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Focar numa pegada com resiliência (Ruy Castro)
Mas só se você 'subir o sarrafo', for 'assertivo' e
tiver uma visão 'imersiva' da coisa
Já reparou que, a todo momento, lê-se ou se
escuta que alguém "bateu o martelo"? Um
desavisado achará que, pela quantidade de gente
que "bate o martelo", vivemos sob uma sinfonia de
marteladas. Mas é claro que, ao "bater o martelo",
o sujeito apenas se decidiu por isto ou aquilo. É
um martelo simbólico. E quando se diz que fulano
"apostou todas as suas fichas" em alguma
coisa? Significa somente que o cidadão botou suas
esperanças nessa alguma coisa. Não é como no
tempo dos cassinos, em que se garantia que eles
tinham uma sala dos suicidas, um lugar discreto
onde o jogador que perdera de verdade suas
últimas fichas podia dar um tiro no ouvido sem ser
incomodado. "Apostar as fichas" sem meter a mão
no bolso é mole.
E "subir o sarrafo"? Até há pouco, usava-se
"baixar o sarrafo" — ou seja, dar uma surra em
alguém. O sarrafo podia ser um porrete, uma vara,
um relho, quem sabe até uma cadeira. Hoje, ao
contrário, o normal é "subir o sarrafo", ou seja,
estabelecer uma meta mais difícil do que a que se
vinha praticando. O curioso é que, quando se "sobe
o sarrafo" numa prova de salto em altura, e o atleta
não consegue saltá-lo, o sarrafo cai lá de cima e
ninguém diz que ele "baixou o sarrafo". [...]
(Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2024/10/focar
numa-pegada-com-resiliencia.shtml. Acesso em 09/10/2024)
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