Questões de Concurso Para câmara de mariana - mg

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Q674343 Noções de Informática

Considere a figura a seguir contendo opções do grupo “Fonte” da guia “Início” do Microsoft Word, versão português do Office 2007:


Imagem associada para resolução da questão


As opções de formatação de fonte definidas por cada botão são, respectivamente:

Alternativas
Q674342 Noções de Informática

Analise as afirmativas sobre as opções de “Comportamento de ajuste automático” disponíveis na janela “Inserir tabela” do Microsoft Word, versão português do Office 2007:


I – Largura de coluna fixa: mantém a largura de cada coluna fixa em um valor específico.


II – Ajustar-se automaticamente ao conteúdo: os conteúdos inseridos nas células ajustam automaticamente a largura das colunas.


III – Ajustar-se automaticamente à janela: ajusta automaticamente a tabela nas dimensões horizontal e vertical da página.


Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Q674341 Noções de Informática

Em relação às opções da Guia Inserir do Microsoft Word, versão português do Office 2007, correlacione as colunas a seguir, numerando os parênteses:

                                                Opção                                      Ícone da opção

                                                I. SmartArt                              ( ) Imagem associada para resolução da questão

                                                II. Formas                               ( ) Imagem associada para resolução da questão

                                                III. Clip-art                               ( ) Imagem associada para resolução da questão

                                                IV. Imagem                             ( ) Imagem associada para resolução da questão



A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q674340 Noções de Informática

INSTRUÇÃO: Considere a figura abaixo para responder à questão:


São modos de exibição disponíveis no botão Imagem associada para resolução da questão do Windows Explorer, versão português, do Windows 7, EXCETO:

Alternativas
Q674339 Noções de Informática

INSTRUÇÃO: Considere a figura abaixo para responder à questão:


Analise as afirmativas a seguir sobre o Windows Explorer, versão português, do Windows 7:


I – O modo de exibição definido na figura é “Ícones Pequenos”.


II – O “Painel de Visualização” está sendo exibido na figura.


III – O conteúdo do diretório apresentado na figura está ordenado de forma ascendente pela coluna “Nome”.


Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Q674338 Direito Financeiro
Considerando o que estabelece a Lei de Responsabilidade Fiscal, são instrumentos de transparência da gestão fiscal, EXCETO:
Alternativas
Q674337 Direito Administrativo

Tendo por base a Lei 8.666/93, considere as afirmativas abaixo:


I. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.


II. As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado.


III. São modalidades de licitação a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso e o leilão.


IV. Em circunstâncias específicas e, desde que justificado pelo interesse nacional, poderá a Administração Pública instituir outras modalidades de licitação além das previstas na Lei.


Está CORRETO o que se afirma em

Alternativas
Q674336 Direito Administrativo

Quanto à licitação na modalidade de pregão (Lei 10.520), analise as seguintes afirmativas :


I. Pregão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis específicos, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.


II. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão.


III. Consideram-se bens e serviços comuns, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.


IV. Visando proteger a Administração Pública, a Lei proíbe a realização de pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação.


Está CORRETO apenas o que se afirma em

Alternativas
Q674335 Direito Administrativo
A Lei 8.666/93 prevê que, nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras. Essa margem de preferência será estabelecida levando-se em consideração, EXCETO:
Alternativas
Q674334 Direito Administrativo
É dispensável a licitação:
Alternativas
Q674332 Direito Constitucional
Ao Município é vedado:
Alternativas
Q674328 Português

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao texto a seguir. Leia-o com atenção antes de responder a elas.


Aula de Português: uma tragicomédia que pode ser vista na sala de aula mais próxima


Sérgio Simka


O professor chega, cumprimenta o pessoal com um sorriso, escreve na lousa seu nome, a disciplina e em letras tamanho 20:


   

 O burburinho transforma-se em risadinhas. Um destemido, lá do fundo, solta:

    - É pra mim copiar, professor?

    As lembranças subitamente saem da boca de um aluno:

    - Fazem quinze anos que não faço ditado.

    Um engraçadinho: 

    - Não diga-me uma coisa dessas...

    Outro resolve perguntar:

    - O senhor está brincando com nós, não está?

    Uma moça observa:

    - Só pode ser trote. Você acha que o professor vai vim no primeiro dia de aula?

