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Q1088578 Saúde Pública
A Política Nacional de Atenção Básica, aprovada pela Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017, prevê que
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Alternativa Correta: B

Tema Central: A questão aborda a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), especificamente as diretrizes para a integração entre ações de atenção básica e vigilância em saúde. Compreender essa política é essencial para os profissionais de saúde pública, pois ela define a organização e o funcionamento das equipes de saúde da família e suas atribuições.

Resumo Teórico: A PNAB, conforme a Portaria nº 2.436/2017, orienta como as equipes de saúde devem atuar, integrando ações de vigilância e atenção básica para garantir um cuidado contínuo e abrangente à população. A recomendação de um território único para ambas as equipes é fundamental para a eficiência dessas ações.

Justificativa da Alternativa Correta (B): A alternativa B está correta porque destaca a necessidade de uma integração concreta entre a atenção básica e a vigilância em saúde. O uso de um território único para essas ações facilita o monitoramento e a implementação de estratégias de saúde pública, promovendo uma abordagem mais eficaz e coordenada.

Análise das Alternativas Incorretas:

A: A alternativa A está incorreta. O agente de combate a endemias pode ser considerado parte da equipe, especialmente em áreas onde a vigilância em saúde é crucial para o controle de doenças.

C: A alternativa C está incorreta ao sugerir que o agente de combate a endemias é coordenado pelo agente comunitário de saúde. Na verdade, a coordenação é responsabilidade de profissionais qualificados da equipe, como o enfermeiro.

D: A alternativa D está incorreta porque sugere que os agentes de combate a endemias e os agentes comunitários de saúde possuem as mesmas atribuições, o que não é verdade. Eles têm funções específicas, embora suas ações possam se complementar em determinadas situações.

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Letra B

Portaria 2436/2017

Além dessa articulação de olhares para a compreensão do território sob a responsabilidade das equipes que atuam na AB, a integração entre as ações de Atenção Básica e Vigilância em Saúde deve ser concreta, de modo que se recomenda a adoção de um território único para ambas as equipes, em que o Agente de Combate às Endemias trabalhe em conjunto com o Agente Comunitário de Saúde e os demais membros da equipe multiprofissional de AB na identificação das necessidades de saúde da população e no planejamento das intervenções clínicas e sanitárias.

(A) o agente de combate a endemias é um profissional complementar da equipe de saúde da família, não sendo considerado parte da equipe. ( errado). O agente de combate a endemia é um profissional complementar da Equipe da Atenção Básica (eAB)

2 - Equipe da Atenção Básica (eAB): esta modalidade deve atender aos princípios e diretrizes propostas para a AB. A gestão municipal poderá compor equipes de Atenção Básica (eAB) de acordo com características e necessidades do município. Como modelo prioritário é a ESF, as equipes de Atenção Básica (eAB) podem posteriormente se organizar tal qual o modelo prioritário.

As equipes deverão ser compostas minimamente por médicos preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade, enfermeiro preferencialmente especialista em saúde da família, auxiliares de enfermagem e ou técnicos de enfermagem. Poderão agregar outros profissionais como dentistas, auxiliares de saúde bucal e ou técnicos de saúde bucal, agentes comunitários de saúde e agentes de combate à endemias.

(c)o agente de combate a endemias é coordenado pelo agente comunitário de saúde de forma compartilhada com o enfermeiro de referência da equipe de saúde da família.( errado)

O ACS e o ACE devem compor uma equipe de Atenção Básica (eAB) ou uma equipe de Saúde da Família (eSF) e serem coordenados por profissionais de saúde de nível superior realizado de forma compartilhada entre a Atenção Básica e a Vigilância em Saúde. Nas localidades em que não houver cobertura por equipe de Atenção Básica (eAB) ou equipe de Saúde da Família (eSF), o ACS deve se vincular à equipe da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS). Já o ACE, nesses casos, deve ser vinculado à equipe de vigilância em saúde do município e sua supervisão técnica deve ser realizada por profissional com comprovada capacidade técnica, podendo estar vinculado à equipe de atenção básica, ou saúde da família, ou a outro serviço a ser definido pelo gestor local.

Equipe de Saúde da Família (eSF): Podendo fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal.

B.

"Além dessa articulação de olhares para a compreensão do território sob a responsabilidade das equipes que atuam na AB, a integração entre as ações de Atenção Básica e Vigilância em Saúde deve ser concreta, de modo que se recomenda a adoção de um território único para ambas as equipes, em que o Agente de Combate às Endemias trabalhe em conjunto com o Agente Comunitário de Saúde e os demais membros da equipe multiprofissional de AB na identificação das necessidades de saúde da população e no planejamento das intervenções clínicas e sanitárias."

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html

Não entendi pq a questão A está errada

 Equipe de Saúde da Família (eSF): Composta no mínimo por médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade, enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal.

O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com definição local.

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