Questões ENEM de História

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Q1983438 História

TEXTO I 

 

       A primeira grande lei educacional do Brasil, de 1827, determinava que, nas "escolas de primeiras letras" do Império, meninos e meninas estudassem separados e tivessem currículos diferentes. No Senado, o Visconde de Cyru foi um dos defensores de que o currículo de matemática das garotas fosse o mais enxuto possível. Nas palavras dele, o "belo sexo! não tinha capacidade intelectual para ir muito longe: - Sobre as contas, são bastantes [para as meninas] as quatro espécies, que não estão do seu alcance e lhes podem ser de constante uso na vida.


TEXTO II


     No Senado, o único a defender publicamente que as meninas tivessem, em matemática, um currículo idêntico aos dos meninos foi o Marquês de Santo Amaro (RJ). Ele perguntou: - Não me parece conforme, às luzes do tempo em que vivemos, deixamos de facilitar às brasileiras a aquisição desse conhecimentos [mais aprofundados de matemática]. A oposição que se manifesta não pode nascer senão do arraigado e péssimo costume em que estavam os antigos, os quais nem queriam que sua filhas aprendessem a ler.


WESTIN,R. Senado Notícias. Disponível em: www.12.senado.leg.br.

Acesso em: 20 out. 2021 (adaptado).


Os discursos expressam pontos de vistas divergentes respectivamente pela oposição entre

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Q1983435 História

  Ainda que a fome ocorrida na Itália em 536 tenha origem nos eventos climáticos, suas implicações são tanto políticas quanto econômicas. Nos primeiros séculos da Idade Média, o auxílio aos famintos se inscreve no domínio da gestão pública, mesmo quando a ação de seus agentes é apresentada sob o ângulo da piedade e da caridade individuais, como é o caso da Gália merovíngia. Assim, o fato de que as respostas à fome são mostradas, na Gália, como o fruto de iniciativas pessoais fundadas no imperativo da caridade deriva da naturezas das fontes do século VI.


SILVA, M. C. Os agentes públicos e a fome nos primeiros séculos da Idade Média.

Varia História, n. 60, set-dez. 2016 (adaptado). 


Na conjuntura histórica destacadas no texto, o dever de agir em face da situação de crise apresentada pertencia à jurisdição.

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Q1983426 História
Os caixeiros do comércio a retalho do Rio de Janeiro estiveram entre as primeiras categorias de trabalhadores a se organizar em associações e a exigir a intervenção dos poderes públicos na mediação de suas lutas por direitos. Na década de 1880, os caixeiros participaram da arena política e ganharam as ruas com vários outros, como os republicanos e os abolicionistas. 
POPINIGIS. F. "Todas as liberdades são irmãs"; os caixeiros e as lutas dos trabalhadores por direitos entre o Império e a Republica. Estudos Históricos, n. 59, set-dez. 2016 (adaptado).

A atuação dos trabalhadores mencionados no texto representou, na capital do Império, um momento de 
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Q1983425 História

O número cada vez maior de mulheres letradas e interessadas pela literatura e pelas novelas, muitas divulgadas em capítulos, seções, classificadas comumente como folhetim, alçou a um gênero de ficção corrente já em 1840, fazendo parte do florescimento da literatura nacional brasileira, instigando a formação e a ampliação de um público leitor feminino, ávido por novidades, pelo apelo dos folhetins e “narrativas modernas” que encenavam “os dramas e os conflitos de uma mulher em processo de transformação patriarcal e provinciana que, progressivamente, começava a se abrir para modernizar seus costumes”. No Segundo Reinado, as mulheres foram se tornando público determinante na construção da literatura e da imprensa nacional. E não apenas público, porquanto crescerá o número de escritoras que colaboram para isso e emergirá uma imprensa feminina, editada, escrita e dirigida por e para mulheres.
ABRANTES, A. Do álbum de família à vitrine impressa: trajetos de retratos (PB, 1920).   Revista Temas em Educação, n. 24, 2015 (adaptado) 

O registro das atividades descritas associa a inserção da figura feminina nos espaços de leitura e escrita do Segundo Reinado ao(à)
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Ano: 2021 Banca: INEP Órgão: ENEM Prova: INEP - 2021 - ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio - PPL |
Q1863343 História
TEXTO I



EIGENHEER, E. M. Lixo: a limpeza urbana através dos tempos. Porto Alegre: Gráfica Palloti, 2009.


TEXTO II

    A repugnante tarefa de carregar lixo e os dejetos da casa para as praças e praias era geralmente destinada ao único escravo da família ou ao de menor status ou valor. Todas as noites, depois das dez horas, os escravos conhecidos popularmente como “tigres” levavam tubos ou barris de excremento e lixo sobre a cabeça pelas ruas do Rio.


KARASCH, M. C. A vida dos escravos no Rio de Janeiro, 1808-1850. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 2000.
A ação representada na imagem e descrita no texto evidencia uma prática do cotidiano nas cidades no Brasil nos séculos XVIII e XIX caracterizada pela 
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Respostas
11: C
12: B
13: E
14: A
15: B