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Q3074714
Português
Texto associado
Contra o monopólio da IA, uma parceria global para
aquisição de chips
Em 1999 um grupo de 34 pesquisadores internacionais
se reuniu na Itália, na vila de Bellagio, para discutir o
acesso à vacinação. Vacinas eram caras e inacessíveis.
O grupo teve então uma ideia revolucionária: criar um
consórcio de vários países para agregar poder de
compra ("procurement") e com isso conseguir preços
mais baixos, grandes quantidades e velocidade de
entrega. Surgia então o Gavi (Aliança Global para
Vacinas e Imunização), que logo teve adesão da ONU e
de doadores privados. Hoje, 50% das crianças do
planeta são vacinadas por causa da iniciativa. Na Covid,
essa aliança teve também um papel crucial.
Corte para 2024. Um grupo de pesquisadores
internacionais se reuniu em Bellagio na semana passada
para discutir outro problema: tecnodiversidade.
Assegurar que o desenvolvimento da tecnologia e da
inteligência artificial seja plural e não excludente.
Estamos atravessando um intenso processo de
concentração. Por causa da IA, a demanda por
computação explodiu. Uma IA atual usa 10 bilhões de
vezes mais computação do que em 2010. A cada 6
meses esse uso computacional dobra.
O problema é que o poder computacional usado para a
inteligência artificial é hoje controlado por um pequeno
grupo de países e empresas. Em outras palavras, toda a
"inteligência" do planeta pode ficar nas mãos de um
clube exclusivo. Isso pode ser a receita para um desastre
epistêmico, colocando em risco linguagens, cosmologias
e modos de existir presentes e futuros. Tanta
concentração limita a existência de modelos de IA
diversos, construídos localmente.
Em outras palavras, a infraestrutura necessária para a
inteligência artificial precisa estar melhor distribuída.
Quanto mais países, setores da sociedade e
comunidades tiverem a possibilidade de participar do
desenvolvimento da IA, inclusive sem fins lucrativos,
melhor. Um exemplo: há 10 anos, 60% da pesquisa
sobre inteligência artificial era feita pelo setor acadêmico.
Hoje esse percentual é próximo de 0%.
Esse curso precisa mudar. A solução proposta no
encontro em Bellagio foi a criação de uma aliança similar
ao GAVI, só que para a aquisição dos GPUs (chips)
usados para treinar inteligência artificial. Os três pilares
para treinar IA são: dados, capital humano e chips. O
maior gargalo, de longe, está no acesso aos chips. Para
resolver isso, os países podem se reunir para agregar
seu poder de compra, integrando-se novamente a
organizações internacionais e doadores interessados na
causa. Tal como nas vacinas, seria possível derrubar os
preços dos chips, assegurar sua quantidade e
velocidade de entrega.
Isso permitiria a criação de polos nacionais, regionais e
multinacionais para o treinamento de IA, capazes de
cultivar diversidades. Por exemplo, uma IA da língua
portuguesa, da América Latina e além. Permitiria a
construção de infraestruturas acessíveis para a
comunidade acadêmica e para outros atores no
desenvolvimento da tecnologia. Essa proposta,
vocalizada por Nathaniel Heller e refinada pelo grupo de
Bellagio, pode ter um impacto profundo no futuro do
desenvolvimento tecnológico.
O Brasil pode ser crucial na formulação dessa aliança.
Seja atuando dentro do G20, seja incluindo o tema como
parte do excelente Plano Brasileiro de Inteligência
Artificial, publicado na semana passada, que prevê 23
bilhões de investimentos em 4 anos. Pode ser a chance
de o país se tornar mais uma vez protagonista na
articulação do futuro do desenvolvimento tecnológico.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/
Em relação às possíveis inferências realizadas com a
leitura do texto, assinale a alternativa correta.
Q3074713
Português
Texto associado
Contra o monopólio da IA, uma parceria global para
aquisição de chips
Em 1999 um grupo de 34 pesquisadores internacionais
se reuniu na Itália, na vila de Bellagio, para discutir o
acesso à vacinação. Vacinas eram caras e inacessíveis.
