Questões de Concurso Público SEE-MG 2018 para Professor de Educação Básica - História

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Q1008347 Atualidades
Em Meados de 2013, diante do evento esportivo mundial denominado “Copa das Confederações”, realizado no “País do Futebol”, eclodiram inumeráveis manifestações populares. Pessoas de diversas localidades ocuparam as ruas das cidades. Esses eventos ficaram conhecidos por “Jornadas de Junho”. [...] As Jornadas de Junho no Brasil podem ser vistas como um desdobramento de um sentimento maior, em nível mundial, que teve seus prelúdios em 2011, com a eclosão simultânea e contagiosa de movimentos sociais e manifestações de protestos com reivindicações particulares em várias regiões do planeta, mas com formas de luta muito assemelhadas e consciência de solidariedade mútua. [...] As Jornadas de Junho foram plurais, assim como múltiplos foram os atores em cena. Não foram movimentos hegemônicos. Nem mesmo quando se observam ações ocorridas na mesma cidade e no mesmo momento de concretização. Historicamente, o povo brasileiro foi sistematicamente alvo de tentativa de exclusão da ação na vida republicana, seja pelo uso da força seja por uma cultura política assistencialista e da dádiva. A historicidade das relações de poder no Brasil seriam a expressão exemplar do ressentimento social. Por outro lado, constrói-se um modelo de democracia que não é capaz de construir os espaços da escuta e da fala. Colônia, Império e República, em cada tempo histórico, o Brasil construiu seus ressentidos. Alimentou-os. [...] Mais do que “reivindicar a voz daqueles que são obrigados a sofrer calados”, é necessário construir uma via de emancipação e autonomia política. (Texto adaptado de COTTA, Francis Albert. Vozes das Ruas: Ressentimentos Sociais e Manifestações Populares em Junho de 2013. Belo Horizonte: Edições Superiores, 2017, p. 23-30 e 161- 163). 
O autor compara as Jornadas de Junho com outros movimentos que eclodiram no planeta a partir de 2008, com modus operandi semelhantes. Tais movimentos:
Alternativas
Q1008348 Atualidades
Em Meados de 2013, diante do evento esportivo mundial denominado “Copa das Confederações”, realizado no “País do Futebol”, eclodiram inumeráveis manifestações populares. Pessoas de diversas localidades ocuparam as ruas das cidades. Esses eventos ficaram conhecidos por “Jornadas de Junho”. [...] As Jornadas de Junho no Brasil podem ser vistas como um desdobramento de um sentimento maior, em nível mundial, que teve seus prelúdios em 2011, com a eclosão simultânea e contagiosa de movimentos sociais e manifestações de protestos com reivindicações particulares em várias regiões do planeta, mas com formas de luta muito assemelhadas e consciência de solidariedade mútua. [...] As Jornadas de Junho foram plurais, assim como múltiplos foram os atores em cena. Não foram movimentos hegemônicos. Nem mesmo quando se observam ações ocorridas na mesma cidade e no mesmo momento de concretização. Historicamente, o povo brasileiro foi sistematicamente alvo de tentativa de exclusão da ação na vida republicana, seja pelo uso da força seja por uma cultura política assistencialista e da dádiva. A historicidade das relações de poder no Brasil seriam a expressão exemplar do ressentimento social. Por outro lado, constrói-se um modelo de democracia que não é capaz de construir os espaços da escuta e da fala. Colônia, Império e República, em cada tempo histórico, o Brasil construiu seus ressentidos. Alimentou-os. [...] Mais do que “reivindicar a voz daqueles que são obrigados a sofrer calados”, é necessário construir uma via de emancipação e autonomia política. (Texto adaptado de COTTA, Francis Albert. Vozes das Ruas: Ressentimentos Sociais e Manifestações Populares em Junho de 2013. Belo Horizonte: Edições Superiores, 2017, p. 23-30 e 161- 163). 
Na explicação das Jornadas de Junho como movimentos plurais, é CORRETO afirmar:
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Q1008349 Conhecimentos Gerais

Assim, políticos, seus partidos e a corrupção foram eleitos os inimigos comuns. O próximo passo foi quase natural: “eles são os inimigos do Brasil”. Daí veio o orgulho de ser brasileiro cantado nas manifestações e a bandeira nacional vestida como manto – ou capa para aqueles que se sentiam heróis. (João Sicsu — publicado 03/07/2013 10h29. In.: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-nacionalismo-das-manifestacoes-2311.html. consulta em 21/09/2016)


O trecho acima, que também trata dos manifestantes de 2013, trata-se de uma análise de João Sicsu, colunista da Carta Capital e professor do Instituto de Economia da UFRJ.

No trecho em destaque sobre o nacionalismo, só é CORRETO afirmar:

Alternativas
Q1008350 Atualidades
Os movimentos sociais têm despontado no cenário de luta por direitos no Brasil. Os movimentos sociais no Brasil são resultado
Alternativas
Q1008351 História

As classes sociais, pela força da transmissão familiar, vão reproduzir, por sua vez, capitais que serão decisivos na luta de todos contra todos pelos recursos escassos. Quem luta são os indivíduos, mas quem pré-decide as lutas individuais são os pertencimentos diferenciais às classes sociais e seu acesso ou obstáculo típico aos capitais que facilitam a vida. O privilégio de uns e a carência de outros são decididos desde o berço. [...] O mundo moderno ou capitalista cria uma nova hierarquia social que é impessoal e opaca e não pessoal e facilmente visível, como nos tipos de sociedade anteriores a ele. Isso quer dizer que, ao contrário dos poderosos do passado, por exemplo, como os nossos senhores de terra e gente que tudo podia fazer e desfazer, até os homens mais ricos e poderosos de hoje têm que obedecer a regras que eles próprios não podem mudar. Na base da nova hierarquia social moderna, está a luta entre indivíduos e classes sociais pelo acesso a capitais, ou seja, tudo aquilo que funcione como facilitador na competição social de indivíduos e classes por todos os recursos escassos. Como, na verdade, todos os recursos são escassos e não apenas os recursos materiais, como carros, roupas e casas, mas também os imateriais, como prestígio, reconhecimento, respeito, charme ou beleza, toda a nossa vida é pré-decidida pela posse ou ausência desses capitais. (SOUZA, Jessé. A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato. Rio de Janeiro: Leya, 2017. p. 90)


O trecho acima trata das transformações acerca da classe social no Brasil.

Considerando o trecho e a sociedade brasileira no mundo contemporâneo, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Respostas
41: A
42: C
43: A
44: E
45: B