Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de lavras - mg

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Q2082349 Pedagogia

No ensino de História, os temas de estudos são necessariamente ligados e perpassados por diversas leituras externas às aulas, sendo em muitos casos objetos de debates e de controvérsias que não podem nunca se limitar ao domínio epistemológico da lógica formal [...]. A apresentação dos temas de estudo de História suscitará, em maior ou menor escala, dependendo do nível e da composição social da classe, uma avaliação inicial por parte dos alunos, que possuem, invariavelmente, um conhecimento prévio sobre temas e conceitos propostos para estudo.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005. p. 240.


O texto levanta uma importante discussão que pode ser relacionada ao planejamento das aulas de História.


Considerando esse entendimento sobre o processo de ensino e aprendizagem, os docentes devem 

Alternativas
Q2082348 História

Analise a charge a seguir.

Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://latuffcartoons.files.wordpress. com/2014/04/. Acesso em: 14 abr. 2022.


A imagem destaca uma interpretação sobre o processo de abertura do Regime Civil-Militar (1964-1985), que provocou e provoca grandes repercussões no país.


Essa interpretação questiona o(a) 

Alternativas
Q2082347 Pedagogia

É possível ser neutro frente à violência da conquista da América? É possível ser neutro frente ao trabalho escravo? É possível ser neutro frente aos campos de extermínio nazistas? É possível ser neutro frente ao bombardeio de Hiroshima e Nagasaki? Ora, é impossível trabalhar esses temas com a mesma isenção do professor que ensina a regência dos verbos, o que não significa que este professor e aqueles das demais disciplinas não tenham compromisso com a educação dos futuros cidadãos. A diferença é que ensinar História também significa comprometer-se com uma estética de mundo, onde guerras, massacres e outras formas de violência precisam ser tratados de modo crítico.

MICELI, Paulo. Uma pedagogia da história? O ensino de História e a criação do fato. São Paulo: Contexto, 2009. p. 41.


De acordo com o texto, o ensino da História se difere das demais disciplinas na medida em que

Alternativas
Q2082346 História

Leia os textos a seguir.


Texto I


Não é natural, nem podemos esperar, que todos os trabalhadores escravos, adquirindo a liberdade, permaneçam nos estabelecimentos agrícolas e se dediquem aos rudes serviços da lavoura. Com a modificação do sistema, a fixação do salário e os esforços do proprietário, muitos libertos poderão, embora deslocando-se das fazendas em que viveram como escravos, continuar a prestar serviços à lavoura. Creio, porém, que a maior parte, pelo menos ao primeiro período da libertação, fugirá ao trabalho, entregando-se ao ócio e à vadiagem.

Relatório da Província de São Paulo, intitulado Transformação do trabalho, publicado pelo Correio Paulistano nos dias 11 e 12 de janeiro de 1888. Disponível em: https://www.historia.uff. br/stricto/files/public_ppgh/hol_2011_CaminhosLiberdade.pdf. Acesso em: 25 abr. 2022.


Texto II


Na história da humanidade, este fato [a emancipação dos escravos em São Paulo] será assinalado para glória da iniciativa dos fazendeiros paulistas, que, colocando-se à frente do movimento emancipador, deram a mais brilhante prova, tanto da sua prudência econômica, como da coragem heroica com que souberam enfrentar as dificuldades da situação aflitiva em que se viram colocados.

Correio Paulistano, 17 de janeiro de 1888. Disponível em: https://www.historia.uff.br/stricto/files/public_ppgh/hol_2011_ CaminhosLiberdade.pdf. Acesso em: 25 abr. 2022.


Esses textos, publicados no Brasil no contexto da abolição da escravidão, podem enriquecer os debates sobre essa temática em sala de aula.


Assinale a alternativa em que uma análise desses textos, que deve ser feita nesses debates, é apresentada corretamente. 

Alternativas
Q2082345 História

Leia o texto a seguir.

No final do século XIX, o Paraguai era um país paupérrimo do ponto de vista econômico, praticamente sem autoestima do passado e carente de heróis paradigmáticos. O Paraguai era apresentado como um país de déspotas e derrotado em uma guerra da qual fora o agressor. Ao mesmo tempo, despontava uma geração de estudantes universitários e secundaristas – poucos e concentrados em Assunção –, desejosos de construir uma sociedade melhor, mas sem encontrar um pensamento que, ao mesmo tempo, recuperasse a autoestima nacional e rompesse o sentimento de inferioridade em relação às outras nações, e apontasse para a superação da realidade miserável. Esses jovens necessitavam de heróis que encarnassem os valores, supostos ou verdadeiros, da nacionalidade paraguaia. A educação liberal oferecia-lhes quase que unicamente a denúncia do passado e dos “anti-heróis”, os três ditadores que governaram o país até 1870. Essas circunstâncias viabilizaram o nascimento, no Paraguai, do revisionismo histórico da figura de Solano López, também conhecido como lopizmo. Esse movimento buscou transformar a imagem de Solano López de ditador, responsável pelo desencadear de uma guerra desastrosa para seu país, em herói, vítima da agressão da Tríplice Aliança e sinônimo de coragem e patriotismo.

DORATIOTO, Francisco. Maldita guerra: nova história da Guerra do Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 80.


A Guerra do Paraguai é um tema que levantou e levanta debates historiográficos, que hoje são abordados nos materiais didáticos e que devem ser discutidos em sala de aula. Sobre o debate, apresentado no texto, é correto afirmar: 

Alternativas
Respostas
16: B
17: B
18: C
19: C
20: D