Questões de Concurso Público SEDUC-GO 2022 para Professor - Língua Portuguesa
Foram encontradas 80 questões
Texto 6 para responder às questões de 60 a 64.
---------------------O que é gramática?
1---------Num certo sentido, gramática é algo estático – é um
-----conjunto de descrições a respeito de uma língua. É nesse
-----sentido que a palavra é usada quando dizemos “a gramática
4----do Celso Cunha”, “a gramática do Rocha Lima”. Cada uma
-----dessas gramáticas tem suas propriedades específicas. A de
-----Rocha Lima é tida em geral como a mais normativa das
7----duas. A de Celso Cunha já é não normativa, mas
-----compartilha com a de Rocha Lima o caráter taxionômico,
-----porque arrola fatos e regras de estrutura linguística. Um
10---exemplo disso é o capítulo dessas gramáticas sobre
-----conjunções e tipos de orações. São apresentadas uma lista de
-----conjunções coordenativas e subordinativas e uma lista de
13---orações coordenadas e subordinadas. De qualquer modo,
-----gramática nesse sentido é um compêndio com descrições de
-----uma língua.
16--------Num outro sentido, gramática tem caráter dinâmico e
-----corresponde a um construto mental, que cada membro da
-----espécie humana desenvolve, desde que exposto a dados da
19---língua em questão, já que se trata aqui de gramática de uma
-----língua. [...] Quando se começa a refletir quanto a fatos de
-----língua, fica claro que os seres humanos nascem com uma
22---estrutura mental organizada de tal modo que torna a
-----aquisição de língua algo inevitável, inexorável. Podemos
-----chamar essa estrutura mental inata de diferentes nomes.
25---Muitos usam as expressões gramática universal, faculdade
26---de linguagem ou dispositivo de aquisição de língua.
------LOBATO, Lúcia. Linguística e Ensino de Línguas. Brasília:
-------------------------Editora UnB, 2015, com adaptações.
A respeito dos conceitos de gramática apresentados por Lúcia Lobato e de suas implicações em sala de aula, assinale a alternativa correta.
Texto 6 para responder às questões de 60 a 64.
---------------------O que é gramática?
1---------Num certo sentido, gramática é algo estático – é um
-----conjunto de descrições a respeito de uma língua. É nesse
-----sentido que a palavra é usada quando dizemos “a gramática
4----do Celso Cunha”, “a gramática do Rocha Lima”. Cada uma
-----dessas gramáticas tem suas propriedades específicas. A de
-----Rocha Lima é tida em geral como a mais normativa das
7----duas. A de Celso Cunha já é não normativa, mas
-----compartilha com a de Rocha Lima o caráter taxionômico,
-----porque arrola fatos e regras de estrutura linguística. Um
10---exemplo disso é o capítulo dessas gramáticas sobre
-----conjunções e tipos de orações. São apresentadas uma lista de
-----conjunções coordenativas e subordinativas e uma lista de
13---orações coordenadas e subordinadas. De qualquer modo,
-----gramática nesse sentido é um compêndio com descrições de
-----uma língua.
16--------Num outro sentido, gramática tem caráter dinâmico e
-----corresponde a um construto mental, que cada membro da
-----espécie humana desenvolve, desde que exposto a dados da
19---língua em questão, já que se trata aqui de gramática de uma
-----língua. [...] Quando se começa a refletir quanto a fatos de
-----língua, fica claro que os seres humanos nascem com uma
22---estrutura mental organizada de tal modo que torna a
-----aquisição de língua algo inevitável, inexorável. Podemos
-----chamar essa estrutura mental inata de diferentes nomes.
25---Muitos usam as expressões gramática universal, faculdade
26---de linguagem ou dispositivo de aquisição de língua.
------LOBATO, Lúcia. Linguística e Ensino de Línguas. Brasília:
-------------------------Editora UnB, 2015, com adaptações.
Assinale a alternativa em que a coesão é construída pelo emprego da elipse do sujeito.
Texto 6 para responder às questões de 60 a 64.
