Questões de Concurso Público Prefeitura de Bauru - SP 2025 para Técnico de Meio Ambiente - Técnico Agrícola

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Q3330356 Português

Pesquisadores do Centro de Componentes Semicondutores e Nanotecnologia (CCS Nano) da Unicamp, em Campinas (SP), criaram uma forma de conter deslizamentos de terra e melhorar a qualidade do solo com lignina, um subproduto da indústria de papel geralmente descartado.

        

        A lignina é um material que ajuda na união das fibras de celulose de uma planta e é eliminada na produção de papel. A principal produtora de papel no Brasil produz cerca de 1 milhão de toneladas por ano.


        Segundo os pesquisadores, o produto desenvolvido tem sustentabilidade ambiental por ser feito a partir de um material que é biocompatível, ou seja, que é totalmente absorvido na natureza sem deixar resíduos.


        Para entender como foi descoberto e funciona o composto, o g1 conversou com os pesquisadores do CCS Nano, o físico Stanislav Mochkalev, coordenador das pesquisas e a química Silvia Vaz Guerra Nista. Confira os detalhes abaixo.


Contenção de deslizamento


        Mochkalev trabalha no processamento de nanomateriais há dez anos e utiliza micro-ondas na fabricação de sensores, baterias de lítio e supercapacitores. Recentemente, passou a testar a lignina para responder a uma demanda da indústria de papel que quer dar um destino ao resíduo.


        “Um rejeito da indústria, de fato, um lixo que não custa praticamente nada [...] a maior parte de uso acontece em caldeiras com o pó de lignina quando ela seca, aí ela consegue produzir calor em caldeiras. Mas esse uso é muito poluente”, diz.


        Durante os testes, que envolvem outros aditivos além da lignina e o aquecimento do composto com micro-ondas, ele conta que se formaram estruturas em três dimensões no formato de cápsulas de 1 a 2 cm³ que não estavam previstas.


        "A gente conseguiu fazer cápsulas. Essa descoberta foi, de fato fenomenal", conta. Pois foi a partir deste formato, que revelou ter boa estrutura mecânica e alta porosidade, que o grupo conseguiu ampliar as aplicações do produto. Essas cápsulas são capazes de absorver até cinco vezes o seu peso em água, então surgiu a ideia dos "poços de absorção" para áreas de encosta.



        Ele explica que a ideia é colocar as cápsulas em pequenos poços cilíndricos em uma profundidade de 3 a 5 m no topo de uma área de encosta. No momento que cair a chuva, essa água é absorvida de forma muito rápida, evitando o acúmulo na superfície, e que depois libera gradualmente.


        "A gente tem experimentos no laboratório que mostram que as cápsulas seguram semanas a água, diminuindo o risco de deslizamentos", explica.


        A pesquisadora Nista inclusive falou de uma possibilidade que ainda não foi testada, mas o produto tem potencial para ser utilizado em áreas de risco de enchente absorvendo o excesso de água como uma "esponja". 


Solo biocompatível 


        Outra aplicação para o composto que a equipe observou é a capacidade de emular as propriedades da ‘terra preta’ que é um solo fértil e rico em matéria orgânica encontrado na Amazônia. Dentre os elementos mais comuns, há o grafite e óxido de grafite oriundo das fogueiras e outras coisas da floresta.


        "A terra preta é muito produtiva, quatro a cinco vezes mais produtiva se comparada com a terra comum que é usada na agricultura", explica o físico.


        Segundo os pesquisadores, o objetivo inicial era fazer um pó de lignina, mas ao passar pelo processo de micro-ondas e com a criação das estruturas em forma de cápsulas, perceberam a propriedade de imitar as características físicas de porosidade e absorção de água do solo amazônico.


        Assim, explica que o produto de lignina tem a capacidade de aumentar a produtividade agrícola e reduzir a dependência de fertilizantes químicos. Com o tempo, o solo com o composto deve favorecer a formação de um bioma como um fertilizante natural.


        Além disso, os pesquisadores também ressaltam que é um produto que será absorvido totalmente na natureza sem deixar resíduos.


(“Pesquisa da Unicamp testa o uso de ‘lixo’ da indústria de papel para evitar deslizamentos de terra e melhorar solo para  agricultura”. Marcelo Gaudio, 16/03/2025. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/03/16/pesquisa-da-unicamp-testa-uso-de-lixo da-industria-de-papel-para-evitar-deslizamentos-de-terra-e-melhorar-solo-para-agricultura.ghtml. Adaptado) 

De acordo com o texto, a lignina: 
Alternativas
Q3330357 Português

Pesquisadores do Centro de Componentes Semicondutores e Nanotecnologia (CCS Nano) da Unicamp, em Campinas (SP), criaram uma forma de conter deslizamentos de terra e melhorar a qualidade do solo com lignina, um subproduto da indústria de papel geralmente descartado.

        

        A lignina é um material que ajuda na união das fibras de celulose de uma planta e é eliminada na produção de papel. A principal produtora de papel no Brasil produz cerca de 1 milhão de toneladas por ano.


        Segundo os pesquisadores, o produto desenvolvido tem sustentabilidade ambiental por ser feito a partir de um material que é biocompatível, ou seja, que é totalmente absorvido na natureza sem deixar resíduos.


        Para entender como foi descoberto e funciona o composto, o g1 conversou com os pesquisadores do CCS Nano, o físico Stanislav Mochkalev, coordenador das pesquisas e a química Silvia Vaz Guerra Nista. Confira os detalhes abaixo.


Contenção de deslizamento


        Mochkalev trabalha no processamento de nanomateriais há dez anos e utiliza micro-ondas na fabricação de sensores, baterias de lítio e supercapacitores. Recentemente, passou a testar a lignina para responder a uma demanda da indústria de papel que quer dar um destino ao resíduo.


        “Um rejeito da indústria, de fato, um lixo que não custa praticamente nada [...] a maior parte de uso acontece em caldeiras com o pó de lignina quando ela seca, aí ela consegue produzir calor em caldeiras. Mas esse uso é muito poluente”, diz.


        Durante os testes, que envolvem outros aditivos além da lignina e o aquecimento do composto com micro-ondas, ele conta que se formaram estruturas em três dimensões no formato de cápsulas de 1 a 2 cm³ que não estavam previstas.


        "A gente conseguiu fazer cápsulas. Essa descoberta foi, de fato fenomenal", conta. Pois foi a partir deste formato, que revelou ter boa estrutura mecânica e alta porosidade, que o grupo conseguiu ampliar as aplicações do produto. Essas cápsulas são capazes de absorver até cinco vezes o seu peso em água, então surgiu a ideia dos "poços de absorção" para áreas de encosta.



        Ele explica que a ideia é colocar as cápsulas em pequenos poços cilíndricos em uma profundidade de 3 a 5 m no topo de uma área de encosta. No momento que cair a chuva, essa água é absorvida de forma muito rápida, evitando o acúmulo na superfície, e que depois libera gradualmente.


        "A gente tem experimentos no laboratório que mostram que as cápsulas seguram semanas a água, diminuindo o risco de deslizamentos", explica.


        A pesquisadora Nista inclusive falou de uma possibilidade que ainda não foi testada, mas o produto tem potencial para ser utilizado em áreas de risco de enchente absorvendo o excesso de água como uma "esponja". 


Solo biocompatível 


        Outra aplicação para o composto que a equipe observou é a capacidade de emular as propriedades da ‘terra preta’ que é um solo fértil e rico em matéria orgânica encontrado na Amazônia. Dentre os elementos mais comuns, há o grafite e óxido de grafite oriundo das fogueiras e outras coisas da floresta.


        "A terra preta é muito produtiva, quatro a cinco vezes mais produtiva se comparada com a terra comum que é usada na agricultura", explica o físico.


        Segundo os pesquisadores, o objetivo inicial era fazer um pó de lignina, mas ao passar pelo processo de micro-ondas e com a criação das estruturas em forma de cápsulas, perceberam a propriedade de imitar as características físicas de porosidade e absorção de água do solo amazônico.


        Assim, explica que o produto de lignina tem a capacidade de aumentar a produtividade agrícola e reduzir a dependência de fertilizantes químicos. Com o tempo, o solo com o composto deve favorecer a formação de um bioma como um fertilizante natural.


        Além disso, os pesquisadores também ressaltam que é um produto que será absorvido totalmente na natureza sem deixar resíduos.


(“Pesquisa da Unicamp testa o uso de ‘lixo’ da indústria de papel para evitar deslizamentos de terra e melhorar solo para  agricultura”. Marcelo Gaudio, 16/03/2025. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/03/16/pesquisa-da-unicamp-testa-uso-de-lixo da-industria-de-papel-para-evitar-deslizamentos-de-terra-e-melhorar-solo-para-agricultura.ghtml. Adaptado) 

O trecho retirado do texto que apresenta um ERRO no emprego da PONTUAÇÃO é:
Alternativas
Q3330358 Português

Pesquisadores do Centro de Componentes Semicondutores e Nanotecnologia (CCS Nano) da Unicamp, em Campinas (SP), criaram uma forma de conter deslizamentos de terra e melhorar a qualidade do solo com lignina, um subproduto da indústria de papel geralmente descartado.

