Questões de Vestibular UECE 2020 para Vestibular - Conhecimentos Específicos - Primeiro Dia - Prova 1 - Português
Foram encontradas 20 questões
Ano: 2020
Banca:
UECE-CEV
Órgão:
UECE
Prova:
UECE-CEV - 2020 - UECE - Vestibular - Conhecimentos Específicos - Primeiro Dia - Prova 1 - Português |
Q2030439
Português
Texto associado
TEXTO 5
Pela primeira vez na história, nova geração
tem QI mais baixo que seus antecessores
CANCELIER, Mariela. Pela primeira vez na história,
nova geração tem QI mais baixo que seus
antecessores. Mundo conectado.com.br.
31 de outubro de 2020.
No texto 5, a frase “A nossa forma de vida
modifica tanto a estrutura quanto o funcionamento
do cérebro” (linhas 139-141) relaciona-se a uma
série de argumentos apontados pelo neurocientista
Michel Desmurget. Atente para os trechos do texto
apresentados a seguir e assinale o que NÃO
corresponde a um fator para o QI das gerações
atuais ser mais baixo do que o das anteriores.
Ano: 2020
Banca:
UECE-CEV
Órgão:
UECE
Prova:
UECE-CEV - 2020 - UECE - Vestibular - Conhecimentos Específicos - Primeiro Dia - Prova 1 - Português |
Q2030440
Português
Texto associado
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô
Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá
Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e
[dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito.
[...]
Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home,
E tomba de fome, sem casa e sem pão.
E assim, sem cobiça dos cofre luzente,
Eu vivo contente e feliz com a sorte,
Morando no campo, sem vê a cidade,
Cantando as verdade das coisa do Norte.
Adaptada de ASSARÉ, Patativa do.
Cante lá que eu canto cá: Filosofia de um trovador
nordestino. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 1978.
Patativa do Assaré, apesar de ter inúmeros
poemas publicados, não escrevia nenhum deles.
Com habilidade inacreditável de memorização, o
poeta decorava todos seus poemas. Todos os versos
que hoje podemos ver são graças ao trabalho de
outras pessoas que se empenharam em transcrever
os poemas do poeta, seja ouvindo diretamente do
poeta, seja através de gravações. Deste modo, sua
poesia é fortemente marcada pela oralidade. No
texto de Patativa do Assaré, aparecem expressões
da fala popular como “Sou fio das mata, cantô da
mão grosa” (linha 160), “Trabaio na roça, de
inverno e de estio”, (linha 161) “Cantando, pachola,
à percura de amô” (linha 167). Considerando este
aspecto da poesia de Patativa do Assaré, atente
para as seguintes afirmações:
I. Este tipo de linguagem revela, no texto, uma escrita de estilo coloquial marcada pelo uso consciente de palavras próprias da fala. II. As expressões coloquiais utilizadas no texto revelam o lugar de onde veio o poeta e sua história, deixando claro que a poesia que produz é sobre as coisas simples da vida. III. O emprego destes coloquialismos revela a cultura local em que o autor está inserido.
Está correto o que se afirma em
I. Este tipo de linguagem revela, no texto, uma escrita de estilo coloquial marcada pelo uso consciente de palavras próprias da fala. II. As expressões coloquiais utilizadas no texto revelam o lugar de onde veio o poeta e sua história, deixando claro que a poesia que produz é sobre as coisas simples da vida. III. O emprego destes coloquialismos revela a cultura local em que o autor está inserido.
Está correto o que se afirma em
Ano: 2020
Banca:
UECE-CEV
Órgão:
UECE
Prova:
UECE-CEV - 2020 - UECE - Vestibular - Conhecimentos Específicos - Primeiro Dia - Prova 1 - Português |
Q2030441
Português
Texto associado
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô
Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá
Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e
[dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito.
[...]
Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home,
E tomba de fome, sem casa e sem pão.
E assim, sem cobiça dos cofre luzente,
Eu vivo contente e feliz com a sorte,
Morando no campo, sem vê a cidade,
Cantando as verdade das coisa do Norte.
Adaptada de ASSARÉ, Patativa do.
Cante lá que eu canto cá: Filosofia de um trovador
nordestino. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 1978.
As palavras “papé” (linha 164), “percura”
(linha 167) e “sodade” (linha 177) extraídas do
poema revelam uma variedade linguística do
português brasileiro específica de um grupo social
identificada em falantes
Ano: 2020
Banca:
UECE-CEV
Órgão:
UECE
Prova:
UECE-CEV - 2020 - UECE - Vestibular - Conhecimentos Específicos - Primeiro Dia - Prova 1 - Português |
Q2030442
Português
Texto associado
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô
Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá
Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e
[dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito.
[...]
Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home,
E tomba de fome, sem casa e sem pão.
E assim, sem cobiça dos cofre luzente,
Eu vivo contente e feliz com a sorte,
Morando no campo, sem vê a cidade,
Cantando as verdade das coisa do Norte.
Adaptada de ASSARÉ, Patativa do.
Cante lá que eu canto cá: Filosofia de um trovador
nordestino. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 1978.
No texto 6, a partir dos versos “Não tenho
sabença, pois nunca estudei/Apenas eu seio o meu
nome assiná/Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre/E
o fio do pobre não pode estudá” (linhas 168-171) é
correto inferir que a intenção do poeta é
Ano: 2020
Banca:
UECE-CEV
Órgão:
UECE
Prova:
UECE-CEV - 2020 - UECE - Vestibular - Conhecimentos Específicos - Primeiro Dia - Prova 1 - Português |
Q2030443
Português
Texto associado
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô
Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá
Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e
[dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito.
[...]
Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home,
E tomba de fome, sem casa e sem pão.
E assim, sem cobiça dos cofre luzente,
Eu vivo contente e feliz com a sorte,
Morando no campo, sem vê a cidade,
Cantando as verdade das coisa do Norte.
Adaptada de ASSARÉ, Patativa do.
Cante lá que eu canto cá: Filosofia de um trovador
nordestino. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 1978.
A poesia de Patativa do Assaré, ao primeiro
contato, demonstra uma preocupação em construir
uma identidade sertaneja. No texto 6, esta
característica é observável, de forma mais evidente,
em