---------------------O que é gramática?
1---------Num certo sentido, gramática é algo estático – é um
-----conjunto de descrições a respeito de uma língua. É nesse
-----sentido que a palavra é usada quando dizemos “a gramática
4----do Celso Cunha”, “a gramática do Rocha Lima”. Cada uma
-----dessas gramáticas tem suas propriedades específicas. A de
-----Rocha Lima é tida em geral como a mais normativa das
7----duas. A de Celso Cunha já é não normativa, mas
-----compartilha com a de Rocha Lima o caráter taxionômico,
-----porque arrola fatos e regras de estrutura linguística. Um
10---exemplo disso é o capítulo dessas gramáticas sobre
-----conjunções e tipos de orações. São apresentadas uma lista de
-----conjunções coordenativas e subordinativas e uma lista de
13---orações coordenadas e subordinadas. De qualquer modo,
-----gramática nesse sentido é um compêndio com descrições de
-----uma língua.
16--------Num outro sentido, gramática tem caráter dinâmico e
-----corresponde a um construto mental, que cada membro da
-----espécie humana desenvolve, desde que exposto a dados da
19---língua em questão, já que se trata aqui de gramática de uma
-----língua. [...] Quando se começa a refletir quanto a fatos de
-----língua, fica claro que os seres humanos nascem com uma
22---estrutura mental organizada de tal modo que torna a
-----aquisição de língua algo inevitável, inexorável. Podemos
-----chamar essa estrutura mental inata de diferentes nomes.
25---Muitos usam as expressões gramática universal, faculdade
26---de linguagem ou dispositivo de aquisição de língua.
------LOBATO, Lúcia. Linguística e Ensino de Línguas. Brasília:
-------------------------Editora UnB, 2015, com adaptações.
Tendo em vista que, em um texto, as ideias organizam-se estabelecendo relações que constroem os sentidos, assinale a alternativa correta.
Texto 6 para responder às questões de 60 a 64.
---------------------O que é gramática?
1---------Num certo sentido, gramática é algo estático – é um
-----conjunto de descrições a respeito de uma língua. É nesse
-----sentido que a palavra é usada quando dizemos “a gramática
4----do Celso Cunha”, “a gramática do Rocha Lima”. Cada uma
-----dessas gramáticas tem suas propriedades específicas. A de
-----Rocha Lima é tida em geral como a mais normativa das
7----duas. A de Celso Cunha já é não normativa, mas
-----compartilha com a de Rocha Lima o caráter taxionômico,
-----porque arrola fatos e regras de estrutura linguística. Um
10---exemplo disso é o capítulo dessas gramáticas sobre
-----conjunções e tipos de orações. São apresentadas uma lista de
-----conjunções coordenativas e subordinativas e uma lista de
13---orações coordenadas e subordinadas. De qualquer modo,
-----gramática nesse sentido é um compêndio com descrições de
-----uma língua.
16--------Num outro sentido, gramática tem caráter dinâmico e
-----corresponde a um construto mental, que cada membro da
-----espécie humana desenvolve, desde que exposto a dados da
19---língua em questão, já que se trata aqui de gramática de uma
-----língua. [...] Quando se começa a refletir quanto a fatos de
-----língua, fica claro que os seres humanos nascem com uma
22---estrutura mental organizada de tal modo que torna a
-----aquisição de língua algo inevitável, inexorável. Podemos
-----chamar essa estrutura mental inata de diferentes nomes.
25---Muitos usam as expressões gramática universal, faculdade
26---de linguagem ou dispositivo de aquisição de língua.
------LOBATO, Lúcia. Linguística e Ensino de Línguas. Brasília:
-------------------------Editora UnB, 2015, com adaptações.
Com base nas ideias apresentadas no segundo parágrafo do texto, assinale a alternativa correta.
Texto 7 para responder às questões de 65 a 69.
---------------------A compreensão leitora
1-------------Em um primeiro nível de leitura, o leitor lida com
------elementos cuja estrutura e organização lhe permitem chegar
------à captação de significado. Nesse momento, o leitor
4-----identifica grafemas e estabelece a sua ligação com os
------fonemas correspondentes. Assim, nesse primeiro nível, os
------processos mais significantes são os gráficos e os
7-----fonológicos, embora estejam presentes também outros
------relativos ao conhecimento conceitual do leitor e aos
------esquemas organizativos do saber, em virtude das suas
10----experiências e de seu contexto vivencial. Essas
------competências são necessárias à compreensão, mas não são
------suficientes para assegurá-la. Há também os processos
13----sintático-semânticos, que se situam ao nível das proposições
------que integram o texto e das relações interconceituais
------estabelecidas.
16------------Devem ser citados, ainda, como essenciais para a
------compreensão os processos elaborativos. As seguintes tarefas
------são apontadas: formular hipóteses ou predições a respeito do
19----conteúdo do texto; deduzir e realizar inferências; separar a
------informação essencial da que é acessória; analisar a forma
------como as ideias do texto estão organizadas, analisar a própria
22----estrutura textual. Observa-se, portanto, quão complexa é a
------compreensão de textos, que requer diversas habilidades:
------decodificação, reconhecimento do vocabulário, utilização de
25----conhecimentos prévios e capacidade de usar o texto para
26----gerar novas aprendizagens.
MACHADO, Veruska Ribeiro. Compreensão leitora no PISA e práticas
---escolares de leitura. Brasília: Liber Livro; Faculdade de Educação/
-------------------Universidade de Brasília, 2012, com adaptações.
De acordo com as ideias do texto, assinale a alternativa correta.
Texto 7 para responder às questões de 65 a 69.
---------------------A compreensão leitora
1-------------Em um primeiro nível de leitura, o leitor lida com
------elementos cuja estrutura e organização lhe permitem chegar
------à captação de significado. Nesse momento, o leitor
4-----identifica grafemas e estabelece a sua ligação com os
------fonemas correspondentes. Assim, nesse primeiro nível, os
------processos mais significantes são os gráficos e os
7-----fonológicos, embora estejam presentes também outros
------relativos ao conhecimento conceitual do leitor e aos
------esquemas organizativos do saber, em virtude das suas
10----experiências e de seu contexto vivencial. Essas
------competências são necessárias à compreensão, mas não são
------suficientes para assegurá-la. Há também os processos
13----sintático-semânticos, que se situam ao nível das proposições
------que integram o texto e das relações interconceituais
------estabelecidas.
16------------Devem ser citados, ainda, como essenciais para a
------compreensão os processos elaborativos. As seguintes tarefas
------são apontadas: formular hipóteses ou predições a respeito do
19----conteúdo do texto; deduzir e realizar inferências; separar a
------informação essencial da que é acessória; analisar a forma
------como as ideias do texto estão organizadas, analisar a própria
22----estrutura textual. Observa-se, portanto, quão complexa é a
------compreensão de textos, que requer diversas habilidades:
------decodificação, reconhecimento do vocabulário, utilização de
25----conhecimentos prévios e capacidade de usar o texto para
26----gerar novas aprendizagens.
MACHADO, Veruska Ribeiro. Compreensão leitora no PISA e práticas
---escolares de leitura. Brasília: Liber Livro; Faculdade de Educação/
-------------------Universidade de Brasília, 2012, com adaptações.
No que se refere à coesão textual e à competência leitora, assinale a alternativa correta.
Texto 7 para responder às questões de 65 a 69.
---------------------A compreensão leitora
1-------------Em um primeiro nível de leitura, o leitor lida com
------elementos cuja estrutura e organização lhe permitem chegar
------à captação de significado. Nesse momento, o leitor
4-----identifica grafemas e estabelece a sua ligação com os
------fonemas correspondentes. Assim, nesse primeiro nível, os
------processos mais significantes são os gráficos e os
7-----fonológicos, embora estejam presentes também outros
------relativos ao conhecimento conceitual do leitor e aos
------esquemas organizativos do saber, em virtude das suas
10----experiências e de seu contexto vivencial. Essas
------competências são necessárias à compreensão, mas não são
------suficientes para assegurá-la. Há também os processos
13----sintático-semânticos, que se situam ao nível das proposições
------que integram o texto e das relações interconceituais
------estabelecidas.
