Questões de Vestibular de Literatura - Romantismo

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Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987184 Literatura
Texto 1A2-III


Suspiro de Gaia


Está difícil dormir com tanto fantasma
ao redor
Corpos abandonados em pavilhões
Espíritos de luz projetam raios paralisantes.
A Terra balança levemente os cabelos
devolve no cosmos fagulhas de estrelas

 Ailton Krenak. Suspiro de Gaia. In: Revista Poesia.
Dossiê: Poesia indígena hoje, n.º1, ago/2020. 

Julgue o próximo item, com base na leitura do texto 1A2-III.


A assimetria entre os dois primeiros versos do poema, o caráter informativo do terceiro verso e a ausência de rimas e de pontuação, excetuando-se o ponto final empregado no verso 4, são características suficientes para classificar Suspiro de Gaia como um poema modernista. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987183 Literatura
Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


Os dois últimos versos da primeira estrofe de Promessas do Sol sugerem uma identificação, embora em perspectiva e tempo diversos, entre o eu-lírico da canção e o do poema Canção do Tamoio, ou seja, ambos são uma figuração do canto do indígena no Brasil.

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987182 Literatura
Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


Da leitura comparativa dos textos Canção do Tamoio e Promessas do Sol entende-se que a representação do indígena na arte e sua condição social na realidade brasileira sofreram poucas alterações entre os séculos 19 e 20. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987181 Literatura
Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


A canção Promessas do Sol não oferece resposta à pergunta que a encerra — “Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?” —; portanto, cabe ao leitor encontrar, fora do texto, as razões que justifiquem o fato de o eu lírico classificar como trágica a realidade que o cerca. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: UNB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - UNB - Vestibular - Indígena |
Q1987180 Literatura
Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


Em Promessas do Sol, a função apelativa presente na abertura das três estrofes evidencia o objetivo do produtor do texto de se dirigir ao leitor para convencê-lo da força, da beleza e da justiça que caracterizam o estado de espírito do eu-lírico na canção. 

Alternativas
Respostas
6: E
7: C
8: E
9: E
10: E