Questões de Vestibular de Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga
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Aristóteles substitui o idealismo de Platão pelo empirismo. A teoria ética aristotélica busca seu ideal não em uma ideia universal e inatingível do bem, do belo e verdadeiro, mas numa concepção de felicidade, alcançada pela ação, reflexão e experiência, consubstanciada no conceito de justiça.
(FREITAG, B. Itinerários de Antígona. A questão da moralidade. 4.ed. Campinas: Papirus, 2005. p.30.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o conceito de justiça em Aristóteles, assinale a alternativa correta.
A célebre distinção de Aristóteles entre “virtudes morais” e “virtudes intelectuais” pode ser considerada o capítulo final da longa querela que opôs os Sofistas e Sócrates em torno da ensinabilidade da virtude.
(LIMA VAZ, H. C. Escritos de Filosofia Política II. Ética e Cultura. 3.ed. São Paulo: Edições Loyola, 2000. p.16-17.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a distinção apresentada na ética aristotélica, considere as afirmativas a seguir.
I. A virtude moral é adquirida pelo hábito, na prática usual dos costumes e valores comumente partilhados. II. A virtude moral é conquistada na medida em que a ação humana imita os exemplos dados pelos deuses. III. A virtude intelectual é oriunda do exercício da razão que concede ao homem autonomia privada em seu agir. IV. A virtude intelectual é fruto do aprendizado e do processo formativo, sendo desenvolvida cognitivamente.
Assinale a alternativa correta.
Os argumentos expostos por Descartes no intuito de fundamentar sua filosofia têm como ponto basilar a noção do cogito, ergo sum: a partir de um ato de consciência (a dúvida), instaura-se um processo que vai culminar com a certeza não apenas do eu, como também da possibilidade de, a partir dele, deduzir o mundo.
(HANSEN, G. L. Modernidade, Utopia e Trabalho. Londrina: Edições CEFIL, 1999. p.52.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a construção do cogito, conforme elaborado na filosofia cartesiana, considere as afirmativas a seguir.
I. O cogito é uma autoevidência originária revelada pela própria razão. II. O cogito é o ponto de partida da dúvida enquanto recurso metodológico. III. O cogito assegura o fundamento para a certeza do mundo exterior independente de Deus. IV. O cogito é a superação do ceticismo e da demonstração de certeza irrefutável.
Assinale a alternativa correta.
(Friedrich Wilhelm Nietzsche. A origem da tragédia, 2004. Adaptado.)
Pode-se exemplificar o argumento sobre a submissão da filosofia à teologia, com