16------------Devem ser citados, ainda, como essenciais para a
------compreensão os processos elaborativos. As seguintes tarefas
------são apontadas: formular hipóteses ou predições a respeito do
19----conteúdo do texto; deduzir e realizar inferências; separar a
------informação essencial da que é acessória; analisar a forma
------como as ideias do texto estão organizadas, analisar a própria
22----estrutura textual. Observa-se, portanto, quão complexa é a
------compreensão de textos, que requer diversas habilidades:
------decodificação, reconhecimento do vocabulário, utilização de
25----conhecimentos prévios e capacidade de usar o texto para
26----gerar novas aprendizagens.
MACHADO, Veruska Ribeiro. Compreensão leitora no PISA e práticas
---escolares de leitura. Brasília: Liber Livro; Faculdade de Educação/
-------------------Universidade de Brasília, 2012, com adaptações.
Com essa perspectiva do texto e considerando a relevância da leitura para a prática profissional de professores de língua portuguesa e para os leitores, assinale a alternativa correta.
Texto 7 para responder às questões de 65 a 69.
---------------------A compreensão leitora
1-------------Em um primeiro nível de leitura, o leitor lida com
------elementos cuja estrutura e organização lhe permitem chegar
------à captação de significado. Nesse momento, o leitor
4-----identifica grafemas e estabelece a sua ligação com os
------fonemas correspondentes. Assim, nesse primeiro nível, os
------processos mais significantes são os gráficos e os
7-----fonológicos, embora estejam presentes também outros
------relativos ao conhecimento conceitual do leitor e aos
------esquemas organizativos do saber, em virtude das suas
10----experiências e de seu contexto vivencial. Essas
------competências são necessárias à compreensão, mas não são
------suficientes para assegurá-la. Há também os processos
13----sintático-semânticos, que se situam ao nível das proposições
------que integram o texto e das relações interconceituais
------estabelecidas.
16------------Devem ser citados, ainda, como essenciais para a
------compreensão os processos elaborativos. As seguintes tarefas
------são apontadas: formular hipóteses ou predições a respeito do
19----conteúdo do texto; deduzir e realizar inferências; separar a
------informação essencial da que é acessória; analisar a forma
------como as ideias do texto estão organizadas, analisar a própria
22----estrutura textual. Observa-se, portanto, quão complexa é a
------compreensão de textos, que requer diversas habilidades:
------decodificação, reconhecimento do vocabulário, utilização de
25----conhecimentos prévios e capacidade de usar o texto para
26----gerar novas aprendizagens.
MACHADO, Veruska Ribeiro. Compreensão leitora no PISA e práticas
---escolares de leitura. Brasília: Liber Livro; Faculdade de Educação/
-------------------Universidade de Brasília, 2012, com adaptações.
Para alguns autores, os leitores competentes demonstram uma série de particularidades que têm estreita relação com as estratégias de compreensão.
Assinale a alternativa correspondente a características indicativas de que o bom leitor tem consciência e controle do próprio processo de leitura.
Texto 7 para responder às questões de 65 a 69.
---------------------A compreensão leitora
1-------------Em um primeiro nível de leitura, o leitor lida com
------elementos cuja estrutura e organização lhe permitem chegar
------à captação de significado. Nesse momento, o leitor
4-----identifica grafemas e estabelece a sua ligação com os
------fonemas correspondentes. Assim, nesse primeiro nível, os
------processos mais significantes são os gráficos e os
7-----fonológicos, embora estejam presentes também outros
------relativos ao conhecimento conceitual do leitor e aos
------esquemas organizativos do saber, em virtude das suas
10----experiências e de seu contexto vivencial. Essas
------competências são necessárias à compreensão, mas não são
------suficientes para assegurá-la. Há também os processos
13----sintático-semânticos, que se situam ao nível das proposições
------que integram o texto e das relações interconceituais
------estabelecidas.