    Ao que outro completa:

    - Espero que você esteje certa.

    Um aluno levanta a mão:

    - Professor, gostaria de fazer uma colocação

    O professor atento.

    - Me perguntaram há dois dias atrás e eu não sube, tipo assim, responder. Em "contas a pagar", esse "a" tem crase?

    - Não, o "a" não tem acento grave.

    - Acento grave? Mas, professor, perguntei se o "a" tem crase...

    Outro cochichou:

    - Não esquenta, é só um pequeno detalhe.

    - Pessoal, boa noite, para começar, gostaria de ditar apenas cinco palavras. Tudo bem?

    - É pra intregá?

    - Não.

    - Vai valê nota?

    - Não.

   

 Ditou. Pediu que cinco alunos escrevessem as respectivas palavras na lousa, para posterior correção.


    

O momento da correção foi inesquecível. A cada palavra corrigida, gritos, urros, vaias, uma grande variedade de expressões, algumas das quais jamais ouvidas.

    A última palavra então fez tremer o teto da classe. Só não caiu por causa da manutenção feita nas férias.

    - Não acredito!

    - Ele está fazendo nós de bobo.

    - Estou pasmo

    - O senhor anda fumando tóchico.

    - Jura que é assim que nóis escreve?

    O professor apenas balançou a cabeça.

    - Meu Deus, é preciso ter fé demais!

    Todos olharam para a voz. Um silêncio absoluto.

    - Não posso crer... Será que eu aprendi errado toda a minha vida? Como vou encarar de frente a língua portuguesa daqui por diante?

    A classe ia soltar aquela gargalhada, mas a palidez de seu rosto impediu.

    O aluno pôs a mão no peito. Fechou os olhos. E caiu da carteira. Duro.

    Todos se aproximaram. De repente, levantou-se rindo.

    - Mas é um bocó mesmo!

    - Só podia ser o José Chaves!

    - Bem, na próxima aula, vamos estudar o período composto por subordinação. Vocês sabiam que "É necessário aprender gramática", a oração "aprender gramática" se classifica como oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo? E que...

   

Ouviu-se um barulho. José Chaves tinha caído de novo. E não se levantou mais.

    

http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramaticaortografia/25/artigo186004-1.asp [adaptado]

- Me perguntaram há dois dias atrás e eu não sube, tipo assim, responder. Em "contas a pagar", esse "a" tem crase?

- Não, o "a" não tem acento grave.


Em “contas a pagar” NÃO há acento indicador de crase porque

Alternativas
Q674327 Português

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao texto a seguir. Leia-o com atenção antes de responder a elas.


Aula de Português: uma tragicomédia que pode ser vista na sala de aula mais próxima


Sérgio Simka


O professor chega, cumprimenta o pessoal com um sorriso, escreve na lousa seu nome, a disciplina e em letras tamanho 20:


   

 O burburinho transforma-se em risadinhas. Um destemido, lá do fundo, solta:

    - É pra mim copiar, professor?

    As lembranças subitamente saem da boca de um aluno:

    - Fazem quinze anos que não faço ditado.

    Um engraçadinho: 

    - Não diga-me uma coisa dessas...

    Outro resolve perguntar:

    - O senhor está brincando com nós, não está?

    Uma moça observa:

    - Só pode ser trote. Você acha que o professor vai vim no primeiro dia de aula?

    Ao que outro completa:

    - Espero que você esteje certa.

    Um aluno levanta a mão:

    - Professor, gostaria de fazer uma colocação

    O professor atento.

    - Me perguntaram há dois dias atrás e eu não sube, tipo assim, responder. Em "contas a pagar", esse "a" tem crase?

    - Não, o "a" não tem acento grave.

    - Acento grave? Mas, professor, perguntei se o "a" tem crase...

    Outro cochichou:

    - Não esquenta, é só um pequeno detalhe.

    - Pessoal, boa noite, para começar, gostaria de ditar apenas cinco palavras. Tudo bem?

    - É pra intregá?

    - Não.

    - Vai valê nota?

    - Não.

   

 Ditou. Pediu que cinco alunos escrevessem as respectivas palavras na lousa, para posterior correção.


