Questões da Prova FCC - 2010 - SERGAS - Assistente Administrativo
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Q40166
Matemática
Sabe-se que, dos 1281 veículos vistoriados certo mês em Aracaju, 427 eram movidos a GNV. Supondo que, nesse mês, essa relação se manteve para todo o Estado, então, em um município com
Q40165
Matemática
Para fiscalizar a segurança de certos dutos, um técnico de obras saiu da Companhia às 9h20min e, mantendo a velocidade média de seu carro em 50 km/h, chegou ao local da vistoria às 10h10min. Se tivesse saído às 8h30min e tivesse feito o mesmo percurso com a velocidade média de 60km/h, teria chegado ao local da vistoria às
Q40164
Matemática
Em uma oficina autorizada, analisando o cadastro das instalações de GNV feitas em veículos automotivos no último trimestre de 2009, verificou-se que o número das instalações feitas em outubro correspondeu a do total do trimestre e as feitas em novembro, a do número restante. Se em dezembro foram feitas 16 instalações, o número das feitas em novembro foi igual a
Q40163
Português
Texto associado
Quando auxiliar já é fazer
Há muita senhora que se refere a sua empregada
doméstica como "minha auxiliar". Evita a secura da palavra
"empregada" por lhe parecer pejorativa ou politicamente
incorreta. As mais sofisticadas chegam a se valer de "minha
assistente" ou, ainda, "minha secretária" ? em que ganham, por
tabela, o status de executiva ou diretora de departamento. Mas
fiquemos com "auxiliar", e pensemos: auxiliar exatamente em
qual tarefa? Pois são muitos os casos em que a dona de casa
não faz absolutamente nada, a não ser administrar aquilo em
que sua "auxiliar" está de fato se empenhando: preparando o
almoço, lavando e guardando a louça, limpando a casa, lavando
e passando a roupa de toda a família etc.
É muito comum a situação de alguém pegar no batente,
fazer todo o serviço pesado e ser identificado como "auxiliar", ou
"estagiário", ou "assistente", quando não tachado de "provisório"
ou "experimental". Não se trata de uma implicância com certas
palavras; trata-se de reconhecer a condição injusta de quem faz
o essencial como se cuidasse apenas do acessório. Lembro-me
de que, no meu segundo ano de escola, a professora adoeceu
no meio ano. Durante todo o segundo semestre foi substituída
por uma jovem, que era identificada como "a substituta". "Você
está gostando da substituta?". "Será que a substituta vai dar
muita lição?". Ela dava aulas tão bem ou melhor do que a
primeira professora, mas não era reconhecida como mestra:
estava condenada a ser "a substituta".
Tais situações nos fazem pensar no reconhecimento que
deixa de ser prestado a quem mais fez por merecer. Quando o
freguês satisfeito elogia o proprietário de um restaurante pela
ótima refeição, não estará se esquecendo de alguém? Valeume,
a propósito, a lição de um amigo, quando, depois de um
almoço num restaurante, comentei: "Boa cozinha!". Ao que ele
retrucou: "Bom cozinheiro!". E será que esse cozinheiro tinha
um bom "auxiliar"?
(Manuel Praxedes de Sá, inédito)
Há muita senhora que se refere a sua empregada
doméstica como "minha auxiliar". Evita a secura da palavra
"empregada" por lhe parecer pejorativa ou politicamente
incorreta. As mais sofisticadas chegam a se valer de "minha
assistente" ou, ainda, "minha secretária" ? em que ganham, por
tabela, o status de executiva ou diretora de departamento. Mas
fiquemos com "auxiliar", e pensemos: auxiliar exatamente em
qual tarefa? Pois são muitos os casos em que a dona de casa
não faz absolutamente nada, a não ser administrar aquilo em
que sua "auxiliar" está de fato se empenhando: preparando o
almoço, lavando e guardando a louça, limpando a casa, lavando
e passando a roupa de toda a família etc.
É muito comum a situação de alguém pegar no batente,
fazer todo o serviço pesado e ser identificado como "auxiliar", ou
"estagiário", ou "assistente", quando não tachado de "provisório"
ou "experimental". Não se trata de uma implicância com certas
palavras; trata-se de reconhecer a condição injusta de quem faz
o essencial como se cuidasse apenas do acessório. Lembro-me
de que, no meu segundo ano de escola, a professora adoeceu
no meio ano. Durante todo o segundo semestre foi substituída
por uma jovem, que era identificada como "a substituta". "Você
está gostando da substituta?". "Será que a substituta vai dar
muita lição?". Ela dava aulas tão bem ou melhor do que a
primeira professora, mas não era reconhecida como mestra:
estava condenada a ser "a substituta".
Tais situações nos fazem pensar no reconhecimento que
deixa de ser prestado a quem mais fez por merecer. Quando o
freguês satisfeito elogia o proprietário de um restaurante pela
ótima refeição, não estará se esquecendo de alguém? Valeume,
a propósito, a lição de um amigo, quando, depois de um
almoço num restaurante, comentei: "Boa cozinha!". Ao que ele
retrucou: "Bom cozinheiro!". E será que esse cozinheiro tinha
um bom "auxiliar"?
(Manuel Praxedes de Sá, inédito)
O verbo indicado entre parênteses deverá adotar uma forma do plural para preencher de modo correto a lacuna da seguinte frase:
Q40162
Português
Texto associado
Quando auxiliar já é fazer
Há muita senhora que se refere a sua empregada
doméstica como "minha auxiliar". Evita a secura da palavra
"empregada" por lhe parecer pejorativa ou politicamente
incorreta. As mais sofisticadas chegam a se valer de "minha
assistente" ou, ainda, "minha secretária" ? em que ganham, por
tabela, o status de executiva ou diretora de departamento. Mas
fiquemos com "auxiliar", e pensemos: auxiliar exatamente em
qual tarefa? Pois são muitos os casos em que a dona de casa
não faz absolutamente nada, a não ser administrar aquilo em
que sua "auxiliar" está de fato se empenhando: preparando o
almoço, lavando e guardando a louça, limpando a casa, lavando
e passando a roupa de toda a família etc.
É muito comum a situação de alguém pegar no batente,
fazer todo o serviço pesado e ser identificado como "auxiliar", ou
"estagiário", ou "assistente", quando não tachado de "provisório"
ou "experimental". Não se trata de uma implicância com certas
palavras; trata-se de reconhecer a condição injusta de quem faz
o essencial como se cuidasse apenas do acessório. Lembro-me
de que, no meu segundo ano de escola, a professora adoeceu
no meio ano. Durante todo o segundo semestre foi substituída
por uma jovem, que era identificada como "a substituta". "Você
está gostando da substituta?". "Será que a substituta vai dar
muita lição?". Ela dava aulas tão bem ou melhor do que a
primeira professora, mas não era reconhecida como mestra:
estava condenada a ser "a substituta".
Tais situações nos fazem pensar no reconhecimento que
deixa de ser prestado a quem mais fez por merecer. Quando o
freguês satisfeito elogia o proprietário de um restaurante pela
ótima refeição, não estará se esquecendo de alguém? Valeume,
a propósito, a lição de um amigo, quando, depois de um
almoço num restaurante, comentei: "Boa cozinha!". Ao que ele
retrucou: "Bom cozinheiro!". E será que esse cozinheiro tinha
um bom "auxiliar"?
(Manuel Praxedes de Sá, inédito)
Há muita senhora que se refere a sua empregada
doméstica como "minha auxiliar". Evita a secura da palavra
"empregada" por lhe parecer pejorativa ou politicamente
incorreta. As mais sofisticadas chegam a se valer de "minha
assistente" ou, ainda, "minha secretária" ? em que ganham, por
tabela, o status de executiva ou diretora de departamento. Mas
fiquemos com "auxiliar", e pensemos: auxiliar exatamente em
qual tarefa? Pois são muitos os casos em que a dona de casa
não faz absolutamente nada, a não ser administrar aquilo em
que sua "auxiliar" está de fato se empenhando: preparando o
almoço, lavando e guardando a louça, limpando a casa, lavando
e passando a roupa de toda a família etc.
É muito comum a situação de alguém pegar no batente,
fazer todo o serviço pesado e ser identificado como "auxiliar", ou
"estagiário", ou "assistente", quando não tachado de "provisório"
ou "experimental". Não se trata de uma implicância com certas
palavras; trata-se de reconhecer a condição injusta de quem faz
o essencial como se cuidasse apenas do acessório. Lembro-me
de que, no meu segundo ano de escola, a professora adoeceu
no meio ano. Durante todo o segundo semestre foi substituída
por uma jovem, que era identificada como "a substituta". "Você
está gostando da substituta?". "Será que a substituta vai dar
muita lição?". Ela dava aulas tão bem ou melhor do que a
primeira professora, mas não era reconhecida como mestra:
estava condenada a ser "a substituta".
Tais situações nos fazem pensar no reconhecimento que
deixa de ser prestado a quem mais fez por merecer. Quando o
freguês satisfeito elogia o proprietário de um restaurante pela
ótima refeição, não estará se esquecendo de alguém? Valeume,
a propósito, a lição de um amigo, quando, depois de um
almoço num restaurante, comentei: "Boa cozinha!". Ao que ele
retrucou: "Bom cozinheiro!". E será que esse cozinheiro tinha
um bom "auxiliar"?
(Manuel Praxedes de Sá, inédito)
O autor reluta em aceitar o emprego da palavra "auxiliar", já que considera essa palavra uma espécie de mascaramento, pois há muita gente que, ao se valer dessa palavra, acaba por assinalar essa palavra com uma afetação hipócrita.
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo- se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo- se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: