A desigualdade é um fenômeno...

Vamos analisar a questão proposta, que trata de como o capitalismo influencia a formação, estrutura e organização da sociedade brasileira, especialmente no que diz respeito à pobreza, exclusão social, preconceito e discriminação.

A alternativa correta é a A. Vamos entender o porquê:

A - A estrutura econômica capitalista brasileira se concentra na exploração de recursos naturais e mão de obra barata, resultando na concentração de riqueza nas mãos de uma elite financeira. Isso perpetua a pobreza e a exclusão social, além de marginalizar trabalhadores informais, exacerbando preconceitos e discriminações. Este cenário é coerente com a análise crítica de como o capitalismo, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil, tende a aumentar as desigualdades sociais.

Agora, vamos avaliar as alternativas incorretas:

B - A transição pacífica da escravidão para o trabalho livre no Brasil não ocorreu de maneira justa e equitativa. Após a abolição, os ex-escravos e seus descendentes continuaram a enfrentar discriminação e exclusão social em larga escala. A falta de políticas de inclusão efetivas impediu a verdadeira igualdade social. Portanto, essa afirmação está incorreta.

C - O capitalismo no Brasil não eliminou preconceitos e discriminações históricas apenas por globalização e integração ao mercado internacional. As desigualdades sociais persistiram, e muitas vezes foram exacerbadas, especialmente antes e depois da década de 1980. Esta alternativa ignora as complexidades sociais e históricas do país.

D - A industrialização e urbanização acelerada no Brasil não levou a uma ascensão social igualitária para todas as camadas da população. Pelo contrário, muitas vezes essas mudanças intensificaram as disparidades de classe, raça e gênero, ao criar novas formas de exclusão e desigualdade social.

E - As políticas de bem-estar social no Brasil têm enfrentado desafios significativos e não foram suficientemente eficazes para eliminar completamente a exclusão e desigualdade sociais. A promoção da igualdade racial e de gênero ainda é um desafio em curso, e muitas vezes essas políticas são insuficientes para combater as profundas raízes das desigualdades.

Assim, a única alternativa que reflete com precisão a realidade da estrutura capitalista brasileira e seus impactos sobre a sociedade é a A.

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