Questões de Português - Conjunções: Relação de causa e consequência para Concurso
Foram encontradas 4.072 questões
Ano: 2024
Banca:
FUNDATEC
Órgão:
Prefeitura de Vila Maria - RS
Prova:
FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Vila Maria - RS - Fiscal |
Q2406337
Português
Texto associado
Açaí
Por Giullya Franco
(Disponível em: www.mundoeducacao.uol.com.br/biologia/acai.htm – texto adaptado especialmente para esta
prova).
Na linha 29, a expressão “além de” tem sentido de:
Ano: 2024
Banca:
FUNDATEC
Órgão:
Prefeitura de Vila Maria - RS
Prova:
FUNDATEC - 2024 - Prefeitura de Vila Maria - RS - Fiscal |
Q2406331
Português
Texto associado
Açaí
Por Giullya Franco
(Disponível em: www.mundoeducacao.uol.com.br/biologia/acai.htm – texto adaptado especialmente para esta
prova).
Na frase “o açaí se popularizou nacionalmente e é utilizado de diversas formas na
culinária brasileira”, os termos sublinhados são, respectivamente:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Darwin
Órgão:
Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE
Prova:
Instituto Darwin - 2024 - Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe - PE - Técnico em Enfermagem |
Q2405620
Português
Texto associado
Texto
DE VESTIDO DE ONCINHA E PLUMAS
Por Martha Medeiros – Jornal Zero Hora – 27/11/11
Temos o direito de ficar ressabiados por postarem nossas fotos pré-históricas sem nos consultar?
Outro dia aconteceu algo que me deixou sem saber direito o que pensar. Um caso corriqueiro, mas novidade pra mim. Quando era
publicitária, trabalhei por três meses numa agência. Estamos falando do ano de 1984 – ou seja, 27 anos atrás.
Pois uma ex-colega da agência postou essa semana, no blog de uma confraria da qual faz parte, uma foto daquela época, onde
apareço numa festa à fantasia. Uma homenagem que ela me fez, sem nenhuma intenção difamatória. Nem estou tão medonha na foto, apesar
do cabelo estilo Dallas, o vestido de oncinha e a echarpe de plumas negras. Foi a primeira festa à fantasia que fui. E a última.
Me garantiram que o blog é acessado por pouquíssimas pessoas. As confrades estavam crentes de que eu iria me comover. Mas,
nascida com vários defeitos de fabricação, não me comovi. Em vez disso, considerei que a titular do blog poderia ter pedido autorização para
publicar uma foto minha de 27 anos atrás. Seria atencioso da parte dela. Mas devo estar variando: quem pede licença antes de postar foto dos
outros?
Lembrei de uma discussão que testemunhei entre duas amigas: uma delas havia ficado chateada por a outra ter postado a foto do seu
chá de panela, onde ela aparecia completamente descomposta, mas descomposta de uma maneira que só quem já foi num chá de panela sabe
que é possível.
Já a outra amiga defendia o seu direito de postar o que quisesse, e de julgar ela mesma o que era descompostura e o que era apenas
uma foto engraçada. De fato, era uma foto engraçada. Lembro que pensei: “Quá, quá, quá, que engraçado – ainda bem que não sou eu”.
Agora sou eu. E se ainda não chegou sua vez, aguarde.
Tenho plena consciência de que cada vez que tiro foto com um leitor numa sessão de autógrafos, aquela foto estará no Facebook em
poucos segundos. Tudo bem. Meu trabalho faz com que me exponha e sei que não há controle sobre a propagação de imagens.
E mesmo quando não é um evento profissional, tudo bem também: ao viajar com amigos ou ir a um churrasco, sei que serei fotografada
junto ao grupo e logo estarei num álbum virtual, para quem quiser espiar. Qualquer pessoa que se deixe fotografar, hoje, sabe que é assim. Se
quiser discrição, melhor evaporar na hora do clique.
Não tive essa prerrogativa em 1984. Naquela época, nem em meus devaneios mais premonitórios poderia supor que o conceito de
privacidade em breve estaria condenado à morte e que o “cá entre nós” seria substituído pelo “cá entre todos”.
Por isso, a dúvida: temos o direito de ficar ressabiados por postarem nossas fotos pré-históricas sem nos consultar ou dá no mesmo
se a foto foi tirada 27 anos atrás ou ontem à noite? Suspeito que estou sendo preciosista. Vaidosa. Tá bom: chata. Mas queria compartilhar
essa indagação.
Quanto à ex-colega, sem mágoas. Assimilei. Nenhum problema de eu circular pela internet de oncinha e plumas. Ao menos estou
vestida, ufa.
Disponível em https://avaranda.blogspot.com/2011/11/de-vestido-de-oncinha-e-plumas-martha.html.
O período composto “Por isso, a dúvida: temos o direito de ficar
ressabiados por postarem nossas fotos pré-históricas sem nos
consultar ou dá no mesmo se a foto foi tirada 27 anos atrás ou
ontem à noite?”, em relação ao parágrafo imediatamente anterior
a este, no Texto, estabelece uma ideia de
Ano: 2024
Banca:
COSEAC
Órgão:
FME de Niterói - RJ
Prova:
COSEAC - 2024 - FME de Niterói - RJ - Agente de Administração Educacional |
Q2405446
Português
Texto associado
Ensinar a alegria
Muito se tem falado sobre o sofrimento
dos professores.
Eu, que ando sempre na direção oposta,
e acredito que a verdade se encontra no avesso
das coisas, quero falar sobre o contrário: a
alegria de ser professor, pois o sofrimento de
se ser um professor é semelhante ao
sofrimento das dores de parto: a mãe o aceita
e logo dele se esquece, pela alegria de dar à
luz um filho.
Reli, faz poucos dias, o livro de
Hermann Hesse, O Jogo das Contas de Vidro.
Bem ao final, à guisa de conclusão e resumo da
história, está este poeminha de Rückert:
Nossos dias são preciosos
mas com alegria os vemos passando
se no seu lugar encontramos
uma coisa mais preciosa crescendo:
uma planta rara e exótica,
deleite de um coração jardineiro,
uma criança que estamos ensinando,
um livrinho que estamos escrevendo.
Este poema fala de uma estranha
alegria, a alegria que se tem diante da tristeza
que é ver os preciosos dias passando... A
alegria está no jardim que se planta, na criança
que se ensina, no livrinho que se escreve. Senti
que eu mesmo poderia ter escrito essas
palavras, pois sou jardineiro, sou professor e
escrevo livrinhos. Imagino que o poeta jamais
pensaria em se aposentar. Pois quem deseja
se aposentar daquilo que lhe traz alegria? Da
alegria não se aposenta... Algumas páginas
antes o herói da história havia declarado que,
ao final de sua longa caminhada pelas coisas
mais altas do espírito, dentre as quais se
destacava a familiaridade com a sublime beleza
da música e da literatura, descobrira que
ensinar era algo que lhe dava prazer igual, e
que o prazer era tanto maior quanto mais
jovens e mais livres das deformações da
deseducação fossem os estudantes.
Ao ler o texto de Hesse, tive a
impressão de que ele estava simplesmente
repetindo um tema que se encontra em
Nietzsche. O que é bem provável. Fui procurar
e encontrei o lugar onde o filósofo (escrevo esta
palavra com um pedido de perdão aos filósofos
acadêmicos, que nunca o considerariam como
tal, porque ele é poeta demais, “tolo” demais...)
diz que “a felicidade mais alta é a felicidade da
razão, que encontra sua expressão suprema na obra do artista. Pois que coisa mais deliciosa
haverá que tornar sensível a beleza? Mas “esta
felicidade suprema,” ele acrescenta, “é
ultrapassada na felicidade de gerar um filho ou
de educar uma pessoa.”
Passei então ao prólogo de Zaratustra.
Quando Zaratustra tinha 30 anos de idade deixou
a sua casa e o lago de sua casa e subiu para as
montanhas. Ali ele gozou do seu espírito e da sua
solidão, e por dez anos não se cansou. Mas, por
fim, uma mudança veio ao seu coração e, numa
manhã, levantou-se de madrugada, colocou-se
diante do sol, e assim lhe falou: Tu, grande
estrela, que seria de tua felicidade se não
houvesse aqueles para quem brilhas? Por dez
anos tu vieste à minha caverna: tu te terias
cansado de tua luz e de tua jornada, se eu, minha
águia e minha serpente não estivéssemos a tua
espera. Mas a cada manhã te esperávamos e
tomávamos de ti o teu transbordamento, e te
bendizíamos por isso. Eis que estou cansado na
minha sabedoria, como uma abelha que ajuntou
muito mel; tenho necessidade de mãos
estendidas que a recebam. Mas, para isso, eu
tenho de descer às profundezas, como tu o fazes
na noite e mergulhas no mar... Como tu, eu
também devo descer...
Abençoa, pois, a taça que deseja esvaziar-se de
novo...
Assim se inicia a saga de Zaratustra,
com uma meditação sobre a felicidade. A
felicidade começa na solidão: uma taça que se
deixa encher com a alegria que transborda do
sol. Mas vem o tempo quando a taça se enche.
Ela não mais pode conter aquilo que recebe.
Deseja transbordar. Acontece assim com a
abelha que não mais consegue segurar em si o
mel que ajuntou; acontece com o seio, turgido
de leite, que precisa da boca da criança que o
esvazie. A felicidade solitária é dolorosa.
Zaratustra percebe então que sua alma passa
por uma metamorfose. Chegou a hora de uma
alegria maior: a de compartilhar com os
homens a felicidade que nele mora. Seus olhos
procuram mãos estendidas que possam
receber a sua riqueza. Zaratustra, o sábio, se
transforma em mestre. Pois ser mestre é isso:
ensinar a felicidade.
“Ah!”, retrucarão os professores, “a
felicidade não é a disciplina que ensino. Ensino
ciências, ensino literatura, ensino história,
ensino matemática...” Mas será que vocês não
percebem que essas coisas que se chamam
“disciplinas’’, e que vocês devem ensinar, nada
mais são que taças multiformes coloridas, que
devem estar cheias de alegria?
Pois o que vocês ensinam não é um
deleite para a alma? Se não fosse, vocês não
deveriam ensinar. E se é, então é preciso que aqueles que recebem, os seus alunos, sintam
prazer igual ao que vocês sentem. Se isso não
acontecer, vocês terão fracassado na sua
missão, como a cozinheira que queria oferecer
prazer, mas a comida saiu salgada e
queimada...
O mestre nasce da exuberância da
felicidade. E, por isso mesmo, quando
perguntados sobre a sua profissão, os
professores deveriam ter coragem para dar a
absurda resposta: “Sou um pastor da alegria...”
Mas, é claro, somente os seus alunos poderão
atestar da verdade da sua declaração...
In: ALVES, Ruben. A arte de ensinar. Indaiatuba: ARS Poética
Editora Ltda., 1994.
Disponível em: http://www.virtual.ufc.br/CursoUCA/
modulo_3/6994779-Rubem-Alves-A-Alegria-de-Ensinar.pdf.
Acesso em 28 dez.2023 Adaptado.
Na frase “escrevo esta palavra com um
pedido de perdão aos filósofos acadêmicos,
que nunca o considerariam como tal, porque
ele é poeta demais, ‘tolo’ demais...”, a
conjunção “porque” pode ser substituída por
qualquer uma das expressões a seguir, sem
causar alteração de sentido, exceto uma.
Aponte-a.
Ano: 2024
Banca:
CESGRANRIO
Órgão:
Casa da Moeda
Prova:
CESGRANRIO - 2024 - Casa da Moeda - Técnico de Segurança - Segurança Corporativa e Patrimonial / Prevenção e Combate a Incêndio |
Q2405325
Português
Texto associado
Mudanças climáticas e enchentes no Brasil:
qual é sua relação?
Disponível em: https://www.florajunior.com/post/mudan%C3%A7 as-clim%C3%A1ticas-e-enchentes-no-brasil-qual-sua- -rela%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 18 jan. 2024. Adaptado.
No trecho “Assim como as enchentes, as inundações
também são fenômenos naturais e podem ser definidas como o transbordamento de água em um espaço.”
(parágrafo 4), a expressão destacada estabelece entre as
palavras “enchentes” e “inundações” uma relação de