16------------Devem ser citados, ainda, como essenciais para a
------compreensão os processos elaborativos. As seguintes tarefas
------são apontadas: formular hipóteses ou predições a respeito do
19----conteúdo do texto; deduzir e realizar inferências; separar a
------informação essencial da que é acessória; analisar a forma
------como as ideias do texto estão organizadas, analisar a própria
22----estrutura textual. Observa-se, portanto, quão complexa é a
------compreensão de textos, que requer diversas habilidades:
------decodificação, reconhecimento do vocabulário, utilização de
25----conhecimentos prévios e capacidade de usar o texto para
26----gerar novas aprendizagens.
MACHADO, Veruska Ribeiro. Compreensão leitora no PISA e práticas
---escolares de leitura. Brasília: Liber Livro; Faculdade de Educação/
-------------------Universidade de Brasília, 2012, com adaptações.
Tendo em vista a perspectiva do texto e a importância da leitura para a comunidade escolar, é relevante a reflexão quanto às causas das dificuldades de compreensão de um texto.
Assinale a alternativa que menciona as causas dessas dificuldades.
Texto 8 para responder às questões 70 e 71.
1------------Não se acredita mais que a função da escola deve
------concentrar-se apenas no ensino da língua escrita, a pretexto
------de que o aluno já aprendeu a língua falada em casa. Ora, se
4-----essa disciplina se concentrasse mais na reflexão a respeito
------da língua que falamos em sua diversidade, deixando de lado
------a reprodução de esquemas classificatórios, logo se
7-----descobriria a importância da língua falada e do debate,
8-----mesmo que para a aquisição da língua escrita.
----------------------CASTILHO, AT. A língua falada no ensino de português.
-------------------------------São Paulo: Contexto, 1998, com adaptações.
Considerando a pertinência da reflexão acerca de todos os eixos de ensino da língua portuguesa, assinale a alternativa que exemplifica a prática profissional de professores em relação ao tema apresentado no texto.
Texto 8 para responder às questões 70 e 71.
1------------Não se acredita mais que a função da escola deve
------concentrar-se apenas no ensino da língua escrita, a pretexto
------de que o aluno já aprendeu a língua falada em casa. Ora, se
4-----essa disciplina se concentrasse mais na reflexão a respeito
------da língua que falamos em sua diversidade, deixando de lado
------a reprodução de esquemas classificatórios, logo se
7-----descobriria a importância da língua falada e do debate,
8-----mesmo que para a aquisição da língua escrita.
----------------------CASTILHO, AT. A língua falada no ensino de português.
-------------------------------São Paulo: Contexto, 1998, com adaptações.
Levando em consideração o cotidiano escolar, assinale a alternativa que apresenta o princípio da Base Nacional Comum Curricular, o qual está relacionado mais diretamente à prática pedagógica abordada.
Texto 9 para responder às questões de 72 a 75.
----------------A corda bamba da poesia na sala de aula
1-----------Vamos começar nossa conversa a respeito de poesia
------em sala de aula lembrando um poema de Antônio Carlos de
------Brito, o Cacaso. Ele traduz bem a concepção de poesia e de
4-----literatura que penso ser a mais adequada para conduzir o
------trabalho com a literatura em geral e a poesia em específico
------em contextos de ensino, os quais podem produzir, além da
7-----criticidade, a humanidade dos seres humanos. Cacaso era
------mestre em criar preciosidades em forma de poemas-pílula;
------era um sábio que ensinava a moçada de seu tempo a viver e
10----a escrever poesia por meio dos seus aforismos desaforados,
------bem-humorados, doces e amargos. Eis o “poeminha”:
----------------Na corda bamba [para Chico Alvim]
13----Poesia
------Eu não te escrevo
------Eu te
16----Vivo
------E viva nós!
1-----------Nesse texto que, na verdade, sintetiza toda a sua
19----poética, Cacaso embaralha alguns elementos que, na
------concepção escolar mais tradicional de poesia, estão
------separados. No contexto escolar, poesia e vida são, quase
22----sempre, coisas completamente diferentes. A poesia é, em
------geral, apresentada aos alunos com uma aura de solenidade
24----que apaga suas relações com a vida real das pessoas.
PILATI, Alexandre. Poesia na sala de aula: subsídios para pensar o lugar e
----a função da literatura em ambiente de ensino. Campinas, SP: Pontes
----------------------------------------Editores, 2017, com adaptações.
No que tange aos traços estilísticos-composicionais, é correto afirmar que o texto indica, de forma predominante, características do gênero
Texto 9 para responder às questões de 72 a 75.
----------------A corda bamba da poesia na sala de aula
1-----------Vamos começar nossa conversa a respeito de poesia
------em sala de aula lembrando um poema de Antônio Carlos de
------Brito, o Cacaso. Ele traduz bem a concepção de poesia e de
4-----literatura que penso ser a mais adequada para conduzir o
------trabalho com a literatura em geral e a poesia em específico
------em contextos de ensino, os quais podem produzir, além da
7-----criticidade, a humanidade dos seres humanos. Cacaso era
------mestre em criar preciosidades em forma de poemas-pílula;
------era um sábio que ensinava a moçada de seu tempo a viver e
10----a escrever poesia por meio dos seus aforismos desaforados,
------bem-humorados, doces e amargos. Eis o “poeminha”:
----------------Na corda bamba [para Chico Alvim]
13----Poesia
------Eu não te escrevo
------Eu te
16----Vivo
------E viva nós!
1-----------Nesse texto que, na verdade, sintetiza toda a sua
19----poética, Cacaso embaralha alguns elementos que, na
------concepção escolar mais tradicional de poesia, estão
------separados. No contexto escolar, poesia e vida são, quase
22----sempre, coisas completamente diferentes. A poesia é, em
------geral, apresentada aos alunos com uma aura de solenidade
24----que apaga suas relações com a vida real das pessoas.
PILATI, Alexandre. Poesia na sala de aula: subsídios para pensar o lugar e
----a função da literatura em ambiente de ensino. Campinas, SP: Pontes
----------------------------------------Editores, 2017, com adaptações.
De acordo com o texto, o ensino de literatura nas escolas, em geral,
Texto 9 para responder às questões de 72 a 75.
----------------A corda bamba da poesia na sala de aula
1-----------Vamos começar nossa conversa a respeito de poesia
------em sala de aula lembrando um poema de Antônio Carlos de
------Brito, o Cacaso. Ele traduz bem a concepção de poesia e de
4-----literatura que penso ser a mais adequada para conduzir o
------trabalho com a literatura em geral e a poesia em específico
------em contextos de ensino, os quais podem produzir, além da
7-----criticidade, a humanidade dos seres humanos. Cacaso era
------mestre em criar preciosidades em forma de poemas-pílula;
------era um sábio que ensinava a moçada de seu tempo a viver e
10----a escrever poesia por meio dos seus aforismos desaforados,
------bem-humorados, doces e amargos. Eis o “poeminha”:
----------------Na corda bamba [para Chico Alvim]
13----Poesia
------Eu não te escrevo
------Eu te
16----Vivo
------E viva nós!
1-----------Nesse texto que, na verdade, sintetiza toda a sua
19----poética, Cacaso embaralha alguns elementos que, na
------concepção escolar mais tradicional de poesia, estão
------separados. No contexto escolar, poesia e vida são, quase
22----sempre, coisas completamente diferentes. A poesia é, em
------geral, apresentada aos alunos com uma aura de solenidade
24----que apaga suas relações com a vida real das pessoas.
PILATI, Alexandre. Poesia na sala de aula: subsídios para pensar o lugar e
----a função da literatura em ambiente de ensino. Campinas, SP: Pontes
----------------------------------------Editores, 2017, com adaptações.