        

        A lignina é um material que ajuda na união das fibras de celulose de uma planta e é eliminada na produção de papel. A principal produtora de papel no Brasil produz cerca de 1 milhão de toneladas por ano.


        Segundo os pesquisadores, o produto desenvolvido tem sustentabilidade ambiental por ser feito a partir de um material que é biocompatível, ou seja, que é totalmente absorvido na natureza sem deixar resíduos.


        Para entender como foi descoberto e funciona o composto, o g1 conversou com os pesquisadores do CCS Nano, o físico Stanislav Mochkalev, coordenador das pesquisas e a química Silvia Vaz Guerra Nista. Confira os detalhes abaixo.


Contenção de deslizamento


        Mochkalev trabalha no processamento de nanomateriais há dez anos e utiliza micro-ondas na fabricação de sensores, baterias de lítio e supercapacitores. Recentemente, passou a testar a lignina para responder a uma demanda da indústria de papel que quer dar um destino ao resíduo.


        “Um rejeito da indústria, de fato, um lixo que não custa praticamente nada [...] a maior parte de uso acontece em caldeiras com o pó de lignina quando ela seca, aí ela consegue produzir calor em caldeiras. Mas esse uso é muito poluente”, diz.


        Durante os testes, que envolvem outros aditivos além da lignina e o aquecimento do composto com micro-ondas, ele conta que se formaram estruturas em três dimensões no formato de cápsulas de 1 a 2 cm³ que não estavam previstas.


        "A gente conseguiu fazer cápsulas. Essa descoberta foi, de fato fenomenal", conta. Pois foi a partir deste formato, que revelou ter boa estrutura mecânica e alta porosidade, que o grupo conseguiu ampliar as aplicações do produto. Essas cápsulas são capazes de absorver até cinco vezes o seu peso em água, então surgiu a ideia dos "poços de absorção" para áreas de encosta.



        Ele explica que a ideia é colocar as cápsulas em pequenos poços cilíndricos em uma profundidade de 3 a 5 m no topo de uma área de encosta. No momento que cair a chuva, essa água é absorvida de forma muito rápida, evitando o acúmulo na superfície, e que depois libera gradualmente.


        "A gente tem experimentos no laboratório que mostram que as cápsulas seguram semanas a água, diminuindo o risco de deslizamentos", explica.


        A pesquisadora Nista inclusive falou de uma possibilidade que ainda não foi testada, mas o produto tem potencial para ser utilizado em áreas de risco de enchente absorvendo o excesso de água como uma "esponja". 


Solo biocompatível 


        Outra aplicação para o composto que a equipe observou é a capacidade de emular as propriedades da ‘terra preta’ que é um solo fértil e rico em matéria orgânica encontrado na Amazônia. Dentre os elementos mais comuns, há o grafite e óxido de grafite oriundo das fogueiras e outras coisas da floresta.


        "A terra preta é muito produtiva, quatro a cinco vezes mais produtiva se comparada com a terra comum que é usada na agricultura", explica o físico.


        Segundo os pesquisadores, o objetivo inicial era fazer um pó de lignina, mas ao passar pelo processo de micro-ondas e com a criação das estruturas em forma de cápsulas, perceberam a propriedade de imitar as características físicas de porosidade e absorção de água do solo amazônico.


        Assim, explica que o produto de lignina tem a capacidade de aumentar a produtividade agrícola e reduzir a dependência de fertilizantes químicos. Com o tempo, o solo com o composto deve favorecer a formação de um bioma como um fertilizante natural.


        Além disso, os pesquisadores também ressaltam que é um produto que será absorvido totalmente na natureza sem deixar resíduos.


(“Pesquisa da Unicamp testa o uso de ‘lixo’ da indústria de papel para evitar deslizamentos de terra e melhorar solo para  agricultura”. Marcelo Gaudio, 16/03/2025. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/03/16/pesquisa-da-unicamp-testa-uso-de-lixo da-industria-de-papel-para-evitar-deslizamentos-de-terra-e-melhorar-solo-para-agricultura.ghtml. Adaptado) 

Assinale a alternativa que contém um trecho, retirado do texto, de DISCURSO INDIRETO: 
Alternativas
Q3330359 Português

Pesquisadores do Centro de Componentes Semicondutores e Nanotecnologia (CCS Nano) da Unicamp, em Campinas (SP), criaram uma forma de conter deslizamentos de terra e melhorar a qualidade do solo com lignina, um subproduto da indústria de papel geralmente descartado.

