Questões de Concurso Comentadas para indepac

Foram encontradas 172 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q877283 Administração Financeira e Orçamentária
Quanto ao Empenho de Despesa, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q877282 Administração Financeira e Orçamentária

Acerca da Despesa Pública, analise as assertivas abaixo e marque (V) para Verdadeiro e (F) para Falso.


( ) Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas ás quais náo corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

( ) São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

( ) Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Alternativas
Q877281 Administração Financeira e Orçamentária
A Receita Pública classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas:
Alternativas
Q877280 Administração Financeira e Orçamentária
Consideram-se Restos a Pagar:
Alternativas
Q877278 Administração Financeira e Orçamentária

Analise as assertivas abaixo, acerca do tema OrçamentoPrograma.


I. é o orçamento cuja competência, para elaboração das propostas e envio ao Legislativo, é privativa do executivo.

II. é orçamento que compete ao Legislativo a sua discussão e aprovação.

III. é o tipo de orçamento democrático em que os deputados (representantes do povo) e os senadores (representantes dos estados federados) autorizam o Executivo a realizar os gastos públicos conforme a aprovação da lei.


Estão corretas

Alternativas
Q877277 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
De acordo com o artigo 48 da Lei Orgânica de Osasco, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial será exercida:
Alternativas
Q877274 Direito Tributário

De acordo com o disposto na Constituição Federal, pertencem aos Municípios:


I. o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem.

II. quarenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados ou não.

III cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios.

IV. vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação; creditadas conforme os seguintes critérios: um quarto na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios; e dois quartos, no mínimo, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.


Estão corretas

Alternativas
Q877271 Direito Tributário

Segundo o art. 145 da Constituição Federal, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:


I. Impostos.

II. Tarifas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.

III. Taxas de melhoria, decorrente ou não de obras públicas.


Estão corretas

Alternativas
Q877262 Português

                           Namorados Angustiados


      Por que não há, no Tinder - ou em qualquer aplicativo que queira formar verdadeiros casais - a opção "descreva as suas angústias"?

      O que nos une, nos identifica, não são nossos gostos e nossas qualidades.

      O que nos identifica, na verdade, são as nossas angústias em comum.

      Freud escreveu que a única emoção sincera que temos é ela, a angústia.

      Todas as outras características que temos são falsas. Invenções de nós a nós mesmos.

      Só se conhece alguém de verdade quando se conhece suas angústias.

      Kierkegaard dizia que a angústia é a possibilidade de liberdade - e o medo desta possibilidade. "O puro sentimento do possível".

      O melhor namorado, a melhor namorada, é aquele ou aquela que tem as mesmas angústias que você.

      E os relacionamentos mais duradouros são os baseados na afinidade não das levezas, mas das angústias de um casal.

      Amor verdadeiro não é aquele no qual os dois gostam de praia (ou montanha), do mesmo sabor de sorvete, das mesmas' piadas.

      Amor verdadeiro é o dos que passam uma noite em claro porque o bebê está com febre, ou porque o aluguel está atrasado. É dos que já esqueceram a última vez em que tiveram algum tempo para, com calma, tomar um sorvete juntos.

      Amor verdadeiro não é aquele dos que dormem de conchinha e se presenteiam no dia dos namorados.

      É o dos que dormem agarrados, angustiados, porque têm certeza de que um dia a relação irá terminar. Dos que sabem que toda noite é preciosa, porque é uma de um número finito delas.

      Amor verdadeiro é o dos que acham, juntos, que o mundo vai acabar amanhã.

      Não é o dos que gostam de malhar juntos e planejam comprar uma casa própria com serenidade e organização financeira. Não é daqueles que vemos uma foto, encontramos num jantar, e passamos anos acreditando, felizes, em tudo o que a pessoa diz.

      Amor verdadeiro é aquele que sabe que nunca dizemos a verdade. Nem para nós mesmos. Muito menos para nós mesmos.

      O amor que a gente inventa faz um bem danado. 

      Já o amor verdadeiro não faz bem à saúde.

      A verdade nos intoxica.

      A mentira nos salva.

      Amor verdadeiro não é aquele que faz o coração bater mais rápido.

      Amor verdadeiro é aquele que dá gastrite braba.

      Nos dois.

      Ao mesmo tempo.

      É match de estômago.

      É crush de angústias.

                                     (Dodô Azevedo / Fonte: Acesso em 14/6/2017.)

Sobre a pontuação do trecho abaixo, assinale a alternativa correta.


“O que nos identifica, na verdade, são as nossas angústias em comum."

Alternativas
Q877261 Português

                           Namorados Angustiados


      Por que não há, no Tinder - ou em qualquer aplicativo que queira formar verdadeiros casais - a opção "descreva as suas angústias"?

      O que nos une, nos identifica, não são nossos gostos e nossas qualidades.

      O que nos identifica, na verdade, são as nossas angústias em comum.

      Freud escreveu que a única emoção sincera que temos é ela, a angústia.

      Todas as outras características que temos são falsas. Invenções de nós a nós mesmos.

      Só se conhece alguém de verdade quando se conhece suas angústias.

      Kierkegaard dizia que a angústia é a possibilidade de liberdade - e o medo desta possibilidade. "O puro sentimento do possível".

      O melhor namorado, a melhor namorada, é aquele ou aquela que tem as mesmas angústias que você.

      E os relacionamentos mais duradouros são os baseados na afinidade não das levezas, mas das angústias de um casal.

      Amor verdadeiro não é aquele no qual os dois gostam de praia (ou montanha), do mesmo sabor de sorvete, das mesmas' piadas.

      Amor verdadeiro é o dos que passam uma noite em claro porque o bebê está com febre, ou porque o aluguel está atrasado. É dos que já esqueceram a última vez em que tiveram algum tempo para, com calma, tomar um sorvete juntos.

      Amor verdadeiro não é aquele dos que dormem de conchinha e se presenteiam no dia dos namorados.

      É o dos que dormem agarrados, angustiados, porque têm certeza de que um dia a relação irá terminar. Dos que sabem que toda noite é preciosa, porque é uma de um número finito delas.

      Amor verdadeiro é o dos que acham, juntos, que o mundo vai acabar amanhã.

      Não é o dos que gostam de malhar juntos e planejam comprar uma casa própria com serenidade e organização financeira. Não é daqueles que vemos uma foto, encontramos num jantar, e passamos anos acreditando, felizes, em tudo o que a pessoa diz.

      Amor verdadeiro é aquele que sabe que nunca dizemos a verdade. Nem para nós mesmos. Muito menos para nós mesmos.

      O amor que a gente inventa faz um bem danado. 

      Já o amor verdadeiro não faz bem à saúde.

      A verdade nos intoxica.

      A mentira nos salva.

      Amor verdadeiro não é aquele que faz o coração bater mais rápido.

      Amor verdadeiro é aquele que dá gastrite braba.

      Nos dois.

      Ao mesmo tempo.

      É match de estômago.

      É crush de angústias.

                                     (Dodô Azevedo / Fonte: Acesso em 14/6/2017.)

Assinale a alternativa que substitui corretamente a palavra em destaque no trecho abaixo.


“Dos que sabem que toda noite é preciosa, porque é uma de um número finito delas.”

Alternativas
Q877253 Português

                                 O Diamante


      Em 1933, Jovelino, garimpeiro no interior da Bahia, concluiu que ali não havia mais nada a garimpar. Os filhos viviam da mão pra boca, Jovelino já não via jeito de conseguir com que prover o sustento da família. E resolveu se mandar para Goiás, onde Anápolis, a nova terra da promissão, atraía a cobiça dos garimpeiros de tudo quanto era parte, com seus diamantes reluzindo à flor da terra. Jovelino reuniu a filharada, e com a mulher, o genro, dois cunhados, meteu o pé na estrada.