Tendo em vista as funções da literatura e os versos de Cacaso, é correto afirmar que o poema apresenta a poesia como
Texto 9 para responder às questões de 72 a 75.
----------------A corda bamba da poesia na sala de aula
1-----------Vamos começar nossa conversa a respeito de poesia
------em sala de aula lembrando um poema de Antônio Carlos de
------Brito, o Cacaso. Ele traduz bem a concepção de poesia e de
4-----literatura que penso ser a mais adequada para conduzir o
------trabalho com a literatura em geral e a poesia em específico
------em contextos de ensino, os quais podem produzir, além da
7-----criticidade, a humanidade dos seres humanos. Cacaso era
------mestre em criar preciosidades em forma de poemas-pílula;
------era um sábio que ensinava a moçada de seu tempo a viver e
10----a escrever poesia por meio dos seus aforismos desaforados,
------bem-humorados, doces e amargos. Eis o “poeminha”:
----------------Na corda bamba [para Chico Alvim]
13----Poesia
------Eu não te escrevo
------Eu te
16----Vivo
------E viva nós!
1-----------Nesse texto que, na verdade, sintetiza toda a sua
19----poética, Cacaso embaralha alguns elementos que, na
------concepção escolar mais tradicional de poesia, estão
------separados. No contexto escolar, poesia e vida são, quase
22----sempre, coisas completamente diferentes. A poesia é, em
------geral, apresentada aos alunos com uma aura de solenidade
24----que apaga suas relações com a vida real das pessoas.
PILATI, Alexandre. Poesia na sala de aula: subsídios para pensar o lugar e
----a função da literatura em ambiente de ensino. Campinas, SP: Pontes
----------------------------------------Editores, 2017, com adaptações.
Assinale a alternativa que corresponde às características da produção artística de Antônio Carlos de Brito em seu contexto estético.
No que concerne à literatura contemporânea no Brasil, assinale a alternativa correta.
Texto 10 para responder às questões 77 e 78.
------------Somos todos poetas
1---Assisto em mim a um desdobrar de planos.
---As mãos veem, os olhos ouvem, o cérebro se move,
---A luz desce das origens através dos tempos
4--E caminha desde já
---Na frente dos meus sucessores.
---Companheiro,
7--Eu sou tu, sou membro do teu corpo e adubo de tua alma.
---Sou todos e sou um,
---Sou responsável pela lepra do leproso e pela órbita vazia do
10-cego,
---Pelos gritos isolados que não entraram no coro.
---Sou responsável pelas auroras que não se levantam
13-E pela angústia que cresce dia a dia.
--------MENDES, Murilo. A poesia em pânico. In: MENDES, Murilo.
-----Poesia Completa & Prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
O poema de Murilo Mendes mostra a poesia como atividade humana marcada pelas ações de “desdobrar-se” e “responder por”.
Assinale a alternativa que relaciona a forma do poema com essas ideias.
Texto 10 para responder às questões 77 e 78.
------------Somos todos poetas
1---Assisto em mim a um desdobrar de planos.
---As mãos veem, os olhos ouvem, o cérebro se move,
---A luz desce das origens através dos tempos
4--E caminha desde já
---Na frente dos meus sucessores.
---Companheiro,
7--Eu sou tu, sou membro do teu corpo e adubo de tua alma.
---Sou todos e sou um,
---Sou responsável pela lepra do leproso e pela órbita vazia do
10-cego,
---Pelos gritos isolados que não entraram no coro.
---Sou responsável pelas auroras que não se levantam
13-E pela angústia que cresce dia a dia.
--------MENDES, Murilo. A poesia em pânico. In: MENDES, Murilo.
-----Poesia Completa & Prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
O poema apresenta o eu lírico localizando-se na história e assistindo a si mesmo como partícipe de um movimento que o leva para além de si. No que se refere a esse assunto, assinale a alternativa que indica as figuras de linguagem utilizadas para compor esse movimento de “desdobrar-se’.
Texto 11 para responder às questões 79 e 80.