        

        A lignina é um material que ajuda na união das fibras de celulose de uma planta e é eliminada na produção de papel. A principal produtora de papel no Brasil produz cerca de 1 milhão de toneladas por ano.


        Segundo os pesquisadores, o produto desenvolvido tem sustentabilidade ambiental por ser feito a partir de um material que é biocompatível, ou seja, que é totalmente absorvido na natureza sem deixar resíduos.


        Para entender como foi descoberto e funciona o composto, o g1 conversou com os pesquisadores do CCS Nano, o físico Stanislav Mochkalev, coordenador das pesquisas e a química Silvia Vaz Guerra Nista. Confira os detalhes abaixo.


Contenção de deslizamento


        Mochkalev trabalha no processamento de nanomateriais há dez anos e utiliza micro-ondas na fabricação de sensores, baterias de lítio e supercapacitores. Recentemente, passou a testar a lignina para responder a uma demanda da indústria de papel que quer dar um destino ao resíduo.


        “Um rejeito da indústria, de fato, um lixo que não custa praticamente nada [...] a maior parte de uso acontece em caldeiras com o pó de lignina quando ela seca, aí ela consegue produzir calor em caldeiras. Mas esse uso é muito poluente”, diz.


        Durante os testes, que envolvem outros aditivos além da lignina e o aquecimento do composto com micro-ondas, ele conta que se formaram estruturas em três dimensões no formato de cápsulas de 1 a 2 cm³ que não estavam previstas.


        "A gente conseguiu fazer cápsulas. Essa descoberta foi, de fato fenomenal", conta. Pois foi a partir deste formato, que revelou ter boa estrutura mecânica e alta porosidade, que o grupo conseguiu ampliar as aplicações do produto. Essas cápsulas são capazes de absorver até cinco vezes o seu peso em água, então surgiu a ideia dos "poços de absorção" para áreas de encosta.



        Ele explica que a ideia é colocar as cápsulas em pequenos poços cilíndricos em uma profundidade de 3 a 5 m no topo de uma área de encosta. No momento que cair a chuva, essa água é absorvida de forma muito rápida, evitando o acúmulo na superfície, e que depois libera gradualmente.


        "A gente tem experimentos no laboratório que mostram que as cápsulas seguram semanas a água, diminuindo o risco de deslizamentos", explica.


        A pesquisadora Nista inclusive falou de uma possibilidade que ainda não foi testada, mas o produto tem potencial para ser utilizado em áreas de risco de enchente absorvendo o excesso de água como uma "esponja". 


Solo biocompatível 


        Outra aplicação para o composto que a equipe observou é a capacidade de emular as propriedades da ‘terra preta’ que é um solo fértil e rico em matéria orgânica encontrado na Amazônia. Dentre os elementos mais comuns, há o grafite e óxido de grafite oriundo das fogueiras e outras coisas da floresta.


        "A terra preta é muito produtiva, quatro a cinco vezes mais produtiva se comparada com a terra comum que é usada na agricultura", explica o físico.


        Segundo os pesquisadores, o objetivo inicial era fazer um pó de lignina, mas ao passar pelo processo de micro-ondas e com a criação das estruturas em forma de cápsulas, perceberam a propriedade de imitar as características físicas de porosidade e absorção de água do solo amazônico.


        Assim, explica que o produto de lignina tem a capacidade de aumentar a produtividade agrícola e reduzir a dependência de fertilizantes químicos. Com o tempo, o solo com o composto deve favorecer a formação de um bioma como um fertilizante natural.


        Além disso, os pesquisadores também ressaltam que é um produto que será absorvido totalmente na natureza sem deixar resíduos.


(“Pesquisa da Unicamp testa o uso de ‘lixo’ da indústria de papel para evitar deslizamentos de terra e melhorar solo para  agricultura”. Marcelo Gaudio, 16/03/2025. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/03/16/pesquisa-da-unicamp-testa-uso-de-lixo da-industria-de-papel-para-evitar-deslizamentos-de-terra-e-melhorar-solo-para-agricultura.ghtml. Adaptado) 

No trecho: “Pois foi a partir deste formato, que revelou ter boa estrutura mecânica e alta porosidade (...)”, a palavra “que” pode ser classificada como: 
Alternativas
Q3330360 Português

Pesquisadores do Centro de Componentes Semicondutores e Nanotecnologia (CCS Nano) da Unicamp, em Campinas (SP), criaram uma forma de conter deslizamentos de terra e melhorar a qualidade do solo com lignina, um subproduto da indústria de papel geralmente descartado.

        

        A lignina é um material que ajuda na união das fibras de celulose de uma planta e é eliminada na produção de papel. A principal produtora de papel no Brasil produz cerca de 1 milhão de toneladas por ano.


        Segundo os pesquisadores, o produto desenvolvido tem sustentabilidade ambiental por ser feito a partir de um material que é biocompatível, ou seja, que é totalmente absorvido na natureza sem deixar resíduos.


        Para entender como foi descoberto e funciona o composto, o g1 conversou com os pesquisadores do CCS Nano, o físico Stanislav Mochkalev, coordenador das pesquisas e a química Silvia Vaz Guerra Nista. Confira os detalhes abaixo.


Contenção de deslizamento


        Mochkalev trabalha no processamento de nanomateriais há dez anos e utiliza micro-ondas na fabricação de sensores, baterias de lítio e supercapacitores. Recentemente, passou a testar a lignina para responder a uma demanda da indústria de papel que quer dar um destino ao resíduo.


        “Um rejeito da indústria, de fato, um lixo que não custa praticamente nada [...] a maior parte de uso acontece em caldeiras com o pó de lignina quando ela seca, aí ela consegue produzir calor em caldeiras. Mas esse uso é muito poluente”, diz.


        Durante os testes, que envolvem outros aditivos além da lignina e o aquecimento do composto com micro-ondas, ele conta que se formaram estruturas em três dimensões no formato de cápsulas de 1 a 2 cm³ que não estavam previstas.


        "A gente conseguiu fazer cápsulas. Essa descoberta foi, de fato fenomenal", conta. Pois foi a partir deste formato, que revelou ter boa estrutura mecânica e alta porosidade, que o grupo conseguiu ampliar as aplicações do produto. Essas cápsulas são capazes de absorver até cinco vezes o seu peso em água, então surgiu a ideia dos "poços de absorção" para áreas de encosta.



        Ele explica que a ideia é colocar as cápsulas em pequenos poços cilíndricos em uma profundidade de 3 a 5 m no topo de uma área de encosta. No momento que cair a chuva, essa água é absorvida de forma muito rápida, evitando o acúmulo na superfície, e que depois libera gradualmente.


        "A gente tem experimentos no laboratório que mostram que as cápsulas seguram semanas a água, diminuindo o risco de deslizamentos", explica.


        A pesquisadora Nista inclusive falou de uma possibilidade que ainda não foi testada, mas o produto tem potencial para ser utilizado em áreas de risco de enchente absorvendo o excesso de água como uma "esponja". 


Solo biocompatível 


        Outra aplicação para o composto que a equipe observou é a capacidade de emular as propriedades da ‘terra preta’ que é um solo fértil e rico em matéria orgânica encontrado na Amazônia. Dentre os elementos mais comuns, há o grafite e óxido de grafite oriundo das fogueiras e outras coisas da floresta.


        "A terra preta é muito produtiva, quatro a cinco vezes mais produtiva se comparada com a terra comum que é usada na agricultura", explica o físico.


        Segundo os pesquisadores, o objetivo inicial era fazer um pó de lignina, mas ao passar pelo processo de micro-ondas e com a criação das estruturas em forma de cápsulas, perceberam a propriedade de imitar as características físicas de porosidade e absorção de água do solo amazônico.


        Assim, explica que o produto de lignina tem a capacidade de aumentar a produtividade agrícola e reduzir a dependência de fertilizantes químicos. Com o tempo, o solo com o composto deve favorecer a formação de um bioma como um fertilizante natural.


        Além disso, os pesquisadores também ressaltam que é um produto que será absorvido totalmente na natureza sem deixar resíduos.


(“Pesquisa da Unicamp testa o uso de ‘lixo’ da indústria de papel para evitar deslizamentos de terra e melhorar solo para  agricultura”. Marcelo Gaudio, 16/03/2025. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2025/03/16/pesquisa-da-unicamp-testa-uso-de-lixo da-industria-de-papel-para-evitar-deslizamentos-de-terra-e-melhorar-solo-para-agricultura.ghtml. Adaptado) 

Observe o trecho: “Além disso, os pesquisadores também ressaltam que é um produto que será absorvido totalmente na natureza sem deixar resíduos.”. Pode-se substituir “Além disso”, sem prejuízo de sentido, pela expressão: 
Alternativas
Q3330362 Português
Observe a frase: “Deve chover hoje em todo o estado”. O sujeito pode ser classificado como: 
Alternativas
Q3330363 Português
Assinale a alternativa que apresenta um PREDICADO VERBO-NOMINAL: 
Alternativas
Respostas
1: B
2: A
3: C
4: D
5: A
6: C
7: A