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“O tempo, como produção humana, é uma ferramenta da História, visível em instrumentos como o calendário e a cronologia. Cronologia é a forma de representar os acontecimentos históricos no tempo, o que exige um calendário e uma noção de contagem do tempo. Todas as civilizações possuem uma data que convencionam como o início do tempo e, logo, o início da história. Assim, contando a partir dessa data – que representa normalmente o início do mundo – demarcam os anos e os séculos, situando cada acontecimento”. (Dicionário de conceitos históricos / Kalina Vanderlei Silva, Maciel Henrique Silva; p.390/91).
I. Nessa perspectiva, o calendário, o ano, o século e a cronologia são invenções da mais alta importância para a História como a entendemos hoje.
II. Duas são as principais percepções filosóficas sobre o tempo: o tempo cíclico e o tempo linear.
III. Nessa perspectiva, o calendário, o ano, o século e a cronologia são invenções que não tem importância para a História como a entendemos hoje.
IV. Duas são as principais percepções filosóficas sobre o tempo: o tempo cíclico e o tempo lunar.
A sequência correta é:
“A demanda por reparações visa a que o Estado e a sociedade tomem medidas para ressarcir os descendentes de africanos negros, dos danos psicológicos, materiais, sociais, políticos e educacionais sofridos sob o regime escravista, bem como em virtude das políticas explícitas ou tácitas de branqueamento da população, de manutenção de privilégios exclusivos para grupos com poder de governar e de influir na formulação de políticas, no pós-abolição. Visa também a que tais medidas se concretizem em iniciativas de combate ao racismo e a toda sorte de discriminações”. (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, p.133/134).
I. Cabe ao Estado promover e incentivar políticas de reparações, no que cumpre ao disposto na Constituição Federal, Art. 205, que assinala o dever do Estado de garantir indistintamente, por meio da educação, iguais direitos para o pleno desenvolvimento de todos e de cada um, enquanto pessoa, cidadão ou profissional.
II. A demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da Lei 10639/2003, que alterou a Lei 9394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas.
III. A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores.
IV. É importante destacar que não se trata de mudar um foco etnocêntrico marcadamente de raiz europeia por um africano, mas de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira.
A sequência correta é:
De acordo com o conceito histórico de Patrimônio, assinale a alternativa correta:
I. É interessante observarmos que o conceito de patrimônio cultural não se restringe à produção material humana, mas abrange também a produção emocional e intelectual.
II. No início do século XXI, um dos campos de trabalho para os historiadores que mais crescem no Brasil é o de patrimônio histórico.
III. É interessante observarmos que o conceito de patrimônio cultural se restringe à produção material humana, não abrange a produção emocional e intelectual.
IV. Essa política mundial de preservação despertou o interesse crescente no patrimônio cultural na maioria dos países.
A sequência correta é:
Dado esse contexto o ensino de história, assinale a alternativa INCORRETA:
(https://www.cafehistoria.com.br/historia-ambientalhistoriografia-comprometida-com-a-vida/, Gil Karlos Ferri)
Dado esse contexto sobre mundo contemporâneo e os problemas do meio ambiente, assinale a alternativa INCORRETA:
“(...) a partir da Constituição Federal de 1988, no artigo 208, inciso I, que garante a provisão política de Ensino Fundamental obrigatório e gratuito, assegurada inclusive a todos que não tiveram acesso na idade própria (BRASIL,1998). Isso implica que, como direito o acesso deve ser garantido, não importando a faixa etária dos estudante”. (Currículo Base da Educação Josefense p 99).
I. Cabe considerar, que a oferta da educação de Jovens e Adultos e sua consolidação enquanto modalidade de ensino perpassa pelas lutas dos movimentos sociais da educação popular e dos compromissos e acordos realizados nas Conferências Internacionais de Educação de Jovens e Adultos – CONFINTEAS, garantindo assim o direito a educação, amparado na legislação.
II. Com a homologação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96, art. 37, a EJA deixa de ser programa e passa a ser considerada modalidade, passando a integrar os sistemas de ensino.
III. Com o objetivo de garantir um modelo pedagógico diferenciado, o qual atenda as especificidades dessa modalidade de ensino, seja no aspecto das diferentes faixas etárias, dos perfis e das situações de vida dos educandos. A partir disso, a Resolução CNE/CEB n.º 1, de 05 de julho de 2000, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, que estabelece como princípios da EJA: a equidade, a diferença e a proporcionalidade.
IV. A Educação de Jovens e Adultos da Rede Municipal de Ensino de São José não tem um olhar diferenciado ao contexto do educando da EJA.
A sequência correta é:
“A Geografia da População é um ramo da geografia importante no âmbito da discussão sociedade e espaço. A sistematização deste acontece por volta de 1950, mas antes mesmo os geógrafos já abordavam os fenômenos populacionais e sua distribuição espacial. A Geografia da População engloba temáticas como crescimento populacional, fluxos migratórios, teorias demográficas, etc.” (Vanessa Manfio, Revista Percurso - NEMO Maringá, v. 16, n.1 , p. 135-149, 2024)
I. Além disso, se integra estes conhecimentos aos outros aspectos espaciais, econômicos, políticos e sociais.
II. Para a Geografia estes estudos devem ser qualitativos e quantitativos interrelacionando aspectos variados.
III. A distribuição da População foi desde tempos remotos referenciados por geógrafos, ao passo que a sociedade evoluiu também novas discussões foram fazendo parte dos estudos de população e a geografia tendo um peso importante na análise dos dados estatísticos apresentados por órgãos de pesquisa. Pois, a geografia possui uma filosofia que envolve a abordagem espaço e sociedade.
IV. A geografia tem trabalhado muito com a dinâmica populacional, pois esta é uma condição efetiva da relação sociedade e natureza.
A sequência correta é:
(https://antigo.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidad e-brasileira.html0)
Dado o contexto acima sobre diversidade natural no Brasil, assinale a alternativa correta:
Dado esse contexto sobre Produção e Distribuição de Riquezas, assinale a alternativa correta:
I. A produção hoje já não se restringe a sua dimensão local e regional, porque a circulação alcance cada vez mais escalas nacionais e internacionais e o consumo amplia-se, deforma-se e confunde-se com o consumismo.
II. Com a evolução do sistema de transporte e a utilização de avançados meios de comunicação, a circulação de produtos intensifica-se num ritmo que permite o consumo de produtos diversificados, oriundos dos mais variados países do globo.
III. Os mercados se ampliam e assumem problemas cada vez mais complexos que vão desde a logística que põe em funcionamento o sistema territorial às desigualdades sociais e econômicas que dificultam ou impedem o consumo e que se expressam ainda na relação perversa entre pobreza-riqueza.
IV. Na atualidade é suficiente somente produzir. Não é fundamental para o capitalismo contemporâneo colocar de maneira mais rápida o resultado da produção a caminho dos consumidores e agregar valor a seus produtos.
A sequência correta é:
“Neste princípio de século XXI o debate acerca das relações campo-cidade encontra-se numa encruzilhada. Diferentemente da segunda metade do século XX, quando o avanço, a generalização (e as vantagens) da urbanização eram considerados inexoráveis, o que se vê nos últimos anos é a proliferação de estudos que apontam para a revalorização do rural e as limitações do modelo de urbanização”. (Paulo Roberto R. Alentejano, PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA–PPGEO–UFF).
I. Tais estudos destacam de um lado as mazelas dos grandes aglomerados metropolitanos, cada vez mais marcados pela violência, a miséria e a poluição; de outro, ressaltam a qualidade de vida possível num meio rural dotado de infra-estrutura básica, mas com preservação ambiental e boa qualidade de vida, recuperando, de certa forma, uma visão idílica perdida do rural.
II. No entanto, não há acordo acerca do significado desta revalorização do rural. Para uns, esta deve necessariamente implicar a revisão completa e absoluta do modelo de desenvolvimento agropecuário historicamente dominante no país, associando-se, portanto, à reforma da estrutura fundiária e da política agrícola que historicamente garantiram o domínio do grande capital e da grande propriedade sobre o meio rural brasileiro.
III. Para outros, trata-se, ao contrário, de mais uma possibilidade de aproveitamento das potencialidades deste modelo, ou seja, teríamos uma espécie de “revalorização conservadora do rural” à semelhança da modernização conservadora da agricultura brasileira dos anos 1960/1970, pois ao contrário de estar apoiada na reforma agrária, permitiria nova sobrevida para o latifúndio.
IV. A incorporação do turismo rural pelo agronegócio pode ser apontado com uma destas tendências, especialmente alguns segmentos deste, como o dos hotéis-fazenda e das museus-fazenda.
A sequência correta é:
“O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira, 1º de dezembro de 2023, o resultado da pesquisa sobre o Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC) 2011-2022, com uma análise detalhada do setor cultural no Brasil ao longo da última década. Conforme a pesquisa, o número de empresas do setor cultural brasileiro registrou um crescimento de 3,1% em relação a 2011, atingindo o número de 387,6 mil empresas. No entanto, a proporção dessas empresas em relação ao total nacional diminuiu, passando de 7,3% para 6,7% ao longo do mesmo período”.
(https://www.gov.br/cultura/ptbr/assuntos/noticias/estudo-do-ibge-sobre-setorcultural-pode-orientar-politicas-do-minc, 1º de dezembro de 2023)
“Vivemos com uma noção de território herdada da Modernidade incompleta e do seu legado de conceitos puros, tantas vezes atravessando os séculos praticamente intocados. É o uso do território, e não o território em si mesmo, que faz dele objeto da análise social”. (O retorno do território Milton Santos, http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/osal/osal16/ D16Santos.pdf).
“O conceito científico de paisagem é normalmente apresentado aos estudantes do Ensino Fundamental II no início do 6° ano. Neste momento, o aluno está em fase de transição, não somente de um ciclo escolar para outro, mas também em seu desenvolvimento cognitivo, o que requer uma proposição didática que considere esses fatores como um importante ponto no processo ensino-aprendizagem, uma vez que compreender o espaço geográfico é compreender o mundo onde se está inserido”.
(https://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/37653/ html, Milaine Aparecida Pichiteli e Claudivan Sanches Lopes).
I. Dessa maneira, concorda-se com Busquets (2011) quando afirma que a análise geográfica, baseado na leitura e interpretação das relações estabelecidas entre o natural e o humano, proporciona um método científico de interpretação da paisagem que se mostra muito eficaz no cumprimento dos objetivos da aprendizagem.
II. Por meio da análise geográfica, não se pode proporcionar ao aluno o desenvolvimento das habilidades de observar, descrever, analisar e imaginar paisagens.
III. Segundo Callai (2003), em contato com tradições geográficas basilares, o aluno se transforma em um investigador do próprio mundo, tendo, assim, condições de formar o raciocínio geográfico. Para a autora, esse raciocínio só fará sentido para ele se for como um processo que parta dele e nele se desenvolva.
IV. Por ser a Geografia uma disciplina de reflexão de identidades individuais e coletivas, Roux (2001) entende a observação e a interpretação da paisagem como tradição e herança da ciência geográfica permanecendo como um instrumento de interrogação epistemológica.
A sequência correta é:
(https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/08285 223032015Teoria_e_Metodo_da_Geografia_Aula_4.pdf , (Rosana de Oliveira Santos Batista)