O grupo teve então uma ideia revolucionária: criar um
consórcio de vários países para agregar poder de
compra ("procurement") e com isso conseguir preços
mais baixos, grandes quantidades e velocidade de
entrega. Surgia então o Gavi (Aliança Global para
Vacinas e Imunização), que logo teve adesão da ONU e
de doadores privados. Hoje, 50% das crianças do
planeta são vacinadas por causa da iniciativa. Na Covid,
essa aliança teve também um papel crucial.
Corte para 2024. Um grupo de pesquisadores
internacionais se reuniu em Bellagio na semana passada
para discutir outro problema: tecnodiversidade.
Assegurar que o desenvolvimento da tecnologia e da
inteligência artificial seja plural e não excludente.
Estamos atravessando um intenso processo de
concentração. Por causa da IA, a demanda por
computação explodiu. Uma IA atual usa 10 bilhões de
vezes mais computação do que em 2010. A cada 6
meses esse uso computacional dobra.
O problema é que o poder computacional usado para a
inteligência artificial é hoje controlado por um pequeno
grupo de países e empresas. Em outras palavras, toda a
"inteligência" do planeta pode ficar nas mãos de um
clube exclusivo. Isso pode ser a receita para um desastre
epistêmico, colocando em risco linguagens, cosmologias
e modos de existir presentes e futuros. Tanta
concentração limita a existência de modelos de IA
diversos, construídos localmente.
Em outras palavras, a infraestrutura necessária para a
inteligência artificial precisa estar melhor distribuída.
Quanto mais países, setores da sociedade e
comunidades tiverem a possibilidade de participar do
desenvolvimento da IA, inclusive sem fins lucrativos,
melhor. Um exemplo: há 10 anos, 60% da pesquisa
sobre inteligência artificial era feita pelo setor acadêmico.
Hoje esse percentual é próximo de 0%.
Esse curso precisa mudar. A solução proposta no
encontro em Bellagio foi a criação de uma aliança similar
ao GAVI, só que para a aquisição dos GPUs (chips)
usados para treinar inteligência artificial. Os três pilares
para treinar IA são: dados, capital humano e chips. O
maior gargalo, de longe, está no acesso aos chips. Para
resolver isso, os países podem se reunir para agregar
seu poder de compra, integrando-se novamente a
organizações internacionais e doadores interessados na
causa. Tal como nas vacinas, seria possível derrubar os
preços dos chips, assegurar sua quantidade e
velocidade de entrega.
Isso permitiria a criação de polos nacionais, regionais e
multinacionais para o treinamento de IA, capazes de
cultivar diversidades. Por exemplo, uma IA da língua
portuguesa, da América Latina e além. Permitiria a
construção de infraestruturas acessíveis para a
comunidade acadêmica e para outros atores no
desenvolvimento da tecnologia. Essa proposta,
vocalizada por Nathaniel Heller e refinada pelo grupo de
Bellagio, pode ter um impacto profundo no futuro do
desenvolvimento tecnológico.
O Brasil pode ser crucial na formulação dessa aliança.
Seja atuando dentro do G20, seja incluindo o tema como
parte do excelente Plano Brasileiro de Inteligência
Artificial, publicado na semana passada, que prevê 23
bilhões de investimentos em 4 anos. Pode ser a chance
de o país se tornar mais uma vez protagonista na
articulação do futuro do desenvolvimento tecnológico.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/
Um grupo de pesquisadores internacionais se reuniu em
Bellagio na semana passada para discutir outro
problema: tecnodiversidade.
O termo destacado no período acima, em relação ao que se enuncia anteriormente, apresenta valor semântico
O termo destacado no período acima, em relação ao que se enuncia anteriormente, apresenta valor semântico
Q3074712
Português
Texto associado
Contra o monopólio da IA, uma parceria global para
aquisição de chips
Em 1999 um grupo de 34 pesquisadores internacionais
se reuniu na Itália, na vila de Bellagio, para discutir o
acesso à vacinação. Vacinas eram caras e inacessíveis.
O grupo teve então uma ideia revolucionária: criar um
consórcio de vários países para agregar poder de
compra ("procurement") e com isso conseguir preços
mais baixos, grandes quantidades e velocidade de
entrega. Surgia então o Gavi (Aliança Global para
Vacinas e Imunização), que logo teve adesão da ONU e
de doadores privados. Hoje, 50% das crianças do
planeta são vacinadas por causa da iniciativa. Na Covid,
essa aliança teve também um papel crucial.
Corte para 2024. Um grupo de pesquisadores
internacionais se reuniu em Bellagio na semana passada
para discutir outro problema: tecnodiversidade.
Assegurar que o desenvolvimento da tecnologia e da
inteligência artificial seja plural e não excludente.
Estamos atravessando um intenso processo de
concentração. Por causa da IA, a demanda por
computação explodiu. Uma IA atual usa 10 bilhões de
vezes mais computação do que em 2010. A cada 6
meses esse uso computacional dobra.
O problema é que o poder computacional usado para a
inteligência artificial é hoje controlado por um pequeno
grupo de países e empresas. Em outras palavras, toda a
"inteligência" do planeta pode ficar nas mãos de um
clube exclusivo. Isso pode ser a receita para um desastre
epistêmico, colocando em risco linguagens, cosmologias
e modos de existir presentes e futuros. Tanta
concentração limita a existência de modelos de IA
diversos, construídos localmente.
Em outras palavras, a infraestrutura necessária para a
inteligência artificial precisa estar melhor distribuída.
Quanto mais países, setores da sociedade e
comunidades tiverem a possibilidade de participar do
desenvolvimento da IA, inclusive sem fins lucrativos,
melhor. Um exemplo: há 10 anos, 60% da pesquisa
sobre inteligência artificial era feita pelo setor acadêmico.
Hoje esse percentual é próximo de 0%.
Esse curso precisa mudar. A solução proposta no
encontro em Bellagio foi a criação de uma aliança similar
ao GAVI, só que para a aquisição dos GPUs (chips)
usados para treinar inteligência artificial. Os três pilares
para treinar IA são: dados, capital humano e chips. O
maior gargalo, de longe, está no acesso aos chips. Para
resolver isso, os países podem se reunir para agregar
seu poder de compra, integrando-se novamente a
organizações internacionais e doadores interessados na
causa. Tal como nas vacinas, seria possível derrubar os
preços dos chips, assegurar sua quantidade e
velocidade de entrega.
Isso permitiria a criação de polos nacionais, regionais e
multinacionais para o treinamento de IA, capazes de
cultivar diversidades. Por exemplo, uma IA da língua
portuguesa, da América Latina e além. Permitiria a
construção de infraestruturas acessíveis para a
comunidade acadêmica e para outros atores no
desenvolvimento da tecnologia. Essa proposta,
vocalizada por Nathaniel Heller e refinada pelo grupo de
Bellagio, pode ter um impacto profundo no futuro do
desenvolvimento tecnológico.
O Brasil pode ser crucial na formulação dessa aliança.
Seja atuando dentro do G20, seja incluindo o tema como
parte do excelente Plano Brasileiro de Inteligência
Artificial, publicado na semana passada, que prevê 23
bilhões de investimentos em 4 anos. Pode ser a chance
de o país se tornar mais uma vez protagonista na
articulação do futuro do desenvolvimento tecnológico.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/
O texto, em relação à sua tipologia, se classifica
eminentemente como
Q3074711
Português
Texto associado
Contra o monopólio da IA, uma parceria global para
aquisição de chips
Em 1999 um grupo de 34 pesquisadores internacionais
se reuniu na Itália, na vila de Bellagio, para discutir o
acesso à vacinação. Vacinas eram caras e inacessíveis.
O grupo teve então uma ideia revolucionária: criar um
consórcio de vários países para agregar poder de
compra ("procurement") e com isso conseguir preços
mais baixos, grandes quantidades e velocidade de
entrega. Surgia então o Gavi (Aliança Global para
Vacinas e Imunização), que logo teve adesão da ONU e
de doadores privados. Hoje, 50% das crianças do
planeta são vacinadas por causa da iniciativa. Na Covid,
essa aliança teve também um papel crucial.
Corte para 2024. Um grupo de pesquisadores
internacionais se reuniu em Bellagio na semana passada
para discutir outro problema: tecnodiversidade.
Assegurar que o desenvolvimento da tecnologia e da
inteligência artificial seja plural e não excludente.
Estamos atravessando um intenso processo de
concentração. Por causa da IA, a demanda por
computação explodiu. Uma IA atual usa 10 bilhões de
vezes mais computação do que em 2010. A cada 6
meses esse uso computacional dobra.
O problema é que o poder computacional usado para a
inteligência artificial é hoje controlado por um pequeno
grupo de países e empresas. Em outras palavras, toda a
"inteligência" do planeta pode ficar nas mãos de um
clube exclusivo. Isso pode ser a receita para um desastre
epistêmico, colocando em risco linguagens, cosmologias
e modos de existir presentes e futuros. Tanta
concentração limita a existência de modelos de IA
diversos, construídos localmente.
Em outras palavras, a infraestrutura necessária para a
inteligência artificial precisa estar melhor distribuída.
Quanto mais países, setores da sociedade e
comunidades tiverem a possibilidade de participar do
desenvolvimento da IA, inclusive sem fins lucrativos,
melhor. Um exemplo: há 10 anos, 60% da pesquisa
sobre inteligência artificial era feita pelo setor acadêmico.
Hoje esse percentual é próximo de 0%.
Esse curso precisa mudar. A solução proposta no
encontro em Bellagio foi a criação de uma aliança similar
ao GAVI, só que para a aquisição dos GPUs (chips)
usados para treinar inteligência artificial. Os três pilares
para treinar IA são: dados, capital humano e chips. O
maior gargalo, de longe, está no acesso aos chips. Para
resolver isso, os países podem se reunir para agregar
seu poder de compra, integrando-se novamente a
organizações internacionais e doadores interessados na
causa. Tal como nas vacinas, seria possível derrubar os
preços dos chips, assegurar sua quantidade e
velocidade de entrega.
Isso permitiria a criação de polos nacionais, regionais e
multinacionais para o treinamento de IA, capazes de
cultivar diversidades. Por exemplo, uma IA da língua
portuguesa, da América Latina e além. Permitiria a
construção de infraestruturas acessíveis para a
comunidade acadêmica e para outros atores no
desenvolvimento da tecnologia. Essa proposta,
vocalizada por Nathaniel Heller e refinada pelo grupo de
Bellagio, pode ter um impacto profundo no futuro do
desenvolvimento tecnológico.
O Brasil pode ser crucial na formulação dessa aliança.
Seja atuando dentro do G20, seja incluindo o tema como
parte do excelente Plano Brasileiro de Inteligência
Artificial, publicado na semana passada, que prevê 23
bilhões de investimentos em 4 anos. Pode ser a chance
de o país se tornar mais uma vez protagonista na
articulação do futuro do desenvolvimento tecnológico.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/
Um exemplo: há 10 anos, 60% da pesquisa sobre
inteligência artificial era feita pelo setor acadêmico.
Assinale a alternativa em que a alteração do segmento destacado acima tenha sido feita em respeito à norma culta. Não leve em conta as alterações de sentido
Assinale a alternativa em que a alteração do segmento destacado acima tenha sido feita em respeito à norma culta. Não leve em conta as alterações de sentido
Q3074708
Português
Texto associado
Contra o monopólio da IA, uma parceria global para
aquisição de chips
Em 1999 um grupo de 34 pesquisadores internacionais
se reuniu na Itália, na vila de Bellagio, para discutir o
acesso à vacinação. Vacinas eram caras e inacessíveis.
O grupo teve então uma ideia revolucionária: criar um
consórcio de vários países para agregar poder de
compra ("procurement") e com isso conseguir preços
mais baixos, grandes quantidades e velocidade de
entrega. Surgia então o Gavi (Aliança Global para
Vacinas e Imunização), que logo teve adesão da ONU e
de doadores privados. Hoje, 50% das crianças do
planeta são vacinadas por causa da iniciativa. Na Covid,
essa aliança teve também um papel crucial.
Corte para 2024. Um grupo de pesquisadores
internacionais se reuniu em Bellagio na semana passada
para discutir outro problema: tecnodiversidade.
Assegurar que o desenvolvimento da tecnologia e da
inteligência artificial seja plural e não excludente.
Estamos atravessando um intenso processo de
concentração. Por causa da IA, a demanda por
computação explodiu. Uma IA atual usa 10 bilhões de
vezes mais computação do que em 2010. A cada 6
meses esse uso computacional dobra.
O problema é que o poder computacional usado para a
inteligência artificial é hoje controlado por um pequeno
grupo de países e empresas. Em outras palavras, toda a
"inteligência" do planeta pode ficar nas mãos de um
clube exclusivo. Isso pode ser a receita para um desastre
epistêmico, colocando em risco linguagens, cosmologias
e modos de existir presentes e futuros. Tanta
concentração limita a existência de modelos de IA
diversos, construídos localmente.
Em outras palavras, a infraestrutura necessária para a
inteligência artificial precisa estar melhor distribuída.
Quanto mais países, setores da sociedade e
comunidades tiverem a possibilidade de participar do
desenvolvimento da IA, inclusive sem fins lucrativos,
melhor. Um exemplo: há 10 anos, 60% da pesquisa
sobre inteligência artificial era feita pelo setor acadêmico.
Hoje esse percentual é próximo de 0%.
Esse curso precisa mudar. A solução proposta no
encontro em Bellagio foi a criação de uma aliança similar
ao GAVI, só que para a aquisição dos GPUs (chips)
usados para treinar inteligência artificial. Os três pilares
para treinar IA são: dados, capital humano e chips. O
maior gargalo, de longe, está no acesso aos chips. Para
resolver isso, os países podem se reunir para agregar
seu poder de compra, integrando-se novamente a
organizações internacionais e doadores interessados na
causa. Tal como nas vacinas, seria possível derrubar os
preços dos chips, assegurar sua quantidade e
velocidade de entrega.
Isso permitiria a criação de polos nacionais, regionais e
multinacionais para o treinamento de IA, capazes de
cultivar diversidades. Por exemplo, uma IA da língua
portuguesa, da América Latina e além. Permitiria a
construção de infraestruturas acessíveis para a
comunidade acadêmica e para outros atores no
desenvolvimento da tecnologia. Essa proposta,
vocalizada por Nathaniel Heller e refinada pelo grupo de
Bellagio, pode ter um impacto profundo no futuro do
desenvolvimento tecnológico.
O Brasil pode ser crucial na formulação dessa aliança.
Seja atuando dentro do G20, seja incluindo o tema como
parte do excelente Plano Brasileiro de Inteligência
Artificial, publicado na semana passada, que prevê 23
bilhões de investimentos em 4 anos. Pode ser a chance
de o país se tornar mais uma vez protagonista na
articulação do futuro do desenvolvimento tecnológico.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/
Em relação ao informado nos dois primeiros parágrafos
do texto, assinale a alternativa que apresente uma
representação simbólica correta.
Q3074705
Português
Texto associado
Contra o monopólio da IA, uma parceria global para
aquisição de chips
Em 1999 um grupo de 34 pesquisadores internacionais
se reuniu na Itália, na vila de Bellagio, para discutir o
acesso à vacinação. Vacinas eram caras e inacessíveis.
O grupo teve então uma ideia revolucionária: criar um
consórcio de vários países para agregar poder de
compra ("procurement") e com isso conseguir preços
mais baixos, grandes quantidades e velocidade de
entrega. Surgia então o Gavi (Aliança Global para
Vacinas e Imunização), que logo teve adesão da ONU e
de doadores privados. Hoje, 50% das crianças do
planeta são vacinadas por causa da iniciativa. Na Covid,
essa aliança teve também um papel crucial.
Corte para 2024. Um grupo de pesquisadores
internacionais se reuniu em Bellagio na semana passada
para discutir outro problema: tecnodiversidade.
Assegurar que o desenvolvimento da tecnologia e da
inteligência artificial seja plural e não excludente.
Estamos atravessando um intenso processo de
concentração. Por causa da IA, a demanda por
computação explodiu. Uma IA atual usa 10 bilhões de
vezes mais computação do que em 2010. A cada 6
meses esse uso computacional dobra.
O problema é que o poder computacional usado para a
inteligência artificial é hoje controlado por um pequeno
grupo de países e empresas. Em outras palavras, toda a
"inteligência" do planeta pode ficar nas mãos de um
clube exclusivo. Isso pode ser a receita para um desastre
epistêmico, colocando em risco linguagens, cosmologias
e modos de existir presentes e futuros. Tanta
concentração limita a existência de modelos de IA
diversos, construídos localmente.
Em outras palavras, a infraestrutura necessária para a
inteligência artificial precisa estar melhor distribuída.
Quanto mais países, setores da sociedade e
comunidades tiverem a possibilidade de participar do
desenvolvimento da IA, inclusive sem fins lucrativos,
melhor. Um exemplo: há 10 anos, 60% da pesquisa
sobre inteligência artificial era feita pelo setor acadêmico.
Hoje esse percentual é próximo de 0%.
Esse curso precisa mudar. A solução proposta no
encontro em Bellagio foi a criação de uma aliança similar
ao GAVI, só que para a aquisição dos GPUs (chips)
usados para treinar inteligência artificial. Os três pilares
para treinar IA são: dados, capital humano e chips. O
maior gargalo, de longe, está no acesso aos chips. Para
resolver isso, os países podem se reunir para agregar
seu poder de compra, integrando-se novamente a
organizações internacionais e doadores interessados na
causa. Tal como nas vacinas, seria possível derrubar os
preços dos chips, assegurar sua quantidade e
velocidade de entrega.
Isso permitiria a criação de polos nacionais, regionais e
multinacionais para o treinamento de IA, capazes de
cultivar diversidades. Por exemplo, uma IA da língua
portuguesa, da América Latina e além. Permitiria a
construção de infraestruturas acessíveis para a
comunidade acadêmica e para outros atores no
desenvolvimento da tecnologia. Essa proposta,
vocalizada por Nathaniel Heller e refinada pelo grupo de
Bellagio, pode ter um impacto profundo no futuro do
desenvolvimento tecnológico.
O Brasil pode ser crucial na formulação dessa aliança.
Seja atuando dentro do G20, seja incluindo o tema como
parte do excelente Plano Brasileiro de Inteligência
Artificial, publicado na semana passada, que prevê 23
bilhões de investimentos em 4 anos. Pode ser a chance
de o país se tornar mais uma vez protagonista na
articulação do futuro do desenvolvimento tecnológico.
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/
A cada 6 meses esse uso computacional dobra.
No período acima, em relação ao texto como um todo, o pronome em destaque desempenha papel
No período acima, em relação ao texto como um todo, o pronome em destaque desempenha papel
Q3055950
Português
Em relação ao contexto do romance “Vidas secas”, do autor Graciliano Ramos, analise as
afirmativas abaixo e a seguir assinale a única opção INCORRETA:
Q3055948
Português
“Com maestria, o escritor mineiro recupera vocábulos antigos, combina palavras de maneira
inusitada ou mesmo cria novos termos, um de seus maiores dons.”
ROSA, João Guimarães. Campo geral. 2 ed. São Paulo: Global Editora, 2022.
Considerando o contexto da novela “Campo geral”, do autor João Guimarães Rosa, observe os trechos a seguir:
“Tio Terêz contava que tinham esbarrado o eito na roça, porque uma chuva toda vinha, ia ser temporal:[...]”
“E no mais ralhava sempre, porque Miguilim não enxergava onde pisasse, vivia escorregando e tropeçando, esbarrando, quase caindo nos buracos: — ‘Pitosga…’ ”
“— Mãe! Acode ligeiro, o Miguilim está dando excesso!…”
“O gato Sossõe que rastreava sorrateiro, capaz de caçar alguma lagartixa: com um zapetrape ele desquebrava a lagartixa, homem de fazer assim até com calango [...].”
“Mas todos, de Tomèzinho e Chica a Luisaltino e Vovó Izidra, mesmo estando tristes, como estavam, só respondiam com lisice de assuntos, bobagens que o coração não consabe.”
A interpretação CORRETA dos termos em destaque apresenta-se, respectivamente, em:
ROSA, João Guimarães. Campo geral. 2 ed. São Paulo: Global Editora, 2022.
Considerando o contexto da novela “Campo geral”, do autor João Guimarães Rosa, observe os trechos a seguir:
“Tio Terêz contava que tinham esbarrado o eito na roça, porque uma chuva toda vinha, ia ser temporal:[...]”
“E no mais ralhava sempre, porque Miguilim não enxergava onde pisasse, vivia escorregando e tropeçando, esbarrando, quase caindo nos buracos: — ‘Pitosga…’ ”
“— Mãe! Acode ligeiro, o Miguilim está dando excesso!…”
“O gato Sossõe que rastreava sorrateiro, capaz de caçar alguma lagartixa: com um zapetrape ele desquebrava a lagartixa, homem de fazer assim até com calango [...].”
“Mas todos, de Tomèzinho e Chica a Luisaltino e Vovó Izidra, mesmo estando tristes, como estavam, só respondiam com lisice de assuntos, bobagens que o coração não consabe.”
A interpretação CORRETA dos termos em destaque apresenta-se, respectivamente, em:
Q3055939
Português
Relacione as colunas de acordo com o vício de linguagem e seu exemplo.
1. Solecismo
2. Ambiguidade
3. Barbarismo
4. Pleonasmo
5. Cacofonia
( ) As forças policiais enfrentam o tráfego de drogas constantemente.
( ) A investigação indicou tratar-se de um roubo de objeto alheio.
( ) Os pacientes agradeceram os profissionais de saúde.
( ) O soldado avisou ao sargento que estava terminando o turno.
( ) É admirável a fé de meu tio.
A sequência CORRETA de cima para baixo é:
Q3055933
Português
Texto associado
TEXTO II
Francis Albert Cotta
Durante mais de dois séculos de existência, a instituição militar responsável pela “polícia” em Minas Gerais
recebeu onze denominações - conforme se observa no quadro 1. Mesmo com as mudanças de nome, nos
193 primeiros anos, seus integrantes utilizaram fardas predominantemente na cor azul. A cor azul para as
fardas de Minas é inaugurada no início do século XVIII, com a chegada dos Dragões Del Rei; no último quartel
do mesmo século passa para os militares do Regimento Regular de Cavalaria e permanece durante todo o
século XIX, com o Corpo de Guardas Municipais Permanentes e com o Corpo Policial, chegando ao século
XX com a Brigada Policial. A cor do fardamento somente foi modificada para o brim prussiano caqui, em
virtude das reformas do Coronel Dexter, a partir de 1912.
Cotta, Francis Albert. Breve História da Polícia Militar de Minas Gerais. 2ª ed. Belo Horizonte: Fino Traço,
2014. Páginas 128 e 129. (Adaptado).
Considerando as afirmações a seguir, marque V de verdadeiro e F de Falso:
( ) A palavra “Republicana" é formada por um processo de derivação parassintética. Ela deriva do substantivo “público” pela adição do prefixo “Re-” e do sufixo “-ana”.
( ) O acento gráfico na palavra “Polícia” se justifica por ser uma paroxítona com ditongo crescente.
( ) Em “Corpo de Guardas Municipais Permanentes”, a palavra “permanentes” exerce função de um adjetivo.
( ) Na palavra “Dragões” em Dragões Del Rei nas Minas predomina a figura de linguagem denominada “Prosopopeia”.
Marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETAS, na ordem de cima para baixo:
( ) A palavra “Republicana" é formada por um processo de derivação parassintética. Ela deriva do substantivo “público” pela adição do prefixo “Re-” e do sufixo “-ana”.
( ) O acento gráfico na palavra “Polícia” se justifica por ser uma paroxítona com ditongo crescente.
( ) Em “Corpo de Guardas Municipais Permanentes”, a palavra “permanentes” exerce função de um adjetivo.
( ) Na palavra “Dragões” em Dragões Del Rei nas Minas predomina a figura de linguagem denominada “Prosopopeia”.
Marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETAS, na ordem de cima para baixo: