Nos versos, o eu lírico fala sobre

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Q998173 Português

É tarde! e quando o peito estremecia

Sentir-me abandonado e moribundo!?...

É tarde! é tarde! ó ilusões da vida,

Morreu com ela da esperança o mundo!...


No leito virginal de minha noiva

Quero, nas sombras do verão da vida,

Prantear os meus únicos amores,

Das minhas noites a visão perdida...


Quero ali, ao luar, sentir passando

Por alta noite a viração marinha,

E ouvir, bem junto às flores do sepulcro,

Os sonhos de su’alma inocentinha.


E quando a mágoa devorar meu peito...

E quando eu morra de esperar por ela...

Deixai que eu durma ali e que descanse,

Na morte ao menos, sobre o seio dela!

(Álvares de Azevedo. Lira dos Vinte Anos)

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