A queixa de gagueira infantil é relevante na clínica fonoaudiológica. Sobre isso, analise as seguintes afirmativas:

I. Para Van Riper, a gagueira é gerada por uma desordem no sincronismo cerebral que rompe a programação dos
movimentos musculares necessários à fala.

II. A proposta terapêutica da gagueira denominada Gagueira Fluente, elaborada por Van Riper, contempla quatro
fases: identificação, sensibilização, modificação e estabilização.

III. A proposta terapêutica da gagueira com base na Fenomenologia tem como princípio a dissolução dos invólucros
de tensão, que se torna possível através da consciência e do relaxamento corporal, não sendo necessário o trabalho
com atividades verbais.

IV. Na triagem realizada em crianças cujos pais referem queixa de gagueira, Andrade (2004) inclui aplicação de
protocolo e questionário aos pais, o que lhe permite obter uma pontuação definidora do risco à cronicidade da
gagueira: crianças com baixo risco não necessitam da intervenção do fonoaudiólogo e são dispensadas com suas
famílias; crianças dos grupos de risco e alto risco são submetidas à intervenção direta do fonoaudiólogo, que
também realiza trabalho com os familiares.
Está CORRETO o que se afirma, apenas, em

Question

A queixa de gagueira infantil é relevante na clínica fonoaudiológica. Sobre isso, analise as seguintes afirmativas:

I. Para Van Riper, a gagueira é gerada por uma desordem no sincronismo cerebral que rompe a programação dos
movimentos musculares necessários à fala.

II. A proposta terapêutica da gagueira denominada Gagueira Fluente, elaborada por Van Riper, contempla quatro
fases: identificação, sensibilização, modificação e estabilização.

III. A proposta terapêutica da gagueira com base na Fenomenologia tem como princípio a dissolução dos invólucros
de tensão, que se torna possível através da consciência e do relaxamento corporal, não sendo necessário o trabalho
com atividades verbais.

IV. Na triagem realizada em crianças cujos pais referem queixa de gagueira, Andrade (2004) inclui aplicação de
protocolo e questionário aos pais, o que lhe permite obter uma pontuação definidora do risco à cronicidade da
gagueira: crianças com baixo risco não necessitam da intervenção do fonoaudiólogo e são dispensadas com suas
famílias; crianças dos grupos de risco e alto risco são submetidas à intervenção direta do fonoaudiólogo, que
também realiza trabalho com os familiares.
Está CORRETO o que se afirma, apenas, em Alternativa A: I. Ou Alternativa B: I e II. Ou Alternativa C: II e III. Ou Alternativa D: I, III e IV. Ou Alternativa E: III e IV.

Qconcursos · Accepted Answer

Alternativa [A] I. ```html
Para resolver questões relacionadas à fonoaudiologia, especialmente envolvendo a gagueira infantil, é fundamental entender os diferentes modelos teóricos que explicam esse fenômeno e as abordagens terapêuticas associadas.

A questão proposta aborda teorias de especialistas como Van Riper, estratégias terapêuticas, e práticas de triagem em crianças com queixas de gagueira. Vamos analisar cada afirmativa com atenção.

Alternativa Correta: A - I.

A afirmativa I está correta: Van Riper, um renomado especialista na área, descreveu a gagueira como resultado de uma desordem no sincronismo cerebral que afeta a programação dos movimentos musculares necessários à fala. Esta visão é amplamente aceita na literatura fonoaudiológica. Por exemplo, a obra de Van Riper, "The Nature of Stuttering", explora esses conceitos detalhadamente.

Análise das Alternativas Incorretas:

II. - A descrição sobre a proposta terapêutica conhecida como "Gagueira Fluente" está incorreta. Van Riper realmente desenvolveu um modelo terapêutico, mas ele é conhecido como "Terapia de Modificação da Gagueira" e não "Gagueira Fluente". Esse modelo inclui identificação, dessensibilização, modificação e estabilização, mas a nomenclatura está incorreta na questão.

III. - A abordagem baseada na Fenomenologia enfatiza a consciência e o relaxamento corporal, mas a ideia de que não são necessárias atividades verbais é enganosa. Na prática clínica, as terapias geralmente envolvem algum grau de atividade verbal para melhorar a fluência de fala.

IV. - A descrição da triagem mencionada por Andrade (2004) possui um erro crítico. Embora questionários e avaliações de risco sejam utilizados, a decisão de dispensar ou não a intervenção do fonoaudiólogo não é tão simplista. Mesmo crianças com baixo risco podem precisar de acompanhamento ou orientação preventiva.

Para interpretar questões como esta, é crucial identificar palavras-chave e compreender o contexto teórico ou prático no qual elas se inserem. Isso ajudará a evitar armadilhas comuns em provas de concursos.

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