    

O momento da correção foi inesquecível. A cada palavra corrigida, gritos, urros, vaias, uma grande variedade de expressões, algumas das quais jamais ouvidas.

    A última palavra então fez tremer o teto da classe. Só não caiu por causa da manutenção feita nas férias.

    - Não acredito!

    - Ele está fazendo nós de bobo.

    - Estou pasmo

    - O senhor anda fumando tóchico.

    - Jura que é assim que nóis escreve?

    O professor apenas balançou a cabeça.

    - Meu Deus, é preciso ter fé demais!

    Todos olharam para a voz. Um silêncio absoluto.

    - Não posso crer... Será que eu aprendi errado toda a minha vida? Como vou encarar de frente a língua portuguesa daqui por diante?

    A classe ia soltar aquela gargalhada, mas a palidez de seu rosto impediu.

    O aluno pôs a mão no peito. Fechou os olhos. E caiu da carteira. Duro.

    Todos se aproximaram. De repente, levantou-se rindo.

    - Mas é um bocó mesmo!

    - Só podia ser o José Chaves!

    - Bem, na próxima aula, vamos estudar o período composto por subordinação. Vocês sabiam que "É necessário aprender gramática", a oração "aprender gramática" se classifica como oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo? E que...

   

Ouviu-se um barulho. José Chaves tinha caído de novo. E não se levantou mais.

    

http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramaticaortografia/25/artigo186004-1.asp [adaptado]

Um engraçadinho:

- Não diga-me uma coisa dessas...


O efeito de humor no trecho anterior se justifica devido

Alternativas
Q674326 Português

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao texto a seguir. Leia-o com atenção antes de responder a elas.


Aula de Português: uma tragicomédia que pode ser vista na sala de aula mais próxima


Sérgio Simka


O professor chega, cumprimenta o pessoal com um sorriso, escreve na lousa seu nome, a disciplina e em letras tamanho 20:


   

 O burburinho transforma-se em risadinhas. Um destemido, lá do fundo, solta:

    - É pra mim copiar, professor?

    As lembranças subitamente saem da boca de um aluno:

    - Fazem quinze anos que não faço ditado.

    Um engraçadinho: 

    - Não diga-me uma coisa dessas...

    Outro resolve perguntar:

    - O senhor está brincando com nós, não está?

    Uma moça observa:

    - Só pode ser trote. Você acha que o professor vai vim no primeiro dia de aula?

    Ao que outro completa:

    - Espero que você esteje certa.

    Um aluno levanta a mão:

    - Professor, gostaria de fazer uma colocação

    O professor atento.

    - Me perguntaram há dois dias atrás e eu não sube, tipo assim, responder. Em "contas a pagar", esse "a" tem crase?

    - Não, o "a" não tem acento grave.

    - Acento grave? Mas, professor, perguntei se o "a" tem crase...

    Outro cochichou:

    - Não esquenta, é só um pequeno detalhe.

    - Pessoal, boa noite, para começar, gostaria de ditar apenas cinco palavras. Tudo bem?

    - É pra intregá?

    - Não.

    - Vai valê nota?

    - Não.

   

 Ditou. Pediu que cinco alunos escrevessem as respectivas palavras na lousa, para posterior correção.


    

O momento da correção foi inesquecível. A cada palavra corrigida, gritos, urros, vaias, uma grande variedade de expressões, algumas das quais jamais ouvidas.

    A última palavra então fez tremer o teto da classe. Só não caiu por causa da manutenção feita nas férias.

    - Não acredito!

    - Ele está fazendo nós de bobo.

    - Estou pasmo

    - O senhor anda fumando tóchico.

    - Jura que é assim que nóis escreve?

    O professor apenas balançou a cabeça.

    - Meu Deus, é preciso ter fé demais!

    Todos olharam para a voz. Um silêncio absoluto.

    - Não posso crer... Será que eu aprendi errado toda a minha vida? Como vou encarar de frente a língua portuguesa daqui por diante?

    A classe ia soltar aquela gargalhada, mas a palidez de seu rosto impediu.

    O aluno pôs a mão no peito. Fechou os olhos. E caiu da carteira. Duro.

    Todos se aproximaram. De repente, levantou-se rindo.

    - Mas é um bocó mesmo!

