma ? Ou outros.... é como se ele tivesse replicando um penamento popular, mas que não é o dele.
O texto traz uma frase popular``argumentação irracional``, mas contesta isso na linha 14. Ou seja, quando o enunciado afirma que nem sempre a argumentação pode ser racional, ele tenta mostrar o posicionamento popular e não o do autor.
Gabarito: E.
PM AL 2021
Para o autor do texto, nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional, visto que, em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de raciocinar antes de agir.
"Para o autor do texto,..., as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de racionar antes de agir."
“A teoria da justiça está relacionada com argumentar racionalmente”: nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional,
Extrapolação do texto. Em nenhum momento o texto fala que pessoas são tomadas por impulso.
Que texto atual, nosso ilustre presidente está ai para demonstrar isso!!! ihuuuu
GABARITO ERRADO
Eu errei a questão e depois vi que é bem mais simples do que pensava.
Afirma-se , às vezes, que a justiça não diz respeito à argumentação racional. É FACIL FICAR TENTADO A PENSAR NESSA LINHA......
Linha 14: CONTUDO.... ( adversando aquilo que foi dito anteriormente, logo ele foi contrário a dizer quer às vezes é necessário algo que não seja racional.
Pelo contrário, na opinião da autora, a justiça está ligada à uma linha racional. Como podemos perceber nas L7 e nas ultimas 2 linhas do texto.
Gab: Errada
A análise do autor é contrária da proposta na questão - a análise da injustiça e da justiça DEVE ser de maneira racional
DESCOMPLICANDO
Para o autor do texto, nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional, visto que, em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de raciocinar antes de agir.
primeiro parágrafo
Ainda assim deve fazer uma analise clara...
segundo parágrafo
O autor lança uma afirmação que não é dele " é fácil ficar tentado a pensar nessa linha... às vezes, que a justiça não diz respeito a argumentação racional", e em seguida usa o exemplo da fome para reforçar, por último, usa uma conjunção adversativa se posicionado ao contrário com exemplo da calamidade e uma afirmação final " entre os requisitos de justiça inclui o de permitir que a razão influencie o diagnóstico de justiça e injustiça (esse sim é o posicionamento do autor)
AVANTE
L10 " É fácil ficar tentado a pensar nessa linha.."
L12 ".. parece natural protestar"
L14 " contudo.."
E
Ele diz que, as vezes, realmente é difícil argumentar quando uma pessoa está passando por algum momento difícil. Mas ele não disse que as pessoas são tomadas por um impulso que deixam elas sem raciocinar.
ERRADA
FALA EXATAMENTE AO CONTRÁRIO ....
éh meus amigos...Cespe não é para amadores...DESEJO O MELHOR A TODOS!
Alguém pode me dizer qual é a diferença desta questão para a questão 2 desta mesma prova?
O autor do texto defende a ideia de que a razão é um elemento de relevância na definição do que possa ser considerado justiça ou injustiça.
É isso que digo, a desgraça dessa banca é muito incoerente
ERRADO
O AUTOR NÃO ESTÁ OPINANDO!
Parece natural protestar significa um impulso? Creio que não.
Sempre se pergunte: eu li isso no texto??
Questões com "De acordo com o autor do texto" já pode ficar ligeiro que a probabilidade de confusão entre as ideias apresentadas e o entendimento é relativamente alta, portanto, devemos prestar o dobro de atenção!
O pulo do gato dessa questão é saber que assertiva está perguntando sobre o posicionamento do autor em relação ao tema, e não sobre a explicação que ele dá ao longo do texto.
"Para o autor do texto, nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional, visto que, em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de raciocinar antes de agir."
Demanda atenção, pois esse "pode" talvez confunda com o sentido de possibilidade, de forma que a assertiva estaria correta.
Muito fácil cair nesse tipo de pegadinha porque, como no caso dessa questão, até se entende da leitura do texto o que ela afirma. Entretanto, o que nós entendemos com a leitura do texto, de acordo com nossa interpretação, não significa ser necessariamente o que o autor afirmou. É preciso ficar bem esperto para diferenciar o "depreende-se do texto..." do "para o autor...".
Uma coisa é o que eu deduzi da leitura do texto; outra, é o que o autor, de fato, afirmou.
Para o autor do texto, nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional, visto que, em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas (necessariamente, todas as pessoas???) por um impulso que as impede de raciocinar (não impede de raciocinar, apenas o raciocínio não é elaborado) antes de agir.
Linha 12-13 "parece natural protestar em vez de raciocinar de forma elaborada sobre a justiça e a injustiça."
Para o autor do texto, nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional
Errado
É uma opinião alheia, a qual o autor do texto diz ser fácil ficar tentado a pensar nessa linha.
Linhas 9, 10 e 11:
Afirma-se, às vezes, que a justiça não diz respeito à argumentação social. É fácil ficar tentado a pensar nessa linha. Quando nos defrontamos, por exemplo, ...
Em casos de evidente injustiça, as pessoas são tomadas por um impulso que as impede de raciocinar.
Na verdade, impede de raciocinar de forma elaborada, e não de raciocinar.
Abraços!
A impossibilidade de manter silêncio sobre um assunto é uma observação que pode ser feita a respeito de muitos casos de patente injustiça que nos enfurecem de um modo até difícil de ser capturado por nossa linguagem. Ainda assim, qualquer análise da injustiça também demanda uma enunciação clara e uma análise arrazoada.
"Ainda assim, qualquer estudo sobre a injustiça demanda uma enunciação clara e uma análise arrazoada" (último período do 1º parágrafo)
O que o autor diz, portanto, é que todos os estudos sobre a injustiça precisam ser feitos a partir de uma análise racional.
Gab: Errado
o texto não trás as duas informações como causa e consequência
elas são apresentadas em momentos dieferentes do texto
gabarito errôneo
Incrível como a galera fica criando teorias para tentar justificar o gabarito sem noção dessa banca. Até o argumento da professora não tem fundamento nenhum. É dureza ficar a mercê da interpretação maluca da Cespe.
A banca poderia usar qualquer gabarito e argumentar em cima disso e não iríamos conseguir derrubar através do recurso.
Item difícil, nível alto!
GABARITO: ERRADO
A primeira parte do item está certo: nem sempre a discussão sobre justiça pode ser feita a partir de uma argumentação racional
Porém, o que torna a questão errada é essa parte "em casos de evidente injustiça"
Se vc forem observar no texto, o autor nao fala em casos evidentes de injustiça! Vejam o trecho: "Contudo, uma calamidade seria um caso de injustiça apenas se pudesse ter sido evitada"
Ou seja, o autor nao está falando em casos evidentes de injustiça, ele cita uma alastrada fome coletiva, que é uma calamidade, mas isso só seria uma injustiça se pudesse ter sido evitada
FOI ESSE O RACIOCÍNIO QUE TIVE PARA CHEGAR A CONCLUSÃO DO GABARITO, MAS CONFESSO QUE ACHEI DIFÍCIL!
Avante
A Cespe é de outro nível, ela faz você acreditar, que aquilo em que ela colocou na assertiva é verdadeiro.