Questões da Prova FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Técnico Judiciário - Área Administrativa

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Q22929 Direito Constitucional
As medidas provisórias, com força de lei,
Alternativas
Q22928 Direito Constitucional
É INCORRETO afirmar que o Presidente da República
Alternativas
Q22927 Português
Escuta a hora formidável do almoço
na cidade. Os escritórios, num passe, esvaziam-se.
As bocas sugam um rio de carne, legumes e tortas
vitaminosas.
Salta depressa do mar a bandeja de peixes argênteos!
Os subterrâneos da fome choram caldo de sopa,
olhos líquidos de cão através do vidro devoram teu
osso.
Come, braço mecânico, alimenta-te, mão de papel, é
tempo de comida,
mais tarde será o de amor.
Lentamente os escritórios se recuperam, e os negócios,
forma indecisa, evoluem.
O esplêndido negócio insinua-se no tráfego.
Multidões que o cruzam não veem. É sem cor e sem
cheiro.
Está dissimulado no bonde, por trás da brisa do sul,
vem na areia, no telefone, na batalha de aviões,
toma conta de tua alma e dela extrai uma porcentagem.

Escuta a hora espandongada da volta.
Homem depois de homem, mulher, criança, homem,
roupa, cigarro, chapéu, roupa, roupa, roupa,
homem, homem, mulher, homem, mulher, roupa, homem
imaginam esperar qualquer coisa,e se quedam mudos, escoam-se passo a passo, sentam-
se,últimos servos do negócio, imaginam voltar para casa,
já noite, entre muros apagados, numa suposta cidade,
imaginam.

(Carlos Drummond de Andrade. Nosso tempo, in Poesia
completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 128)
Escuta a hora formidável do almoço//na cidade. (versos 1 e 2, 1º estrofe)

O verbo flexionado da mesma forma que o grifado acima está no verso:
Alternativas
Q22926 Português
Escuta a hora formidável do almoço
na cidade. Os escritórios, num passe, esvaziam-se.
As bocas sugam um rio de carne, legumes e tortas
vitaminosas.
Salta depressa do mar a bandeja de peixes argênteos!
Os subterrâneos da fome choram caldo de sopa,
olhos líquidos de cão através do vidro devoram teu
osso.
Come, braço mecânico, alimenta-te, mão de papel, é
tempo de comida,
mais tarde será o de amor.
Lentamente os escritórios se recuperam, e os negócios,
forma indecisa, evoluem.
O esplêndido negócio insinua-se no tráfego.
Multidões que o cruzam não veem. É sem cor e sem
cheiro.
Está dissimulado no bonde, por trás da brisa do sul,
vem na areia, no telefone, na batalha de aviões,
toma conta de tua alma e dela extrai uma porcentagem.

Escuta a hora espandongada da volta.
Homem depois de homem, mulher, criança, homem,
roupa, cigarro, chapéu, roupa, roupa, roupa,
homem, homem, mulher, homem, mulher, roupa, homem
imaginam esperar qualquer coisa,e se quedam mudos, escoam-se passo a passo, sentam-
se,últimos servos do negócio, imaginam voltar para casa,
já noite, entre muros apagados, numa suposta cidade,
imaginam.

(Carlos Drummond de Andrade. Nosso tempo, in Poesia
completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 128)
O esplêndido negócio insinua-se no tráfego. (v. 10, 1º estrofe)

O verso que reitera a ideia contida no que está transcrito acima é:
Alternativas
Q22925 Português
Escuta a hora formidável do almoço
na cidade. Os escritórios, num passe, esvaziam-se.
As bocas sugam um rio de carne, legumes e tortas
vitaminosas.
Salta depressa do mar a bandeja de peixes argênteos!
Os subterrâneos da fome choram caldo de sopa,
olhos líquidos de cão através do vidro devoram teu
osso.
Come, braço mecânico, alimenta-te, mão de papel, é
tempo de comida,
mais tarde será o de amor.
Lentamente os escritórios se recuperam, e os negócios,
forma indecisa, evoluem.
O esplêndido negócio insinua-se no tráfego.
Multidões que o cruzam não veem. É sem cor e sem
cheiro.
Está dissimulado no bonde, por trás da brisa do sul,
vem na areia, no telefone, na batalha de aviões,
toma conta de tua alma e dela extrai uma porcentagem.

Escuta a hora espandongada da volta.
Homem depois de homem, mulher, criança, homem,
roupa, cigarro, chapéu, roupa, roupa, roupa,
homem, homem, mulher, homem, mulher, roupa, homem
imaginam esperar qualquer coisa,e se quedam mudos, escoam-se passo a passo, sentam-
se,últimos servos do negócio, imaginam voltar para casa,
já noite, entre muros apagados, numa suposta cidade,
imaginam.

(Carlos Drummond de Andrade. Nosso tempo, in Poesia
completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 128)
É correto perceber que o poeta

I. se dirige a alguém - que pode ser um eventual leitor - tratando-o pela 2º pessoa verbal.

II. se coloca como mais um elemento anônimo na multidão que se mistura aos trabalhadores nas ruas.

III. deixa implícito que os sentimentos pessoais - como, por exemplo, o amor - foram sobrepujados pela preocupação mercantil.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Respostas
21: E
22: A
23: C
24: D
25: B