Soneto de separaçãoDe repente do riso fez-se o pranto Silenc...

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Q340945 Português
Soneto de separação

De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez- se a espuma
E das mãos espalmadas fez- se o espanto
.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama
.

De repente, não mais que de repente
Fez- se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente
.

Fez- se do amigo próximo o distante
Fez- se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente
.

Do poema acima, de Vinicius de Moraes, é INCORRETO afirmar que

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