Questões da Prova COMPERVE - 2015 - UFRN - Técnico de Laboratório - Análises Clínicas - UFRN
Foram encontradas 50 questões
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Ano: 2015
Banca:
COMPERVE
Órgão:
UFRN
Provas:
COMPERVE - 2015 - UFRN - Assistente em Administração - UFRN
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COMPERVE - 2015 - UFRN - Auxiliar de Enfermagem - UFRN |
COMPERVE - 2015 - UFRN - Técnico de Laboratório - Análises Clínicas - UFRN |
Q596774
Português
Texto associado
O clima definitivamente entrou na pauta global
Reinaldo Canto
Já não era sem tempo e nem por falta de sinais gritantes das mudanças climáticas, cada vez mais intensos e preocupantes. Finalmente, a questão foi reconhecida como uma seríssima ameaça à sobrevivência do ser humano num planeta mais quente e instável.
As boas notícias começaram no encontro do G-7, o grupo de países mais desenvolvidos do mundo (Alemanha, França, Reino Unido, Itália, EUA, Canadá e Japão) reunidos na Alemanha, que decidiu, pela primeira vez, encarar de frente o desafio de “descarbonizar" a economia. Ou seja, por um fim, mesmo que a longo prazo, ao uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), que tem sido a base energética da economia mundial ao menos há 200 anos.
Inicialmente, o acordo dos países ricos prevê a redução entre 40 e 70%, até o ano de 2050, das emissões de gases de efeito estufa; e o comprometimento com aportes de recursos para um fundo de US$ 100 bilhões a serem investidos em tecnologia para a adoção de energias limpas e renováveis nos países pobres, principalmente no continente africano.
O objetivo mais imediato dos países que compõem o G7 é o de frear o aquecimento do planeta para que não ultrapasse os dois graus centígrados, considerados pelos cientistas um patamar crítico, já que o aumento da temperatura média poderá acarretar mais fenômenos climáticos extremos, extinção acelerada de espécies, além de acarretar o aumento nos níveis dos oceanos, entre outras consequências. Segundo o comunicado emitido pelo G7, a economia mundial deverá estar “descarbonizada" até o ano de 2.100.
Ainda faltam detalhes sobre como será a execução do plano na prática, mas o anúncio e a importância dada ao tema são inéditos e demonstram claramente a preocupação desses líderes com o futuro do planeta. Isso não é pouca coisa. Muitos entenderam a posição como histórica, por representar o início do fim da era dos combustíveis fósseis, até aqui a base da economia global desde a Revolução Industrial.
A outra boa notícia veio do Vaticano e eis que, mais uma vez, o Papa Francisco surpreende e renova o seu empenho em falar sobre problemas contemporâneos. Desta feita, em sua primeira encíclica – “Laudato si'" (Louvado sejas), ele cita o Patriarca Ecumênico Bartolomeu: “Um crime contra a natureza é um crime contra nós mesmos e um pecado contra Deus".
Se não fosse pouca coisa, o Papa ainda afirma, fazendo uma direta referência às mudanças climáticas, que o urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar.
Em consonância com os preceitos adotados desde a Conferência das Nações Unidas, a Rio+20, no Rio de Janeiro em 2012, que colocou o desenvolvimento sustentável ao lado da erradicação da pobreza, o Papa Francisco fez coro e reforçou a sua preocupação com os menos favorecidos: “São inseparáveis as preocupações com a natureza, a justiça para com os pobres, o empenho da sociedade e a paz interior".
E agora, Brasil?
Em recentes declarações durante o encontro de cúpula com a União Europeia, a Presidenta Dilma Rousseff afirmou que o Brasil tem sido um dos países que mais reduziu suas emissões, graças principalmente à queda do desmatamento. Mesmo assim, para a 21ª Conferência do Clima a ser realizada em Paris no final do ano, será preciso um compromisso mais efetivo e não apenas jogo de palavras.
Nessa ocasião, deverão ser assumidos novos compromissos para substituir o Protocolo de Kyoto, com metas mais ambiciosas para todos os países. Ainda mais entre os maiores emissores, caso do Brasil, que ocupa a 10ª posição. As pressões sobre o governo já começaram, entre elas, o Lançamento da Coalizão Brasil: Clima, Florestas e Agricultura, movimento com a presença de mais de 50 entidades representantes do setor privado e de importantes organizações do terceiro setor, que “pretende propor e promover políticas públicas para o estímulo à agricultura, à pecuária e à economia florestal que impulsionem o Brasil como protagonista na liderança global da economia sustentável e de baixo carbono, gerando prosperidade, com inclusão social, geração de emprego e renda".
A Coalizão vai divulgar um documento que apresenta propostas de políticas e ações efetivas que devem contribuir para a estruturação da posição do Brasil na COP21.
Nesses seis meses que faltam para o encontro de Paris, novas discussões e debates virão, e o Brasil deve entrar no clima positivo que começa a tomar corpo mundo afora.
Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/o-...> . Acesso em: 06 ago. 2015. [Adaptado]
Reinaldo Canto
Já não era sem tempo e nem por falta de sinais gritantes das mudanças climáticas, cada vez mais intensos e preocupantes. Finalmente, a questão foi reconhecida como uma seríssima ameaça à sobrevivência do ser humano num planeta mais quente e instável.
As boas notícias começaram no encontro do G-7, o grupo de países mais desenvolvidos do mundo (Alemanha, França, Reino Unido, Itália, EUA, Canadá e Japão) reunidos na Alemanha, que decidiu, pela primeira vez, encarar de frente o desafio de “descarbonizar" a economia. Ou seja, por um fim, mesmo que a longo prazo, ao uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural), que tem sido a base energética da economia mundial ao menos há 200 anos.
Inicialmente, o acordo dos países ricos prevê a redução entre 40 e 70%, até o ano de 2050, das emissões de gases de efeito estufa; e o comprometimento com aportes de recursos para um fundo de US$ 100 bilhões a serem investidos em tecnologia para a adoção de energias limpas e renováveis nos países pobres, principalmente no continente africano.
O objetivo mais imediato dos países que compõem o G7 é o de frear o aquecimento do planeta para que não ultrapasse os dois graus centígrados, considerados pelos cientistas um patamar crítico, já que o aumento da temperatura média poderá acarretar mais fenômenos climáticos extremos, extinção acelerada de espécies, além de acarretar o aumento nos níveis dos oceanos, entre outras consequências. Segundo o comunicado emitido pelo G7, a economia mundial deverá estar “descarbonizada" até o ano de 2.100.
Ainda faltam detalhes sobre como será a execução do plano na prática, mas o anúncio e a importância dada ao tema são inéditos e demonstram claramente a preocupação desses líderes com o futuro do planeta. Isso não é pouca coisa. Muitos entenderam a posição como histórica, por representar o início do fim da era dos combustíveis fósseis, até aqui a base da economia global desde a Revolução Industrial.
A outra boa notícia veio do Vaticano e eis que, mais uma vez, o Papa Francisco surpreende e renova o seu empenho em falar sobre problemas contemporâneos. Desta feita, em sua primeira encíclica – “Laudato si'" (Louvado sejas), ele cita o Patriarca Ecumênico Bartolomeu: “Um crime contra a natureza é um crime contra nós mesmos e um pecado contra Deus".
Se não fosse pouca coisa, o Papa ainda afirma, fazendo uma direta referência às mudanças climáticas, que o urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar.
Em consonância com os preceitos adotados desde a Conferência das Nações Unidas, a Rio+20, no Rio de Janeiro em 2012, que colocou o desenvolvimento sustentável ao lado da erradicação da pobreza, o Papa Francisco fez coro e reforçou a sua preocupação com os menos favorecidos: “São inseparáveis as preocupações com a natureza, a justiça para com os pobres, o empenho da sociedade e a paz interior".
E agora, Brasil?
Em recentes declarações durante o encontro de cúpula com a União Europeia, a Presidenta Dilma Rousseff afirmou que o Brasil tem sido um dos países que mais reduziu suas emissões, graças principalmente à queda do desmatamento. Mesmo assim, para a 21ª Conferência do Clima a ser realizada em Paris no final do ano, será preciso um compromisso mais efetivo e não apenas jogo de palavras.
Nessa ocasião, deverão ser assumidos novos compromissos para substituir o Protocolo de Kyoto, com metas mais ambiciosas para todos os países. Ainda mais entre os maiores emissores, caso do Brasil, que ocupa a 10ª posição. As pressões sobre o governo já começaram, entre elas, o Lançamento da Coalizão Brasil: Clima, Florestas e Agricultura, movimento com a presença de mais de 50 entidades representantes do setor privado e de importantes organizações do terceiro setor, que “pretende propor e promover políticas públicas para o estímulo à agricultura, à pecuária e à economia florestal que impulsionem o Brasil como protagonista na liderança global da economia sustentável e de baixo carbono, gerando prosperidade, com inclusão social, geração de emprego e renda".
A Coalizão vai divulgar um documento que apresenta propostas de políticas e ações efetivas que devem contribuir para a estruturação da posição do Brasil na COP21.
Nesses seis meses que faltam para o encontro de Paris, novas discussões e debates virão, e o Brasil deve entrar no clima positivo que começa a tomar corpo mundo afora.
Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/o-...> . Acesso em: 06 ago. 2015. [Adaptado]
O texto tem como propósito comunicativo dominante
Ano: 2015
Banca:
COMPERVE
Órgão:
UFRN
Provas:
COMPERVE - 2015 - UFRN - Assistente em Administração - UFRN
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COMPERVE - 2015 - UFRN - Auxiliar de Enfermagem - UFRN |
COMPERVE - 2015 - UFRN - Técnico de Laboratório - Análises Clínicas - UFRN |
Q596793
Direito Administrativo
Segundo estatui a Lei nº 8.112/90, a pensão poderá ser requerida a qualquer tempo,
prescrevendo, tão somente, as prestações exigíveis há mais de
Ano: 2015
Banca:
COMPERVE
Órgão:
UFRN
Provas:
COMPERVE - 2015 - UFRN - Assistente em Administração - UFRN
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COMPERVE - 2015 - UFRN - Auxiliar de Enfermagem - UFRN |
COMPERVE - 2015 - UFRN - Técnico de Laboratório - Análises Clínicas - UFRN |
Q596792
Direito Administrativo
Considere as afirmativas abaixo referentes ao plano de seguridade social, nos termos
expressos na Lei nº 8.112/90.
I Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença -paternidade de oito dias consecutivos.
II O servidor será aposentado compulsoriamente aos setenta e cinco anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
III A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a vinte e quatro meses.
IV É beneficiário de pensão o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar.
Das afirmativas, estão corretas
I Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença -paternidade de oito dias consecutivos.
II O servidor será aposentado compulsoriamente aos setenta e cinco anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
III A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a vinte e quatro meses.
IV É beneficiário de pensão o companheiro ou companheira que comprove união estável como entidade familiar.
Das afirmativas, estão corretas
Ano: 2015
Banca:
COMPERVE
Órgão:
UFRN
Prova:
COMPERVE - 2015 - UFRN - Técnico de Laboratório - Análises Clínicas - UFRN |
Q832665
Patologia
No laboratório de análises clínicas, a dosagem da amilase baseia-se no princípio de uma
reação que consiste em incubar a amostra (ex. soro ou plasma) com um substrato de amido
e, após a adição de iodo, a diminuição da cor azul é comparada com o controle, sendo
proporcional à atividade da amostra. O princípio do teste descrito corresponde ao método de
Ano: 2015
Banca:
COMPERVE
Órgão:
UFRN
Prova:
COMPERVE - 2015 - UFRN - Técnico de Laboratório - Análises Clínicas - UFRN |
Q832664
Patologia
A albumina, proteína que está presente em maior concentração no organismo, tem a
propriedade de se ligar a uma grande variedade de ânions orgânicos e moléculas complexas
de corantes. Essa propriedade é revelada pelo teste realizado em laboratório, cujo sistema de
medição se baseia no desvio do pico de absortividade máxima de um corante complexo,
quando este se liga à albumina. O corante utilizado na reação descrita é