Acerca da avaliação da obesidade na infância e na adolescênc...

A proteína C-reativa (PCR) é considerada fator preditor de placas de ateroma por ser um marcador inflamatório. Estudos realizados com crianças mostram correlações entre os níveis de PCR e pressão arterial, concentração de fibrinogênio, HDL-colesterol, triglicérides, homocisteína, tal como as observadas em indivíduos adultos.

Toda criança, a partir dos 10 anos de idade, deve ter uma determinação do colesterol total por meio do exame de sangue capilar da polpa digital.

Os valores de referência lipídica para crianças de 2 a 19 anos de idade diferem dos indicados para adultos, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

A resistência à insulina associada à hiperinsulinemia são os fatores de risco mais importantes da diminuição da tolerância à glicose em crianças obesas.

Faz parte da consulta ao nutricionista a solicitação para o paciente dos exames de dosagens hormonais – como T3, T4 e TSH – a fim de descartar a possibilidade de distúrbio hormonal na etiologia da obesidade infantil.