Questões de Concurso Comentadas para segplan-go

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Q631294 Direito Sanitário
A Lei nº 8.080/1990, que regulamenta o Sistema Único de Saúde, também:
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Q631293 Direito Constitucional
De acordo com o que dispõe a Resolução Conjunta nº 1, de 15 de Abril de 2014, é correto afirmar que:
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Q631292 Direitos Humanos
De acordo com o prescrito pela Declaração Universal dos Direitos Humanos é INCORRETO afirmar que:
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Q631291 Ética na Administração Pública
Considerando os valores fundamentais do serviço público, relativos à ética, marque a opção incorreta.
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Q631290 Ética na Administração Pública

Uma servidora pública apresenta um desempenho considerado bom. Ocorre que algumas vezes, acoberta pequenas irregularidades praticadas por determinados colegas. Analisando essa situação, pode-se concluir que a conduta da servidora sob o ponto de vista ético deixa a desejar, pois privilegia aspectos pessoais e afetivos em detrimento de aspectos profissionais e da ética no serviço público.


Assinale a alternativa correta. 

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Q631286 Português

                            Cadê os plural?


É só impressão minha, ou está cada vez mais difícil ouvir plurais ortodoxos? Aqueles de antigamente, arrematados com um ''s'' - plurais tradicionais, quatrocentões? Os plurais agora estão cada vez mais enrustidos, dissimulados, problemáticos. Cada vez menos plurais são assumidos. Os plurais agora precisam ser subentendidos.

Verdade seja dita: não somos os únicos no mundo a ter problemas com a maldita letra ''s'' no final das palavras. Os franceses, debaixo de toda aquela empáfia, há séculos desistiram de pronunciar o ''s'' dos plurais. No francês oral, o plural é indicado pelo artigo, e pronto. Ou seja: eles falam ''as mina'' e ''os mano'' desde que foram promovidos de gauleses a guardiães da cultura e da civilização.

Os italianos também não podem com a letra ''s'' no fim das palavras. Fazem seus plurais em ''i'' e em ''e'', dependendo do sexo, ops, do gênero das palavras. Quando a palavra é estrangeira, entretanto, eles simplesmente desistem de falar no plural: decretaram que termos forasteiros são invariáveis, e tudo bem. Una foto, due foto; una caipirinha, quattro caipirinha. Quattro caipirinha? Hic! Zuzo bem!

Os alemães, metódicos que só, reservam o ''s'' justamente a esses vocábulos estrangeiros que os italianos permitem que andem por aí sem plural. Com as palavras do seu próprio idioma, no entanto, os alemães são implacáveis. As palavras mais sortudas ganham apenas um ''e'' no final, mas as outras são flexionadas com requintes de tortura - com ''n'' (!) ou com ''r'' (!!), às vezes em conjunto com um trema (!!!) numa vogal da penúltima sílaba (!!!!), só para infernizar a vida dos alunos do Instituto Goethe ao redor do planeta.

Práticos são os indonésios, que formam o plural simplesmente duplicando o singular: gado-gado, padang-padang, ylang-ylang. Pelo menos foi isso que eu li uma vez. (Claro que não chequei a informação. Eu detestaria descobrir que isso não é verdade.) Já pensou se a moda pega aqui, feito aquele pavoroso cigarro de cravo? Os mano-mano. As mina-mina. Um chopps e dois pastel-pastel.

Nem mesmo nossos primos de fala espanhola escapam da síndrome dos comedores de plural. Os andaluzes e praticamente todos os latino-americanos também não são muito chegados a um ''s'' final. Em vez do ''s'' ríspido e perigosamente carregado de saliva dos madrilenhos (que chiam quase tanto quanto os portugueses), eles transformaram o plural num acontecimento sutil, perceptível apenas por ouvidos treinados. Em Sevilha, Buenos Aires ou em Santo Domingo, o ''s'' vira um ''h'' aspirado - lah cosah, lah personah, loh pluraleh.

Entre nós, contudo, a mutilação do plural não tem nada a ver com sotaques ou incapacidade de pronunciar fonemas. Aqui em São Paulo, a falta de ''s'' é um fenômeno sociocultural. Os pobres não falam no plural por falta de cultura. Da classe média para cima, deixamos o plural de lado quando há excesso de intimidade. É como se o plural fosse algo opcional, como escolher entre ''você'' e ''o senhor''. Se a situação exige, você vai lá e aperta a tecla PLURAL. Se a conversa for entre amigos, basta desligar, e os esses desaparecem em algum ponto entre o cérebro e a boca.

Na minha terra, não. Imagina. Lá não se permite isso. No Rio Grande NINGUÉM fala os plurais. NUNCA. Considera-se PEDANTE quem fala plural. Trata-se de um dos pontos mais importantes do nosso dialeto. Assim como no francês oral, no gauchês oral o plural é indicado pelo artigo: os guri, as guria. Mas isso só vale no gauchês falado. Você jamais verá escritas em Porto Alegre essas coisas que se leem em placas e faixas de São Paulo, tipo COMIDAS TÍPICA ou 12 PRATOS QUENTE.

Escrito, não. Para nós, a falta de plural escrito dói nos... ouvidos. [...]

O avanço da despluralização, no entanto, ameaça transformar São Paulo numa nova Porto Alegre, onde concordar substantivo com artigo é coisa de maricas.

O que se deve fazer? Uma grande campanha educativa, com celebridades declarando que é chique falar os plurais? Lançar pagodes e canções sertanejas falando da dor-de-cotovelo causada por não usar ''s'' no final das palavras? Ou contratar um grupo de artistas alternativos para sair pichando nos muros por aí uma mensagem subversiva? Tipo assim: OS MANOS E AS MINAS.


                 FREIRE, Ricardo. Variedades. Jornal da Tarde, 5 de fevereiro 2001, p. 8c. 

O autor Ricardo freire afirma que o processo de “despluralização” não ocorre apenas na nossa língua e apresenta, de forma irônica, duas explicações para esse fenômeno linguístico em português. Quais são elas?
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Q631282 Português

                         O HOMEM QUE CONHECEU O AMOR


Do alto de seus oitenta anos, me disse: “na verdade, fui muito amado.” E dizia isto com tal plenitude como quem dissesse: sempre me trouxeram flores, sempre comi ostras à beira-mar.

Não havia arrogância em sua frase, mas algo entre a humildade e a petulância sagrada. Parecia um pintor, que, olhando o quadro terminado, assina seu nome embaixo. Havia um certo fastio em suas palavras e gestos. Se retirava de um banquete satisfeito. Parecia pronto para morrer, já que sempre estivera pronto para amar.

Se eu fosse rei ou prefeito teria mandado ergue-lhe uma estátua. Mas, do jeito que falava, ele pedia apenas que no seu túmulo eu escrevesse: “aqui jaz um homem que amou e foi muito amado”. E aquele homem me confessou que amava sem nenhuma coerção. Não lhe encostei a faca no peito cobrando algo. Ele que tinha algo a me oferecer. Foi muito diferente daqueles que não confessam seus sentimentos nem mesmo debaixo de um “pau de arara”: estão ali se afogando de paixão, levando choques de amor, mas não se entregam. E, no entanto, basta-lhes a ficha que está tudo lá: traficante ou guerrilheiro do amor.

Uns dizem: casei várias vezes. Outros assinalam: fiz vários filhos. Outro dia li numa revista um conhecido ator dizendo: tive todas as mulheres que quis. Outros ainda, dizem: não posso viver sem fulana (ou fulano). Na Bíblia está que Abraão gerou Isaac, Isaac gerou Jacó e Jacó gerou as doze tribos de Israel. Mas nenhum deles disse: “Na verdade, fui muito amado”.

Mas quando do alto de seus oitenta anos aquele homem desfechou sobre mim aquela frase, me senti não apenas como o homem que quer ser engenheiro como o pai. Senti-me um garoto de quatro anos, de calças curtas, se dizendo: quando eu crescer quero ser um homem de oitenta anos que diga: “amei muito, na verdade, fui muito amado.” Se não pensasse nisto não seria digno daquela frase que acabava de me ser ofertada. E eu não poderia desperdiçar uma sabedoria que levou 80 anos para se formar. É como se eu não visse o instante que a lagarta se transformara em libélula.

Ouvindo-o, por um instante, suspeitei que a psicanálise havia fracassado; que tudo aquilo que Freud sempre disse, de que o desejo nunca é preenchido, que se o é, o é por frações de segundos, e que a vida é insatisfação e procura, tudo isto era coisa passada. Sim, porque sobre o amor há várias frases inquietantes por aí... Bilac nos dizia salomônico: “eu tenho amado tanto e não conheci o amor”. O Arnaldo Jabor disse outro dia a frase mais retumbante desde “Independência ou morte” ao afirmar: “o amor deixa muito a desejar”. Ataulfo Alves dizia: “eu era feliz e não sabia”.

Frase que se pode atualizar: eu era amado e não sabia. Porque nem todos sabem reconhecer quando são amados. Flores despencam em arco-íris sobre sua cama, um banquete real está sendo servido e, sonolento, olha noutra direção.

Sei que vocês vão me repreender, dizendo: deveria ter nos apresentado o personagem, também o queríamos conhecer, repartir tal acontecimento. E é justa a reprimenda. Porque quando alguém está amando, já nos contamina de jasmins. Temos vontade de dizer, vendo-o passar - ame por mim, já que não pode se deter para me amar a mim. Exatamente como se diz a alguém que esta indo a Europa: por favor, na Itália, coma e beba por mim.

Ver uma pessoa amando é como ler um romance de amor. É como ver um filme de amor. Também se ama por contaminação na tela do instante. A estória é de outro,

mas passa das páginas e telas para a gente.

Todo jardineiro é jardineiro porque não pode ser flor.

Reconhece-se a 50m um desamado, o carente. Mas reconhece-se a 100m o bem amado. Lá vem ele: sua luz nos chega antes de suas roupas e pele. Sinos batem nas dobras de seu ser. Pássaros pousam em seus ombros e frases. Flores estão colorindo o chão em que pisou.

O que ama é um disseminador.

Tocar nele é colher virtudes.

O bem amado dá a impressão de inesgotável. E é o contrário de Átila: por onde passa renascem cidades.

O bem amado é uma usina de luz. Tão necessário à comunidade, que deveria ser declarado um bem de utilidade pública.


SANT’ANNA, Affonso Romano. O homem que conheceu o amor. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nessa crônica O homem que conheceu o amor, qual das frases citadas abaixo confirma ao que o Senhor diz sobre o amor?
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Q631281 Português

                         O HOMEM QUE CONHECEU O AMOR


Do alto de seus oitenta anos, me disse: “na verdade, fui muito amado.” E dizia isto com tal plenitude como quem dissesse: sempre me trouxeram flores, sempre comi ostras à beira-mar.

Não havia arrogância em sua frase, mas algo entre a humildade e a petulância sagrada. Parecia um pintor, que, olhando o quadro terminado, assina seu nome embaixo. Havia um certo fastio em suas palavras e gestos. Se retirava de um banquete satisfeito. Parecia pronto para morrer, já que sempre estivera pronto para amar.

Se eu fosse rei ou prefeito teria mandado ergue-lhe uma estátua. Mas, do jeito que falava, ele pedia apenas que no seu túmulo eu escrevesse: “aqui jaz um homem que amou e foi muito amado”. E aquele homem me confessou que amava sem nenhuma coerção. Não lhe encostei a faca no peito cobrando algo. Ele que tinha algo a me oferecer. Foi muito diferente daqueles que não confessam seus sentimentos nem mesmo debaixo de um “pau de arara”: estão ali se afogando de paixão, levando choques de amor, mas não se entregam. E, no entanto, basta-lhes a ficha que está tudo lá: traficante ou guerrilheiro do amor.

Uns dizem: casei várias vezes. Outros assinalam: fiz vários filhos. Outro dia li numa revista um conhecido ator dizendo: tive todas as mulheres que quis. Outros ainda, dizem: não posso viver sem fulana (ou fulano). Na Bíblia está que Abraão gerou Isaac, Isaac gerou Jacó e Jacó gerou as doze tribos de Israel. Mas nenhum deles disse: “Na verdade, fui muito amado”.

Mas quando do alto de seus oitenta anos aquele homem desfechou sobre mim aquela frase, me senti não apenas como o homem que quer ser engenheiro como o pai. Senti-me um garoto de quatro anos, de calças curtas, se dizendo: quando eu crescer quero ser um homem de oitenta anos que diga: “amei muito, na verdade, fui muito amado.” Se não pensasse nisto não seria digno daquela frase que acabava de me ser ofertada. E eu não poderia desperdiçar uma sabedoria que levou 80 anos para se formar. É como se eu não visse o instante que a lagarta se transformara em libélula.

Ouvindo-o, por um instante, suspeitei que a psicanálise havia fracassado; que tudo aquilo que Freud sempre disse, de que o desejo nunca é preenchido, que se o é, o é por frações de segundos, e que a vida é insatisfação e procura, tudo isto era coisa passada. Sim, porque sobre o amor há várias frases inquietantes por aí... Bilac nos dizia salomônico: “eu tenho amado tanto e não conheci o amor”. O Arnaldo Jabor disse outro dia a frase mais retumbante desde “Independência ou morte” ao afirmar: “o amor deixa muito a desejar”. Ataulfo Alves dizia: “eu era feliz e não sabia”.

Frase que se pode atualizar: eu era amado e não sabia. Porque nem todos sabem reconhecer quando são amados. Flores despencam em arco-íris sobre sua cama, um banquete real está sendo servido e, sonolento, olha noutra direção.

Sei que vocês vão me repreender, dizendo: deveria ter nos apresentado o personagem, também o queríamos conhecer, repartir tal acontecimento. E é justa a reprimenda. Porque quando alguém está amando, já nos contamina de jasmins. Temos vontade de dizer, vendo-o passar - ame por mim, já que não pode se deter para me amar a mim. Exatamente como se diz a alguém que esta indo a Europa: por favor, na Itália, coma e beba por mim.

Ver uma pessoa amando é como ler um romance de amor. É como ver um filme de amor. Também se ama por contaminação na tela do instante. A estória é de outro,

mas passa das páginas e telas para a gente.

Todo jardineiro é jardineiro porque não pode ser flor.

Reconhece-se a 50m um desamado, o carente. Mas reconhece-se a 100m o bem amado. Lá vem ele: sua luz nos chega antes de suas roupas e pele. Sinos batem nas dobras de seu ser. Pássaros pousam em seus ombros e frases. Flores estão colorindo o chão em que pisou.

O que ama é um disseminador.

Tocar nele é colher virtudes.

O bem amado dá a impressão de inesgotável. E é o contrário de Átila: por onde passa renascem cidades.

O bem amado é uma usina de luz. Tão necessário à comunidade, que deveria ser declarado um bem de utilidade pública.


SANT’ANNA, Affonso Romano. O homem que conheceu o amor. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

O Senhor “Se retirava de um banquete satisfeito” por quê?
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Q630588 Odontologia
Todas as afirmações estão corretas, exceto:
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Q630587 Odontologia
A lei que regulamenta o exercício das profissões de Técnico em Saúde Bucal(TSB) e Auxiliar em Saúde Bucal(ASB) é:
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Q630586 Odontologia

Marque V(verdadeira) ou F(falsa) para as seguintes afirmações e depois relacione corretamente com a resposta certa:

( ) O gesso deve ser manipulado conforme as recomendações do fabricante.

( ) Os moldes não devem ser lavados sob água corrente para eliminar sangue e saliva.

( ) O molde deve ser vazado com pequenas porções de gesso e sob vibração para evitar a inclusão de bolhas de ar.

( ) Existem 3 tipos de godiva usada em odontologia: a leve, a pesada e a fluída.

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Q630585 Odontologia
A candidíase ou candidose é causada por:
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Q630584 Odontologia
São objetivos da higiene bucal, exceto:
Alternativas
Q630583 Odontologia
Considerando os dentes 16 e 45, assinale a opção corresponde aos seus respectivos quadrantes:
Alternativas
Q630582 Odontologia
São considerados, respectivamente, materiais para cimentação e proteção do complexo dentina polpa:
Alternativas
Q630581 Odontologia

Julgue os itens abaixo e assinale a opção correta:

I- Esterilização é o procedimento responsável pela completa destruição de todas as formas de vida microbiana, incluindo os esporos.

II- Desinfecção é o procedimento pelo qual há eliminação de micro-organismos na forma vegetativa.

III- A desinfecção é realizada em superfícies inanimadas (equipamentos e superfícies).

IV- Após a lavagem do instrumental, ele deve ser acondicionado em embalagens apropriadas de metal com tampa antes de levá-lo para autoclave ou estufa.

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Q630580 Odontologia
Assinale a opção correspondente aos Equipamentos de Proteção Individual:
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Q630579 Odontologia
O instrumental Hollemback é utilizado em:
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Q630578 Ética na Administração Pública

Um servidor público na função de motorista é considerado um bom profissional, desde que respeite todas normas e placas de sinalização de trânsito. Ocorre que algumas vezes, entra no diálogo dos usuários que transporta, colocando seus pontos de vista nos assuntos tratados. Mas, isso é desprezível já que ele prestará um bom serviço aos usuários se os tratar com cordialidade e presteza e se tiver um profundo conhecimento das normas de legislação de trânsito e as cumprir com rigor.

Assinale a alternativa correta

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Q630577 Ética na Administração Pública

Ser eficiente, interessado e atencioso no trabalho faz parte da função de todos os servidores públicos, principalmente, aqueles que atendem diretamente o cidadão. Desta maneira, os servidores podem fazer de tudo para que os cidadãos se sintam satisfeitos com os seus serviços, mesmo que tenha de ignorar algumas normas institucionais. Nessa situação, as boas intenções do servidor justifica suas atitudes. Portanto, seu comportamento profissional está correto.

Assinale a alternativa correta

Alternativas
Respostas
61: C
62: C
63: A
64: E
65: A
66: B
67: D
68: D
69: B
70: D
71: E
72: D
73: B
74: A
75: B
76: D
77: D
78: C
79: A
80: B