Questões de Concurso Sobre português para instituto aocp

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Q1792093 Português
O texto a seguir refere-se à questão.

Oi, Chico!

Clarice Lispector

      Oh, Chico Buarque, pois não é que recebi uma carta de uma cidade do Rio Grande do Sul, Santa Maria, a respeito de você e de mim? É o seguinte: a moça me lê num jornal de Porto Alegre. E, muito jovem, diz que sente grande afinidade comigo, que eu escrevo exatamente como ela sente. Mas que sua maior afinidade comigo vem do fato de eu ter escrito sobre você, Chico. Diz: "Eu, como você, tenho uma inclinação enorme por ele. Achava eu que esta inclinação (que é motivo de troça de meus amigos) era um pouco de infantilismo meu, talvez uma regressão à infância, mas lendo seus bilhetes descobri que não, que a razão é justamente conforme suas palavras: ser ele altamente gostável e possuir candura. Você também tem candura, que se percebe ao ler uma só linha sua." Ela, Chico, não entendeu que você não é meu ídolo; eu não tenho ídolos. Você para mim é um rapaz de ouro, cheio de talento e bondade. Inclusive fico simplesmente feliz em ouvir quinhentas vezes em seguida "A banda", e um dia desse dancei com um de meus filhos. Mas é só, meu caro amigo. [...] Olhe, moça simpática, sua carta é um amor, e tenho certeza de que Chico ia gostar de você, é impossível não. Pois se Chico tem candura, e você acha que também tenho, você, minha amiguinha, é mil vezes mais cândida do que nós. Mando-lhe um beijo e tenho certeza de que Chico lhe manda outro beijo ― não, não desmaie. [...]

(Texto publicado originalmente no Jornal do Brasil, de 23/03/1968 e, posteriormente, no livro Todas as crônicas, de 2018.
Adaptado de: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/15396/oichico). Acesso em: 14 ma. 2021.)
Sobre o excerto “Achava eu que esta inclinação (que é motivo de troça de meus amigos) era um pouco de infantilismo meu [...]”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1792091 Português
O texto a seguir refere-se à questão.

COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021

   Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.
   Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 
   [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 
   Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.
   Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos. 

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/
comodefinir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html.
Acesso em: 14 mai. 2021.
Assinale a alternativa em que a palavra entre parênteses NÃO substitui adequadamente aquela em destaque.
Alternativas
Q1792090 Português
O texto a seguir refere-se à questão.

COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021

   Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.
   Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 
   [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 
   Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.
   Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos. 

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/
comodefinir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html.
Acesso em: 14 mai. 2021.
Sobre a utilização da vírgula nos seguintes excertos, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1792089 Português
O texto a seguir refere-se à questão.

COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021

   Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.
   Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 
   [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 
   Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.
   Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos. 

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/
comodefinir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html.
Acesso em: 14 mai. 2021.
Em qual alternativa o termo “que” é um pronome relativo?
Alternativas
Q1792087 Português
O texto a seguir refere-se à questão.

COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021

   Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.
   Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 
   [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 
   Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.
   Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos. 

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/
comodefinir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html.
Acesso em: 14 mai. 2021.
Sobre “que” e “se” nos excertos a seguir, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1792086 Português
O texto a seguir refere-se à questão.

COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021

   Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.
   Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 
   [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 
   Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.
   Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos. 

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/
comodefinir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html.
Acesso em: 14 mai. 2021.
A respeito das seguintes expressões destacadas, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1792084 Português
O texto a seguir refere-se à questão.

COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021

   Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.
   Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 
   [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 
   Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.
   Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos. 

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/
comodefinir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html.
Acesso em: 14 mai. 2021.
Quanto aos elementos de coesão empregados no texto, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1792082 Português
O texto a seguir refere-se à questão.

COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021

   Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.
   Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 
   [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 
   Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.
   Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos. 

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/
comodefinir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html.
Acesso em: 14 mai. 2021.
Quais são as figuras de linguagem presentes nos excertos “Os velhos sonhos atuam como faróis [...]” e “[os velhos sonhos] não são cartas de navegação [...]”, respectivamente?
Alternativas
Q1792081 Português
O texto a seguir refere-se à questão.

COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021

   Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.
   Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 
   [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 
   Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.
   Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos. 

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/
comodefinir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html.
Acesso em: 14 mai. 2021.
Assinale a alternativa em que os verbos em destaque NÃO formam uma locução verbal.
Alternativas
Q1792080 Português
O texto a seguir refere-se à questão.

COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021

   Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.
   Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 
   [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 
   Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.
   Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos. 

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/
comodefinir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html.
Acesso em: 14 mai. 2021.
Sobre os recursos linguísticos utilizados na estruturação do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1792079 Português
O texto a seguir refere-se à questão.

COMO DEFINIR OBJETIVOS QUANDO NÃO SABEMOS O QUE QUEREMOS

Pilar Jericó - 11 MAI 2021

   Somos estimulados a sonhar, a buscar objetivos e a nos orientar em direção ao que desejamos. Às vezes, o problema é que não sabemos o que queremos. É o que tenho observado em muitas pessoas, até em mim mesma. A dúvida aparece quando terminamos uma etapa, como concluir alguns estudos ou finalizar um trabalho. Também surge quando estamos cansados de uma determinada situação, quando temos de nos reinventar devido às circunstâncias ou quando nos deparamos com um fracasso ou um contratempo. [...] Um pequeno exercício de reflexão pode nos ajudar a recuperar sonhos e a definir objetivos que nos animem. Vejamos algumas dicas práticas.
   Primeiro, não devemos confundir nossos sonhos com fantasias. Um sonho é um projeto que nos anima, como estudar algo novo, comprar um carro ou ter um filho. Pode ser mais ou menos ambicioso, mas nos impulsiona a nos esforçar para conseguir realizá-lo. Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente, que gostamos de imaginar, mas que, no fundo, sabemos que nunca vamos dedicar muita energia para alcançá-lo. [...] Dar a volta ao mundo, viver nas ilhas paradisíacas do Pacífico ou se tornar diretor de cinema em Hollywood poderiam ser alguns exemplos. Aprender a diferenciar os sonhos das fantasias nos faz ser honestos conosco mesmos e nos alivia da pressão de conseguir estas últimas, das quais, insistimos, não necessitamos. 
   [...] Quando não sabemos o que queremos ou não temos um sonho claro, podemos fazer várias coisas. Por um lado, podemos recuperar sonhos do passado como forma de inspiração. A adolescência é uma época muito frutífera de ideias. Valeria a pena lembrar do que gostávamos ou o que nos animava. O objetivo não é realizar os sonhos ao pé da letra. Talvez tenham ficado um pouco desatualizados ou, simplesmente, sejam impossíveis de alcançar, como se queríamos ser astronautas e agora temos 40 anos. Os velhos sonhos atuam como faróis, não são cartas de navegação, daí a importância de recuperá-los. Retomando o exemplo anterior do astronauta, obtemos informações sobre nós mesmos. Com esse exercício simples, lembramos que gostávamos de aventuras ou de estudar as estrelas. Dessa forma, podemos nos matricular em um curso de astronomia, comprar um telescópio ou acessar os recursos da NASA para conhecer mais a respeito. E você, o que gostava de fazer quando era mais jovem? O que pode extrair daquilo? 
   Outra forma de nos orientarmos é pensar naquilo que não queremos. Talvez este exercício não seja tão atraente quanto imaginar a si mesmo no futuro, mas é um passo válido. O que eu quero parar de fazer? Pode ser no âmbito pessoal ou profissional, como evitar me irritar por alguma coisa, não continuar neste trabalho ou manter uma amizade.
   Quando estamos em uma dúvida profunda sobre o que fazer ou quais são nossos sonhos, temos outra opção: refletir sobre com quem gostaríamos de parecer, mesmo que seja um personagem de ficção. Mais uma vez, isso funciona como farol, mas volta a nos dar pistas sobre nós mesmos. Com este exercício, podemos tirar conclusões que nos ajudem a aterrissar na realidade e a definir objetivos concretos. 

Adaptado de: https://brasil.elpais.com/estilo/2021-05-11/
comodefinir-objetivos-quando-nao-sabemos-o-que-queremos.html.
Acesso em: 14 mai. 2021.
A partir da leitura do texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q1791943 Português
Inteligência Interpessoal para aprender

Abril, 2019 by EITools

As pessoas que possuem a inteligência interpessoal são capazes de compreender outras pessoas e estabelecer relações frutíferas e saudáveis. Elas sabem exatamente como motivá-las, trabalhar e cooperar com elas, além de liderá-las com eficiência. Esse tipo de inteligência é bastante parecido com a inteligência emocional. A única diferença é que na última, a pessoa consegue dominar suas próprias emoções a fim de ter relações melhores com as outras pessoas. Já na inteligência interpessoal, o indivíduo tem um profundo conhecimento das pessoas com que se relaciona.
Relacionamento implica em conviver, dividir, interagir, colaborar, compartilhar espaços, situações, opiniões, tarefas, responder adequadamente aos desejos, motivações, temperamentos e humores dos que nos cercam, enfim, relacionar-se é viver em comunidade e estas atitudes fazem parte do que fundamenta a inteligência interpessoal, ou inteligência social, como tem sido nomeada atualmente.
A inteligência social permite expandir a capacidade de entender as pessoas e, consequentemente, melhorar a forma de se relacionar com elas, podendo criar um clima positivo e de cooperação em qualquer contexto da nossa vida. Se soubermos compreender nossas próprias emoções e as dos outros, saberemos reagir a situações de forma mais adequada e produtiva.
Pessoas socialmente competentes são as que contribuem na maximização de ganhos e na minimização de perdas para si e para aquelas com quem interagem. Segundo eles, os encontros sociais se dão em determinados contextos e situações específicos e são regidos por normas da cultura mais ampla ou da subcultura. Portanto, além da dimensão pessoal (conhecimentos, sentimentos, crenças), o uso competente das habilidades sociais depende também da dimensão situacional (contexto onde ocorrem os encontros, status do interlocutor, presença/ausência de outras pessoas etc.) e da cultura (valores e normas do grupo).
Considerando essas dimensões, o desempenho socialmente competente é aquele que expressa uma leitura adequada do ambiente social, ou seja, decodifica corretamente os desempenhos esperados, valorizados e efetivos para o indivíduo em sua relação com os demais. Em termos efetividade, é possível atribuir competência social aos desempenhos interpessoais que atendem aos seguintes critérios:
– Consecução dos objetivos da interação: são variados e embora seja um importante indicador, este não é um critério a ser considerado isoladamente;
– Manutenção ou melhora da autoestima: relaciona-se com pensamentos e sentimentos elaborados pelo indivíduo a partir de seus comportamentos e das consequências deste no ambiente;
– Manutenção ou melhoria da qualidade da relação: indicador que está relacionado ao compromisso com a relação. Duas pessoas, coerentes no pensar, sentir e agir, tendem a pautar-se pela honestidade nas relações, garantindo confiança e troca de estimulação positiva; 
– Equilíbrio de ganhos e perdas entre os parceiros da interação: verifica-se o equilíbrio quando todos obtêm o máximo de ganhos e o mínimo de perdas [...];
– Respeito e ampliação dos direitos humanos básicos: direito de expressar nossas opiniões corresponde ao dever de respeitar a opinião dos demais [...], os direitos são válidos para todos e cada direito corresponde a um dever.

Adaptado de:
https://dnapersona.com.br/blog/documentos/inteligenciainterpessoal-para-aprender/.
Acesso em: 02 mai 2021.
Analise as expressões em destaque nos trechos a seguir e assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma: “A única diferença é que na última, a pessoa consegue dominar suas próprias emoções a fim de ter relações melhores com as outras pessoas”; “[...] saberemos reagir a situações de forma mais adequada e produtiva.”. 
Alternativas
Q1791942 Português
Inteligência Interpessoal para aprender

Abril, 2019 by EITools

As pessoas que possuem a inteligência interpessoal são capazes de compreender outras pessoas e estabelecer relações frutíferas e saudáveis. Elas sabem exatamente como motivá-las, trabalhar e cooperar com elas, além de liderá-las com eficiência. Esse tipo de inteligência é bastante parecido com a inteligência emocional. A única diferença é que na última, a pessoa consegue dominar suas próprias emoções a fim de ter relações melhores com as outras pessoas. Já na inteligência interpessoal, o indivíduo tem um profundo conhecimento das pessoas com que se relaciona.
Relacionamento implica em conviver, dividir, interagir, colaborar, compartilhar espaços, situações, opiniões, tarefas, responder adequadamente aos desejos, motivações, temperamentos e humores dos que nos cercam, enfim, relacionar-se é viver em comunidade e estas atitudes fazem parte do que fundamenta a inteligência interpessoal, ou inteligência social, como tem sido nomeada atualmente.
A inteligência social permite expandir a capacidade de entender as pessoas e, consequentemente, melhorar a forma de se relacionar com elas, podendo criar um clima positivo e de cooperação em qualquer contexto da nossa vida. Se soubermos compreender nossas próprias emoções e as dos outros, saberemos reagir a situações de forma mais adequada e produtiva.
Pessoas socialmente competentes são as que contribuem na maximização de ganhos e na minimização de perdas para si e para aquelas com quem interagem. Segundo eles, os encontros sociais se dão em determinados contextos e situações específicos e são regidos por normas da cultura mais ampla ou da subcultura. Portanto, além da dimensão pessoal (conhecimentos, sentimentos, crenças), o uso competente das habilidades sociais depende também da dimensão situacional (contexto onde ocorrem os encontros, status do interlocutor, presença/ausência de outras pessoas etc.) e da cultura (valores e normas do grupo).
Considerando essas dimensões, o desempenho socialmente competente é aquele que expressa uma leitura adequada do ambiente social, ou seja, decodifica corretamente os desempenhos esperados, valorizados e efetivos para o indivíduo em sua relação com os demais. Em termos efetividade, é possível atribuir competência social aos desempenhos interpessoais que atendem aos seguintes critérios:
– Consecução dos objetivos da interação: são variados e embora seja um importante indicador, este não é um critério a ser considerado isoladamente;
– Manutenção ou melhora da autoestima: relaciona-se com pensamentos e sentimentos elaborados pelo indivíduo a partir de seus comportamentos e das consequências deste no ambiente;
– Manutenção ou melhoria da qualidade da relação: indicador que está relacionado ao compromisso com a relação. Duas pessoas, coerentes no pensar, sentir e agir, tendem a pautar-se pela honestidade nas relações, garantindo confiança e troca de estimulação positiva; 
– Equilíbrio de ganhos e perdas entre os parceiros da interação: verifica-se o equilíbrio quando todos obtêm o máximo de ganhos e o mínimo de perdas [...];
– Respeito e ampliação dos direitos humanos básicos: direito de expressar nossas opiniões corresponde ao dever de respeitar a opinião dos demais [...], os direitos são válidos para todos e cada direito corresponde a um dever.

