Questões da Prova IBFC - 2013 - SEAP-DF - Professor - Atividades
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I. Para compreensão do fenômeno educativo é necessário refletir sobre seus diferentes aspectos, uma vez que é um fenômenos humano, histórico e multidimensional, no qual estão presentes tanto a dimensão humana quanto a técnica, cognitiva, emocional, sociopolítica e cultural.
II. No que diz respeito ao professor, segundo a abordagem tracional, ele é o transmissor dos conteúdos aos alunos e predomina como autoridade. Já na abordagem humanista, o professor será o facilitador da aprendizagem.
III. Aescola, de acordo com a abordagem comportamentalista, é o lugar ideal para a realização da educação, sendo organizada com funções claramente definidas, normas disciplinares rígidas. Já segundo a abordagem cognitivista, a escola é uma agência educacional, havendo divisão entre planejamento e execução, com afrouxamento das normas disciplinares.
IV. O aluno, para a abordagem comportamentalista, é ser passivo que deve assimilar conteúdos transmitidos pelo professor, enquanto para a abordagem sociocultural é um ser ativo, que lida cientificamente com os problemas da realidade.
É correto o que se afirma em:
I. Currículo e Desenvolvimento Humano; Educandos e Educadores; Currículo, Conhecimento e Cultura; Diversidade e Currículo; Currículo e Avaliação são eixos organizadores do debate sobre currículos elencados pelo MEC. Embora seja reconhecida a pluralidade de possibilidades de implementação curricular nos sistemas de ensino, os eixos organizadores do currículo apresentam perspectiva unilateral, a qual as escolas devem, gradativamente, se adequar.
II. As indagações sobre o currículo presentes nas escolas e na teoria pedagógica mostram que os currículos não são conteúdos prontos a serem passados aos alunos, e sim figuram uma construção e seleção de conhecimentos produzidas em contextos concretos e em dinâmicas sociais, políticas, culturais e pedagógicas.
III. A proposta de construção de currículos culturalmente orientados é defendida por significativa parcela da bibliografia específica, com uma nova postura perante a diversidade e pluralidade, considerando a escola como um espaço de cruzamento de culturas e saberes.
IV. A avaliação, embora parte do debate sobre currículos, não é considerada nas propostas de reorientação de processos e critérios de organização e reorganização curricular, fato este que é apontado pela crítica como o déficit da proposta de construção de currículos culturalmente orientados.
É correto o que se afirma em:
I. De acordo com a bibliografia específica à temática, embora reconhecidas as dificuldades de classificação, as diferentes concepções de educação podem ser agrupadas em duas grandes tendências: uma composta pelas concepções pedagógicas que priorizam a teoria sobre a prática, e outra tendência que, inversamente, compõe-se das concepções que subordinam a teoria à prática. As diversas modalidades da Pedagogia Tradicional, situadas na vertente religiosa ou na leiga, destacam-se por subordinar a teoria à prática, ao passo que a Pedagogia Nova prioriza a teoria.
II. As concepções tradicionais, desde a pedagogia de Platão, a pedagogia cristã, passando pelas pedagogias dos humanistas e pela pedagogia da natureza, assim como a pedagogia idealista de Kant, Fichte e Hegel, bem como a teoria da evolução e a sistematização de Herbart-Ziller, desembocavam sempre em uma teoria do ensino. Pautando-se pela centralidade da instrução pensavam a escola como uma agência centrada no professor, cuja tarefa é transmitir os conhecimentos acumulados segundo uma gradação lógica, cabendo aos alunos assimilar os conteúdos que lhes são transmitidos. Nesse contexto a prática era determinada pela teoria que a moldava, fornecendo-lhe tanto o conteúdo como a forma de transmissão. Essa tendência atinge seu ponto mais avançado na segunda metade do século XIX, com o método de ensino intuitivo.
III. As correntes renovadoras, desde seus precursores, como Rousseau, Pestalozzi e Froebel, passando por Kierkegaard, Stirner, Nietzsche e Bergson, e chegando ao movimento da Escola Nova, às pedagogias não diretivas, à pedagogia institucional e ao construtivismo, desembocam em teorias da aprendizagem. Contudo, não há centralidade na figura do educando, tampouco referências à interação entre alunos e destes com o professor. Ao professor cabe o papel de acompanhar os alunos auxiliando-os em seu próprio processo de aprendizagem. O eixo do trabalho pedagógico desloca- se do aspecto psicológico para o lógico, dos processos de aprendizagem aos conteúdos cognitivos, do aluno para o professor, do esforço para o interesse, da qualidade para a quantidade. Tais pedagogias configuram-se como uma teoria da educação que estabelece o primado da teoria sobre a prática. Essa tendência ganha força no início do século XX, torna-se hegemônica sob a forma do movimento da Escola Nova até o início da segunda metade desse século
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