Questões de Vestibular de Filosofia - Filosofia e a Grécia Antiga
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“É que, realmente, jovem feliz, nos vemos frente a uma questão extremamente difícil. Afinal, mostrar e parecer sem ser, dizer algo, entretanto, sem dizer com verdade, são maneiras que trazem grande dificuldades... Que modo encontrar, na realidade, para dizer ou pensar que o falso é real sem que, já ao dizer isso, nos encontramos enredados numa contradição? [...] A audácia dessa afirmação é supor o não ser como ser; e, na realidade, nada pode ser dito falso sem esta condição”.
PLATÃO. Sofista, 236e-237-a. São Paulo: Abril Cultural, 1972. Coleção Os Pensadores (Texto adaptado).
Segundo o Estrangeiro, a dificuldade dessa afirmação, sua contradição inicial, a ser elucidada na continuidade do diálogo, estaria em que
COTRIM, Gilberto; FERNANDES, Mirna. Fundamentos de filosofia. – 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016, p. 109.
Sobre a dedução, é correto afirmar que parte de
“[...] não te pedi para demonstrar-me uma ou duas dessas coisas que são piedosas, mas que me explicasses a natureza de todas as coisas piedosas. Porque disseste que existe algo característico que faz com que todas as coisas ímpias sejam ímpias, e todas as coisas piedosas, piedosas. Pois bem, esse caráter distintivo é o que desejo que me esclareças, a fim de que, analisando-o com atenção e servindo-me dele como parâmetro, possa afirmar que tudo o que fazes, ou um outro, de igual maneira é piedoso, enquanto aquilo que se distingue disso não o é”.
(PLATÃO. Eutífron, 6 d-e. Lisboa: Casa da Moeda, 2007 (Texto adaptado).
O que Sócrates solicita a Eutífron é que este
“Como as pessoas que infringem as leis parecem injustas e as cumpridoras da lei parecem justas, evidentemente todos os atos conforme à lei são justos no sentido de as leis visarem ao interesse comum a todas as pessoas, de tal forma que chamamos justos os atos que tendem a produzir e preservar a felicidade para a comunidade política; e a lei determina igualmente que ajamos como homens corajosos, como homens moderados, como homens amáveis e assim por diante em relação às outras formas de virtudes, impondo a prática de certos atos e proibindo outros.”
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco, 1129b. Trad. bras. Mario da Gama Kury. – 4 ed. Brasília: Editora da UnB, 2001 – Adaptado.
Segundo a citação acima, é correto concluir que