    - Só podia ser o José Chaves!

    - Bem, na próxima aula, vamos estudar o período composto por subordinação. Vocês sabiam que "É necessário aprender gramática", a oração "aprender gramática" se classifica como oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo? E que...

   

Ouviu-se um barulho. José Chaves tinha caído de novo. E não se levantou mais.

    

http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramaticaortografia/25/artigo186004-1.asp [adaptado]

As lembranças subitamente saem da boca de um aluno:

- Fazem quinze anos que não faço ditado.


Conforme as regras da gramática normativa, o verbo FAZER, quando indica tempo decorrido, deve ficar na

Alternativas
Q674325 Português

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao texto a seguir. Leia-o com atenção antes de responder a elas.


Aula de Português: uma tragicomédia que pode ser vista na sala de aula mais próxima


Sérgio Simka


O professor chega, cumprimenta o pessoal com um sorriso, escreve na lousa seu nome, a disciplina e em letras tamanho 20:


   

 O burburinho transforma-se em risadinhas. Um destemido, lá do fundo, solta:

    - É pra mim copiar, professor?

    As lembranças subitamente saem da boca de um aluno:

    - Fazem quinze anos que não faço ditado.

    Um engraçadinho: 

    - Não diga-me uma coisa dessas...

    Outro resolve perguntar:

    - O senhor está brincando com nós, não está?

    Uma moça observa:

    - Só pode ser trote. Você acha que o professor vai vim no primeiro dia de aula?

    Ao que outro completa:

    - Espero que você esteje certa.

    Um aluno levanta a mão:

    - Professor, gostaria de fazer uma colocação

    O professor atento.

    - Me perguntaram há dois dias atrás e eu não sube, tipo assim, responder. Em "contas a pagar", esse "a" tem crase?

    - Não, o "a" não tem acento grave.

    - Acento grave? Mas, professor, perguntei se o "a" tem crase...

    Outro cochichou:

    - Não esquenta, é só um pequeno detalhe.

    - Pessoal, boa noite, para começar, gostaria de ditar apenas cinco palavras. Tudo bem?

    - É pra intregá?

    - Não.

    - Vai valê nota?

    - Não.

   

 Ditou. Pediu que cinco alunos escrevessem as respectivas palavras na lousa, para posterior correção.


    

O momento da correção foi inesquecível. A cada palavra corrigida, gritos, urros, vaias, uma grande variedade de expressões, algumas das quais jamais ouvidas.

    A última palavra então fez tremer o teto da classe. Só não caiu por causa da manutenção feita nas férias.

    - Não acredito!

    - Ele está fazendo nós de bobo.

    - Estou pasmo

    - O senhor anda fumando tóchico.

    - Jura que é assim que nóis escreve?

    O professor apenas balançou a cabeça.

    - Meu Deus, é preciso ter fé demais!

    Todos olharam para a voz. Um silêncio absoluto.

    - Não posso crer... Será que eu aprendi errado toda a minha vida? Como vou encarar de frente a língua portuguesa daqui por diante?

    A classe ia soltar aquela gargalhada, mas a palidez de seu rosto impediu.

    O aluno pôs a mão no peito. Fechou os olhos. E caiu da carteira. Duro.

    Todos se aproximaram. De repente, levantou-se rindo.

    - Mas é um bocó mesmo!

    - Só podia ser o José Chaves!

    - Bem, na próxima aula, vamos estudar o período composto por subordinação. Vocês sabiam que "É necessário aprender gramática", a oração "aprender gramática" se classifica como oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo? E que...

   

Ouviu-se um barulho. José Chaves tinha caído de novo. E não se levantou mais.

    

http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramaticaortografia/25/artigo186004-1.asp [adaptado]

São objeto de críticas no texto:


I. As diferenças entre o uso da língua portuguesa e sua prescrição na gramática normativa.


II. As más-condições do ensino e da escola no Brasil.


III. O ensino de gramática nas aulas do Brasil.


São proposições adequadas ao texto:

Alternativas
Q674324 Português

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao texto a seguir. Leia-o com atenção antes de responder a ela.


É fato bastante conhecido que a mente humana é altamente seletiva. É muito provável que, ao olhar para um mesmo objeto ou situação, duas pessoas enxerguem diferentes coisas. O que cada pessoa seleciona para “ver” depende muito de sua história pessoal e principalmente de sua bagagem cultural. Assim, o tipo de formação de cada pessoa, o grupo social a que pertence, suas aptidões e predileções fazem com que sua atenção se concentre em determinados aspectos da realidade, desviando-se de outros.


LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Métodos de coleta de dados; observação, entrevista e análise documental. In: LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. p. 25-44.


Relacionando o texto inicial e o apresentado acima, quanto aos temas abordados, pode-se dizer que, em ambos,

Alternativas
Q674323 Português

A questão refere-se ao texto a seguir. Leia-o com atenção antes de responder a ela.

Dize-me quem consultas...

Sírio Possenti

    

A falta de perspectiva histórica dificulta a compreensão até da possibilidade de diferentes visões de mundo. Imagine-se então a dificuldade de compreender a ideia mais ou menos óbvia de que mesmo verdades podem mudar. Suponho que temos vontade de rir quando ouvimos que os antigos imaginaram que a Terra repousava sobre uma tartaruga, nós que aprendemos, desde o primário, que a Terra gira ao redor do Sol. “Como podem ter pensado isso, os idiotas?”, pensamos.

  

  Você sabia que esta história dos quatro elementos nos quais hoje só acreditam os astrólogos foi um dia a verdadeira física, a forma científica de explicar fatos do mundo, suas mudanças, por que corpos caem ou sobem? Antes da gravidade, os elementos eram soberanos!

    

Já contei aqui, e vou contar de novo, duas histórias fantásticas. A segunda me fez rir mais do que a primeira, que só me fez sorrir. A primeira: na peça A vida de Galileu, Brecht faz o físico convidar os filósofos a sua casa, para verem as luas de Júpiter com sua luneta. Mas, em vez de correrem logo para o sótão a fim de verem a maravilha, os filósofos propuseram antes uma discussão “filosófica” sobre a necessidade das luas... Quando Galileu lhes pergunta se não creem em seus olhos, um responde que acredita, e muito, tanto que releu Aristóteles e viu que em nenhum momento ele fala de luas de Júpiter!

    

A outra história é a de um botânico do início da modernidade que pediu desculpas a seu mestre por incluir num livro espécies vegetais que o mestre não colocara no seu. Ou seja: mesmo vendo espécies diferentes das que constavam nos livros, esperava-se dos botânicos que se guiassem pelos livros, não pelas coisas do mundo. Era o tempo em que se lia e comentava, em vez de observar os fatos do mundo.

   

 Muita gente se engana, achando que esse período terminou, que isso são coisas dos ignaros séculos XVI e XVII. Quem tem perspectiva histórica sabe, aliás, que não se trata de ignorância pura e simples. Trata-se de ocupar uma ou outra posição científica. Mas é interessante observar que o espírito antegalileano continua vigorando. No que se refere às línguas, não cansarei de insistir que devemos aprender a observar os fatos linguísticos, em vez de dizer simplesmente que alguns estão errados. Um botânico não diz que uma planta está errada: ele mostra que se trata de outra variedade. Os leigos pensam que a natureza é muito repetitiva, mas os especialistas sabem que há milhões de tipos de qualquer coisa, borboletas, flores, formigas, mosquitos. Só os gramáticos pensam que uma língua é uniforme, sem variedades.

   

 Eu dizia que não devemos nos espantar – infelizmente – com o fato de que a mentalidade antiga continua viva. Mas eles às vezes exageram. Veja-se: num texto dirigido tipicamente a vestibulandos no qual critica Fuvest e Convest por erros contidos em seus manuais, um conhecido artista da gramática praticamente citou Brecht, provavelmente sem conhecê-lo. A propósito do uso da forma “adequa”, que as gramáticas condenam, e que aparece no manual da Fuvest, seu argumento foi: “Tive a preocupação de consultar todas as gramáticas e dicionários possíveis. Todos são categóricos. “Adequar” é defectivo, no presente do indicativo, só se conjuga nas formas arrizotônicas (adequamos, adequais). Não existe “adequa”.

   

 Não é um achado? O professor de hoje não parece o filósofo do tempo de Galileu, relendo Aristóteles e recusando-se a olhar pela luneta?


