Questões de Concurso Sobre termos integrantes da oração: predicativo do sujeito e predicativo do objeto em português
Foram encontradas 579 questões
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Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Secretário de Escola
|
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Inspetor de Alunos |
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - Auxiliar Educacional em Educação Infantil |
Q2352141
Português
Texto associado
HISTÓRICO DE AMÉRICO DE CAMPOS
Em 1920, Manoel Francisco Tomaz e Henrique de Souza
Lima planejaram fundar um patrimônio nos sertões entre o
rio Preto e o São José dos Dourados, recebendo do
procurador de Escolástica Augusta de Vasconcelos,
proprietária da Fazenda Águas Paradas, a doação de dez
alqueires de terra para o Bispado de São Carlos, divididos
em quarteirões, criando o povoado de Vila Botelho.
Outros colonizadores apoiaram o empreendimento, como
João Batista de Souza Filho, Joaquim Manoel Serapião,
Olegário Nogueira da Silva, Francisco Vilar Horta, João
Batista da Silveira, Fungêncio de Andrade, Israel Francisco
Tomaz, Francisco Goulart, Carlos Lauer e Guilherme Palhate,
que se destacaram no desenvolvimento e administração do
núcleo.
Em 1920 já estava construída a capela e o cruzeiro,
iniciando-se também, as primeiras casas residenciais e
comerciais, adotando o nome de São João das Águas
Paradas. Em 1926 criou-se o Distrito de Paz e em 1948, o
Município, agora denominado Américo de Campos, em
homenagem ao político e homem público paulista (…).
FONTE: Adaptado de
https://www.americodecampos.sp.gov.br/portal/servicos/1004/historia/
No primeiro parágrafo, lemos: “Em 1920, Manoel Francisco
Tomaz e Henrique de Souza Lima planejaram fundar um
patrimônio nos sertões entre o rio Preto e o São José dos
Dourados…”. O termo destacado funciona como:
Ano: 2024
Banca:
IPEFAE
Órgão:
Prefeitura de Américo de Campos - SP
Provas:
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - PEB I - Professor de Educação Básica I
|
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - PEB II - Artes |
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - PEB II - Ciências |
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - PEB II - Geografia |
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - PEB II - História |
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - PEB II - Língua Estrangeira Moderna/Inglês |
IPEFAE - 2024 - Prefeitura de Américo de Campos - SP - PEB II - Educação Física |
Q2350928
Português
Texto associado
OS PROFESSORES
Valter Hugo Mãe
Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha pensado em livros a vida inteira, era-me imperiosa a dedicação a aprender e não guardava dúvidas acerca da importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores como se fossem família ou amores proibidos. Tive uma professora tão bonita e simpática que me serviu de padrão de felicidade absoluta ao menos entre os meus treze e os quinze anos de idade.
A escola, como mundo completo, podia ser esse lugar perfeito de liberdade intelectual, de liberdade superior, onde cada indivíduo se vota a encontrar o seu mais genuíno, honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode, por delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras na porcaria do mundo em que o mundo se tem vindo a tornar.
Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei uns cursos breves, a muito custo, e tento explicar umas clarividências ao cão que tenho há umas semanas. Sinto-me sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda que estabeleço regras para que tenhamos uma vida melhor, mas não suporto a tristeza dele quando lhe ralho ou o fecho meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não tenho pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo intuitivo e atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida, que há quem saiba transmitir conhecimentos e que transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que os recebe.
Os alunos nascem diante dos professores, uma e outra vez. Surgem de dentro de si mesmos a partir do entusiasmo e das palavras dos professores que os transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti outro depois de uma aula brilhante. Punha-me a caminho de casa como se tivesses crescido um palmo inteiro durante cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente. Cheio de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis para se discutir e por merecer que alguém os discutisse comigo.
[...]
Os professores são extensões óbvias dos pais, dos encarregados pela educação de algum miúdo, e massacrálos é como pedir que não sejam capazes de cuidar da maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior do que nos arrancarem telhas da casa, é pior do que perder a casa, é pior do que comer apenas sopa todos os dias.
Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo. Estragar os professores, e as escolas, que são fundamentais para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do mundo. Nas escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo seja um condomínio de gente bem formada, apaziguada com a sua condição mortal mas esforçada para se transcender no alcance da felicidade. E a felicidade, disso já sabemos todos, não é individual. É obrigatoriamente uma conquista para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os destituídos de afeto.
As escolas não podem ser transformadas em lugares de guerra. Os professores não podem ser reduzidos a burocratas e não são elásticos. Não é indiferente ensinar vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do conhecimento. E um país que forma os seus cidadãos e depois os exporta sem piedade e por qualquer preço é um país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a delicada tarefa de educar, não serve para nada. Está a suicidar-se. Odeia e odeia-se.
Fonte: Autobiografia Imaginária | Valter Hugo Mãe | JL Jornal de Letras, Artes e
Ideias | Ano XXII | Nº 1095 | 19 de Setembro de 2012.
Assinale a alternativa em que a expressão grifada
desempenha a mesma função sintática do termo destacado
em “Achei por muito tempo que ia ser professor”:
Ano: 2023
Banca:
Unesc
Órgão:
Prefeitura de Balneário Rincão - SC
Prova:
Unesc - 2023 - Prefeitura de Balneário Rincão - SC - Professor de Inglês |
Q2346867
Português
Texto associado
TENTAÇÃO
(1º§) Ela estava com soluço. E como se não bastasse a
claridade das duas horas, ela era ruiva. Na rua vazia,
vibravam as pedras de calor − a cabeça da menina
flamejava. Sentada nos degraus de sua casa, ela
suportava. Ninguém na rua, só uma pessoa esperando
inutilmente no ponto do bonde. E como se não bastasse
seu olhar submisso e paciente, o soluço a interrompia de
momento a momento, abalando o queixo que se apoiava
conformado na mão.
(2º§) Que fazer de uma menina ruiva com soluço?
Olhamo-nos sem palavras, desalento contra desalento.
Na rua deserta nenhum sinal de bonde. Numa terra de
morenos, ser ruivo era uma revolta involuntária. Que
importava se num dia futuro sua marca ia fazê-la erguer
insolente uma cabeça de mulher? Por enquanto ela
estava sentada num degrau faiscante da porta, às duas
horas. O que a salvava era uma bolsa velha de senhora,
com alça partida. Segurava-a com um amor conjugal já
habituado, apertando-a contra os joelhos. Foi quando se
aproximou a sua outra metade neste mundo, um irmão
em Grajaú.
(3º§) A possibilidade de comunicação surgiu no ângulo
quente da esquina acompanhando uma senhora, e
encarnada na figura de um cão. Era um basset lindo e
miserável, doce sob a sua fatalidade. Era um basset
ruivo. Lá vinha ele trotando, à frente da sua dona,
arrastando o seu comprimento. Desprevenido,
acostumado, cachorro. A menina abriu os olhos
pasmados. Suavemente avisado, o cachorro estacou
diante dela. Sua língua vibrava. Ambos se olhavam.
(4º§) Entre tantos seres que estão prontos para se
tornarem donos de outro ser, lá estava a menina que
viera ao mundo para ter aquele cachorro. Ele fremia
suavemente, sem latir. Ela olhava-o sob os cabelos,
fascinada, séria.
(5º§) Quanto tempo se passava? Um grande soluço
sacudiu-a desafinado. Ele nem sequer tremeu. Também
ela passou por cima do soluço e continuou a fitá-lo. Os
pelos de ambos eram curtos, vermelhos. Que foi que se
disseram? Não se sabe. Sabe-se apenas que se
comunicaram rapidamente, pois não havia tempo.
Sabe-se também que sem falar eles se pediam.
Pediam-se, com urgência, com encabulamento,
surpreendidos.
(6º§) No meio de tanta vaga impossibilidade e de tanto
sol, ali estava a solução para a criança vermelha. E no
meio de tantas ruas a serem trotadas, de tantos cães
maiores, de tantos esgotos secos − lá estava uma
menina, como se fora carne de sua ruiva carne. Eles se
fitavam profundos, entregues, ausentes do Grajaú. Mais
um instante e o suspenso sonho se quebraria, talvez
cedendo à gravidade com que se pediam.
(7º§) Mas ambos eram comprometidos. Ela com sua infância impossível, o centro da inocência que só se
abriria quando ela fosse uma mulher. Ele, com sua
natureza aprisionada. A dona esperava impaciente sob o
guarda-sol. O basset ruivo afinal despregou-se da
menina e saiu sonâmbulo.
(8º§) Ela ficou espantada, com o acontecimento nas
mãos, numa mudez que nem pai nem mãe
compreenderiam. Acompanhou-o com olhos pretos que
mal acreditavam, debruçada sobre a bolsa e os joelhos,
até vê-lo dobrar a outra esquina. Mas ele foi mais forte
do que ela. Nem uma só vez olhou para trás.
*Glossário: "basset" é um termo de origem francesa
"bas" que significa "baixo" ou "anão".
(Clarice Lispector. Escritora brasileira) -
(armazemdetexto.blogspot.com)
Sobre a estrutura do período: "E no meio de tantas ruas
a serem trotadas, de tantos cães maiores, de tantos
esgotos secos − lá estava uma menina, como se fora
carne de sua ruiva carne", analise as assertivas com V
(Verdadeiro) ou F (Falso):
( )A expressão: "E no meio" exerce função sintática de adjunto adverbial de lugar.
( )O particípio verbal adjetivado: "trotadas" exerce função sintática de predicativo do sujeito.
( )A frase nominal: "de tantos cães maiores" está escrita com o antônimo de "menores".
( )A oração: "como se fora carne de sua ruiva carne" − está escrita com a conjunção subordinativa comparativa.
Marque a alternativa com a série correta.
( )A expressão: "E no meio" exerce função sintática de adjunto adverbial de lugar.
( )O particípio verbal adjetivado: "trotadas" exerce função sintática de predicativo do sujeito.
( )A frase nominal: "de tantos cães maiores" está escrita com o antônimo de "menores".
( )A oração: "como se fora carne de sua ruiva carne" − está escrita com a conjunção subordinativa comparativa.
Marque a alternativa com a série correta.
Ano: 2023
Banca:
Itame
Órgão:
Prefeitura de Novo Gama - GO
Prova:
Itame - 2023 - Prefeitura de Novo Gama - GO - Técnico em Enfermagem |
Q2346095
Português
Texto associado
O anúncio de "O Auto da Compadecida 2" surpreendeu
e deixou fãs ansiosos pelo que virá na continuação da
obra. A ideia de um novo filme com João Grilo e Chicó
chegou a ser apresentada a Ariano Suassuna e foi
aprovada pela família do escritor paraibano há dois anos.
Quem revelou esses bastidores foi Manuel Dantas
Suassuna, filho do autor.
Disponível em: https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2023/03/19/. Acesso em: 04 out. 2023.
A expressão “pela família do escritor paraibano”
desempenha a função sintática de:
Ano: 2023
Banca:
IBFC
Órgão:
EBSERH
Provas:
IBFC - 2023 - EBSERH - Técnico em Enfermagem
|
IBFC - 2023 - EBSERH - Técnico em Análises Clínicas |
IBFC - 2023 - EBSERH - Técnico em Citopatologia |
IBFC - 2023 - EBSERH - Técnico em Farmácia |
IBFC - 2023 - EBSERH - Técnico em Necrópsia |
IBFC - 2023 - EBSERH - Técnico em Radiologia |
IBFC - 2023 - EBSERH - Técnico em Saúde Bucal |
IBFC - 2023 - EBSERH - Técnico em Radiologia - Radioterapia |
Q2338078
Português
Texto associado
Texto
Automóvel: Sociedade Anônima
(Paulo Mendes Campos)
Se você quiser, compre um carro; é um conforto
admirável. Mas não o faça sem conhecimento de causa, a
fim de evitar desilusões futuras. Saiba que está praticando
um gesto essencialmente econômico; não para a sua
economia, mas para a economia coletiva. Isso quer dizer
que, do ponto de vista comunitário, o automóvel que você
adquire não é um ponto de chegada, uma conquista final
em sua vida, mas, pelo contrário, um ponto de partida para
os outros. Desde que o compre, o carro passa a interessar
aos outros, muito mais que a você mesmo.
Com o carro, você está ampliando seriamente a
economia de milhares de pessoas. É uma espécie de
indústria às avessas, na qual você monta um engenho não
para obter lucros, mas para distribuir seu dinheiro para toda
classe de pessoas: industriais europeus, biliardários do
Texas, empresários brasileiros, comerciantes, operários
especializados, proletários, vagabundos, etc.
Já na compra do carro, você contribui para uma infinidade
de setores produtivos, que podemos encolher ao máximo
nos seguintes itens: a indústria automobilística
propriamente dita, localizada no Brasil, mas sem qualquer
inibição no que toca à remessa de lucros para o exterior; os
vendedores de automóveis; a siderurgia; a petroquímica;
as fábricas de pneus e as de artefatos de borracha; as
fábricas de plásticos, couros, tintas, etc.; as fábricas de
rolamentos e outras autopeças; as fábricas de relógios,
rádios, etc.; as indústrias de petróleo [...]
Você já pode ir vendo a gravidade do seu gesto: ao
comprar um carro, você entrou na órbita de toda essa
gente, até ontem, você estava fora do alcance deles; hoje,
seu transporte passou a ser, do ponto de vista econômico,
simplesmente transcendental. Você é um homem
economicamente importante – para os outros. Seu
automóvel é de fato uma sociedade anônima, da qual todos
lucram, menos você.
Mas não fica só nisso; você estará ainda girando numa
constelação menor, miúda mas nada desprezível: a dos
recauchutadores, eletricistas, garagistas, lavadores,
olheiros, guardas de trânsito, mecânicos de esquina. Você
pode ainda querer um motorista ou participar de alguma
das várias modalidades de seguros para automóveis. Em
outros termos, você continua entrando pelo cano. No fim
deste, há ainda uma outra classe: a dos ladrões, seja
organizada em sindicatos, seja a espécie de francopuxadores. [...]
No terceiro parágrafo do texto, o vocábulo
“fábricas” é repetido algumas vezes. No
entanto, essas ocorrências são diferenciadas
por meio da seguinte função sintática: