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Q215835 Economia
Um modelo keynesiano simples é representado pelas funções a seguir:

     C = 100 + 0,8Yd      
     G = T = 200      
     I = 150

Onde        

     C = consumo da familias      
     G = gastos do governo      
     T = tributação      
      I = investimento primato

Na renda de equilíbrio, é observada a ocorrência de um hiato deflacionário de 200 e consequente desemprego involuntário da mão de obra. Para que seja alcançada a renda de equilíbrio de pleno emprego nesse modelo, tudo o mais constante, o Governo deve manter a tributação em 200 e aumentar seus gastos para
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Alternativa Correta: B - 240

Vamos entender a questão proposta, que envolve o modelo keynesiano simples. Nesse modelo, a economia é analisada com base em componentes como o consumo das famílias (C), os gastos do governo (G), a tributação (T), e o investimento privado (I).

No contexto da questão, foi dado que:

  • C = 100 + 0,8Yd
  • G = T = 200
  • I = 150

Para encontrar a renda de equilíbrio de pleno emprego, é necessário considerar o conceito de hiato deflacionário. Um hiato deflacionário ocorre quando a demanda agregada é menor que a oferta agregada, resultando em desemprego involuntário e pressões deflacionárias.

O multiplicador keynesiano nos ajuda a determinar o ajuste necessário na demanda agregada para fechar esse hiato. No caso de gastos governamentais, o multiplicador é dado por: 1/(1 - propensão marginal a consumir). Aqui, a propensão marginal a consumir é 0,8, então:

Multiplicador = 1 / (1 - 0,8) = 5

O hiato deflacionário é de 200. Portanto, o governo precisa aumentar seus gastos em:

Aumento necessário = Hiato / Multiplicador = 200 / 5 = 40

Para eliminar o hiato e atingir o pleno emprego, o gasto do governo deve aumentar de 200 para:

200 + 40 = 240

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

  • A - 220: É insuficiente, pois não cobre o aumento necessário de 40 no gasto governamental.
  • C - 400: Excessivo, podendo levar a um gasto governamental desnecessário e potencial inflação.
  • D - 360: Também excessivo, resultando em desequilíbrio e não é necessário para eliminar o hiato.
  • E - 320: Mais do que o necessário, impactando negativamente na eficiência fiscal.

Ao compreender o multiplicador keynesiano e seu impacto nos gastos governamentais, é possível resolver questões envolvendo ajustes fiscais para alcançar o equilíbrio econômico.

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Determinação da Renda na Ótica Keynesiana através da equação D = C + I + G.
Uma vez determinado o comportamento do consumo e estabelecido que a renda será igual a despesa é possível escrever a equação acima na seguinte forma:
Y = C + I + G
Sendo que Yd = (Y - T)
Substituindo
as funções pelos valores da questão, teremos:
Y = 100 + 0,8 Yd + 150 + 200
Y = 100 + 0,8 * (Y - 200) + 150 + 200
Y = 0,8 Y - 160 + 450
0,2 Y = 290
Y = 1.450
A questão informa a ocorrência de um hiato deflacionário de 200 e consequente desemprego involuntário da mão de obra, ou seja, para o governo eliminar o hiato deflacionário, precisa aumentar a renda em 200, passando os gastos a:
Y = 1.450 + 200 = 1.650
Y = C + I + G
1.650 = 100 + 0,8 * (1.650 - 200) + 150 + G
1.650 = 100 + 1.160 + 150 + G
1.650 - 1.410 = G
G = 240

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