Questões Militares de Fisioterapia - Neurologia na Fisioterapia

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Q2090117 Fisioterapia
Como principais deficiências primárias, após o Acidente Vascular Encefálico (AVE) tem-se: deficits somatossensitivos; dor; deficits visuais; deficits motores; alterações no tônus; padrões sinergísticos anormais; reflexos anormais; paresia; e, padrões alterados de ativação muscular; deficits de programação motora; distúrbios de controle postura e equilíbrio; distúrbios da fala e linguagem; disfagia; disfunção perceptiva; disfunção cognitiva; distúrbios afetivos; diferenças comportamentais entre os hemisférios; crises e disfunção da bexiga; e, do intestino. Por outro lado, como principais deficiências secundárias tem-se: tromboembolismo venoso; rachaduras na pele; diminuição da flexibilidade; sublocação e dor no ombro; distrofia reflexa simpática; e, descondicionamento. (O´SULLIVAN, S. B. e SCHMITZ, T. J., 2004.)
Os seguintes padrões poderão ser apresentados pelo paciente após o Acidente Vascular Encefálico (AVE), EXCETO:
Alternativas
Q2090112 Fisioterapia
A escolha do tratamento fisioterapêutico adequado para o paciente acometido pelo acidente vascular encefálico dependerá das sequelas apresentadas pelo paciente; essas sequelas estão relacionadas com o local e a extensão da lesão. Antes de elaborar o tratamento do paciente neurológico com objetivos e metas a curto e longo prazo, é necessário que o fisioterapeuta realize uma avaliação neurológica detalhada e identifique as deficiências primárias e secundárias. Como uma descrição de proposta para tratamento do paciente pós-AVE, nos diversos estágios, na fase aguda com pacientes inconscientes, analise as afirmativas a seguir.
I. Objetivos na função respiratória: prevenir retenção e acúmulo de secreções, atelectasia e broncopneumonia. Para alcançar esses objetivos, podemos realizar como condutas: mudança de decúbito, regular e frequente; técnicas de percussão e vibração do tórax e de reexpansão pulmonar; drenagem postural, se indicada.
II. Objetivos na função musculoesquelética: manter ou ganhar amplitude de movimento; prevenir subluxação de ombro com uso de tipoia quando estiver sentado; prevenir contraturas e deformidades. Para alcançar esses objetivos, realizar como condutas: massagem no ventre muscular, alongamentos passivos, mobilizações passivas; tipoia e órteses externas; mobilizações passivas de membros superiores e membros inferiores.
III. Prevenir a Trombose Venosa Profunda (TVP): após liberação médica. Para alcançar esse objetivo são necessárias mobilizações passivas de membros superiores e membros inferiores.
IV. Prevenir úlceras de decúbito: para alcançar esse objetivo é importante realizar como conduta a mudança de decúbito do paciente a cada duas horas.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090111 Fisioterapia
Paralisia cerebral espástica diplégica caracteriza-se pelo comprometimento bilateral (frequentemente dos quatro membros), com predomínio dos membros inferiores. As alterações motoras podem ser assimétricas, e alguns prematuros podem apresentar acometimento concomitante dos membros superiores. Em relação as outras formas de paralisia cerebral, as crises convulsivas são menos frequentes e apresentam melhor resposta terapêutica. Assim, essas crianças, em geral, apresentam menor comprometimento cognitivo. Sobre a paralisia cerebral espástica diplégica, analise as afirmativas a seguir.
I. Incidência: 10 a 45% dos casos.
II. Etiologia: a prematuridade é a principal causa de paralisia cerebral espástica diplégica. A frequência e o deficit motor são inversamente proporcionais à idade gestacional. As lesões mais frequentes são leucomalácia periventricular e infartos venosos hemorrágicos.
III. Clínica: as manifestações clínicas tornam-se mais evidentes no 2º semestre. Em virtude da hipertonia dos membros inferiores, a criança apresenta dificuldade para sentar sem apoio, deambular e manter-se em posição ortostática. Observa-se uma tendência a andar na ponta dos pés. Nos casos mais graves, ocorre, também, comprometimento dos músculos adutores, causando uma postura em tesoura.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090110 Fisioterapia
A paralisia cerebral espástica quadriplégica é a forma mais grave de paralisia cerebral espástica, com acometimento significativo dos quatro membros. Ocorre aumento do tônus da musculatura flexora dos membros superiores e extensora e adutora dos membros inferiores. As alterações motoras podem ser assimétricas nos quadros de dupla hemiparesia. Em casos mais graves, a criança assume postura de descerebração e tendência a opistótono. Pode ocorrer alteração da deglutição com incoordenação dos músculos orofaríngeos e pneumonias aspirativas. Em relação à paralisia cerebral espástica quadriplégica, analise as alternativas a seguir.
I. Incidência: 9 a 43% dos casos. II. Etiologia: fatores pré, peri ou pós-natais que cursam com acometimento bilateral extenso (simétrico ou assimétrico) do encéfalo. III. Clínica: habitualmente, o tônus axial cervical encontra-se aumentado.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090107 Fisioterapia
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma patologia prevalente em idosos, mas, atualmente, houve um aumento na incidência de casos em jovens ativos, assim como em mulheres usuárias de anticoncepcionais orais. Isso demonstra que o AVE não está relacionado apenas com o processo de envelhecimento. (WERNECK, C.L. et al, 2001.)
Outras causas para o AVE incluem os principais fatores de risco para a gênese da aterosclerose, a saber: hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus, tabagismo e sedentarismo, sendo a hipertensão o mais importante fator de risco. As deficiências primárias e secundárias contribuem para a limitação funcional e incapacidade do paciente após AVE. Esses problemas se manifestam como uma perda de mobilidade no tronco e nas extremidades, padrões atípicos de movimento, estratégias compensatórias e ações involuntárias do lado afetado, acarretando a perda da independência na vida diária. As deficiências primárias são o resultado da lesão de uma área específica do cérebro. sobre as deficiências primárias em questão, analise as afirmativas a seguir.
I. Alterações na forca muscular e no tônus muscular. II. Alterações na coordenação. III. Alterações no equilíbrio, nas sensações exteroceptoras e proprioceptivas. IV. Alterações na cognição, na fala, na linguagem e nas emoções.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Respostas
11: A
12: A
13: A
14: C
15: A