Questões de Concurso Público Prefeitura de Delmiro Gouveia - AL 2020 para Professor de Português
Foram encontradas 35 questões
Ano: 2020
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Delmiro Gouveia - AL
Prova:
ADM&TEC - 2020 - Prefeitura de Delmiro Gouveia - AL - Professor de Português |
Q1702459
Português
Analise as afirmativas a seguir:
I. Uma metáfora é um recurso que tem a função de persuadir o leitor, convencendo-o a aceitar uma ideia imposta pelo texto. É bastante presente em manifestos e cartas abertas. Quando também mostra fatos para embasar (justificar) a argumentação, se torna um elemento argumentativo.
II. Costuma-se nomear o mecanismo coesivo referencial de catafórico (ou catáfora) ou anafórico (ou anáfora), conforme o posicionamento que ele ocupa em relação ao referente. Se surgir antes do referente, será catafórico. Se surgir depois, retomando-o, será anafórico.
III. A analogia é utilizada em um texto sempre que se deseja expressar ideias, valores e crenças com o objetivo específico de propor a reflexão ou o debate de ideias. Essa figura de linguagem é denotativa e utilizada apenas em textos formais ou de caráter técnico.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Uma metáfora é um recurso que tem a função de persuadir o leitor, convencendo-o a aceitar uma ideia imposta pelo texto. É bastante presente em manifestos e cartas abertas. Quando também mostra fatos para embasar (justificar) a argumentação, se torna um elemento argumentativo.
II. Costuma-se nomear o mecanismo coesivo referencial de catafórico (ou catáfora) ou anafórico (ou anáfora), conforme o posicionamento que ele ocupa em relação ao referente. Se surgir antes do referente, será catafórico. Se surgir depois, retomando-o, será anafórico.
III. A analogia é utilizada em um texto sempre que se deseja expressar ideias, valores e crenças com o objetivo específico de propor a reflexão ou o debate de ideias. Essa figura de linguagem é denotativa e utilizada apenas em textos formais ou de caráter técnico.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2020
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Delmiro Gouveia - AL
Prova:
ADM&TEC - 2020 - Prefeitura de Delmiro Gouveia - AL - Professor de Português |
Q1702461
Português
Texto associado
Uma primeira orientação para aprimorar as aulas de Língua Portuguesa tem a ver com a definição de um programa de prioridades, que é, sem dúvida, o desenvolvimento de saberes em relação à leitura e à escrita. Na prática, o desenvolvimento de competências em leitura e escrita deveria vir antes de tudo. O que levaria a escola a promover, todos os dias, e não apenas eventualmente, diferentes atividades de leitura e de escrita.
Leitura, escrita e oralidade
Uma primeira orientação para aprimorar as aulas de Língua Portuguesa tem a ver com a definição de um programa de prioridades, que é, sem dúvida, o desenvolvimento de saberes em relação à leitura e à escrita. Na prática, o desenvolvimento de competências em leitura e escrita deveria vir antes de tudo. O que levaria a escola a promover, todos os dias, e não apenas eventualmente, diferentes atividades de leitura e de escrita.
A atenção do professor de Língua Portuguesa poderia,
assim, estar voltada para descobrir, no que acontece na
escola e em seu redor, motivações para essa prática de
ensino de leitura e escrita, que, assim, seriam
contextualmente diversificadas, pois cada dia é um novo dia.
O ensino da nomenclatura de certas categorias gramaticais
não deveria ocupar os primeiros interesses da criança no
ambiente educacional.
Dessa forma, nas primeiras séries do Ensino Fundamental,
não caberia o ensino de particularidades gramaticais, como,
por exemplo, as diferenças entre ditongo crescente e ditongo
decrescente, ou, pior ainda, o reconhecimento de dígrafos
nasais, ou a contagem de letras e fonemas de uma palavra.
A prioridade deve ser levar os alunos a lerem e escreverem.
Mas… ler e escrever o quê?
Textos, textos, textos. Inclusive os literários. Não frases
soltas, inventadas, descontextualizadas, vazias de sentido e
de função. Textos de diferentes gêneros (listas, avisos,
recomendações, recados, mensagens, notas, poemas,
resumos, bilhetes, cartas, provérbios, formulação de
perguntas, respostas a questões...). Basta ver o que circula à
nossa volta ou que está estampado em outdoors, cartazes,
paredes das escolas, dos estabelecimentos públicos, das
lojas, das igrejas. Basta estar atento à multiplicidade de
textos com os quais a gente convive no dia a dia.
O interesse por encontrar objetos de leitura e de escrita pode
ser também um cuidado dos alunos: eles podem passar a
enxergar a leitura e a escrita não como coisas restritas ao
mundo da escola, mas como coisas do seu dia a dia social,
como ações que fazem parte diretamente de sua vida como
participantes de grupos, de comunidades, com necessidades
que só serão atendidas pelas atividades da linguagem.
Concretamente, em face das novas configurações do mundo
virtual, as demandas pela ação da linguagem tornam-se
imperiosas e imprescindíveis. Portanto, textos: todos os dias.
Lidos, falados, entendidos e escritos. Exercitar a prática de
ensino. Sem pressa para a introdução das categorias
gramaticais. Não existem textos sem gramática.
Ou seja, a gramática está lá, compondo, com o vocabulário e
o contexto, os sentidos que os textos expressam. Sem
pressa na explanação de definições, categorias,
subcategorias, sobretudo aquelas da morfologia e da
sintaxe. Prioridade para a interpretabilidade da linguagem;
para os sentidos expressos e para as intenções pretendidas
pelos textos.
Uma terceira orientação para enriquecer as aulas de Língua
Portuguesa seria conceder espaço também à exploração
das atividades que envolvem a oralidade, em contextos mais
formais. Por exemplo, que os alunos tenham a oportunidade
de participar como debatedores ou como ouvintes de
discussões, de debates, defendendo ou refutando pontos de
vista, ligados às questões que mais de perto atingem suas
vidas. As normas que regulam e disciplinam a vida na escola
poderiam ser objeto dessas discussões, favorecendo a
participação de todos na promoção do bem comum e da
satisfação dos interesses da coletividade.
Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/2FSZO4t.
Leia o texto 'Leitura, escrita e oralidade' e, em
seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto afirma que, quando as aulas de Língua Portuguesa priorizam a leitura e a escrita, a gramática também está lá, compondo, com o vocabulário e o contexto, os sentidos que os textos expressam. Assim, não há pressa na explanação de definições, categorias, subcategorias, sobretudo aquelas da morfologia e da sintaxe, de acordo com o texto.
II. Na prática, o desenvolvimento de competências em leitura e na escrita deve vir após a compreensão clara sobre as normas e técnicas da língua, de acordo com o texto.
III. O interesse por encontrar objetos de leitura e de escrita pode ser um cuidado dos alunos, afirma o texto. Assim, eles podem passar a enxergar a leitura e a escrita não como coisas restritas ao mundo da escola, mas como coisas do seu dia a dia social, como ações que fazem parte diretamente de sua vida como participantes de grupos, de comunidades, com necessidades que só serão atendidas pelas atividades da linguagem, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:
I. O texto afirma que, quando as aulas de Língua Portuguesa priorizam a leitura e a escrita, a gramática também está lá, compondo, com o vocabulário e o contexto, os sentidos que os textos expressam. Assim, não há pressa na explanação de definições, categorias, subcategorias, sobretudo aquelas da morfologia e da sintaxe, de acordo com o texto.
II. Na prática, o desenvolvimento de competências em leitura e na escrita deve vir após a compreensão clara sobre as normas e técnicas da língua, de acordo com o texto.
III. O interesse por encontrar objetos de leitura e de escrita pode ser um cuidado dos alunos, afirma o texto. Assim, eles podem passar a enxergar a leitura e a escrita não como coisas restritas ao mundo da escola, mas como coisas do seu dia a dia social, como ações que fazem parte diretamente de sua vida como participantes de grupos, de comunidades, com necessidades que só serão atendidas pelas atividades da linguagem, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2020
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Delmiro Gouveia - AL
Prova:
ADM&TEC - 2020 - Prefeitura de Delmiro Gouveia - AL - Professor de Português |
Q1702462
Português
Texto associado
Uma primeira orientação para aprimorar as aulas de Língua Portuguesa tem a ver com a definição de um programa de prioridades, que é, sem dúvida, o desenvolvimento de saberes em relação à leitura e à escrita. Na prática, o desenvolvimento de competências em leitura e escrita deveria vir antes de tudo. O que levaria a escola a promover, todos os dias, e não apenas eventualmente, diferentes atividades de leitura e de escrita.
