Para Freitas (2003), o fenômeno da avaliação em sala de aula...
questão confusa... A informal é construída pelo professor?
A alternativa correta é a letra D, que afirma que, no plano da avaliação informal, encontram-se "os juízos de valor, construídos pelos professores e alunos nas interações diárias, que acabam por influenciar os resultados das avaliações finais".
Ao discutir a avaliação em sala de aula, é importante compreender que ela não se restringe apenas a instrumentos formais, como provas e trabalhos, que culminam em notas. A avaliação é um processo contínuo e multifacetado, que também acontece de maneira informal e constante. No contexto dessa avaliação informal, o professor e os alunos estão em constante interação, construindo percepções recíprocas, expectativas e julgamentos que podem afetar a maneira como os alunos são avaliados e como se veem no processo de aprendizagem.
Esses juízos de valor ocorrem no dia a dia e, muitas vezes, de maneira inconsciente. Eles podem ser baseados na participação dos alunos, no interesse demonstrado, na comunicação, na colaboração com colegas e em muitos outros aspectos comportamentais e atitudinais que não são necessariamente medidos por avaliações formais, mas que, mesmo assim, acabam por influenciar a percepção do professor sobre o aluno e, consequentemente, as avaliações finais.
Entender que a avaliação formal e a avaliação informal são complementares é fundamental para que se possa ter um olhar mais holístico e justo sobre o desempenho e o desenvolvimento dos alunos. Ao reconhecer a alternativa D como correta, reconhecemos a complexidade do processo avaliativo e a importância das relações interpessoais na construção dos resultados educacionais.