Questões de Concurso Sobre conceito, objeto (delito, delinquente e vítima), método, origem e história da criminologia. em criminologia

A vítima não possui capacidade de influir na gênese do crime.  

No processo penal, a participação da vítima é exclusivamente periférica, sendo o réu a figura central em destaque.

No direito penal hodierno prevalece a tríade criminológica: delito, delinquente, pena. 

A atitude da vítima de colocar a si mesma em risco, em regra, é causa de exclusão do tipo penal.

A participação da vítima em determinados crimes é indispensável para a configuração da figura típica. 

considera o crime na perspectiva de ofensor e vítima distribuídos em um ponto específico de espaço e tempo. 

tem o seu principal foco no efeito dissuasor da sanção penal.

postula um determinismo ambiental.

vislumbra o crime como uma interação entre a vítima e o seu agressor.

defende que a ocorrência criminal é aleatória e depende da escolha racional do agressor. 

como um ser atávico, prisioneiro de sua deformação patológica.

como um ser movido subjetivamente pelo livre-arbítrio.  

como um ser inferior e incapaz de se governar. 

como vítima inocente das estruturas econômicas. 

como um ser influenciado por fatores biológicos, psicológicos e sociais. 

A interdisciplinaridade da criminologia é uma construção moderna, verificada a partir do século XX.

A criminologia é uma ciência normativa e valorativa que se baseia, precipuamente, nas normas jurídicas positivas. 

Os levantamentos estatísticos e a análise de dados que estabelecem a dinâmica e as variáveis do delito, entre outros elementos, caracterizam o método empírico da criminologia. 

A criminologia é uma ciência predominantemente parcial e de caráter desfragmentado e permanente. 

O método lógico abstrato ou dedutivo é utilizado para a definição do delinquente e as causas de sua conduta.

As estatísticas criminais servem para fundamentar a política criminal e a doutrina de segurança pública quanto à prevenção e à repressão criminais. No entanto, é preciso ter cuidado ao analisar as estatísticas criminais oficiais, na medida em que há uma quantia significativa de delitos não comunicados ao Poder Público, quer por inércia ou desinteresse das vítimas, quer por outras causas, entre as quais os erros de coleta e a manipulação de dados pelo Estado 

A existência de uma cifra dourada representa a criminalidade de colarinho branco, definida como um conjunto de práticas antissociais impunes do poder político e econômico, a nível nacional e internacional, em prejuízo da coletividade e dos cidadãos e em proveito das oligarquias econômico-financeiras

O termo cifra negra, também conhecido por zona obscura, "dark number" ou "ciffre noir", refere-se à porcentagem de crimes não solucionados ou punidos, à existência de um significativo número de infrações penais desconhecidas oficialmente. A consequência direta é a eleição de ocorrências e de infratores, onde o sistema penal termina se movimentando somente em determinados casos, de acordo com a classe social a que pertence o autor do crime

Prognósticos clínicos são aqueles baseados em tabelas de predição, que não levam em conta certos fatores internos e só servem para orientar o estudo de um tipo específico de crime e de seus autores. Atua com foco nos índices de criminalidade, e consideram os fatores psicoevolutivos, jurídico-penais e ressocializantes ou penitenciários

Fatores psicoevolutivos levam em conta a evolução da personalidade do agente, compreendendo: doenças graves infantojuvenis com repercussão somático-psíquica, desagregação familiar, interrupção escolar ou do trabalho, automanutenção precoce, instabilidade profissional, internação em instituição de tratamento para menores, fugas de casa, da escola, integração com grupos improdutivos, distúrbios precoces de conduta, perturbações psíquicas