Questões Militares Sobre português para cmrj
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Q2045395
Português
Entre o primeiro e último quadros, desenvolve-se uma concreta troca afetiva. Analisando-se os elementos não verbais, aqueles que MELHOR representam a empatia são
Q2045394
Português
Texto associado
OS REAIS MISTÉRIOS DE LEONARDO DA VINCI
Para além das conspirações, um gênio realmente incomum
Da Vinci viveu na mesma época que Cristóvão Colombo, Maquiavel, Michelângelo,
Martinho Lutero e Nostradamus. Enquanto ele pintava Mona Lisa, Pedro Álvares Cabral
navegava pelo Atlântico em direção ao Brasil. Mas o que em sua vida ou suas telas deu
margem a teorias conspiratórias? Leonardo era tão diferente e misterioso assim? Sua obraou sua vida permitiram que tantos anos depois tanta coisa fosse inventada sobre ele?
A resposta é sim. Da Vinci dava sopa para o azar. E, apesar de ele ser, de certa forma,
típico de seu tempo, tinha lá suas manias. Primeiro, criou sua própria linguagem em código.
Quando não escrevia ao contrário, da direita para a esquerda — fazendo que sua caligrafia só
fosse compreendida quando vista no espelho —, usava um tipo de taquigrafia estranhíssima, na qual usava parte de palavras ou símbolos e não letras para exprimir ideias. Prato cheio
para quem enxerga conspirações em todo lugar.
”Seus interesses ultrapassavam o campo artístico”, afirma Christopher Witcombe,
professor do departamento de História da Arte da Universidade de Virgínia, nos Estados
Unidos. Ele especulou pela anatomia, biologia, física e engenharia. Leonardo amava sua arte e acreditava que “o amor a qualquer coisa é produto do conhecimento, sendo o amor mais
ardente quanto mais seguro é o conhecimento”, conforme escreveu. Era um profundo
estudioso das técnicas que, segundo sua visão, seriam complementares à sua arte. Ele
dissecou corpos humanos e de animais para compreender a posição de ossos e como
funcionavam músculos e tecidos. Desenvolveu e utilizou lentes para projetar imagens e melhor reproduzir seus modelos, desenvolvendo técnicas aplicáveis às suas obras, como os
planos de perspectiva, ponto de fuga etc. Estudou a química das substâncias para desenvolver
suas próprias tintas, especulou sobre a matemática e a filosofia. Da Vinci foi um cientistaartista tão fascinado pelos mistérios do Universo e pelos enigmas do corpo humano quanto
pelas possibilidades de aplicar esses conhecimentos em suas obras.
(Disponível em: <>. Acesso em: 27 jul. 2018.)
Se compararmos o amor de Leonardo da Vinci, apresentado no Texto VII, com o amor segundo
Padre António Vieira (Texto IV), podemos perceber uma relação de
Q2045393
Português
Texto associado
OS REAIS MISTÉRIOS DE LEONARDO DA VINCI
Para além das conspirações, um gênio realmente incomum
Da Vinci viveu na mesma época que Cristóvão Colombo, Maquiavel, Michelângelo,
Martinho Lutero e Nostradamus. Enquanto ele pintava Mona Lisa, Pedro Álvares Cabral
navegava pelo Atlântico em direção ao Brasil. Mas o que em sua vida ou suas telas deu
margem a teorias conspiratórias? Leonardo era tão diferente e misterioso assim? Sua obraou sua vida permitiram que tantos anos depois tanta coisa fosse inventada sobre ele?
A resposta é sim. Da Vinci dava sopa para o azar. E, apesar de ele ser, de certa forma,
típico de seu tempo, tinha lá suas manias. Primeiro, criou sua própria linguagem em código.
Quando não escrevia ao contrário, da direita para a esquerda — fazendo que sua caligrafia só
fosse compreendida quando vista no espelho —, usava um tipo de taquigrafia estranhíssima, na qual usava parte de palavras ou símbolos e não letras para exprimir ideias. Prato cheio
para quem enxerga conspirações em todo lugar.
”Seus interesses ultrapassavam o campo artístico”, afirma Christopher Witcombe,
professor do departamento de História da Arte da Universidade de Virgínia, nos Estados
Unidos. Ele especulou pela anatomia, biologia, física e engenharia. Leonardo amava sua arte e acreditava que “o amor a qualquer coisa é produto do conhecimento, sendo o amor mais
ardente quanto mais seguro é o conhecimento”, conforme escreveu. Era um profundo
estudioso das técnicas que, segundo sua visão, seriam complementares à sua arte. Ele
dissecou corpos humanos e de animais para compreender a posição de ossos e como
funcionavam músculos e tecidos. Desenvolveu e utilizou lentes para projetar imagens e melhor reproduzir seus modelos, desenvolvendo técnicas aplicáveis às suas obras, como os
planos de perspectiva, ponto de fuga etc. Estudou a química das substâncias para desenvolver
suas próprias tintas, especulou sobre a matemática e a filosofia. Da Vinci foi um cientistaartista tão fascinado pelos mistérios do Universo e pelos enigmas do corpo humano quanto
pelas possibilidades de aplicar esses conhecimentos em suas obras.
(Disponível em: <>. Acesso em: 27 jul. 2018.)
Leonardo amava sua arte e acreditava que “o amor a qualquer coisa é produto do
conhecimento, sendo o amor mais ardente quanto mais seguro é o conhecimento”,
conforme escreveu. (l. 14-16)
A partir da leitura do Texto VII, pode-se inferir que o sentimento de Leonardo da Vinci pela arte era
A partir da leitura do Texto VII, pode-se inferir que o sentimento de Leonardo da Vinci pela arte era
Q2045392
Português
Texto associado
Eu tinha nove ou dez anos, e uma tia, que era pintora, me convidara para ir ao seu ateliê para conhecer o local onde ela trabalhava. O pequeno aposento estava frio e tinha um cheiro maravilhoso de terebintina e óleo; as telas armazenadas, apoiadas uma nas outras, me pareciam livros deformados no sonho de alguém que soubesse vagamente o que eram livros e os houvesse imaginado enormes, feitos de uma única página, dura e grossa [...].
Francis Bacon observou que, para os antigos, todas as imagens que o mundo dispõe diante de nós já se acham encerradas em nossa memória desde o nascimento. “Desse modo, Platão tinha a concepção”, escreveu ele, “de que todo conhecimento não passava de recordação; do mesmo modo, Salomão proferiu sua conclusão de que toda novidade não passa de esquecimento”. Se isso for verdade, estamos todos refletidos de algum modo nas numerosas e distintas imagens que nos rodeiam, uma vez que elas já são parte daquilo que somos: imagens que criamos e imagens que emolduramos; imagens que compomos fisicamente, à mão, e imagens que se formam espontaneamente na imaginação; imagens de rostos, árvores, prédios, nuvens, paisagens, instrumentos, água, fogo e imagens daquelas imagens — pintadas, esculpidas, encenadas... Quer descubramos nessas imagens circundantes lembranças desbotadas de uma beleza que, em outros tempos, foi nossa (como sugeriu Platão), quer elas exijam de nós uma interpretação nova e original, por meio de todas as possibilidades que nossa linguagem tenha a oferecer, somos essencialmente criaturas de imagens, de figuras.
(MANGUEL, Alberto. Lendo imagens. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 19-20.)
As orações adjetivas cujo conteúdo é relevante para a identificação da entidade, ser ou
objeto a que se refere o antecedente do pronome relativo chamam-se restritivas [...].
Quando, entretanto, o conteúdo da oração adjetiva não contribui para essa identificação,
dizemos que a oração adjetiva é não restritiva (ou explicativa).
(Azeredo, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. 1.ed. São Paulo: Publifolha, 2008. p. 319-320.)
Ao longo do Texto VI, observam-se algumas ocorrências de orações adjetivas. No período “Eu tinha nove ou dez anos, e uma tia, que era pintora, me convidara para ir ao seu ateliê para conhecer o local onde ela trabalhava.” (l. 1 e 2), a oração adjetiva destacada estabelece com o vocábulo “tia” uma relação semântica de
(Azeredo, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. 1.ed. São Paulo: Publifolha, 2008. p. 319-320.)
Ao longo do Texto VI, observam-se algumas ocorrências de orações adjetivas. No período “Eu tinha nove ou dez anos, e uma tia, que era pintora, me convidara para ir ao seu ateliê para conhecer o local onde ela trabalhava.” (l. 1 e 2), a oração adjetiva destacada estabelece com o vocábulo “tia” uma relação semântica de
Q2045391
Português
Texto associado
Eu tinha nove ou dez anos, e uma tia, que era pintora, me convidara para ir ao seu ateliê para conhecer o local onde ela trabalhava. O pequeno aposento estava frio e tinha um cheiro maravilhoso de terebintina e óleo; as telas armazenadas, apoiadas uma nas outras, me pareciam livros deformados no sonho de alguém que soubesse vagamente o que eram livros e os houvesse imaginado enormes, feitos de uma única página, dura e grossa [...].
Francis Bacon observou que, para os antigos, todas as imagens que o mundo dispõe diante de nós já se acham encerradas em nossa memória desde o nascimento. “Desse modo, Platão tinha a concepção”, escreveu ele, “de que todo conhecimento não passava de recordação; do mesmo modo, Salomão proferiu sua conclusão de que toda novidade não passa de esquecimento”. Se isso for verdade, estamos todos refletidos de algum modo nas numerosas e distintas imagens que nos rodeiam, uma vez que elas já são parte daquilo que somos: imagens que criamos e imagens que emolduramos; imagens que compomos fisicamente, à mão, e imagens que se formam espontaneamente na imaginação; imagens de rostos, árvores, prédios, nuvens, paisagens, instrumentos, água, fogo e imagens daquelas imagens — pintadas, esculpidas, encenadas... Quer descubramos nessas imagens circundantes lembranças desbotadas de uma beleza que, em outros tempos, foi nossa (como sugeriu Platão), quer elas exijam de nós uma interpretação nova e original, por meio de todas as possibilidades que nossa linguagem tenha a oferecer, somos essencialmente criaturas de imagens, de figuras.
(MANGUEL, Alberto. Lendo imagens. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 19-20.)
A argumentação pode ser construída por meio de diferentes recursos, sempre visando convencer o
leitor sobre a validade de determinada tese.
Nesse sentido, é correto afirmar que Manguel
Nesse sentido, é correto afirmar que Manguel