Um modelo keynesiano simples é representado pelas funções a ...
C = 100 + 0,8Yd
G = T = 200
I = 150
Onde
C = consumo da familias
G = gastos do governo
T = tributação
I = investimento primato
Na renda de equilíbrio, é observada a ocorrência de um hiato deflacionário de 200 e consequente desemprego involuntário da mão de obra. Para que seja alcançada a renda de equilíbrio de pleno emprego nesse modelo, tudo o mais constante, o Governo deve manter a tributação em 200 e aumentar seus gastos para
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Alternativa Correta: B - 240
Vamos entender a questão proposta, que envolve o modelo keynesiano simples. Nesse modelo, a economia é analisada com base em componentes como o consumo das famílias (C), os gastos do governo (G), a tributação (T), e o investimento privado (I).
No contexto da questão, foi dado que:
- C = 100 + 0,8Yd
- G = T = 200
- I = 150
Para encontrar a renda de equilíbrio de pleno emprego, é necessário considerar o conceito de hiato deflacionário. Um hiato deflacionário ocorre quando a demanda agregada é menor que a oferta agregada, resultando em desemprego involuntário e pressões deflacionárias.
O multiplicador keynesiano nos ajuda a determinar o ajuste necessário na demanda agregada para fechar esse hiato. No caso de gastos governamentais, o multiplicador é dado por: 1/(1 - propensão marginal a consumir). Aqui, a propensão marginal a consumir é 0,8, então:
Multiplicador = 1 / (1 - 0,8) = 5
O hiato deflacionário é de 200. Portanto, o governo precisa aumentar seus gastos em:
Aumento necessário = Hiato / Multiplicador = 200 / 5 = 40
Para eliminar o hiato e atingir o pleno emprego, o gasto do governo deve aumentar de 200 para:
200 + 40 = 240
Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:
- A - 220: É insuficiente, pois não cobre o aumento necessário de 40 no gasto governamental.
- C - 400: Excessivo, podendo levar a um gasto governamental desnecessário e potencial inflação.
- D - 360: Também excessivo, resultando em desequilíbrio e não é necessário para eliminar o hiato.
- E - 320: Mais do que o necessário, impactando negativamente na eficiência fiscal.
Ao compreender o multiplicador keynesiano e seu impacto nos gastos governamentais, é possível resolver questões envolvendo ajustes fiscais para alcançar o equilíbrio econômico.
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Uma vez determinado o comportamento do consumo e estabelecido que a renda será igual a despesa é possível escrever a equação acima na seguinte forma:
Y = C + I + G
Sendo que Yd = (Y - T)
Substituindo as funções pelos valores da questão, teremos:
Y = 100 + 0,8 Yd + 150 + 200
Y = 100 + 0,8 * (Y - 200) + 150 + 200
Y = 0,8 Y - 160 + 450
0,2 Y = 290
Y = 1.450
A questão informa a ocorrência de um hiato deflacionário de 200 e consequente desemprego involuntário da mão de obra, ou seja, para o governo eliminar o hiato deflacionário, precisa aumentar a renda em 200, passando os gastos a:
Y = 1.450 + 200 = 1.650
Y = C + I + G
1.650 = 100 + 0,8 * (1.650 - 200) + 150 + G
1.650 = 100 + 1.160 + 150 + G
1.650 - 1.410 = G
G = 240
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