Entre as medidas adotadas pelo governo brasileiro para enfre...
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Para compreender a questão, é essencial entender o contexto das medidas econômicas adotadas pelo governo brasileiro para mitigar os efeitos da crise econômica global que impactou a Europa e os Estados Unidos ao longo dos anos 2008 a 2013. O governo brasileiro buscou estimular a economia por meio de políticas fiscais e tributárias.
Alternativa correta: D - a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros.
Durante o período de crise econômica global, o Brasil implementou a redução do IPI para veículos como uma medida de estímulo econômico. A ideia era aumentar o consumo de automóveis, incentivando a produção industrial e mantendo empregos no setor automotivo. Essa política é um exemplo de instrumento fiscal usado para estimular setores específicos da economia a curto prazo.
Justificativa: A redução do IPI foi uma medida amplamente divulgada e discutida na mídia e nos debates econômicos da época. O objetivo era tornar os preços dos carros mais acessíveis, estimulando o consumo e, consequentemente, aquecendo a economia.
Análise das alternativas incorretas:
A - a redução das alíquotas do Imposto de Renda para Pessoa Jurídica: Essa opção não condiz com as ações tomadas na época. As medidas estavam mais focadas em setores específicos, como o automotivo, e não em uma redução geral do Imposto de Renda para empresas.
B - o aumento da carga tributária, para recuperar a situação financeira do governo: Esse tipo de medida não seria eficaz para estimular a economia em tempos de crise. O aumento da carga tributária tende a gerar efeito contrário, podendo desestimular o consumo e os investimentos.
C - a liberação do saque do FGTS, de forma a injetar mais recursos na economia: Embora a liberação do FGTS seja uma medida que, eventualmente, foi adotada em outros contextos, não foi uma ação diretamente relacionada ao enfrentamento da crise econômica global neste período específico.
E - o aumento da taxa de juros, de forma a garantir a rentabilidade dos bancos: O aumento da taxa de juros teria o efeito de desacelerar a economia, pois encarece o crédito e desestimula o consumo. Essa não seria uma medida apropriada para enfrentamento de crise, onde o objetivo é estimular o crescimento.
Estratégia para interpretação: Ao analisar questões de atualidades, é importante identificar as ações mais divulgadas e discutidas nos meios de comunicação. Focar em medidas que promovem estímulo econômico, como a redução de impostos específicos, pode ajudar a identificar a resposta correta.
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A crise, no entanto, acertou em cheio as contas públicas. Para manter a economia aquecida, o governo federal lançou mão de medidas fiscais, como a redução do IPI sobre os carros, que diminuíram o dinheiro em caixa. Além disso, houve uma abrupta redução dos impostos arrecadados das empresas, que sofreram com lucros menores. Já são nove meses de quedas seguidas na arrecadação. Somente neste ano (de janeiro a julho), a receita está 7,3% menor do que a do mesmo período de 2008. O resultado prejudicou a economia do setor público. De janeiro a julho, o superávit primário foi de 2,25% do PIB – menos da metade do valor economizado no mesmo período do ano passado. A dívida líquida vem crescendo mês a mês. De acordo com o Banco Central, a dívida do país chegou a 44,1% do PIB em julho, o que representa uma alta de 4,5 pontos percentuais desde janeiro.
Fontes: BBC Brasil | Revista VEJA
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