Adaptado de:
https://dnapersona.com.br/blog/documentos/inteligenciainterpessoal-para-aprender/.
Acesso em: 02 mai 2021.
Sobre concordância verbal e nominal, assinale a alternativa em que a afirmação entre parênteses esteja adequada e corresponda ao termo ou expressão em destaque.
Alternativas
Q1791941 Português
Inteligência Interpessoal para aprender

Abril, 2019 by EITools

As pessoas que possuem a inteligência interpessoal são capazes de compreender outras pessoas e estabelecer relações frutíferas e saudáveis. Elas sabem exatamente como motivá-las, trabalhar e cooperar com elas, além de liderá-las com eficiência. Esse tipo de inteligência é bastante parecido com a inteligência emocional. A única diferença é que na última, a pessoa consegue dominar suas próprias emoções a fim de ter relações melhores com as outras pessoas. Já na inteligência interpessoal, o indivíduo tem um profundo conhecimento das pessoas com que se relaciona.
Relacionamento implica em conviver, dividir, interagir, colaborar, compartilhar espaços, situações, opiniões, tarefas, responder adequadamente aos desejos, motivações, temperamentos e humores dos que nos cercam, enfim, relacionar-se é viver em comunidade e estas atitudes fazem parte do que fundamenta a inteligência interpessoal, ou inteligência social, como tem sido nomeada atualmente.
A inteligência social permite expandir a capacidade de entender as pessoas e, consequentemente, melhorar a forma de se relacionar com elas, podendo criar um clima positivo e de cooperação em qualquer contexto da nossa vida. Se soubermos compreender nossas próprias emoções e as dos outros, saberemos reagir a situações de forma mais adequada e produtiva.
Pessoas socialmente competentes são as que contribuem na maximização de ganhos e na minimização de perdas para si e para aquelas com quem interagem. Segundo eles, os encontros sociais se dão em determinados contextos e situações específicos e são regidos por normas da cultura mais ampla ou da subcultura. Portanto, além da dimensão pessoal (conhecimentos, sentimentos, crenças), o uso competente das habilidades sociais depende também da dimensão situacional (contexto onde ocorrem os encontros, status do interlocutor, presença/ausência de outras pessoas etc.) e da cultura (valores e normas do grupo).
Considerando essas dimensões, o desempenho socialmente competente é aquele que expressa uma leitura adequada do ambiente social, ou seja, decodifica corretamente os desempenhos esperados, valorizados e efetivos para o indivíduo em sua relação com os demais. Em termos efetividade, é possível atribuir competência social aos desempenhos interpessoais que atendem aos seguintes critérios:
– Consecução dos objetivos da interação: são variados e embora seja um importante indicador, este não é um critério a ser considerado isoladamente;
– Manutenção ou melhora da autoestima: relaciona-se com pensamentos e sentimentos elaborados pelo indivíduo a partir de seus comportamentos e das consequências deste no ambiente;
– Manutenção ou melhoria da qualidade da relação: indicador que está relacionado ao compromisso com a relação. Duas pessoas, coerentes no pensar, sentir e agir, tendem a pautar-se pela honestidade nas relações, garantindo confiança e troca de estimulação positiva; 
– Equilíbrio de ganhos e perdas entre os parceiros da interação: verifica-se o equilíbrio quando todos obtêm o máximo de ganhos e o mínimo de perdas [...];
– Respeito e ampliação dos direitos humanos básicos: direito de expressar nossas opiniões corresponde ao dever de respeitar a opinião dos demais [...], os direitos são válidos para todos e cada direito corresponde a um dever.

Adaptado de:
https://dnapersona.com.br/blog/documentos/inteligenciainterpessoal-para-aprender/.
Acesso em: 02 mai 2021.
Analise as afirmações a respeito do “que” em destaque na expressão “As pessoas que possuem a inteligência interpessoal são capazes de compreender outras pessoas e estabelecer relações frutíferas e saudáveis.” e assinale a alternativa INCORRETA quanto ao que se afirma.
Alternativas
Q1791940 Português
Inteligência Interpessoal para aprender

Abril, 2019 by EITools

As pessoas que possuem a inteligência interpessoal são capazes de compreender outras pessoas e estabelecer relações frutíferas e saudáveis. Elas sabem exatamente como motivá-las, trabalhar e cooperar com elas, além de liderá-las com eficiência. Esse tipo de inteligência é bastante parecido com a inteligência emocional. A única diferença é que na última, a pessoa consegue dominar suas próprias emoções a fim de ter relações melhores com as outras pessoas. Já na inteligência interpessoal, o indivíduo tem um profundo conhecimento das pessoas com que se relaciona.
Relacionamento implica em conviver, dividir, interagir, colaborar, compartilhar espaços, situações, opiniões, tarefas, responder adequadamente aos desejos, motivações, temperamentos e humores dos que nos cercam, enfim, relacionar-se é viver em comunidade e estas atitudes fazem parte do que fundamenta a inteligência interpessoal, ou inteligência social, como tem sido nomeada atualmente.
A inteligência social permite expandir a capacidade de entender as pessoas e, consequentemente, melhorar a forma de se relacionar com elas, podendo criar um clima positivo e de cooperação em qualquer contexto da nossa vida. Se soubermos compreender nossas próprias emoções e as dos outros, saberemos reagir a situações de forma mais adequada e produtiva.
Pessoas socialmente competentes são as que contribuem na maximização de ganhos e na minimização de perdas para si e para aquelas com quem interagem. Segundo eles, os encontros sociais se dão em determinados contextos e situações específicos e são regidos por normas da cultura mais ampla ou da subcultura. Portanto, além da dimensão pessoal (conhecimentos, sentimentos, crenças), o uso competente das habilidades sociais depende também da dimensão situacional (contexto onde ocorrem os encontros, status do interlocutor, presença/ausência de outras pessoas etc.) e da cultura (valores e normas do grupo).
Considerando essas dimensões, o desempenho socialmente competente é aquele que expressa uma leitura adequada do ambiente social, ou seja, decodifica corretamente os desempenhos esperados, valorizados e efetivos para o indivíduo em sua relação com os demais. Em termos efetividade, é possível atribuir competência social aos desempenhos interpessoais que atendem aos seguintes critérios:
– Consecução dos objetivos da interação: são variados e embora seja um importante indicador, este não é um critério a ser considerado isoladamente;
– Manutenção ou melhora da autoestima: relaciona-se com pensamentos e sentimentos elaborados pelo indivíduo a partir de seus comportamentos e das consequências deste no ambiente;
– Manutenção ou melhoria da qualidade da relação: indicador que está relacionado ao compromisso com a relação. Duas pessoas, coerentes no pensar, sentir e agir, tendem a pautar-se pela honestidade nas relações, garantindo confiança e troca de estimulação positiva; 
– Equilíbrio de ganhos e perdas entre os parceiros da interação: verifica-se o equilíbrio quando todos obtêm o máximo de ganhos e o mínimo de perdas [...];
– Respeito e ampliação dos direitos humanos básicos: direito de expressar nossas opiniões corresponde ao dever de respeitar a opinião dos demais [...], os direitos são válidos para todos e cada direito corresponde a um dever.

Adaptado de:
https://dnapersona.com.br/blog/documentos/inteligenciainterpessoal-para-aprender/.
Acesso em: 02 mai 2021.
É correto afirmar que o texto “Inteligência Interpessoal para aprender” caracteriza-se como
Alternativas
Q1791939 Português
Inteligência Interpessoal para aprender

Abril, 2019 by EITools

As pessoas que possuem a inteligência interpessoal são capazes de compreender outras pessoas e estabelecer relações frutíferas e saudáveis. Elas sabem exatamente como motivá-las, trabalhar e cooperar com elas, além de liderá-las com eficiência. Esse tipo de inteligência é bastante parecido com a inteligência emocional. A única diferença é que na última, a pessoa consegue dominar suas próprias emoções a fim de ter relações melhores com as outras pessoas. Já na inteligência interpessoal, o indivíduo tem um profundo conhecimento das pessoas com que se relaciona.
Relacionamento implica em conviver, dividir, interagir, colaborar, compartilhar espaços, situações, opiniões, tarefas, responder adequadamente aos desejos, motivações, temperamentos e humores dos que nos cercam, enfim, relacionar-se é viver em comunidade e estas atitudes fazem parte do que fundamenta a inteligência interpessoal, ou inteligência social, como tem sido nomeada atualmente.
A inteligência social permite expandir a capacidade de entender as pessoas e, consequentemente, melhorar a forma de se relacionar com elas, podendo criar um clima positivo e de cooperação em qualquer contexto da nossa vida. Se soubermos compreender nossas próprias emoções e as dos outros, saberemos reagir a situações de forma mais adequada e produtiva.
Pessoas socialmente competentes são as que contribuem na maximização de ganhos e na minimização de perdas para si e para aquelas com quem interagem. Segundo eles, os encontros sociais se dão em determinados contextos e situações específicos e são regidos por normas da cultura mais ampla ou da subcultura. Portanto, além da dimensão pessoal (conhecimentos, sentimentos, crenças), o uso competente das habilidades sociais depende também da dimensão situacional (contexto onde ocorrem os encontros, status do interlocutor, presença/ausência de outras pessoas etc.) e da cultura (valores e normas do grupo).
Considerando essas dimensões, o desempenho socialmente competente é aquele que expressa uma leitura adequada do ambiente social, ou seja, decodifica corretamente os desempenhos esperados, valorizados e efetivos para o indivíduo em sua relação com os demais. Em termos efetividade, é possível atribuir competência social aos desempenhos interpessoais que atendem aos seguintes critérios:
– Consecução dos objetivos da interação: são variados e embora seja um importante indicador, este não é um critério a ser considerado isoladamente;
– Manutenção ou melhora da autoestima: relaciona-se com pensamentos e sentimentos elaborados pelo indivíduo a partir de seus comportamentos e das consequências deste no ambiente;
– Manutenção ou melhoria da qualidade da relação: indicador que está relacionado ao compromisso com a relação. Duas pessoas, coerentes no pensar, sentir e agir, tendem a pautar-se pela honestidade nas relações, garantindo confiança e troca de estimulação positiva; 
– Equilíbrio de ganhos e perdas entre os parceiros da interação: verifica-se o equilíbrio quando todos obtêm o máximo de ganhos e o mínimo de perdas [...];
– Respeito e ampliação dos direitos humanos básicos: direito de expressar nossas opiniões corresponde ao dever de respeitar a opinião dos demais [...], os direitos são válidos para todos e cada direito corresponde a um dever.

Adaptado de:
https://dnapersona.com.br/blog/documentos/inteligenciainterpessoal-para-aprender/.
Acesso em: 02 mai 2021.
Considerando as informações do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1785923 Português

Como Criamos Significados Na Linguagem Cotidiana?

Lilian Ferrari

   É comum, nos dias atuais, ouvirmos expressões como “maratonar um seriado”, “combater fake news” ou “bloquear um contato no WhatsApp”. E embora não tenhamos nenhuma dificuldade em produzir ou compreender essas expressões, nem sempre nos damos conta de que esses usos, como tantos outros em nossa linguagem cotidiana, não são literais, mas sim metafóricos. Isso porque tudo o que nos foi ensinado sobre metáforas faz com que pensemos que só é possível encontrá-las em textos elaborados, produzidos por especialistas que têm uma habilidade especial no manejo da linguagem, tais como escritores, poetas e afins.

   A verdade, entretanto, é que as metáforas ocorrem na linguagem como reflexo do nosso pensamento. Somos capazes de pensar metaforicamente e, por isso, também falamos metaforicamente. E se é assim, faz sentido que não apenas os textos literários, mas também a nossa linguagem cotidiana seja permeada de metáforas.

   Mas como são esses processos de pensamento? Por que, afinal de contas, temos a habilidade de pensar metaforicamente? A resposta é relativamente simples, e tem a ver com o fato de que temos que lidar com ideias que não fazem parte de nossa experiência corporal mais direta. Se aquilo que podemos ver, ouvir, provar, cheirar ou tocar é acessível à nossa compreensão, o mesmo não acontece quando se trata de uma ideia abstrata como, por exemplo, o tempo. Embora tenhamos que lidar com o tempo em nosso cotidiano – acordamos cedo para trabalhar, tomamos remédios com hora marcada, etc. –, o tempo não é diretamente captável por nossos sentidos. Diferentemente de casas, árvores, carros, livros e tudo o que faz parte de nossa experiência direta, o conceito de tempo é abstrato. E, por isso, para pensarmos sobre o tempo fica mais fácil usar a estratégia de “traduzi-lo” para algo mais familiar. Essa espécie de tradução é justamente a metáfora, que nos permite tratar conceitos abstratos de forma mais concreta.

  No caso do tempo, uma das possibilidades é pensar no tempo como se fosse espaço, e mais especificamente, como se fosse um local. Nesse caso, assim como podemos falar que estamos em um determinado lugar (ex. “Estamos na praça”), podemos nos referir a um período de tempo usando a mesma ideia de local (ex. “Estamos na primavera”). [...]


Adaptado de: <http://www.roseta.org.br/pt/2020/05/29/comocriamos-significados-na-linguagem-cotidiana>. Acesso em: 13 jul. 2020.

Referente ao excerto “Se aquilo que podemos ver, ouvir, provar, cheirar ou tocar é acessível à nossa compreensão, o mesmo não acontece quando se trata de uma ideia abstrata como, por exemplo, o tempo.”, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q1785922 Português

Como Criamos Significados Na Linguagem Cotidiana?

Lilian Ferrari

   É comum, nos dias atuais, ouvirmos expressões como “maratonar um seriado”, “combater fake news” ou “bloquear um contato no WhatsApp”. E embora não tenhamos nenhuma dificuldade em produzir ou compreender essas expressões, nem sempre nos damos conta de que esses usos, como tantos outros em nossa linguagem cotidiana, não são literais, mas sim metafóricos. Isso porque tudo o que nos foi ensinado sobre metáforas faz com que pensemos que só é possível encontrá-las em textos elaborados, produzidos por especialistas que têm uma habilidade especial no manejo da linguagem, tais como escritores, poetas e afins.

   A verdade, entretanto, é que as metáforas ocorrem na linguagem como reflexo do nosso pensamento. Somos capazes de pensar metaforicamente e, por isso, também falamos metaforicamente. E se é assim, faz sentido que não apenas os textos literários, mas também a nossa linguagem cotidiana seja permeada de metáforas.

   Mas como são esses processos de pensamento? Por que, afinal de contas, temos a habilidade de pensar metaforicamente? A resposta é relativamente simples, e tem a ver com o fato de que temos que lidar com ideias que não fazem parte de nossa experiência corporal mais direta. Se aquilo que podemos ver, ouvir, provar, cheirar ou tocar é acessível à nossa compreensão, o mesmo não acontece quando se trata de uma ideia abstrata como, por exemplo, o tempo. Embora tenhamos que lidar com o tempo em nosso cotidiano – acordamos cedo para trabalhar, tomamos remédios com hora marcada, etc. –, o tempo não é diretamente captável por nossos sentidos. Diferentemente de casas, árvores, carros, livros e tudo o que faz parte de nossa experiência direta, o conceito de tempo é abstrato. E, por isso, para pensarmos sobre o tempo fica mais fácil usar a estratégia de “traduzi-lo” para algo mais familiar. Essa espécie de tradução é justamente a metáfora, que nos permite tratar conceitos abstratos de forma mais concreta.

  No caso do tempo, uma das possibilidades é pensar no tempo como se fosse espaço, e mais especificamente, como se fosse um local. Nesse caso, assim como podemos falar que estamos em um determinado lugar (ex. “Estamos na praça”), podemos nos referir a um período de tempo usando a mesma ideia de local (ex. “Estamos na primavera”). [...]


Adaptado de: <http://www.roseta.org.br/pt/2020/05/29/comocriamos-significados-na-linguagem-cotidiana>. Acesso em: 13 jul. 2020.

Em “É comum, nos dias atuais, ouvirmos [...]”, a expressão em destaque NÃO poderia ser adequadamente substituída por 
Alternativas
Q1785921 Português

Como Criamos Significados Na Linguagem Cotidiana?

Lilian Ferrari

   É comum, nos dias atuais, ouvirmos expressões como “maratonar um seriado”, “combater fake news” ou “bloquear um contato no WhatsApp”. E embora não tenhamos nenhuma dificuldade em produzir ou compreender essas expressões, nem sempre nos damos conta de que esses usos, como tantos outros em nossa linguagem cotidiana, não são literais, mas sim metafóricos. Isso porque tudo o que nos foi ensinado sobre metáforas faz com que pensemos que só é possível encontrá-las em textos elaborados, produzidos por especialistas que têm uma habilidade especial no manejo da linguagem, tais como escritores, poetas e afins.

   A verdade, entretanto, é que as metáforas ocorrem na linguagem como reflexo do nosso pensamento. Somos capazes de pensar metaforicamente e, por isso, também falamos metaforicamente. E se é assim, faz sentido que não apenas os textos literários, mas também a nossa linguagem cotidiana seja permeada de metáforas.

   Mas como são esses processos de pensamento? Por que, afinal de contas, temos a habilidade de pensar metaforicamente? A resposta é relativamente simples, e tem a ver com o fato de que temos que lidar com ideias que não fazem parte de nossa experiência corporal mais direta. Se aquilo que podemos ver, ouvir, provar, cheirar ou tocar é acessível à nossa compreensão, o mesmo não acontece quando se trata de uma ideia abstrata como, por exemplo, o tempo. Embora tenhamos que lidar com o tempo em nosso cotidiano – acordamos cedo para trabalhar, tomamos remédios com hora marcada, etc. –, o tempo não é diretamente captável por nossos sentidos. Diferentemente de casas, árvores, carros, livros e tudo o que faz parte de nossa experiência direta, o conceito de tempo é abstrato. E, por isso, para pensarmos sobre o tempo fica mais fácil usar a estratégia de “traduzi-lo” para algo mais familiar. Essa espécie de tradução é justamente a metáfora, que nos permite tratar conceitos abstratos de forma mais concreta.

  No caso do tempo, uma das possibilidades é pensar no tempo como se fosse espaço, e mais especificamente, como se fosse um local. Nesse caso, assim como podemos falar que estamos em um determinado lugar (ex. “Estamos na praça”), podemos nos referir a um período de tempo usando a mesma ideia de local (ex. “Estamos na primavera”). [...]


Adaptado de: <http://www.roseta.org.br/pt/2020/05/29/comocriamos-significados-na-linguagem-cotidiana>. Acesso em: 13 jul. 2020.

Assinale a alternativa em que a expressão em destaque veicula a mesma circunstância que “na primavera” em “Estamos na primavera”.
Alternativas
Q1785919 Português

Como Criamos Significados Na Linguagem Cotidiana?

Lilian Ferrari

   É comum, nos dias atuais, ouvirmos expressões como “maratonar um seriado”, “combater fake news” ou “bloquear um contato no WhatsApp”. E embora não tenhamos nenhuma dificuldade em produzir ou compreender essas expressões, nem sempre nos damos conta de que esses usos, como tantos outros em nossa linguagem cotidiana, não são literais, mas sim metafóricos. Isso porque tudo o que nos foi ensinado sobre metáforas faz com que pensemos que só é possível encontrá-las em textos elaborados, produzidos por especialistas que têm uma habilidade especial no manejo da linguagem, tais como escritores, poetas e afins.

   A verdade, entretanto, é que as metáforas ocorrem na linguagem como reflexo do nosso pensamento. Somos capazes de pensar metaforicamente e, por isso, também falamos metaforicamente. E se é assim, faz sentido que não apenas os textos literários, mas também a nossa linguagem cotidiana seja permeada de metáforas.

   Mas como são esses processos de pensamento? Por que, afinal de contas, temos a habilidade de pensar metaforicamente? A resposta é relativamente simples, e tem a ver com o fato de que temos que lidar com ideias que não fazem parte de nossa experiência corporal mais direta. Se aquilo que podemos ver, ouvir, provar, cheirar ou tocar é acessível à nossa compreensão, o mesmo não acontece quando se trata de uma ideia abstrata como, por exemplo, o tempo. Embora tenhamos que lidar com o tempo em nosso cotidiano – acordamos cedo para trabalhar, tomamos remédios com hora marcada, etc. –, o tempo não é diretamente captável por nossos sentidos. Diferentemente de casas, árvores, carros, livros e tudo o que faz parte de nossa experiência direta, o conceito de tempo é abstrato. E, por isso, para pensarmos sobre o tempo fica mais fácil usar a estratégia de “traduzi-lo” para algo mais familiar. Essa espécie de tradução é justamente a metáfora, que nos permite tratar conceitos abstratos de forma mais concreta.

  No caso do tempo, uma das possibilidades é pensar no tempo como se fosse espaço, e mais especificamente, como se fosse um local. Nesse caso, assim como podemos falar que estamos em um determinado lugar (ex. “Estamos na praça”), podemos nos referir a um período de tempo usando a mesma ideia de local (ex. “Estamos na primavera”). [...]


Adaptado de: <http://www.roseta.org.br/pt/2020/05/29/comocriamos-significados-na-linguagem-cotidiana>. Acesso em: 13 jul. 2020.

Em “[...] especialistas que têm uma habilidade especial no manejo da linguagem, tais como escritores, poetas e afins.”, o termo em destaque poderia ser substituído, sem ocasionar alteração de sentido ao excerto, por
Alternativas
Respostas
341: C
342: E
343: D
344: A
345: B
346: D
347: C
348: A
349: D
350: C
351: E
352: E
353: D
354: E
355: D
356: B
357: C
358: E
359: B
360: C