Questões de Concurso Público DPE-SP 2023 para Agente de Defensoria Pública - Arquiteto

Em artigo publicado em 2009, E. C. Mahfuz, arquiteto e professor da UFRGS, queixava-se de uma arquitetura que “se caracteriza pela complicação formal que é muito diferente de complexidade, excesso de elementos, gratuidade, uso de referências não arquitetônicas e geometrias obscuras, resultando em objetos que têm pouca semelhança com edifícios e pouca relação com as atividades neles realizadas. Essa produção se apoia em um entendimento equivocado do que é criatividade em arquitetura, abrindo mão da habilidade de atender demandas reais bem delimitadas para se tornar algo ligado ao imprevisto, ao insólito e ao surpreendente. Está claro que esse fenômeno é um reflexo do momento cultural em que vivemos, dominado pelos valores da economia de mercado e pelos princípios da propaganda e do marketing, o que faz com que a arquitetura tenha passado a se preocupar mais em causar impacto visual do que em realmente servir à sociedade. Um aspecto paradoxal [dessa arquitetura] é o fato de ser descendente direto das tendências (...) que acusavam a arquitetura moderna por sua suposta desconsideração da tradição como ponto de partida do projeto e a incessante busca do novo. Já nos anos 1970, os críticos da modernidade em arquitetura apontavam como saída daquele impasse a retomada de valores formais históricos e a realização de uma arquitetura com a qual o público pudesse se identificar mais facilmente. No entanto, o que se vê hoje é uma arquitetura que não apresenta nenhuma das características consideradas essenciais para superar a arquitetura moderna (...). Muito pelo contrário: em qualquer manifestação das estrelas mais fulgurantes do firmamento arquitetônico atual vamos encontrar o abuso das mais banais metáforas para explicar suas criações e a exaltação do novo como valor primordial”.
O autor refere-se a um conceito, utilizado por diferentes teóricos da arquitetura contemporânea e associado a uma visão social mais ampla, conceituada, por sua vez, pelo escritor francês Guy Debord. Tal conceito é conhecido como arquitetura

A figura a seguir, extraída de norma brasileira aplicável à racionalização de projetos e obras de edificações, ilustra duas medidas relevantes para o projeto de paredes em alvenaria estrutural, com a representação de medidas que são adotadas na descrição dos blocos de concreto (Figura A) e de medidas utilizadas para dimensionamento dessas paredes (Figura B). Há entre elas um ajuste correspondente à junta de assentamento, que permite absorver variações dimensionais provenientes da fabricação dos componentes, de seu assentamento e outras.


As medidas 19 x 19 x 39 cm, em A, e 20 x 20 x 40 cm, em B, e as dimensões reais, medidas diretamente nos blocos, correspondem, respectivamente, às dimensões

Em uma região do estado de São Paulo foram identificadas atividades (i) potencialmente poluidoras, (ii) de extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente e (iii) de extração, produção, transporte e comercialização de produtos e subprodutos da fauna e flora. A Política Nacional do Meio Ambiente determina que as pessoas físicas e jurídicas que exercem essas atividades, obrigatoriamente,

A planta do pavimento térreo de uma edificação, desenhada na escala 1:100, ocupa 1000 cm² na prancha do projeto de aprovação legal, descontadas áreas utilizadas para cotas e outros elementos de convenção não vinculados à representação do espaço construído em si. Na etapa seguinte, essa mesma planta será desenhada na escala 1:50, aumentando a área ocupada pelo desenho correspondente para

A figura a seguir representa uma situação de equilíbrio de uma viga simplesmente apoiada nos pontos A e B, com um balanço d. Esse equilíbrio resulta da aplicação de cargas – cargas concentradas P1 e P2 e da carga q, distribuída ao longo trecho c, – e das reações de apoio correspondentes, em A e em B.


É correto afirmar que