Questões de Concurso
Sobre português para ibade
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1- Poesia; 2- Blog; 3- Romance; 4- Bilhete.
1- Oxente, hoje eu vou arrodear a praça e comprar chup chup;
2- Paulo leu Paulo Coelho ano passado;
3- “Deixe-me verificar os números” o diálogo da questão 2, entre chefe e empregado.
1. Na sala do Chefe:
Rui, o Empregado:- Com licença, Senhor Marcos! A diretora pediu-me que lhe entregasse o relatório. Marcos, o Chefe:- Obrigado! Deixe-me verificar os números.
2. Na partida de futebol, com os amigos:
Rui:- E aí, Mermão? Tudo” belê”? Amigo 1:- E aí, mano?
( ) Na situação 1, há a função metalinguística e uma variação discursiva diastrática em relação ao diálogo e situação do número 2;
( ) No diálogo 1, tem um caso de colocação pronominal de mesóclise; e no diálogo 2, o uso da língua na forma coloquial;
( ) Nos diálogos 1 e 2, há linguagem verbal, há variação linguística diafásica entre os diálogos e colocação pronominal no 1 e uso da linguagem informal no 2;
( ) No diálogo 2, o uso da língua padrão predomina, e, no diálogo 1, a variação linguística discursiva é diacrônica.
1“-Esta obrigação de casar as mulheres é o diabo!...Se não tomam estado, ficam jururus e fanadinhas...; se casam podem cair nas mãos de algum marido malvado...E depois, as histórias!...Ih, meu Deus, mulheres numa casa, é coisa de meter medo...” Inocência, de Visconde de Taunay;
2 – do Instagram, @felicidade_da_alma:

3- Fragmento da crônica de Carlos Drummond de Andrade -ANTIGAMENTE.
Antigamente as moças chamavam-se “mademoiselles” e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhe pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. [...] Mas tudo isso era antigamente, isto é, outrora. (Carlos Drummond de Andrade, Quadrante, 14ª Edição, Rio de Janeiro, Editora do Autor, 1966)
4- “A decisão reforça a importância do sigilo das comunicações entre advogados e clientes, um princípio fundamental para a garantia do direito de defesa. A exclusão das transcrições e menções das mensagens ilegalmente analisadas e expostas é crucial para preservar a integridade do processo legal. Essa medida resguarda não apenas os direitos dos envolvidos, mas também a confiança no sistema judiciário. A OAB segue firme na defesa intransigente do Estado de Direito e da justiça para todos", destaca o presidente nacional da OAB, Beto Simonetti.
https://www.oab.org.br/noticia/61947/prerrogativas-inviolaveisstf-atende-oab-e-exclui-conversas-de-advogado-expostas-pordelegado
5 -

“homens têm bolsos para guardar coisas, mulheres para decoração.” Essa frase de Christian Dior em 1954, ajudou a consolidar a ideia de que os bolsos femininos são e eram meramente decorativos. Atualmente, os bolsos em jeans femininos são, em média, 48% mais curtos e 6,5 % mais estreitos do que os masculinos.
Essa canalhice começou na Era Georgiana (época de Orgulho e Preconceito, Bridgerton e outros). Antes, o vestuário feminino comportava grandes bolsos, muitas vezes amarrados à cintura e usados sob as saias, permitindo carregar diversos itens com facilidade, e cujo acesso se dava por aberturas laterais na saia para que as mãos pudessem alcançá-los facilmente.
No final do século XVIII e durante o período Regencial, as saias volumosas foram substituídas por vestidos que possuíam caimento mais justo ao corpo e cintura, e então, por isso, não podiam acomodar bolsos sem comprometer a silhueta. Para contornar o problema, surgiram as retículas pequenas bolsas que precisavam ser carregadas à mão, tornando as mulheres mais vulneráveis a roubos. Durante o surgimento do sufrágio universal feminino, a demanda por bolsos aumentou, refletindo a conexão entre bolsos e direitos das mulheres. Porém, após a segunda guerra mundial, a moda feminina se tornou cada vez mais ajustada, eliminando bolsos funcionais. @oimofinho, modificado.
1 “quando você me deixou, meu bem/ Me disse pra ser feliz e passar bem/ quis morrer de ciúme, quase enlouqueci...” Olhos nos Olhos de Chico Buarque;
2 “Na madrugada, na mesa do bar/ Louras geladas vêm me consolar...” Louras Geladas, RPM;
3 “..., mas o Brasil vai ficar rico...” Que país é este, Legião Urbana;
4” Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto.” Vidas Secas, Graciliano Ramos;
5” E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, ...” O Cortiço, Aluísio de Azevedo.
“Embora sem saber da missa a metade, os presunçosos queriam ensinar padre-nosso ao vigário, e com isso punham a mão em cumbuca. Era natural que com eles se perdesse a tramontana. A pessoa cheia de melindres ficava sentida com a desfeita que lhe faziam quando, por exemplo, insinuavam que seu filho era artioso. É verdade que às vezes os meninos eram encapetados, e chegavam a pitar escondido atrás da igreja. As meninas não: verdadeiros cromos, umas teteias.”
