"Mas os críticos dizem que a edição de genes ainda não é c...
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Ano: 2024
Banca:
AMEOSC
Órgão:
Prefeitura de Belmonte - SC
Prova:
AMEOSC - 2024 - Prefeitura de Belmonte - SC - Técnico em Segurança do Trabalho |
Q3229018
Português
Texto associado
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.
Editar DNA é ético? O debate sobre tecnologia que promete revolucionar vidas
Não há nada de novo na engenharia genética. Com o cruzamento de plantas e animais, nossos ancestrais perceberam que poderiam aumentar a quantidade de alimentos que produziam.
A genética moderna permitiu que os cientistas fizessem muito mais: realizar alterações precisas e direcionadas no DNA de organismos em laboratório. E isso, segundo eles, vai levar a novos animais e culturas mais produtivas e resistentes a doenças.
A ciência ainda está em seus primórdios, mas alimentos geneticamente editados já estão nas prateleiras do Japão: tomates ricos em uma substância química que supostamente promove a calma ou peixes com crescimento mais rápido e carne mais saborosa.
Nos Estados Unidos, empresas estão desenvolvendo rebanhos resistentes ao calor, cerejas sem caroço e amoras sem sementes.
Eles também acreditam que ela poderia combater as mudanças climáticas ao diminuir as emissões do gás metano, que contribui para o efeito estufa e é produzido por animais como vacas, cabras e cervos quando seus estômagos estão decompondo fibras duras, como a grama, para digestão.
Mas os críticos dizem que a edição de genes ainda não é comprovadamente seguros — e que continuam preocupados com as implicações para o bem-estar dos animais.
Agora, uma lei que permite a venda de alimentos com edição genética no Reino Unido está suspensa, e alguns cientistas britânicos alertam que eles podem ficar para trás em relação a outros países.
O novo governo britânico trabalhista prometeu uma maior aproximação com a União Europeia (UE), principalmente em relação às regulamentações que possam afetar o comércio.
E, atualmente, o bloco europeu tem regras muito mais rígidas sobre a venda comercial de culturas geneticamente editadas e geneticamente modificadas.
A UE estabeleceu regulamentações rigorosas sobre culturas geneticamente modificadas décadas atrás, devido a preocupações com a segurança e à oposição da opinião pública à tecnologia.
As plantações geneticamente editadas estão sujeitas às mesmas regulamentações.
Mas, para os cientistas, os termos "geneticamente editados" e "geneticamente modificados" se referem a coisas diferentes.
A modificação genética, uma tecnologia muito mais antiga, envolve o acréscimo de novos genes a plantas e animais para torná-los mais produtivos ou resistentes a doenças.
Às vezes, estes novos genes são de espécies totalmente diferentes — por exemplo, uma planta de algodão com um gene de escorpião para tornar seu sabor desagradável para os insetos.
Em contrapartida, a edição de genes envolve fazer alterações mais precisas no DNA da planta ou do animal.
Estas mudanças geralmente são bem pequenas — e envolvem editar seções do DNA para chegar a uma forma que, segundo seus defensores, poderia ser produzida por meios naturais, como o cruzamento tradicional, só que muito mais rápido.
(https://www.bbc.com/portuguese/articles/cql3lwgl3ldo adaptado)
"Mas os críticos dizem que a edição de genes ainda não
é comprovadamente seguros — e que continuam
preocupados com as implicações para o bem-estar dos
animais."
No trecho acima há um vício de linguagem denominado:
No trecho acima há um vício de linguagem denominado: