Questões de Vestibular INSPER 2015 para Engenharia
Foram encontradas 21 questões
Q1338718
Português
Texto associado
Uma ponte que decompõe e “devora” rapidamente mofo, sebo, fuligem, fumaça de cigarro e outros componentes,
melhorando a qualidade do ar ao seu redor. Mágica? Longe disso. Trata‐se de um projeto de arquitetos espanhóis para
reformar a ponte Sarajevo na cidade de Barcelona.
Segundo Toni Casamor, do escritório de arquitetura espanhol BCQ, a ponte será reconstruída com um cimento
mesclado a aditivos que fazem essa filtragem que mitiga a poluição ambiental. “O processo funciona como uma planta
durante a fotossíntese, no sentido que consome o CO2 (dióxido de carbono) e regenera o ar ao seu redor", explicou
Casamor à BBC Mundo.
Segundo ele, será usando um concreto conhecido como fotocatalítico, que "filtra" a poluição absorvendo os raios
ultravioletas e transformam contaminantes em elementos inócuos à saúde humana.
Por definição, a fotocatálise é o aumento da velocidade de uma reação química pelo efeito da luz de outras energias
radiantes. O conceito de fotocatálise é conhecido há anos, mas seu uso aliado ao cimento é algo recente.
E assim, a nova ponte deve decompor elementos alergênicos, algas, bactérias e óxido de nitrogênio produzidos pelo
combustível de automóveis.
A ponte também terá luminárias LED alimentadas por painéis solares e estruturas com jardins.
Disponível em: http://noticias.terra.com.br/ciencia/barcelona‐planeja‐ponte‐que‐come‐poluicao,dd2c26dcd02c4a9c80bffb814b2d1938nd4sRCRD.html.
Acesso em: 27.09.15 (adaptado)
No texto, as aspas foram empregadas
Q1338719
Português
Texto associado
Uma ponte que decompõe e “devora” rapidamente mofo, sebo, fuligem, fumaça de cigarro e outros componentes,
melhorando a qualidade do ar ao seu redor. Mágica? Longe disso. Trata‐se de um projeto de arquitetos espanhóis para
reformar a ponte Sarajevo na cidade de Barcelona.
Segundo Toni Casamor, do escritório de arquitetura espanhol BCQ, a ponte será reconstruída com um cimento
mesclado a aditivos que fazem essa filtragem que mitiga a poluição ambiental. “O processo funciona como uma planta
durante a fotossíntese, no sentido que consome o CO2 (dióxido de carbono) e regenera o ar ao seu redor", explicou
Casamor à BBC Mundo.
Segundo ele, será usando um concreto conhecido como fotocatalítico, que "filtra" a poluição absorvendo os raios
ultravioletas e transformam contaminantes em elementos inócuos à saúde humana.
Por definição, a fotocatálise é o aumento da velocidade de uma reação química pelo efeito da luz de outras energias
radiantes. O conceito de fotocatálise é conhecido há anos, mas seu uso aliado ao cimento é algo recente.
E assim, a nova ponte deve decompor elementos alergênicos, algas, bactérias e óxido de nitrogênio produzidos pelo
combustível de automóveis.
A ponte também terá luminárias LED alimentadas por painéis solares e estruturas com jardins.
Disponível em: http://noticias.terra.com.br/ciencia/barcelona‐planeja‐ponte‐que‐come‐poluicao,dd2c26dcd02c4a9c80bffb814b2d1938nd4sRCRD.html.
Acesso em: 27.09.15 (adaptado)
A passagem “O conceito de fotocatálise é conhecido há anos, mas seu uso aliado ao cimento é algo recente” pode ser
reescrita, mantendo o sentido original, da seguinte forma:
Q1338730
Português
Texto associado
Os dias 6 e 8 de agosto são datas que marcam dois dos
piores eventos que aconteceram no século 20 e talvez em
todos os tempos – um leitor mais antenado
provavelmente já sabe do que estamos falando. Há
exatos 70 anos, em 1945, a Segunda Guerra Mundial se
encaminhava para o fim quando os norte‐americanos
detonaram sobre as cidades japonesas de Hiroshima e
Nagasaki duas bombas atômicas.
Na verdade, a Alemanha nazista havia sido derrotada e
o Japão também caminhava para perder a guerra que
travava no Pacífico contra os Estados Unidos e seus
aliados. Porém, como em todas as guerras, aos
vencedores coube contar a história. O que se relata, pois,
é que havia poucas chances de os japoneses se renderem
e, para vencer a disputa, milhões de soldados
americanos e japoneses morreriam. A bomba, diz‐se,
evitaria essa batalha sangrenta. Fato é que a ação
custou a vida de centenas de milhares de pessoas, não
somente no momento da destruição, como também ao
longo dos anos, devido aos efeitos da radiação.
Disponível em:. Acesso em: 20.09
Os conectivos destacados no segundo parágrafo
contribuem para a articulação das ideias no texto. Sobre
as relações semânticas produzidas por eles, é correto
afirmar que
Q1338731
Português
Texto associado
Os dias 6 e 8 de agosto são datas que marcam dois dos
piores eventos que aconteceram no século 20 e talvez em
todos os tempos – um leitor mais antenado
provavelmente já sabe do que estamos falando. Há
exatos 70 anos, em 1945, a Segunda Guerra Mundial se
encaminhava para o fim quando os norte‐americanos
detonaram sobre as cidades japonesas de Hiroshima e
Nagasaki duas bombas atômicas.
Na verdade, a Alemanha nazista havia sido derrotada e
o Japão também caminhava para perder a guerra que
travava no Pacífico contra os Estados Unidos e seus
aliados. Porém, como em todas as guerras, aos
vencedores coube contar a história. O que se relata, pois,
é que havia poucas chances de os japoneses se renderem
e, para vencer a disputa, milhões de soldados
americanos e japoneses morreriam. A bomba, diz‐se,
evitaria essa batalha sangrenta. Fato é que a ação
custou a vida de centenas de milhares de pessoas, não
somente no momento da destruição, como também ao
longo dos anos, devido aos efeitos da radiação.
Disponível em:. Acesso em: 20.09
Em “A bomba, diz‐se, evitaria essa batalha sangrenta”, a
expressão “diz‐se” funciona no texto como um indicador
de
Q1338738
Português
Texto associado
DENGUE NO ALVO
Vacinas, insetos geneticamente modificados e
armadilhas que funcionam como coletores de dados,
além de um teste rápido de diagnóstico, são as
estratégias que já estão sendo utilizadas ou estudadas
para combater a dengue no Brasil e no mundo. Segundo
o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos
Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), hoje cerca de
2,5 bilhões de pessoas, ou 40% da população mundial,
vivem em áreas onde há risco de transmissão de dengue.
As estimativas apontam que a doença atinge entre 50
milhões e 100 milhões de pessoas todos os anos,
incluindo 500 mil casos de dengue hemorrágica e 22 mil
mortes, principalmente entre crianças.
(...)Se alguém duvida que a epidemia de dengue é coisa
séria, que atente para as estatísticas do Ministério da
Saúde: 1.350.406 casos prováveis notificados até o final
de julho, entre os quais 1.144 graves e 15.403 com sinais
de alarme, que resultaram em 614 mortes.
Os casos fatais aumentaram 57% sobre os 390
registrados no mesmo período do ano passado. Em 2014
haviam sido 589.107 notificações no total anual. Em
apenas sete meses de 2015 chegou‐se ao patamar do
ano inteiro de 2013, o pior já registrado, com 1.452.489
casos.
Parece evidente que o combate ao mosquito
transmissor, o famigerado Aedes aegypti, não está
funcionando bem. Na ausência de uma vacina, qualquer
instrumento para exterminar o inseto vetor seria bem‐
vindo. O sentido de urgência, contudo, não lubrifica as
engrenagens da burocracia nacional.
Uma tecnologia promissora se acha em fase final de
testes de campo. Trata‐se da linhagem de mosquitos
geneticamente modificados OX513A – sim, mosquitos
transgênicos – pela empresa britânica Oxitec (que tem
filial em Campinas) para ter prole inviável.
(...)
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/06/16/dengue‐alvo/.
Acesso em: 19.09.15
No fragmento, o recurso argumentativo empregado
para convencer o público a respeito da gravidade da
situação foi