      Longa era a estrada que levava ao Eldorado de Jovelino: quase um ano consumiu ele em andança com a sua tribo, pernoitando em paióis de fazendas, em ranchos de beira caminho, em chiqueiros e currais, onde quer que lhe dessem pasto e pousada.

      Vai daí Jovelino chegou aos arredores de Anápolis depois de muitas luas e ali se estabeleceu, firme no cabo da enxada, cavando a terra e encontrando pedras que não eram diamantes. Daqui para ali, dali para lá, ano vai, ano vem, Jovelino existia de nômade com seu povinho cada vez mais minguando de fome. Comia como podia — e não podia. Vivia ao deus-dará — e Deus não dava. Quem me conta é o filho do fazendeiro de quem Jovelino se tornou empregado:

      — Ao fim de dez anos ele concluiu que não encontraria diamante nenhum, e resolveu voltar com sua família para a Bahia onde a vida, segundo diziam, agora era melhorzinha. Não dava diamante não, mas o governo prometia emprego seguro a quem quisesse trabalhar.

      Jovelino reuniu a familia e botou pé na estrada, de volta à terra de nascença, onde haveria de morrer. Mais um ano palmilhado palmo a palmo em terra batida, vivendo de favor, Jovelino e sua obrigação, de vez em quando perdendo um, que isso de filho é criação que morre muito. Foi nos idos de 43:

      — Chegou lá e se instalou no mesmo lugar de onde havia saído. Governo deu emprego não. Plantou sua rocinha e foi se aguentando. Até que um dia...

      Até que um dia de noite Jovelino teve um sonho. Sonhou que amanhava a terra e de repente, numa enxadada certeira, a terra escorreu... A terra escorreu e aos seus olhos brilhou, reluziu, faiscou, resplandeceu um diamante soberbo, deslumbrante como uma imensa estrela no céu — como uma estrela no céu? Como o próprio olho de Deus! Jovelino olhou ao redor de seu sonho e viu que estava em Anápolis, no mesmo sítio em que tinha desenterrado a sua desilusão.

       E para lá partiu, dia seguinte mesmo, arrastando sua cambada. Levou nisso um entreano, repetindo pernoites revividos, tome estrada! Deu por si em terra de novo goiana. Quem me conta é o filho do fazendeiro:

      — Você precisava de ver o furor com que Jovelino procurou o diamante de seu sonho. A terra de Goiás ficou para sempre revolvida, graças à enxada dele. De vez em quando desmoronava, Jovelino ia ver, não era um diamante, era um calhau. Até que um dia...

      — Encontrou? — perguntei, já aflito.

      — Encontrou nada! Empregou-se na fazenda de meu pai, o tempo passou, os filhos crescidos lhe deram netos, a mulher já morta e enterrada, livre dos cunhados, os genros bem arranjados na vida. Um deles é coletor em Goiânia.

      O próprio Jovelino, entrado em anos, era agora um velho sacudido e bem disposto, que tinha mais o que fazer do que cuidar de garimpagens. Mas um dia não resistiu: passou a mão na sua enxada, e sem avisar ninguém, o olhar reluzente de esperança, partiu à procura do impossível, do irreal, do inexistente diamante de seu sonho. 

                                                                                    (Fernando Sabino)

Observe a palavra destacada na frase “Não dava diamante não, mas o governo prometia emprego seguro a quem quisesse trabalhar.” Assinale a alternativa em que NÃO se produz sentido semelhante.
Alternativas
Q877252 Português

                                 O Diamante


      Em 1933, Jovelino, garimpeiro no interior da Bahia, concluiu que ali não havia mais nada a garimpar. Os filhos viviam da mão pra boca, Jovelino já não via jeito de conseguir com que prover o sustento da família. E resolveu se mandar para Goiás, onde Anápolis, a nova terra da promissão, atraía a cobiça dos garimpeiros de tudo quanto era parte, com seus diamantes reluzindo à flor da terra. Jovelino reuniu a filharada, e com a mulher, o genro, dois cunhados, meteu o pé na estrada.

      Longa era a estrada que levava ao Eldorado de Jovelino: quase um ano consumiu ele em andança com a sua tribo, pernoitando em paióis de fazendas, em ranchos de beira caminho, em chiqueiros e currais, onde quer que lhe dessem pasto e pousada.

      Vai daí Jovelino chegou aos arredores de Anápolis depois de muitas luas e ali se estabeleceu, firme no cabo da enxada, cavando a terra e encontrando pedras que não eram diamantes. Daqui para ali, dali para lá, ano vai, ano vem, Jovelino existia de nômade com seu povinho cada vez mais minguando de fome. Comia como podia — e não podia. Vivia ao deus-dará — e Deus não dava. Quem me conta é o filho do fazendeiro de quem Jovelino se tornou empregado:

      — Ao fim de dez anos ele concluiu que não encontraria diamante nenhum, e resolveu voltar com sua família para a Bahia onde a vida, segundo diziam, agora era melhorzinha. Não dava diamante não, mas o governo prometia emprego seguro a quem quisesse trabalhar.

      Jovelino reuniu a familia e botou pé na estrada, de volta à terra de nascença, onde haveria de morrer. Mais um ano palmilhado palmo a palmo em terra batida, vivendo de favor, Jovelino e sua obrigação, de vez em quando perdendo um, que isso de filho é criação que morre muito. Foi nos idos de 43:

      — Chegou lá e se instalou no mesmo lugar de onde havia saído. Governo deu emprego não. Plantou sua rocinha e foi se aguentando. Até que um dia...

      Até que um dia de noite Jovelino teve um sonho. Sonhou que amanhava a terra e de repente, numa enxadada certeira, a terra escorreu... A terra escorreu e aos seus olhos brilhou, reluziu, faiscou, resplandeceu um diamante soberbo, deslumbrante como uma imensa estrela no céu — como uma estrela no céu? Como o próprio olho de Deus! Jovelino olhou ao redor de seu sonho e viu que estava em Anápolis, no mesmo sítio em que tinha desenterrado a sua desilusão.

       E para lá partiu, dia seguinte mesmo, arrastando sua cambada. Levou nisso um entreano, repetindo pernoites revividos, tome estrada! Deu por si em terra de novo goiana. Quem me conta é o filho do fazendeiro:

      — Você precisava de ver o furor com que Jovelino procurou o diamante de seu sonho. A terra de Goiás ficou para sempre revolvida, graças à enxada dele. De vez em quando desmoronava, Jovelino ia ver, não era um diamante, era um calhau. Até que um dia...

      — Encontrou? — perguntei, já aflito.

      — Encontrou nada! Empregou-se na fazenda de meu pai, o tempo passou, os filhos crescidos lhe deram netos, a mulher já morta e enterrada, livre dos cunhados, os genros bem arranjados na vida. Um deles é coletor em Goiânia.

      O próprio Jovelino, entrado em anos, era agora um velho sacudido e bem disposto, que tinha mais o que fazer do que cuidar de garimpagens. Mas um dia não resistiu: passou a mão na sua enxada, e sem avisar ninguém, o olhar reluzente de esperança, partiu à procura do impossível, do irreal, do inexistente diamante de seu sonho. 

                                                                                    (Fernando Sabino)

Assinale a alternativa em que a palavra destacada possui a mesma classificação morfológica que a palavra em destaque na frase abaixo:


“Vivia ao deus-dará — e Deus não dava."

Alternativas
Respostas
97: A
98: A
99: D
100: C
101: D
102: A
103: B
104: C
105: A
106: B
107: D
108: B