1--------Sou um homem arrasado. Doença! Não. Gozo
-----perfeita saúde. Quando o Costa Brito, por causa de duzentos
-----réis que me queria abafar, vomitou os dois artigos, chamou
4----me doente, aludindo a crimes que me imputam. O Brito da
-----Gazeta era uma besta. Até hoje, graças a Deus, nenhum
-----médico me entrou em casa. Não tenho doença nenhuma.
7----O que estou é velho. Cinquenta anos pelo S. Pedro.
-----Cinquenta anos perdidos, cinquenta anos gastos sem
-----objetivo, a maltratar-me e a maltratar os outros. O resultado
10---é que endureci, calejei, e não é um arranhão que penetra esta
-----casca espessa e vem ferir cá dentro a sensibilidade
-----embotada.
13-------Cinquenta anos! Quantas horas inúteis! Consumir-se
-----uma pessoa a vida inteira sem saber para quê! Comer e
-----dormir como um orco! Levantar-se cedo todas as manhãs e
16---sair correndo, procurando comida! E depois guardar comida
-----para os filhos, para os netos, para muitas gerações. Que
-----estupidez! Que porcaria! Não é bom vir o diabo e levar
19---tudo?
1--------Levanto-me, procuro uma vela, que a luz vai apagar-se.
-----Não tenho sono. Deitar-me, rolar no chão até a
22---madrugada, é uma tortura. Prefiro ficar sentado, concluindo
-----isto. Amanhã não terei com que me entreter.
1--------De longe em longe sento-me fatigado e escrevo uma
25---linha. Digo em voz baixa:
26---- Estraguei a minha vida, estraguei-a estupidamente.
----------------------------------RAMOS, Graciliano. São Bernardo.
-------------São Paulo: Editora Martins Fontes, 1970, com adaptações.
Acerca do narrador, de Graciliano Ramos e de São Bernardo, assinale a alternativa correta.
Texto 11 para responder às questões 79 e 80.
1--------Sou um homem arrasado. Doença! Não. Gozo
-----perfeita saúde. Quando o Costa Brito, por causa de duzentos
-----réis que me queria abafar, vomitou os dois artigos, chamou
4----me doente, aludindo a crimes que me imputam. O Brito da
-----Gazeta era uma besta. Até hoje, graças a Deus, nenhum
-----médico me entrou em casa. Não tenho doença nenhuma.
7----O que estou é velho. Cinquenta anos pelo S. Pedro.
-----Cinquenta anos perdidos, cinquenta anos gastos sem
-----objetivo, a maltratar-me e a maltratar os outros. O resultado
10---é que endureci, calejei, e não é um arranhão que penetra esta
-----casca espessa e vem ferir cá dentro a sensibilidade
-----embotada.
13-------Cinquenta anos! Quantas horas inúteis! Consumir-se
-----uma pessoa a vida inteira sem saber para quê! Comer e
-----dormir como um orco! Levantar-se cedo todas as manhãs e
16---sair correndo, procurando comida! E depois guardar comida
-----para os filhos, para os netos, para muitas gerações. Que
-----estupidez! Que porcaria! Não é bom vir o diabo e levar
19---tudo?
1--------Levanto-me, procuro uma vela, que a luz vai apagar-se.
-----Não tenho sono. Deitar-me, rolar no chão até a
22---madrugada, é uma tortura. Prefiro ficar sentado, concluindo
-----isto. Amanhã não terei com que me entreter.
1--------De longe em longe sento-me fatigado e escrevo uma
25---linha. Digo em voz baixa:
26---- Estraguei a minha vida, estraguei-a estupidamente.
----------------------------------RAMOS, Graciliano. São Bernardo.
-------------São Paulo: Editora Martins Fontes, 1970, com adaptações.
A principal expressão do romance de 30 encontra-se no regionalismo nordestino representado por escritores. Esse gênero narrativo também teve bastante relevância em outro movimento literário. Considerando-se o contexto apresentado, assinale a alternativa que relaciona, corretamente, o movimento literário, a obra e seu autor.