Leitura, escrita e oralidade
Uma primeira orientação para aprimorar as aulas de Língua Portuguesa tem a ver com a definição de um programa de prioridades, que é, sem dúvida, o desenvolvimento de saberes em relação à leitura e à escrita. Na prática, o desenvolvimento de competências em leitura e escrita deveria vir antes de tudo. O que levaria a escola a promover, todos os dias, e não apenas eventualmente, diferentes atividades de leitura e de escrita.
A atenção do professor de Língua Portuguesa poderia,
assim, estar voltada para descobrir, no que acontece na
escola e em seu redor, motivações para essa prática de
ensino de leitura e escrita, que, assim, seriam
contextualmente diversificadas, pois cada dia é um novo dia.
O ensino da nomenclatura de certas categorias gramaticais
não deveria ocupar os primeiros interesses da criança no
ambiente educacional.
Dessa forma, nas primeiras séries do Ensino Fundamental,
não caberia o ensino de particularidades gramaticais, como,
por exemplo, as diferenças entre ditongo crescente e ditongo
decrescente, ou, pior ainda, o reconhecimento de dígrafos
nasais, ou a contagem de letras e fonemas de uma palavra.
A prioridade deve ser levar os alunos a lerem e escreverem.
Mas… ler e escrever o quê?
Textos, textos, textos. Inclusive os literários. Não frases
soltas, inventadas, descontextualizadas, vazias de sentido e
de função. Textos de diferentes gêneros (listas, avisos,
recomendações, recados, mensagens, notas, poemas,
resumos, bilhetes, cartas, provérbios, formulação de
perguntas, respostas a questões...). Basta ver o que circula à
nossa volta ou que está estampado em outdoors, cartazes,
paredes das escolas, dos estabelecimentos públicos, das
lojas, das igrejas. Basta estar atento à multiplicidade de
textos com os quais a gente convive no dia a dia.
O interesse por encontrar objetos de leitura e de escrita pode
ser também um cuidado dos alunos: eles podem passar a
enxergar a leitura e a escrita não como coisas restritas ao
mundo da escola, mas como coisas do seu dia a dia social,
como ações que fazem parte diretamente de sua vida como
participantes de grupos, de comunidades, com necessidades
que só serão atendidas pelas atividades da linguagem.
Concretamente, em face das novas configurações do mundo
virtual, as demandas pela ação da linguagem tornam-se
imperiosas e imprescindíveis. Portanto, textos: todos os dias.
Lidos, falados, entendidos e escritos. Exercitar a prática de
ensino. Sem pressa para a introdução das categorias
gramaticais. Não existem textos sem gramática.
Ou seja, a gramática está lá, compondo, com o vocabulário e
o contexto, os sentidos que os textos expressam. Sem
pressa na explanação de definições, categorias,
subcategorias, sobretudo aquelas da morfologia e da
sintaxe. Prioridade para a interpretabilidade da linguagem;
para os sentidos expressos e para as intenções pretendidas
pelos textos.
Uma terceira orientação para enriquecer as aulas de Língua
Portuguesa seria conceder espaço também à exploração
das atividades que envolvem a oralidade, em contextos mais
formais. Por exemplo, que os alunos tenham a oportunidade
de participar como debatedores ou como ouvintes de
discussões, de debates, defendendo ou refutando pontos de
vista, ligados às questões que mais de perto atingem suas
vidas. As normas que regulam e disciplinam a vida na escola
poderiam ser objeto dessas discussões, favorecendo a
participação de todos na promoção do bem comum e da
satisfação dos interesses da coletividade.
Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/2FSZO4t.
Leia o texto 'Leitura, escrita e oralidade' e, em
seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Segundo o texto, os outdoors, os cartazes, as paredes das escolas, os estabelecimentos públicos, as lojas e as igrejas são exemplos de locais onde podem ser encontrados textos que podem ser usados para aprimorar as aulas de língua portuguesa.
II. De acordo com o texto, basta estar atento à multiplicidade de textos com os quais a criança convive no seu dia a dia para perceber que o objetivo das aulas de Língua Portuguesa é consolidar, na perspectiva do aluno, o modelo formal e correto de linguagem, livre das distorções da comunicação cotidiana e informal.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Segundo o texto, os outdoors, os cartazes, as paredes das escolas, os estabelecimentos públicos, as lojas e as igrejas são exemplos de locais onde podem ser encontrados textos que podem ser usados para aprimorar as aulas de língua portuguesa.
II. De acordo com o texto, basta estar atento à multiplicidade de textos com os quais a criança convive no seu dia a dia para perceber que o objetivo das aulas de Língua Portuguesa é consolidar, na perspectiva do aluno, o modelo formal e correto de linguagem, livre das distorções da comunicação cotidiana e informal.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2020
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Delmiro Gouveia - AL
Prova:
ADM&TEC - 2020 - Prefeitura de Delmiro Gouveia - AL - Professor de Português |
Q1702463
Português
Texto associado
Uma primeira orientação para aprimorar as aulas de Língua Portuguesa tem a ver com a definição de um programa de prioridades, que é, sem dúvida, o desenvolvimento de saberes em relação à leitura e à escrita. Na prática, o desenvolvimento de competências em leitura e escrita deveria vir antes de tudo. O que levaria a escola a promover, todos os dias, e não apenas eventualmente, diferentes atividades de leitura e de escrita.
Leitura, escrita e oralidade
Uma primeira orientação para aprimorar as aulas de Língua Portuguesa tem a ver com a definição de um programa de prioridades, que é, sem dúvida, o desenvolvimento de saberes em relação à leitura e à escrita. Na prática, o desenvolvimento de competências em leitura e escrita deveria vir antes de tudo. O que levaria a escola a promover, todos os dias, e não apenas eventualmente, diferentes atividades de leitura e de escrita.
A atenção do professor de Língua Portuguesa poderia,
assim, estar voltada para descobrir, no que acontece na
escola e em seu redor, motivações para essa prática de
ensino de leitura e escrita, que, assim, seriam
contextualmente diversificadas, pois cada dia é um novo dia.
O ensino da nomenclatura de certas categorias gramaticais
não deveria ocupar os primeiros interesses da criança no
ambiente educacional.
Dessa forma, nas primeiras séries do Ensino Fundamental,
não caberia o ensino de particularidades gramaticais, como,
por exemplo, as diferenças entre ditongo crescente e ditongo
decrescente, ou, pior ainda, o reconhecimento de dígrafos
nasais, ou a contagem de letras e fonemas de uma palavra.
A prioridade deve ser levar os alunos a lerem e escreverem.
Mas… ler e escrever o quê?
Textos, textos, textos. Inclusive os literários. Não frases
soltas, inventadas, descontextualizadas, vazias de sentido e
de função. Textos de diferentes gêneros (listas, avisos,
recomendações, recados, mensagens, notas, poemas,
resumos, bilhetes, cartas, provérbios, formulação de
perguntas, respostas a questões...). Basta ver o que circula à
nossa volta ou que está estampado em outdoors, cartazes,
paredes das escolas, dos estabelecimentos públicos, das
lojas, das igrejas. Basta estar atento à multiplicidade de
textos com os quais a gente convive no dia a dia.
O interesse por encontrar objetos de leitura e de escrita pode
ser também um cuidado dos alunos: eles podem passar a
enxergar a leitura e a escrita não como coisas restritas ao
mundo da escola, mas como coisas do seu dia a dia social,
como ações que fazem parte diretamente de sua vida como
participantes de grupos, de comunidades, com necessidades
que só serão atendidas pelas atividades da linguagem.
Concretamente, em face das novas configurações do mundo
virtual, as demandas pela ação da linguagem tornam-se
imperiosas e imprescindíveis. Portanto, textos: todos os dias.
Lidos, falados, entendidos e escritos. Exercitar a prática de
ensino. Sem pressa para a introdução das categorias
gramaticais. Não existem textos sem gramática.
Ou seja, a gramática está lá, compondo, com o vocabulário e
o contexto, os sentidos que os textos expressam. Sem
pressa na explanação de definições, categorias,
subcategorias, sobretudo aquelas da morfologia e da
sintaxe. Prioridade para a interpretabilidade da linguagem;
para os sentidos expressos e para as intenções pretendidas
pelos textos.
Uma terceira orientação para enriquecer as aulas de Língua
Portuguesa seria conceder espaço também à exploração
das atividades que envolvem a oralidade, em contextos mais
formais. Por exemplo, que os alunos tenham a oportunidade
de participar como debatedores ou como ouvintes de
discussões, de debates, defendendo ou refutando pontos de
vista, ligados às questões que mais de perto atingem suas
vidas. As normas que regulam e disciplinam a vida na escola
poderiam ser objeto dessas discussões, favorecendo a
participação de todos na promoção do bem comum e da
satisfação dos interesses da coletividade.
Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/2FSZO4t.
Leia o texto 'Leitura, escrita e oralidade' e, em
seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. De acordo com o texto, ler e escrever textos, inclusive os literários, as frases soltas, inventadas e descontextualizadas, as orações vazias de sentido e de função, são formas de contribuir positivamente para o enriquecimento das aulas de Língua Portuguesa.
II. Na exploração das atividades que envolvem a oralidade, as normas que regulam e disciplinam a vida na escola poderiam ser objeto de discussões, favorecendo a participação de todos na promoção do bem comum e da satisfação dos interesses da coletividade, de acordo com o texto.
III. Uma terceira orientação para enriquecer as aulas de Língua Portuguesa seria conceder espaço também à exploração das atividades que envolvem a oralidade, em contextos mais formais, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:
I. De acordo com o texto, ler e escrever textos, inclusive os literários, as frases soltas, inventadas e descontextualizadas, as orações vazias de sentido e de função, são formas de contribuir positivamente para o enriquecimento das aulas de Língua Portuguesa.
II. Na exploração das atividades que envolvem a oralidade, as normas que regulam e disciplinam a vida na escola poderiam ser objeto de discussões, favorecendo a participação de todos na promoção do bem comum e da satisfação dos interesses da coletividade, de acordo com o texto.
III. Uma terceira orientação para enriquecer as aulas de Língua Portuguesa seria conceder espaço também à exploração das atividades que envolvem a oralidade, em contextos mais formais, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:
Ano: 2020
Banca:
ADM&TEC
Órgão:
Prefeitura de Delmiro Gouveia - AL
Prova:
ADM&TEC - 2020 - Prefeitura de Delmiro Gouveia - AL - Professor de Português |
Q1702464
Português
Texto associado
Uma primeira orientação para aprimorar as aulas de Língua Portuguesa tem a ver com a definição de um programa de prioridades, que é, sem dúvida, o desenvolvimento de saberes em relação à leitura e à escrita. Na prática, o desenvolvimento de competências em leitura e escrita deveria vir antes de tudo. O que levaria a escola a promover, todos os dias, e não apenas eventualmente, diferentes atividades de leitura e de escrita.
Leitura, escrita e oralidade
Uma primeira orientação para aprimorar as aulas de Língua Portuguesa tem a ver com a definição de um programa de prioridades, que é, sem dúvida, o desenvolvimento de saberes em relação à leitura e à escrita. Na prática, o desenvolvimento de competências em leitura e escrita deveria vir antes de tudo. O que levaria a escola a promover, todos os dias, e não apenas eventualmente, diferentes atividades de leitura e de escrita.
A atenção do professor de Língua Portuguesa poderia,
assim, estar voltada para descobrir, no que acontece na
escola e em seu redor, motivações para essa prática de
ensino de leitura e escrita, que, assim, seriam
contextualmente diversificadas, pois cada dia é um novo dia.
O ensino da nomenclatura de certas categorias gramaticais
não deveria ocupar os primeiros interesses da criança no
ambiente educacional.
Dessa forma, nas primeiras séries do Ensino Fundamental,
não caberia o ensino de particularidades gramaticais, como,
por exemplo, as diferenças entre ditongo crescente e ditongo
decrescente, ou, pior ainda, o reconhecimento de dígrafos
nasais, ou a contagem de letras e fonemas de uma palavra.
A prioridade deve ser levar os alunos a lerem e escreverem.
Mas… ler e escrever o quê?
Textos, textos, textos. Inclusive os literários. Não frases
soltas, inventadas, descontextualizadas, vazias de sentido e
de função. Textos de diferentes gêneros (listas, avisos,
recomendações, recados, mensagens, notas, poemas,
resumos, bilhetes, cartas, provérbios, formulação de
perguntas, respostas a questões...). Basta ver o que circula à
nossa volta ou que está estampado em outdoors, cartazes,
paredes das escolas, dos estabelecimentos públicos, das
lojas, das igrejas. Basta estar atento à multiplicidade de
textos com os quais a gente convive no dia a dia.
O interesse por encontrar objetos de leitura e de escrita pode
ser também um cuidado dos alunos: eles podem passar a
enxergar a leitura e a escrita não como coisas restritas ao
mundo da escola, mas como coisas do seu dia a dia social,
como ações que fazem parte diretamente de sua vida como
participantes de grupos, de comunidades, com necessidades
que só serão atendidas pelas atividades da linguagem.
Concretamente, em face das novas configurações do mundo
virtual, as demandas pela ação da linguagem tornam-se
imperiosas e imprescindíveis. Portanto, textos: todos os dias.
Lidos, falados, entendidos e escritos. Exercitar a prática de
ensino. Sem pressa para a introdução das categorias
gramaticais. Não existem textos sem gramática.
Ou seja, a gramática está lá, compondo, com o vocabulário e
o contexto, os sentidos que os textos expressam. Sem
pressa na explanação de definições, categorias,
subcategorias, sobretudo aquelas da morfologia e da
sintaxe. Prioridade para a interpretabilidade da linguagem;
para os sentidos expressos e para as intenções pretendidas
pelos textos.
Uma terceira orientação para enriquecer as aulas de Língua
Portuguesa seria conceder espaço também à exploração
das atividades que envolvem a oralidade, em contextos mais
formais. Por exemplo, que os alunos tenham a oportunidade
de participar como debatedores ou como ouvintes de
discussões, de debates, defendendo ou refutando pontos de
vista, ligados às questões que mais de perto atingem suas
vidas. As normas que regulam e disciplinam a vida na escola
poderiam ser objeto dessas discussões, favorecendo a
participação de todos na promoção do bem comum e da
satisfação dos interesses da coletividade.
Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/2FSZO4t.
Leia o texto 'Leitura, escrita e oralidade' e, em
seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. Concretamente, em face das novas configurações do mundo virtual, da ascensão da internet, da dinâmica das redes sociais e da velocidade das novas tecnologias, as demandas pela ação da linguagem tornam-se equivocadas e imprecisas, de acordo com o texto.
II. Com a priorização da leitura e da escrita, nas primeiras séries do Ensino Fundamental, não caberia o ensino de particularidades gramaticais, como, por exemplo, as diferenças entre ditongo crescente e ditongo decrescente, ou, pior ainda, o reconhecimento de dígrafos nasais, ou a contagem de letras e fonemas de uma palavra, de acordo com o texto.
III. Devido à ampla diversidade de meios de comunicação oral e escrito aos quais uma criança está exposta desde o início da sua vida, o ensino da nomenclatura de certas categorias gramaticais deve sempre ocupar os primeiros interesses dessa criança no ambiente educacional, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA:
I. Concretamente, em face das novas configurações do mundo virtual, da ascensão da internet, da dinâmica das redes sociais e da velocidade das novas tecnologias, as demandas pela ação da linguagem tornam-se equivocadas e imprecisas, de acordo com o texto.
II. Com a priorização da leitura e da escrita, nas primeiras séries do Ensino Fundamental, não caberia o ensino de particularidades gramaticais, como, por exemplo, as diferenças entre ditongo crescente e ditongo decrescente, ou, pior ainda, o reconhecimento de dígrafos nasais, ou a contagem de letras e fonemas de uma palavra, de acordo com o texto.
III. Devido à ampla diversidade de meios de comunicação oral e escrito aos quais uma criança está exposta desde o início da sua vida, o ensino da nomenclatura de certas categorias gramaticais deve sempre ocupar os primeiros interesses dessa criança no ambiente educacional, de acordo com o texto.
Marque a alternativa CORRETA: