Questões Militares de Fisioterapia - Neurologia na Fisioterapia

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Q2090528 Fisioterapia
Paciente, sexo masculino, 20 anos, vítima de acidente motociclístico, admitido na UTI com Glasgow 8. Apresenta traumatismo crânio encefálico e rebaixamento do nível de consciência. Está em uso de drogas vasoativas (noradrenalina 10 ml/h). Foi intubado pelos socorristas e prontamente ventilado mecanicamente. Ao realizar a avaliação inicial, o fisioterapeuta identifica assincronia ventilatória e solicita gasometria arterial para análise e correção dos parâmetros ventilatórios. Os valores da gasometria arterial são: pH = 7,20; PaCO2 = 58,7 mmHg; PaO2 = 76 mmHg; HCO3 = 14,8 mmol/L; BE = −2,8 mmol/L; e, SaO2 = 85%. A definição do distúrbio ácido-base de tal paciente é: 
Alternativas
Q2090168 Fisioterapia
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é caracterizado por um deficit neurológico súbito causado após uma perda não traumática resultante de uma oclusão ou ruptura de um vaso sanguíneo cerebral. A doença cerebrovascular representa a terceira causa de morte no mundo, sendo a principal causa de incapacidade em adultos. A deficiência associada ao AVE é extremamente variável, e a incapacidade resultante dependerá não só do quadro clínico, mas também do status pré-mórbido, da qualidade do tratamento recebido e do suporte social e familiar. Sobre o tônus muscular, segundo a classificação de Brunnstrom de evolução, analise as alternativas a seguir.
I. Fase I: flacidez; Fase II: desenvolvimento gradual da espasticidade com início de sinergias.
II. Fase III: aumento da espasticidade com algum controle voluntário das sinergias; Fase IV: diminuição da espasticidade com aumento do controle dos componentes sinérgicos. A recuperação pode terminar nessa fase com a persistência das sinergias ou com a diminuição parcial das sinergias totais.
III. Fase V: as sinergias já não controlam os atos motores.
IV. Fase VI: desenvolvimento do movimento articular individual com início de coordenação.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090123 Fisioterapia
O trauma é a causa mais comum de morte antes dos 35 anos de idade e, normalmente, o traumatismo craniano é a causa mais comum de morte. Traumatismos Cranioencefálicos (TCE) ou lesões cerebrais traumáticas são termos utilizados para definir uma lesão física ao cérebro por uma força mecânica externa ou projétil, que apresenta como resultado perda de consciência, amnésia pós- -traumática e deficiências neurológicas. O TCE frequentemente ocorre em acidentes automobilísticos, industriais e esportivos, e as sequelas irão gerar problemas sociais, econômicos e de saúde para o paciente e seus familiares. (MCKINLAY et al., 1981 apud SHEPHERD, R e CARR, J., 2008.)
Atualmente, devido à etiologia dos TCE, a maioria dos pacientes é acometida pelo TCE fechado, em que a calota craniana não é penetrada. Nos casos de acidentes automobilísticos, nos quais ocorre o impacto brusco ou aceleração-desaceleração, geralmente acontecem danos cerebrais difusos com uma variedade de problemas comportamentais, físicos e cognitivos. Dessa forma, o papel da reabilitação é fundamental, a fim de maximizar a qualidade de vida reduzindo a incapacidade desses pacientes. Em relação à fisiopatologia do traumatismo cranioencefálico, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Lesão cerebral focal: apresentando como resultado a contusão, laceração e hemorragia intracraniana por trauma local direto.
( ) Lesão cerebral difusa: causando lesão axonal difusa e aumento do tamanho do cérebro (edema) pelo mecanismo de aceleração/desaceleração.
( ) Resultado da lesão cerebral: definido por dois mecanismos ou estágios diferentes: lesão primária (ocorrida no momento do trauma); lesão secundária (sendo o processo patológico iniciado no momento do trauma com manifestações clínicas tardias).
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090121 Fisioterapia
As vias piramidais consistem em um único trato, originado no encéfalo, que se divide em dois tratos separados na medula espinhal: o trato corticoespinhal lateral e o trato corticoespinhal anterior. No caso de lesão das vias piramidais, sinais típicos de avaliação se apresentam no paciente examinado. Na realização destes testes para avaliação dos sinais apresentados pelo paciente com lesão piramidal, várias características são observadas, EXCETO:
Alternativas
Q2090120 Fisioterapia
As fraturas ósseas do crânio são consequência da grande força exercida pelo mecanismo de trauma diretamente na cabeça, com as fraturas presentes em torno da calota craniana, na base do crânio ou nos ossos da face. As fraturas podem ser lineares ou não lineares, assim como podem ser classificadas como deprimidas ou não deprimidas. Os hematomas peridurais são relativamente incomuns, presentes apenas em 1% dos casos de TCE, e apenas 10% apresentam rebaixamento do nível de consciência, esses hematomas estão localizados fora da dura-máter, mas dentro do crânio. (GUHA, A., 2004.)
Por outro lado, os hematomas subdurais, são mais comuns que os peridurais, ocorrendo em 30% dos casos de TCE e caso o hematoma seja grande, poderá causar compressão das estruturas com desvio da linha média. Em relação aos hematomas intracerebrais, podemos descrever que ocorrem frequentemente associados com TCE de média ou grande intensidade, geralmente produzindo lesões de massa. Em relação aos conceitos mais comumente aceitos para a classificação do trauma, analise as afirmativas a seguir.
I. Leve: pontuação 13 a 15 na escala de Glasgow, menos de 20 minutos de duração do coma. II. Moderado: pontuação de 9 a 12 na escala de Glasgow, menos de 6 horas de duração do coma. III. Grave: pontuação menor ou igual a 8 na escala de Glasgow, por mais de 6 horas de duração do coma.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Respostas
6: A
7: A
8: B
9: E
10: A