Questões de Farmácia - Toxicologia Básica e Clínica para Concurso

A exposição aguda ao benzeno leva a uma ação mielotóxica que resulta em lesões graves como a degeneração da medula óssea e aplasia medular.

Alguns dos produtos de biotransformação do n-hexano como a metil-n-butilcetona, 2-hexanol, 2,5-hexanodiol e 2,5-hexanodiona são capazes de desenvolver neurotoxicidade periférica de instalação subaguda ou crônica.

Na exposição humana ao metanol, a redução até ácido fó rmico é dependente das enzimas aldeído desidrogenase, álcool desidrogenase e ácido redutase, podendo ocasionar danos à retina.

A legislação brasileira adota o ácido hipúrico urinário e o orto -cresol urinário como biomarcadores para a monitorização biológica ao tolueno, pois são indicadores específicos.

As etapas iniciais da biotransformação do CCl , que acontecem através de reações de metilação, resultam na formação dos radicais triclorometila a e triclorometilperóxido que estão relacionados com a hepatoxicidade deste solvente.

O DDT, o lindano e o propoxur promovem inibição das enzimas Na⁺ -ATPase e K⁺ -ATPase, modificando a cinética do fluxo dos íons Na⁺ e K⁺ e provocando hiperexcitabilidade do sistema nervoso central.

Os organofosforados se ligam aos sítios aniônicos e esterásicos da acetilcolinesterase de forma covalente e estável, sendo por isso denominados de inibidores irreversíveis desta enzima.

A determinação da atividade da acetilcolinesterase plasmática, porém não da eritrocitária, pode ser utilizada na avaliação das exposições ocupacionais dos compostos carbamatos.

A hidrólise do malation por enzimas do grupo das carboxilesterases gera um metabólito inativo, ao contrário da reação de dessulfuração oxidativa que, por sua vez, resulta em um metabólito com maior toxicidade.

O DDT, apesar da sua alta lipossolubilidade, não atravessa a barreira placentária.

rachaduras de lábios

seborreia capilar

sudorese intensa

diarreia gordurosa

sonolência intensa

salbutamol

pralidoxima

neostigmina

dimercaprol

protamina

A abstinência pode se manifestar por alguns aspectos como síndrome da abstinência por substância especifica conforme determinação dos órgãos regulamentadores, ou pela mesma substância (ou uma substancia estreitamente relacionada) quando é consumida para aliviar ou evitar os sintomas de abstinência.

Um padrão mal-adaptativo de uso de substancia, levando a prejuízo ou sofrimento clinicamente significativo evidenciado por três (ou mais) critérios que ocorrem a qualquer momento no período de doze meses pode facilitar o diagnóstico por uma dependência de substância ou um transtorno mental.

A dependência psicológica é um fenômeno mais complexo que pode ocorrer mesmo com drogas que não causam tolerância e dependência física. A dependência psicológica ocorre sempre que uma droga afeta o sistema de recompensa encefálica. As sensações agradáveis produzidas causam o desejo de continuar usando a droga. A dependência física difere da dependência psicológica, pois uma é causada por alterações nos processos de homeostase.

Os termos tolerância, dependência e abstinência podem ser definidos com base em suas ações fisiológicas.

A tolerância refere-se a diminuição do efeito de uma droga com uso contínuo. A primeira administração de uma droga produz uma curva de dose-resposta característica; após administração repetida da mesma droga, porem, a curva de dose-resposta desvia-se para a direita, pois são necessários doses maiores para produzir a mesma resposta.