(Carlos Drummond de Andrade, Quadrante, 14ª Edição, Rio de Janeiro, Editora do Autor, 1966)
É melhor você ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranquila e saudável, é desencanada e adora dar risada.
Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.
Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal-educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução. Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!
Arnaldo Jabor.
Marque a alternativa correta quanto aos assuntos abordados no texto.
Texto 1 “Já vê sobrinho que não é por mim que lhe recusei Ana Rosa, sua prima, mas é por tudo! A família de minha mulher sempre foi escrupulosa a esse respeito, e como ela é toda a sociedade do Maranhão! Concordo que seja uma asneira; concordo que seja um prejuízo tolo! O senhor, porém, não imagina o que é por cá a prevenção contra os mulatos!...Nunca me perdoariam um tal casamento; além do que, para realizá-lo, teria que quebrar a promessa que fiz a minha sogra, de não dar a neta senão a um branco de lei, português ou descendente direto de portugueses!...O senhor é um moço muito digno, muito merecedor de consideração, mas...foi forro à pia batismal, e aqui ninguém o ignora.” O Mulato – Aluísio de Azevedo;
Texto 2 “Aurélia passava agora as noites solitárias. Raras vezes aparecia Fernando, que arranjava uma desculpa para justificar sua ausência. A menina...não contestava esses fúteis inventos. [...]
Pensava que ela não tinha nenhum direito a ser amada por Seixas; pois a afeição que lhe tivesse, muita ou pouca, era graça que dele recebia. Quando se lembrava que esse amor a poupara à degradação de um casamento de conveniência, nome com que se decora o mercado matrimonial, tinha impulsos de adorar a Seixas, como seu Deus e redentor. Parecerá estranha essa paixão veemente, rica de heroica dedicação, que assiste calma, quase impassível, ao declínio do afeto com que lhe retribuía o homem amado, e se deixa abandonar, sem proferir um queixume, nem fazer um esforço para reter a ventura que foge.
Esse fenômeno devia ter uma razão psicológica, de cuja investigação nos abstemos; porque o coração, e ainda mais o de uma mulher que é toda ela, representava o caos do mundo moral.
Ninguém sabe que maravilhas ou que monstros vão surgir desses limbos. Suspeito eu, porém, que a explicação dessa singularidade já ficou assinalada. Aurélia amava mais seu amor do que seu amante; era mais poeta do que mulher; preferia o ideal ao homem. Senhora, de José de Alencar;
Texto 3 “-Esta obrigação de casar as mulheres é o diabo!...Se não tomam estado, ficam jururus e fanadinhas...; se casam podem cair nas mãos de algum marido malvado...E depois, as histórias!...Ih, meu Deus, mulheres numa casa, é coisa de meter medo... São redomas de vidro que tudo pode quebrar...Enfim, minha filha, enquanto solteira, honrou o nome de meus pais...O Manecão que se aguente, quando a tiver por sua...Com gente de saia não há que fiar... Cruz! Botam famílias inteira a perder; enquanto o demo esfrega o olho.
Esta opinião injuriosa sobre as mulheres é, em geral, corrente nos sertões e traz como consequência imediata e prática, além da rigorosa clausura em que são mantidas, não só o casamento convencionado entre parentes muito chegados para filhos de menor idade, mas sobretudo os numerosos crimes cometidos, mal se suspeite possibilidade de qualquer intriga amorosa entre pessoa da família e algum estranho.” Inocência, de Visconde de Taunay;
Texto 4 “Esse bando que vive da rapina se compõe, pelo que se sabe, de um número superior a 100 crianças das mais diversas idades, indo desde os 8 aos 16 anos. Crianças que, naturalmente devido ao desprezo dado à sua educação por pais pouco servidos de sentimentos cristãos, se entregaram no verdor dos anos a uma vida criminosa. São chamados de “Capitães da Areia” porque o cais é o seu quartel-general. E têm por comandante uma mascote dos seus 14 anos, que é o mais terrível de todos, não só ladrão, como já autor de um crime de ferimentos graves, praticado na tarde de ontem. Infelizmente a Identidade deste chefe é desconhecida.
O que se faz necessário é unia urgente providência da polícia e do juizado de menores no sentido da extinção desse bando e para que recolham esses precoces criminosos, que já não deixam a cidade dormir em paz o seu sono tão merecido, aos Institutos de reforma de crianças ou às prisões. Passemos agora a relatar o assalto de ontem, do qual foi vítima um honrado comerciante da nossa praça, que teve sua residência furtada em mais de um conto de réis e um seu empregado ferido pelo desalmado chefe dessa malta de jovens bandidos.
[...]
Carta do Padre Jose Pedro à Redação do jornal da Tarde
Sr. Redator do Jornal da Tarde.
Saudações em Cristo.
Tendo lido, no vosso conceituado jornal, a carta de Maria Ricardina que apelava para mim como pessoa que podia esclarecer o que é a vida das crianças recolhidas ao reformatório de menores, sou obrigado a sair da obscuridade em que vivo para vir vos dizer que infelizmente Maria Ricardina tem razão. As crianças no aludido reformatório são tratadas como feras, essa é a verdade. Esqueceram a lição do suave Mestre, sr. Redator, e em vez de conquistarem as crianças com bons tratos, fazem-nas mais revoltadas ainda com espancamentos seguidos e castigos físicos verdadeiramente desumanos. Eu tenho ido lá levar às crianças o consolo da religião e as encontro pouco dispostas a aceitá-lo devido naturalmente ao ódio que estão acumulando naqueles jovens corações tão dignos de piedade. O que tenho visto, sr. Redator, daria um volume.
Muito grato pela atenção.
Servo em Cristo,
Padre José Pedro
(Carta publicada na terceira página do Jornal da Tarde, sob o título Será Verdade? e sem comentários.) Capitães de Areia, Jorge Amado.
As condições climáticas estão cada vez mais adversas, e a nossa rotina precisa mudar. Além dessa quantidade de dias sem chuva, o clima do DF é extremamente seco, com variações de temperatura muito grandes. Não tem organismo que dê conta dessas variações, fisiologicamente falando. Isso tem um impacto, especialmente, para idosos, para crianças e pessoas que têm alguma comorbidade associada. Então, é fundamental se atentar à melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. Ingestão de água em quantidade maior; espaços onde você dorme, evitando aqueles que estejam abafados e com poeira, optar por locais ventilados; deixar toalha na beira da cama; evitar exposição à alta temperatura, onde o ar é mais seco. O uso de máscara é recomendado para não inalar fuligem e fumaça. São medidas muito simples, que irão melhorar, de maneira considerável, a qualidade de vida. Sobre a população vulnerável, é a que está próxima da área com o maior número de queimadas. O fogo chega muito perto da casa dessas pessoas, a qualidade de vida delas com essas intempéries fica precária e vão adoecer mais. (...) Políticas públicas específicas para essa população têm que ser para ontem.
https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2024/10/6956894
Conforme o texto , o comentário correto é:
O que pode ser feito no DF para enfrentar a crise climática?
As condições climáticas estão cada vez mais adversas, e a nossa rotina precisa mudar. Além dessa quantidade de dias sem chuva, o clima do DF é extremamente seco, com variações de temperatura muito grandes. Não tem organismo que dê conta dessas variações, fisiologicamente falando. Isso tem um impacto, especialmente, para idosos, para crianças e pessoas que têm alguma comorbidade associada. Então, é fundamental se atentar à melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. Ingestão de água em quantidade maior; espaços onde você dorme, evitando aqueles que estejam abafados e com poeira, optar por locais ventilados; deixar toalha na beira da cama; evitar exposição à alta temperatura, onde o ar é mais seco. O uso de máscara é recomendado para não inalar fuligem e fumaça. São medidas muito simples, que irão melhorar, de maneira considerável, a qualidade de vida. Sobre a população vulnerável, é a que está próxima da área com o maior número de queimadas. O fogo chega muito perto da casa dessas pessoas, a qualidade de vida delas com essas intempéries fica precária e vão adoecer mais. (...) Políticas públicas específicas para essa população têm que ser para ontem.
https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2024/10/6956894
Texto 1- RECEITA DE OLHAR – Roseana Murray
nas primeiras horas da manhã desamarre o olhar deixe que se derrame sobre todas as coisas belas o mundo é sempre novo e a terra dança e acorda em acordes de sol faça do seu olhar imensa caravela
MURRAY, Roseana. Receita de olhar. São Paulo, FTD, 1997. p. 44.
Texto 2 - Suco do bom humor - Por Equipe Gold 360
Preparo - 00h10min Serve até 2 Nível Fácil
Ingredientes • 2 fatias de abacaxi picadas • 1 banana-nanica picada • ½ xícara (chá) de framboesas • 1 e ½ xícara (chá) de água gelada
Modo de preparo:
Bata todos os ingredientes no liquidificador, adoce a gosto e sirva.
Suco do bom humor - Ana Maria Braga (globo.com)

Considerando os trechos abaixo, do poema de sete faces de Carlos Drummond de Andrade, identifique quais são elas e marque a alternativa correta:
“As casas espiam os homens que correm atrás de mulheres”
“o bonde passa cheio de pernas”
“...botam a gente comovido como o diabo.”
“O pai vivera assim, o avô também.”
(Vidas Secas, Graciliano Ramos).
A figura de linguagem presente nesse trecho é:
“Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali. Aparecera como um bicho, entocara-se como um bicho, mas criara raízes, estava plantado.”
“Tinha a obrigação de trabalhar para os outros, naturalmente, conhecia do seu lugar. Bem. Nascera com esse destino, ninguém tinha culpa de ele haver nascido com um destino ruim. Que fazer? Podia mudar a sorte? Se lhe dissessem que era possível melhorar de situação, espantar-se-ia. (…) Era a sina. O pai vivera assim, o avô também. E para trás não existia família.” (Vidas Secas, 27 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1970. P. 53-56)
Elas próprias foram buscar o pai doente; há vários candidatos aqui.