POSSENTI, S. A cor da língua e outras croniquinhas de linguista. São Paulo: Mercado de Letras, 2001.

Em relação ao processo de organização das ideias no texto, é NÃO é correto afirmar:
Alternativas
Q674322 Português

A questão refere-se ao texto a seguir. Leia-o com atenção antes de responder a ela.

Dize-me quem consultas...

Sírio Possenti

    

A falta de perspectiva histórica dificulta a compreensão até da possibilidade de diferentes visões de mundo. Imagine-se então a dificuldade de compreender a ideia mais ou menos óbvia de que mesmo verdades podem mudar. Suponho que temos vontade de rir quando ouvimos que os antigos imaginaram que a Terra repousava sobre uma tartaruga, nós que aprendemos, desde o primário, que a Terra gira ao redor do Sol. “Como podem ter pensado isso, os idiotas?”, pensamos.

  

  Você sabia que esta história dos quatro elementos nos quais hoje só acreditam os astrólogos foi um dia a verdadeira física, a forma científica de explicar fatos do mundo, suas mudanças, por que corpos caem ou sobem? Antes da gravidade, os elementos eram soberanos!

    

Já contei aqui, e vou contar de novo, duas histórias fantásticas. A segunda me fez rir mais do que a primeira, que só me fez sorrir. A primeira: na peça A vida de Galileu, Brecht faz o físico convidar os filósofos a sua casa, para verem as luas de Júpiter com sua luneta. Mas, em vez de correrem logo para o sótão a fim de verem a maravilha, os filósofos propuseram antes uma discussão “filosófica” sobre a necessidade das luas... Quando Galileu lhes pergunta se não creem em seus olhos, um responde que acredita, e muito, tanto que releu Aristóteles e viu que em nenhum momento ele fala de luas de Júpiter!

    

A outra história é a de um botânico do início da modernidade que pediu desculpas a seu mestre por incluir num livro espécies vegetais que o mestre não colocara no seu. Ou seja: mesmo vendo espécies diferentes das que constavam nos livros, esperava-se dos botânicos que se guiassem pelos livros, não pelas coisas do mundo. Era o tempo em que se lia e comentava, em vez de observar os fatos do mundo.

   

 Muita gente se engana, achando que esse período terminou, que isso são coisas dos ignaros séculos XVI e XVII. Quem tem perspectiva histórica sabe, aliás, que não se trata de ignorância pura e simples. Trata-se de ocupar uma ou outra posição científica. Mas é interessante observar que o espírito antegalileano continua vigorando. No que se refere às línguas, não cansarei de insistir que devemos aprender a observar os fatos linguísticos, em vez de dizer simplesmente que alguns estão errados. Um botânico não diz que uma planta está errada: ele mostra que se trata de outra variedade. Os leigos pensam que a natureza é muito repetitiva, mas os especialistas sabem que há milhões de tipos de qualquer coisa, borboletas, flores, formigas, mosquitos. Só os gramáticos pensam que uma língua é uniforme, sem variedades.

   

 Eu dizia que não devemos nos espantar – infelizmente – com o fato de que a mentalidade antiga continua viva. Mas eles às vezes exageram. Veja-se: num texto dirigido tipicamente a vestibulandos no qual critica Fuvest e Convest por erros contidos em seus manuais, um conhecido artista da gramática praticamente citou Brecht, provavelmente sem conhecê-lo. A propósito do uso da forma “adequa”, que as gramáticas condenam, e que aparece no manual da Fuvest, seu argumento foi: “Tive a preocupação de consultar todas as gramáticas e dicionários possíveis. Todos são categóricos. “Adequar” é defectivo, no presente do indicativo, só se conjuga nas formas arrizotônicas (adequamos, adequais). Não existe “adequa”.

   

 Não é um achado? O professor de hoje não parece o filósofo do tempo de Galileu, relendo Aristóteles e recusando-se a olhar pela luneta?


POSSENTI, S. A cor da língua e outras croniquinhas de linguista. São Paulo: Mercado de Letras, 2001.

Quem tem perspectiva histórica sabe, aliás, que não se trata de ignorância pura e simples.


Assinale a alternativa em que a mudança do operador argumentativo aliás NÃO acarrete erro ou mudança de sentido.

Alternativas
Q674321 Português

A questão refere-se ao texto a seguir. Leia-o com atenção antes de responder a ela.

Dize-me quem consultas...

Sírio Possenti

    

A falta de perspectiva histórica dificulta a compreensão até da possibilidade de diferentes visões de mundo. Imagine-se então a dificuldade de compreender a ideia mais ou menos óbvia de que mesmo verdades podem mudar. Suponho que temos vontade de rir quando ouvimos que os antigos imaginaram que a Terra repousava sobre uma tartaruga, nós que aprendemos, desde o primário, que a Terra gira ao redor do Sol. “Como podem ter pensado isso, os idiotas?”, pensamos.

  

  Você sabia que esta história dos quatro elementos nos quais hoje só acreditam os astrólogos foi um dia a verdadeira física, a forma científica de explicar fatos do mundo, suas mudanças, por que corpos caem ou sobem? Antes da gravidade, os elementos eram soberanos!

    

Já contei aqui, e vou contar de novo, duas histórias fantásticas. A segunda me fez rir mais do que a primeira, que só me fez sorrir. A primeira: na peça A vida de Galileu, Brecht faz o físico convidar os filósofos a sua casa, para verem as luas de Júpiter com sua luneta. Mas, em vez de correrem logo para o sótão a fim de verem a maravilha, os filósofos propuseram antes uma discussão “filosófica” sobre a necessidade das luas... Quando Galileu lhes pergunta se não creem em seus olhos, um responde que acredita, e muito, tanto que releu Aristóteles e viu que em nenhum momento ele fala de luas de Júpiter!

    

A outra história é a de um botânico do início da modernidade que pediu desculpas a seu mestre por incluir num livro espécies vegetais que o mestre não colocara no seu. Ou seja: mesmo vendo espécies diferentes das que constavam nos livros, esperava-se dos botânicos que se guiassem pelos livros, não pelas coisas do mundo. Era o tempo em que se lia e comentava, em vez de observar os fatos do mundo.

   

 Muita gente se engana, achando que esse período terminou, que isso são coisas dos ignaros séculos XVI e XVII. Quem tem perspectiva histórica sabe, aliás, que não se trata de ignorância pura e simples. Trata-se de ocupar uma ou outra posição científica. Mas é interessante observar que o espírito antegalileano continua vigorando. No que se refere às línguas, não cansarei de insistir que devemos aprender a observar os fatos linguísticos, em vez de dizer simplesmente que alguns estão errados. Um botânico não diz que uma planta está errada: ele mostra que se trata de outra variedade. Os leigos pensam que a natureza é muito repetitiva, mas os especialistas sabem que há milhões de tipos de qualquer coisa, borboletas, flores, formigas, mosquitos. Só os gramáticos pensam que uma língua é uniforme, sem variedades.

   

 Eu dizia que não devemos nos espantar – infelizmente – com o fato de que a mentalidade antiga continua viva. Mas eles às vezes exageram. Veja-se: num texto dirigido tipicamente a vestibulandos no qual critica Fuvest e Convest por erros contidos em seus manuais, um conhecido artista da gramática praticamente citou Brecht, provavelmente sem conhecê-lo. A propósito do uso da forma “adequa”, que as gramáticas condenam, e que aparece no manual da Fuvest, seu argumento foi: “Tive a preocupação de consultar todas as gramáticas e dicionários possíveis. Todos são categóricos. “Adequar” é defectivo, no presente do indicativo, só se conjuga nas formas arrizotônicas (adequamos, adequais). Não existe “adequa”.

   

 Não é um achado? O professor de hoje não parece o filósofo do tempo de Galileu, relendo Aristóteles e recusando-se a olhar pela luneta?


POSSENTI, S. A cor da língua e outras croniquinhas de linguista. São Paulo: Mercado de Letras, 2001.

“Como podem ter pensado isso, os idiotas?”, pensamos.


A propósito do uso da forma “adequa”, que as gramáticas condenam, e que aparece no manual da Fuvest, seu argumento foi: “Tive a preocupação de consultar todas as gramáticas e dicionários possíveis.”


Sobre as aspas nas passagens em análise, é correto o que se afirma em:


I. Enfatizam a reprodução literal da fala de outrem.


II. Realçam palavras em que se deseja por evidência.


III. Realçam palavras ou expressões irônicas.


São proposições adequadas ao trecho: 

Alternativas
Q674320 Português

A questão refere-se ao texto a seguir. Leia-o com atenção antes de responder a ela.

Dize-me quem consultas...

Sírio Possenti

    

A falta de perspectiva histórica dificulta a compreensão até da possibilidade de diferentes visões de mundo. Imagine-se então a dificuldade de compreender a ideia mais ou menos óbvia de que mesmo verdades podem mudar. Suponho que temos vontade de rir quando ouvimos que os antigos imaginaram que a Terra repousava sobre uma tartaruga, nós que aprendemos, desde o primário, que a Terra gira ao redor do Sol. “Como podem ter pensado isso, os idiotas?”, pensamos.

  

  Você sabia que esta história dos quatro elementos nos quais hoje só acreditam os astrólogos foi um dia a verdadeira física, a forma científica de explicar fatos do mundo, suas mudanças, por que corpos caem ou sobem? Antes da gravidade, os elementos eram soberanos!

    

Já contei aqui, e vou contar de novo, duas histórias fantásticas. A segunda me fez rir mais do que a primeira, que só me fez sorrir. A primeira: na peça A vida de Galileu, Brecht faz o físico convidar os filósofos a sua casa, para verem as luas de Júpiter com sua luneta. Mas, em vez de correrem logo para o sótão a fim de verem a maravilha, os filósofos propuseram antes uma discussão “filosófica” sobre a necessidade das luas... Quando Galileu lhes pergunta se não creem em seus olhos, um responde que acredita, e muito, tanto que releu Aristóteles e viu que em nenhum momento ele fala de luas de Júpiter!

    

A outra história é a de um botânico do início da modernidade que pediu desculpas a seu mestre por incluir num livro espécies vegetais que o mestre não colocara no seu. Ou seja: mesmo vendo espécies diferentes das que constavam nos livros, esperava-se dos botânicos que se guiassem pelos livros, não pelas coisas do mundo. Era o tempo em que se lia e comentava, em vez de observar os fatos do mundo.

   

 Muita gente se engana, achando que esse período terminou, que isso são coisas dos ignaros séculos XVI e XVII. Quem tem perspectiva histórica sabe, aliás, que não se trata de ignorância pura e simples. Trata-se de ocupar uma ou outra posição científica. Mas é interessante observar que o espírito antegalileano continua vigorando. No que se refere às línguas, não cansarei de insistir que devemos aprender a observar os fatos linguísticos, em vez de dizer simplesmente que alguns estão errados. Um botânico não diz que uma planta está errada: ele mostra que se trata de outra variedade. Os leigos pensam que a natureza é muito repetitiva, mas os especialistas sabem que há milhões de tipos de qualquer coisa, borboletas, flores, formigas, mosquitos. Só os gramáticos pensam que uma língua é uniforme, sem variedades.

   

 Eu dizia que não devemos nos espantar – infelizmente – com o fato de que a mentalidade antiga continua viva. Mas eles às vezes exageram. Veja-se: num texto dirigido tipicamente a vestibulandos no qual critica Fuvest e Convest por erros contidos em seus manuais, um conhecido artista da gramática praticamente citou Brecht, provavelmente sem conhecê-lo. A propósito do uso da forma “adequa”, que as gramáticas condenam, e que aparece no manual da Fuvest, seu argumento foi: “Tive a preocupação de consultar todas as gramáticas e dicionários possíveis. Todos são categóricos. “Adequar” é defectivo, no presente do indicativo, só se conjuga nas formas arrizotônicas (adequamos, adequais). Não existe “adequa”.

   

 Não é um achado? O professor de hoje não parece o filósofo do tempo de Galileu, relendo Aristóteles e recusando-se a olhar pela luneta?


POSSENTI, S. A cor da língua e outras croniquinhas de linguista. São Paulo: Mercado de Letras, 2001.

Mas eles às vezes exageram.


O pronome eles refere-se a:

Alternativas
Respostas
21: C
22: A
23: D
24: B
25: A
26: D
27: C
28: B
29: A
30: D
31: B
32: B
33: C
34: B
35: D
36: C
37: D
38: A
39: A
40: B